UMA unidade industrial de secagem de fruta acaba de ser implantada na vila da Gorongosa, em Sofala, no âmbito de um projecto do Parque Nacional da Gorongosa.
Trata-se de um empreendimento que visa promover o aproveitamento da fruta que habitualmente se perde em períodos de colheita, que se estima na ordem dos 80 por cento da produção.
Trata-se de um empreendimento que visa promover o aproveitamento da fruta que habitualmente se perde em períodos de colheita, que se estima na ordem dos 80 por cento da produção.
Como causas desta situação apontam-se os procedimentos tradicionais de colheita, tratamento e conservação, que levam ao rápido apodrecimento da fruta antes da comercialização, num mercado com fraca capacidade de absorção. Com uma capacidade para processar quatro toneladas por dia, a fábrica vai laborar com banana, manga, ananás, papaia, tomate, laranja e tangerina, frutas com grande índice de produção na região.
O produto vai ser vendido no mercado nacional e regional, fundamentalmente na vizinha África do Sul. Numa primeira fase, foram criados 30 postos de emprego directo, para além dos beneficiários indirectos.
A matéria-prima é actualmente fornecida por 54 famílias das comunidades da Gorongosa, nas povoações de Tambara, Canda, Vundúzi, Nhataca-1, entre outras. Além disso, o posto administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala, a cidade de Chimoio, na província de Manica e o distrito de Nicoadala, na Zambézia, figuram entre os potenciais fornecedores de matéria-prima.
notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário