segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Jornalista moçambicano ganha prémio da SADC


O JORNALISTA da Rádio Moçambique (RM) Boaventura Mandlate foi distinguido sábado último com o prémio de melhor trabalho jornalístico na categoria de rádio no concurso “media” da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), na sua edição de 2008. Mandlate, que ganha o prémio da SADC pela quarta vez, recebeu um certificado de participação e dois mil dólares norte-americanos.

O trabalho de Mandlate versava sobre a questão da gestão da água na SADC, que era o tema do concurso para a edição do presente ano. A cerimónia de divulgação dos vencedores do concurso “media” da SADC e da entrega dos prémios coincidiu com a cerimónia de abertura oficial da 28ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, que decorreu na cidade de Sandton, em Joanesburgo, África do Sul.
Para além de Mandlate, jornalistas da Zâmbia e Namíbia foram galardoados nas categorias de melhor documentário em Televisão, bem como melhor reportagem na imprensa, respectivamente. Os vencedores nas categorias de Televisão e Imprensa receberam igualmente um certificado e dois mil dólares norte-americanos cada.
– ( AIM)

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Morreu em França Levy Mwanawasa presidente da Zâmbia


O Presidente da Zâmbia, Levy Mwanawasa, morreu terça- feira ( 19/08/2008) de manhã no Hospital Militar de Percy em Paris (França), onde estava internado devido a um derrame cerebral, anunciou o Vice-Presidente Rupiah Banda.

"É com profundo pesar que informo o povo da Zâmbia que o nosso Presidente, Dr. Levy Mwanawasa, morreu esta manhã no Hospital Militar de Percy em Paris, França, às 10 horas e 30 minutos", disse Banda num discurso transmitido em directo pela rádio e pela televisão estatais.



"O luto nacional começa hoje e vai durar sete dias. Apelo a todos os cidadãos a manter-se calmos e a prantear o nosso Presidente com dignidade", afirmou Banda.

Mwanawasa, de 59 anos de idade, sofreu um derrame cerebral a 29 de Junho no Egipto, onde participava na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA). Posteriormente, o Presidente zambiano foi evacuado a 1 de Julho para o Hospital Militar de Percy onde ficou internado até a sua morte.

Mwanawasa ganhou popularidade por sua política anticorrupção e pela modernização econômica que realizou no país. Suas medidas, contudo, não conseguiram melhorar significativamente a pobreza que afeta a maior parte da população do país.

Ele foi o primeiro líder africano as e pronunciar publicamente sobre o ditador Robert Mugabe, do Zimbábue, a quem descreveu como "catástrofe". Ele criticou a manipulação das eleições presidenciais deste ano no país.

Advogado de formação, Mwanawasa é o terceiro presidente zambiano após a independência da Inglaterra, em 1964 e o primeiro sem vínculos diretos com movimentos de libertação.

Segundo a constituição do país, eleições devem ser realizadas em 90 dias para estabelecer um novo presidente.

Fonte: Panapress/Folha 19-Ago-2008

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Moçambique é o país lusófono mais atingido; 1,5 milhões de casos em 2007


Moçambique continua a ser o país lusófono com mais pessoas infectadas com o vírus da SIDA, estimando-se que em 2007 existissem 1,5 milhões de moçambicanos atingidos, de acordo com o relatório anual da ONUSIDA.

Segundo o "Relatório sobre a Epidemia Mundial do HIV/SIDA - 2008", elaborado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para a doença (ONUSIDA), estima-se que dessas 1,5 milhões de pessoas infectadas - que representam 12,5 porcento da população -, 100 mil sejam crianças e jovens com menos de 15 anos e 810 mil mulheres.


A ONU indica ainda que, desde 2001, houve um aumento de 500 mil pessoas infectadas com SIDA em Moçambique.

Relativamente ao número de mortes devido à doença, estima-se que tenha sido de 81 mil em 2007, enquanto em 2001 tinha se registado 47 mil.

A ONU revela ainda que existiam no ano passado 400 mil órfãos de SIDA até aos 17 anos em Moçambique, enquanto em 2001 esse número era de 120 mil.

O relatório refere também que em algumas zonas de Moçambique regista-se um aumento da infecção pelo HIV em mulheres grávidas.

A ONU considera ainda que devem existir 50 mil órfãos de SIDA entre os zero e os 17 anos neste país da África Austral, o dobro do que se registava em 2006.

O relatório estima também que existam 16 mil pessoas infectadas na Guiné-Bissau, mais três mil do que em 2001.

Mil e quinhentos dos 16 mil infectados são crianças e jovens com menos de 15 anos, enquanto 8.700 são mulheres.

Estima-se que sejam 6.200 os órfãos de SIDA naquele país, mais 4.300 do que em 2001.

De acordo com o relatório, no ano passado, morreram 1.100 pessoas na Guiné-Bissau devido à SIDA, número idêntico ao de 2001.

O "Relatório sobre a Epidemia Mundial do HIV/SIDA - 2008" não faz referência a Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Angop 31-Jul-2008

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Construção do pipeline Matola-RAS : Início das obras só em Novembro

ATRASOS na aprovação da versão final do relatório do estudo do impacto ambiental (EIA) ditaram o adiamento, de Setembro para Novembro deste ano, do início da construção do oleoduto que vai transportar derivados de petróleo do Porto da Matola para a região industrial de Nelspruit, na África do Sul.

Cobrindo uma extensão de 450 quilómetros, o oleoduto terá capacidade para transportar anualmente 3,5 milhões de metros cúbicos de combustíveis, esperando-se que esteja operacional até 2011, segundo projecções da Petroline Holdings, Pty, um consórcio constituído por capitais moçambicanos e sul-africanos, responsável pela execução do empreendimento.

De acordo com Mariana Nieuwoudt, consultora de Comunicação do projecto, a versão final do relatório do estudo do impacto ambiental foi submetida semana passada ao ministério sul-africano de tutela, marcando a abertura de um período de consulta pública envolvendo as partes interessadas.

Segundo a nossa fonte, a ideia de se construir o pipeline seguiu-se aos graves problemas que a partir de finais de 2005 marcaram o fornecimento de combustíveis na África do Sul, gerando impactos negativos em vários sectores da economia daquele país. A construção do pipeline vai reduzir consideravelmente os custos de importação de combustíveis naquele país.

Com base em resultados de um estudo encomendado pelo governo sul-africano foi recomendada a construção do oleoduto, por forma a reduzir para o mínimo o risco de regiões do interior como Gauteng, Limpopo, Mphumalanga, Free State e North West serem afectadas pela crise gerada não só pela alta de preços dos combustíveis no mercado internacional, como também pela relativa fraca capacidade de transporte e armazenamento daquele produto para garantir “stocks” de longa duração.

Com um investimento estimado de 537 milhões de dólares norte-americanos, o projecto compreende, além de melhoramentos a nível da terminal de combustíveis do Porto da Matola, a construção de 64 quilómetros de pipeline em território moçambicano até à fronteira com a África do Sul, outros 135 da fronteira até Nelspruit e ainda 249 quilómetros para ligar à região de Kendal.

Serão montados três pontos de toma, sendo um, o principal, no Porto da Matola e outros dois em Nelspruit e Kendal, este último destinado a ligar à rede nacional de distribuição de combustíveis já disponível naquele país. De acordo com projecções do proponente do projecto, o ponto de toma de Nelspruit terá uma capacidade entre 500 mil e 1500 metros cúbicos de combustíveis por ano, sendo que os remanescentes dois mil a três mil metros cúbicos serão levadas ao ponto de toma de Kendal, para alimentar a rede nacional de distribuição.

Actualmente a terminal de combustíveis da Matola tem capacidade para manusear um milhão de toneladas por ano, prevendo-se que após a conclusão da intervenção no quadro deste projecto ela se eleve para cinco milhões de toneladas de combustíveis em igual período.


Fonte: Notícias

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“Locomotivas” revalidam título nacional em atletismo


O Ferroviário manteve a homogeneidade que lhe tem sido peculiar de uns tempos a esta parte ao revalidar o título de campeão nacional de atletismo, em seniores masculinos e femininos. A prova, que este ano foi realizada em Chimoio, província da Manica, teve uma “locomotiva” igual a si mesma: altamente afinada, não dando chances aos seus adversários, que não tiveram argumentos para travar a verdadeira avalanche “verde-e-branca”.

Tanto em masculinos como em femininos, a diferença de pontuação a separar o primeiro classificado do segundo foi notório. Em masculinos, o Ferroviário somou 79 pontos, mais 36, que o vice-campeão, o seu homónimo da Beira, enquanto em femininos, a margem foi ainda maior, 53 pontos contra os 18 do Sporting Clube de Chimoio.

No lote de atletas que mais se destacaram consta o nomes dos “locomotivas” Tito Nhacila vencedor de três medalhas de ouro e uma de prata, fruto dos triunfos nos 400 metros e 110 barreiras, e de Jorge Duvane que ao vencer os 800m conquistou uma medalha de ouro.

Mas a grande surpresa foi Valdemiro Tivane, um atleta ainda júnior, que ganhou duas medalhas de ouro ao se classificar em primeiro lugar no salto em comprimento e triplo salto.

O atleta Samuel Ibrahimo, um júnior, destacou-se pelo Ferroviário da Beira ao vencer a prova dos 400m de seniores. Recorde-se que Samuel havia conquistado duas medalhas de ouro nos 400 e 800 metros na sua categoria de juniores, tendo contribuindo para os beirenses sagrarem-se campeões nacionais.

O Ferroviário da Beira sucede assim à Brilho Construções, que na edição passada tinha feito a festa nestes escalões.

Em femininos, é de salientar a prestação da “locomotiva” Julieta Magaia que ocupou a primeira posição em três provas, designadamente 100 e 400m barreiras e no salto em comprimento.

Hortência Domingo, do Sporting Clube de Chimoio, fez as graças da equipa da casa ao conquistar duas medalhas de ouro, mercê dos triunfos nos 800 e 5000 m.

A província de Nampula poderá acolher a próxima edição dos “Nacionais” de atletismo. Aliás, este desejo foi manifestado pela associação de Nampula num encontro que juntou dirigentes da modalidade em Chimoio.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
MASCULINOS: 1º Ferroviário de Maputo (79 pontos), 2º Ferroviário da Beira (43), 3º Brio Construções (13), 4º Abílio Antunes (11), 5º Unilúrio de Nampula (8), 6º Matchedje (7), 7º Clube Atlético de Tete (7), 8º Ferroviário de Nampula (6), 9º Liga 10º Muçulmana de Chimoio (4) e 11º Núcleo da Escola Eduardo Mondlane de Chimoio (2)

FEMININOS: 1º Ferroviário de Maputo (53 pontos), 2º Sporting Clube de Chimoio (18), 3º Ferroviário da Beira (16), 4º Brio Construções (13), 5º Liga Muçulmana de Chimoio (13), 6º Abílio Antunes (12), 7º Clube Atlético de Tete (6), 8º Núcleo da Escola Eduardo Mondlane (0) e 9º Samora Machel (0).

Fonte: Zambezia Online 07-Ago-2008

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Fundador da Comunidade de Santo Egídio considera país "modelo para África e para o mundo


O fundador da Comunidade de Santo Egídio, o italiano Andrea Ricarddi, elogiou hoje Moçambique como "um modelo de pacificação para África e para o mundo, apesar de persistirem problemas sociais motivados por conjunturas que se vivem no mundo".


Ricarddi apontou Moçambique como "um exemplo a seguir" por ter conseguido sair com sucesso em 1992 de "um cansativo" conflito armado de 16 anos, afirmou quando falava hoje numa conferência de imprensa no âmbito de uma visita ao país para se inteirar do andamento dos projectos de luta contra a sida, desenvolvidos pela Comunidade de Santo Egídio.
"Quando se fala de processos de paz, após longos anos de conflito, Moçambique é sem dúvidas um modelo para África e para o mundo", enfatizou Andrea Ricarddi.
Para o fundador da Comunidade de Santo Egídio "é positivo que Moçambique viva hoje num ambiente de tolerância inter-racial e inter-étnica", apesar de ter estado mergulhado num "conflito duro", logo após a sua independência, em 1975.

Além da estabilidade política, Andrea Ricarddi realçou também os progressos sociais que Moçambique apresenta hoje, com sinais visíveis de "algum bem-estar" que não se viam nos tempos do conflito armado.
Para comparar a realidade que o país vivia durante a guerra e a que prevalece hoje, o fundador da Comunidade de Santo Egídio lembrou que "antes, o principal mercado de Maputo só tinha peixe seco nas bancas, hoje tem muito mais do que isso".

Segundo Andrea Ricarddi, os avanços no campo económico e social que Moçambique atingiu estão a permitir ao país sofrer menos o impacto negativo da crise internacional nos combustíveis e nos cereais.
A Comunidade de Santo Egídio foi determinante na aproximação e diálogo entre a antiga guerrilha da RENAMO, hoje o maior partido da oposição, e o Governo da FRELIMO, que resultou na assinatura do Acordo Geral de Roma, em Outubro de 1992, terminando a longa guerra civil moçambicana.

Hoje, a organização desenvolve em Moçambique o projecto DREAM, concebido para a luta contra a sida e que já permitiu que cerca de quatro mil crianças de mães contaminadas pelo vírus causador da doença nascessem livres da epidemia, graças a programas de assistência média do programa.
Também no quadro do DREAM, milhares de doentes da sida estão a receber tratamento anti-retroviral.

No extremo oposto em termos de estabilidade política, o fundador da Comunidade de Santo Egídio apontou o país vizinho de Moçambique, o Zimbabué, descrevendo a situação em que este país se encontra como "preocupante e caracterizada pela violação dos direitos humanos contra a oposição" ao Governo do Presidente zimbabueano, Robert Mugabe.

PMA.
Lusa/Fim

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Aleitamento materno preocupa Moçambique


Em Moçambique apenas três em cada 10 crianças alimentam-se exclusivamente de leite materno nos primeiros seis meses de vida, ao contrário do que é recomendado.
Esta é uma das razões por detrás dos elevados índices de doenças e subnutrição em crianças abaixo dos cinco anos de idade, tal como está a ser alertado pelas autoridades a propósito da Semana Mundial de Aleitamento Materno


Um inquérito demográfico realizado em 2003 revelou que perto de 65% dos bebés são amamentados durante a primeira hora logo após o parto, e 91 por cento são no primeiro dia.
São números encorajadores que não se reflectem contudo no que acontece posteriormente.
Martinho Dgedge é do ministério da saúde e disse que “só 30% tem amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses com tendência para baixar aos 4 ou 5 meses para 13 a 17%.
"A prioridade é aumentar o número de mães que amamentam os seus bebés.”, concluiu.
Abandono do aleitamento materno .

Duas jovens mães explicam quais as razões de deixarem de amamentar os seus filhos.
Uma delas diz que “o que se diz é que os seios vão cair, que ficam velhas e que os homens não vão apreciar”.
Outra refere-se à crença segundo a qual “não podem manter relações sexuais desprotegidas com o nosso parceiro pois senão o leite fica contaminado”.

E o preço pelo abandono do aleitamento materno a favor de fórmulas artificiais vai para além do que estas custam, nas farmácias e estabelecimentos comerciais em que estão à venda.
Martinho Dgedge fala de “consequências nefastas devido à sub nutrição provocadas pelas diarreias, porque a criança pode consumir produtos não adequados, e a um crescimento defeituoso” das crianças.

“Estando malnutrida a criança fica mais vulnerável a doenças que com uma boa nutrição poderíam ser facilmente resolvidas e dado o seu estado físico debilitado pode mesmo ser levada a morte”, explica.
BBC África

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MOÇAMBOLA-2008 : Desportivo “descarrila”


O DESPORTIVO vai de mal a pior. Ontem (Domingo 10/08/2008) foi a Lichinga perder com o FC local, por 0-1 e continua em décimo com 14 pontos.

Enquanto isso, o duo da frente – Ferroviário de Maputo e Costa do Sol – venceu pela mesma marca de duas bolas sem resposta ao Benfica de Macúti, na Beira e Textáfrica, em Maputo, respectivamente. Os “locomotivas” somam 29 pontos e os “canarinhos” 27.
O Ferroviário de Nampula, terceiro classificado, empatou em casa com o Estrela Vermelha sem abertura de contagem e conta agora com 24 pontos, mais um que o Atlético Muçulmano, que também não foi para além de uma igualdade (2-2) na recepção ao Ferroviário de Pemba. A Liga Muçulmana também empatou com o Ferroviário da Beira a uma bola e soma 23 pontos, os mesmos do seu adversário de ontem e do FC Lichinga “carrasco” do Desportivo. O Chingale, que empatou ontem com o Maxaquene a uma bola, soma 21 pontos, mais dois que os “tricolores”.
O Ferroviário de Pemba, Textáfrica e Estrela Vermelha ocupam a 11ª, 12ª e 13ª posições, respectivamente com nove pontos cada. O Benfica de Macúti é o “lanterna vermelha” com apenas quatro pontos. Mais, no DESPORTO
Fonte: Jornal Noticias

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Arranca construção de pontes


LANÇA-SE amanhã (12/08/2008), no distrito de Mopeia, a primeira pedra do projecto de construção de pontes ligando as províncias da Zambézia e Tete, um acto a ser orientado pelo Ministro das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias, e pelo embaixador extraordinário e plenipotenciário do Japão no país, Tatsuya Miki.Maputo,

O empreendimento está orçado em 18,45 milhões de dólares norte-americanos. A conclusão da construção destas infra-estruturas está prevista para 2010. Com este projecto pretende-se melhorar a rede de estradas com vista a proporcionar o escoamento de produtos agrícolas, circulação de pessoas e promover o desenvolvimento do país.

Fonte: Jornal Notícias

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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Maria de Lurdes Mutola; princípio do adeus


ASSUMIDAMENTE, Beijing será o epílogo da longa e brilhante carreira olímpica de Lurdes Mutola. A atleta moçambicana já anunciou que, independentemente do resultado que obtiver na capital chinesa, colocará um ponto final ao seu percurso de duas décadas. Pois, hoje, a partir das 11:00 horas locais (05:00 de Maputo), a menina-prodígio iniciará aquilo que pode ser o princípio do adeus em grande, na sua predilecta e referência prova dos 800 metros, na abertura das competições de atletismo deste evento.

Mas enquanto Lurdes se retira, outros jovens nacionais entram no quadro olímpico, nomeadamente os nadadores Chakil Camal, que ontem fez 24.93 segundos nos 50 metros livres, equivalente ao recorde de categoria, e Ximene Gomes, que se estreia hoje, na mesma distância.
É verdade que ainda não se trata da final – essa só deverá acontecer na próxima segunda-feira (18/08/2008)– no entanto, a expectativa em redor da participação de Lurdes é incomensurável. E as razões são várias, podendo se contar o facto de, sendo a estrela mais cintilante dos últimos anos, todas as candidatas à medalha de ouro verem-na como um incómodo a afastar logo na primeira eliminatória, para além de se ter registado o surgimento de novas atletas e com boas marcas.

Equacionados todos estes aspectos, Lurdes afirma sentir-se muitíssimo bem preparada, física e moralmente, para enfrentar as adversidades que terá pela frente, já a começar pela prova de hoje. Por essa razão, promete não oferecer tréguas a ninguém, isto é, obriga-se a correr para sempre conquistar o primeiro lugar, de modo a evitar quaisquer surpresas que possam ser fatais.

Com o seu melhor registo do ano a situar-se em 1.59.24 minuto, Lurdes estará na quarta das seis séries da primeira eliminatória dos 800 metros. Em Beijing, formou-se um magnífico “esquadrão” de russas, tendo à frente Yelena Soboleva, uma das principais candidatas ao título e que detém o melhor tempo do ano, com 1.54.85.

Em relação à natação, Chakil Camal teve uma estreia auspiciosa, com 24.93 segundos nos 50 metros livres, numa série ganha pelo nigeriano Yellow Yei Yah, com 24.00 segundos, mesmo assim insuficientes para conseguir a qualificação. A despeito de se ter classificado na sexta posição, o tempo obtido por Chakil constitui recorde de categoria. A sua colega Ximene Gomes entra em competição hoje, igualmente nos 50 livres, a partir das 18.30 horas (12.30 de Maputo).

Alexandre Zandamela, nosso enviado do Jornal Noticias.

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AR projecta logótipo e canal televisivo


A COMISSÃO Permanente da Assembleia da República (CPAR) está a trabalhar no sentido de dotar o Parlamento moçambicano de um logotipo e um canal de televisão em circuito fechado.


O facto foi revelado ontem, em Maputo, pelo porta-voz da CPAR, Mateus Katupha.

De acordo com a fonte, o Parlamento Nacional ainda não tem um logotipo, usando ate ao momento o Emblema da República de Moçambique.

Neste momento, a CPAR delegou competências ao Conselho Consultivo da Administração do Parlamento no sentido deste colher experiências em vários países, tais como Zâmbia, Maurícias, Tanzania, Africa do Sul, entre outros, sobre este aspecto.

Na óptica de Katupha, até Setembro próximo, a CPAR espera ter os termos de referência para o lançamento do concurso de elaboração do logotipo da Assembleia da República.

'Há necessidade de se colher experiências de países cujos parlamentos já têm um logotipo', disse Katupha, em conferência de Imprensa.

Ele afirmou ainda que a CPAR está também a analisar a possibilidade de este órgão máximo do poder legislativo moçambicano vir a ter um canal televisivo em circuito fechado, mas que pode ser 'aberto' se houver necessidade.

Hoje a CPAR volta a reunir-se para decidir sobre o rol de matérias e programação da IX Sessão Ordinária da Assembleia da Republica.

A ser aprovado, o rol de matérias e a respectiva programação vai ter em conta o facto de este ano, a 19 de Novembro próximo, o país realizar as terceiras eleições autárquicas. Desta vez são 43 cidades e vilas que serão palco deste tipo de eleições locais, contra as anteriores 33.

Assim sendo, grande parte dos deputados do Parlamento precisa de tempo para participar na preparação das eleições, como é o caso da campanha eleitoral a favor dos candidatos de cada um dos partidos ou coligações concorrentes.

notícias

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Oportunidade de trabalho em Angola


A empresa Total E&P Angola lançará, nos próximos dias, uma campanha para recrutar estudantes angolanos que vivem em países como a Escócia e África do Sul, para eventual atribuição de bolsas de estudo, disse, quinta-feira, em Luanda, a directora de recursos humanos da companhia, Asçensão Gamboa.


De acordo com a responsável, para o recrutamento a companhia usa como recurso gabinetes especiliazados em Angola e no estrangeiro, para identificar candidatos qualificados, assim como previlegia o contacto directo com os estudantes. Quanto a estratégia de recrutamento, a Total desenvolve campanhas de proximidade nas universidades locais e no exterior (Portugal, Brasil, África do Sul, Reino Unido, Estados Unidos) e nos Institutos médios de Luanda.

Informou que o recrutamento de bolseiros é feito de dois em dois anos entre os meses de Novembro e Dezembro. A Total prioriza nas suas formações as áreas de engenharia, geologia, geofísica, química, física, gestão de empresas, informática, contabilidade, economia e matemática.

A Total E&P Angola, filial do grupo Total, é uma das maiores do mundo na área de petróleo e de gás natural- pesquisa, extracção, refinação, produção de derivados de petróleo, entre outros.

Fonte:Angop

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Preços dos produtos básicos continuam insuportáveis

Continua altos os preços dos produtos de primeira necessidade nos diferentes mercados da cidade de Maputo, uma situação que aflige cada vez mais os consumidores. Sexta-feira passada, a nossa Reportagem escalou alguns mercados da urbe onde constatou aquele facto. O preço do arroz é o que mais preocupa, sobretudo depois que foi posta a possibilidade de o preço daquele cereal poder vir a baixar.


Há dias, o serviço informativo mensal do mercado mundial de arroz deu a conhecer que os preços mundiais do arroz baixaram em média 10 por cento em Julho devido ao aumento da oferta para exportação por parte dos países asiáticos.

É uma informação que foi bem acolhida, sobretudo no nosso país, onde nos últimos meses o custo do arroz tem aumentado de forma assustadora.

Na nossa ronda pelos mercados municipais do bairro 25 de Junho, Benfica, Malanga, Central e Janeth, soubemos que o quilograma de arroz varia entre 22 e 25 meticais. O saco do arroz de melhor qualidade está acima de 1000 meticais.

O quilograma de farinha de milho varia entre 22 e 24 meticais, enquanto que o quilograma de açúcar entre 21 e 25 meticais. A dúzia de ovos é comercializada entre 35 e 40 meticais e o copo de amendoim oscila entre oito e 15 meticais.

José Justino, vendedor do mercado 25 de Junho, explico, quando abordado pela nossa Reportagem, que os preços variam quase sempre. É uma situação que depende dos armazenistas que, por seu turno, são comandados pelo mercado internacional.

Porém, mesmo neste cenário garantiu que há procura dos produtos que comercializa visto que são essenciais para a vida. “As pessoas compram, mas devo confessar que houve tempos em que o negócio era lucrativo. Hoje as coisas são caras, mas a margem de lucro é pequena”, disse aquele vendedor.

Rosa Guilherme vende no mercado de Janeth. Segundo ela, vender já não é assim tão rentável, porque os produtos são bastante caros. Rosa não tem tido sempre o dinheiro que precisa para comprar os bens necessários para a revenda.

Na mesma ocasião ouvimos alguns consumidores. A maioria considera que o custo de vida está a aumentar na cidade de Maputo, situação que levanta uma série de situações desagradáveis na sociedade.

Paulo Reis vive no bairro Ferroviário das Mahotas. No seu entender, a carestia de vida é provocada por falta de políticas de produção ajustadas à realidade moçambicana. Na sua opinião, o Governo devia repensar na forma como as estratégias de combate à pobreza são concebidas, pois, caso contrário, a crise vai atingir picos desumanos.

Para ele, se o nosso país produzisse em larga quantidade e qualidade, o cenário não seria alarmante. “Veja que hoje não temos uma dezena de produtores de renome, daí que as importações continuam. Penso que é preciso mudar alguma coisa”, opinou o nosso interlocutor.

Para os grossistas, os preços continuarão elevados uma vez que os produtos que comercializam são importados. Alguns lojistas entrevistados na baixa da cidade de Maputo explicaram que não podem, por si sós, baixar os preços. Tal depende do mercado internacional.

Fonte: Notícias

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Até finais deste ano: Cem carros utilizarão gás como combustível


Pelo menos 100 viaturas terão os seus motores convertidos até ao final do presente ano, passando a utilizar gás natural ao invés de combustíveis líquidos, tais como gasóleo ou gasolina, devido à progressiva subida dos preços destes no mercado internacional. Actualmente, existem dez viaturas circulando com base no gás natural, incluindo alguns autocarros dos Transportes Públicos de Maputo (TPM).

A conversão de motores a gasóleo ou gasolina para gás natural prende-se com o facto de este combustível gasoso ser extraído localmente e vendido a valores relativamente mais baixos que os líquidos, totalmente importados.

A conversão de mais noventa viaturas vai ampliar o campo de utilização do gás natural extraído nas reservas de Temane e Pande, ambas em Inhambane, uma vez que passará a ser grandemente usado no transporte, para além do sector industrial, onde já vem sendo aplicado desde o início da sua exploração.

Entretanto, o Ministro da Energia, Salvador Namburete, que revelou os números das viaturas a serem convertidas passando a usar gás natural, salientou que estes desenvolvimentos impõem responsabilidades acrescidas em aspectos relevantes daquele sector, especificamente no que se refere à segurança de pessoas e bens na operação de instalações de manuseamento de produtos petrolíferos.

Insere-se nessa perspectiva a realização, este ano, do seminário para a discussão do Regulamento de Segurança em Postos de Abastecimento como sendo uma das acções com vista a oferecer maior segurança no fornecimento de combustíveis.

Entretanto, o uso do gás natural no transporte rodoviário divide opiniões na sociedade havendo, por um lado, vozes pró e outras contra.

Num seminário sobre o assunto realizado na cidade de Maputo em Julho último, o director nacional adjunto de Transportes de Superfície, Taibo Issufo, afirmou que mais do que ser barato, limpo e seguro, o gás é preferível uma vez que Moçambique tem capacidade para produzir esta energia para todas as necessidades.

Acrescentou que a experiência do uso do gás natural nacional pelos Transportes Públicos de Maputo (TPM) e por outras pessoas singulares e colectivas mostra que é, de facto, possível minimizar os elevados custos da importação de combustíveis líquidos, através da utilização dos recursos internos.

Entretanto, Jair Adam, um dos dirigentes da Auto-Gás, entidade responsável pela distribuição de gás no mercado nacional, referiu que é preciso ter muita cautela, apesar de aquele combustível ter múltiplas vantagens.

Jair Adam explicou que “a conversão de uma viatura ligeira, que é a mais barata, custa um mínimo de 50 mil meticais, valor que pode adquirir uma outra. Mas é preciso ver que um litro de gasolina está a 41 meticais, mas quantidade equivalente de gás natural nacional está a quase metade daquele valor”.

Sabe-se que o Brasil e a Argentina conseguiram converter cerca de 20 por cento do seu parque automóvel existente para passar a usar gás no lugar do combustíveis líquidos. Noutros países conseguiu-se apenas converter cinco por cento das viaturas. Em ambos os casos, a fasquia é pequena.

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Governo vai lançar até fim do ano, os primeiros concursos


O Governo de Moçambique vai lançar, até Dezembro deste ano os primeiros concursos para projectos associados a Conta Desafios do Milénio no valor de noventa e cinco milhões de dólares.


O facto foi tornado público esta quarta feira em Maputo durante a sessão de divulgação dos projectos do Millennium Challenge Account Moçambique para trabalhos de infra-estruturas.

Na ocasião, Paulo Fumane, director executivo da Millennium Chalange Account Moçambique, explicou que os contractos estarão abertos ao público em geral e encorajou o empresariado moçambicano a formar parcerias com as empresas internacionais.

Os projectos incluem intervenções nas áreas de água e saneamento, infra-estruturas, sistemas de cadastro e registo de terra e agricultura nas províncias do norte do país.

O Governo de Moçambique assinou em Julho do ano passado um acordo no valor de quinhentos e sete milhões de dólares com o Millennium Chalange Corporation dos Estados Unidos de América destinado financiar projectos de desenvolvimento.

O acordo tem a duração de cinco anos e deverá beneficiar mais de cinco milhões de habitantes.

© 2008 Rádio Moçambique - EP. 14/08/

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Moçambique condena golpe de Estado na Mauritânia

Mulher Nomada Mauritania .

A REPÚBLICA de Moçambique condena a ocorrência do golpe de Estado ocorrido a 6 de Agosto corrente na República Islâmica da Mauritânia, no qual foi destituído o Presidente da República, Sidi Mohammed Ould Cheikh Abdullahi, democraticamente eleito em Março de 2007.

Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação ontem enviado à nossa Redacção refere que o acto constitui uma violação da Constituição da República Islâmica da Mauritânia e dos princípios consagrados no Acto Constitutivo da União Africana.
Face a este acontecimento, refere o documento, Moçambique apoia os esforços da União Africana em curso para a reposição imediata da legalidade constitucional naquele país, nos termos da Declaração de Argel de 1999 e da Decisão de Lomé de 2000 sobre Mudanças Inconstitucionais de Governos, que adopta o quadro geral para uma resposta a mudanças inconstitucionais de governos em África. O documento refere ainda que este acontecimento constitui um revés aos esforços permanentes da UA visando a consolidação da paz, estabilidade democrática e recuperação económica no continente.
Fonte: Jornal Notícias

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Proibida importação de animais da Suazilândia


A DIRECÇÃO Nacional dos Serviços de Veterinária acaba de proibir temporariamente a importação de animais como caprinos, ovinos e bovinos para quaisquer fins provenientes do Reino da Suazilândia, mais concretamente da zona de Malkerms, pelo facto de ter eclodido recentemente naquele país um surto da febre do Vale do Rift, já confirmada pelo Instituto de Veterinária de Onderstpoort, daquele pais.

A directora nacional dos Serviços de Veterinária, Florência Cipriano, disse à nossa Reportagem na Beira que a proibição da importação de animais daquele país está enquadrada nos termos do Regulamento de Sanidade Animal aprovado pelo Decreto 8/2004, de 1 de Abril.

Assim, foi determinada a intensificação do controlo do movimento dos animais nos distritos fronteiriços da província do Maputo, medida que entrou imediatamente em vigor.

Por outro lado, o Governo, representado pelo sector da Agricultura, levantou a proibição da movimentação de bovinos, caprinos, ovinos e suínos destinados à criação, de e para a província de Tete e entre os postos administrativos de Chongoene e Chidenguele, nos distritos de Xai-Xai e Manjacaze, respectivamente, em Gaza.

Na sequência da eclosão de um surto de febre aftosa no país, detectado na província de Gaza, em Manjacaze e Xai-Xai, a 26 de Março passado, em animais adquiridos em Tete, foram tomadas medidas de controlo e prevenção da disseminação da doença, designadamente a destruição dos animais doentes.

Além disso, os animais que estiveram em contacto directo com os afectados restritos à movimentação e vacinação de emergência contribuíram significativamente para a limitação da dispersão do vírus e a consequente extinção do surto.

Conforme soubemos, as medidas em causa incluíram ainda o reforço da vigilância, quer na província de Gaza como em Tete, com inspecções às manadas para identificação da existência de possíveis novos casos de doença.

Face aos progressos registados no controlo do foco e ausência de novos casos, a Direcção Nacional dos Serviços de Veterinária levantou a proibição da movimentação destes animais. Mesmo assim, o movimento de animais só será permitido, para além das condições previstas nos procedimentos para trânsito do gado, aos provenientes de criadores e unidades de produção individualmente registadas.

Sobre o assunto, a chefe dos Serviços Provinciais de Pecuária em Sofala, Maria João, garantiu que todas as medidas impostas centralmente estão sendo integralmente observadas na base.
Fonte: Jornal Notícias

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Mais uma rádio FM nasce em Quelimane



Quelimane Frequência Modelada (QFM) é o nome de uma nova rádio que acaba de nascer na capital provincial da Zambézia. Propriedade da Associação de Jovens para o Futuro (AJOF), a nova estação emissora, de carácter comunitário, transmite nas línguas Portuguesa e Chuabo nas Frequências Modulares de 94.5 MHz com um raio de cobertura de trinta quilómetros.

O director da QFM, António Zumbira, disse que está tudo a postos para a grelha de programas, mas aguarda-se pela licença definitiva, havendo já muito entusiasmo por parte dos seus fazedores. Explicou que a nova rádio aposta em programas de educação, sensibilização, entretenimento e informação noticiosa.

Fonte: Zambezia Online 31-Jul-2008

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Início da campanha eleitoral angolana


Começa esta terça-feira em Angola a campanha eleitoral para as eleições legislativas, com a participação de dez partidos e quatro coligações.
Já foram definidos os tempos de antena que as formações políticas vão ter na televisão e rádio pública angolana, que serão emitidos a partir de hoje até dia 3 de Setembro, dois dias antes da realização do acto eleitoral.


Em declarações à BBC, o analista político angolano Justino Pinto de Andrade um apoainte da Frente para a Democracia, assegura que a antecipação ao início da campanha eleitoral “decorreu dentro da normalidade.”

No entanto, Justino Pinto de Andrade aponta críticas ao orçamento disponibilizado pelo estado angolano para financiamento dos partidos políticos que considera “exíguo para os partidos mais pequenos que sobrevivem á sua custa”.

'Angola pode ser exemplo'
Entretanto, o Presidente angolano José Eduardo dos Santos disse, esta segunda-feira, que Angola “pode dar um exemplo ao mundo sobre como realizar eleições democráticas”.
Num discurso dominado pelas últimas eleições livres angolanas, realizadas em 1992, que reiniciaram a guerra civil, José Eduardo dos Santos tentou serenar o povo angolano.

Com as eleições agendadas para 5 de Setembro e com o banho de sangue de 1992 bem patente na memória, o chefe de Estado angolano garantiu que “as forças da ordem pública estão a tomar as providências necessárias para garantir a tranquilidade e a segurança durante o processo eleitoral”.

Em comunicado de imprensa, a Comissão Nacional Eleitoral apelou ao 'cumprimento dos princípios e das regras disciplinadoras da conduta por parte de todos os agentes eleitorais.'
“Durante o período da campanha eleitoral é proibido usar expressões que constituam crime de difamação, calúnia ou injúria, apelo à desordem ou à insurreição ou incitamento ao ódio, à violência ou à guerra”, conclui aquele organismo.
BBC África

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Economia está a crescer "a duas velocidades", Paula Carvalho e Lara Cordovil Wemans


A economia moçambicana vai ser impulsionada por novos grandes projectos ligados ao investimento estrangeiro, mas o pouco dinamismo dos sectores de trabalho-intensivo criam uma possível situação de crescimento económico a "duas velocidades", afirmam analistas do BPI.


"Os sectores capital-intensivo, sobretudo os megaprojectos, estão a crescer a um ritmo significativo, suportados também pelo forte influxo de investimento directo estrangeiro. No entanto, os sectores mais de trabalho-intensivo, aqueles que maior impacto teriam na redução dos níveis de pobreza da população, registam ainda pouca animação", referem os analistas de Estudos Económicos e Financeiros do banco, no último relatório sobre Moçambique.
"Apesar do crescimento significativo ao longo da última década (...) o dinamismo não é homogéneo entre todos os sectores de actividade, receando-se que a economia esteja a evoluir a duas velocidades (...) Excluindo os donativos internacionais e os megaprojectos, a economia moçambicana não tem ainda uma base de sustentação suficientemente forte e diversificada - a base industrial quase não existe e a agricultura está ainda excessivamente dependente das intempéries", adiantam as analistas Paula Carvalho e Lara Cordovil Wemans.
Depois dos projectos da fundação de alumínio Mozal e exploração de gás, espera-se agora uma segunda vaga de investimentos, nomeadamente as minas de carvão de Moatize (Tete), novos investimentos no gasoduto da Sasol, e também culturas agrícolas como o tabaco, açúcar ou algodão são procuradas pelos investidores.Já os pequenos empreendedores locais deparam-se com dificuldades no acesso ao crédito, e uma estrutura de custos elevada, devido ao "fraco funcionamento das instituições do Estado, existência de corrupção, índices elevados de regulamentação" e um clima de negócios que, no geral, ainda é adverso.
Para que o crescimento económico tenha reflexos maiores na redução da pobreza, os analistas do BPI defendem que é necessária uma dinamização dos sectores de mão-de-obra intensiva, em particular a agricultura e construção.Apesar da disparidade e dos riscos que permanecem, refere o relatório, o quadro económico de Moçambique é "aparentemente positivo" e até considerado"um caso de sucesso" no contexto africano, com uma evolução da riqueza média por habitante superior à média do continente.
Entre os principais desafios, o BPI identifica o potencial impacto demográfico da pandemia do HIV/SIDA e as tensões e conflitos sociais resultantes das disparidades de crescimento, como os vividos em Fevereiro deste ano devido à subida do custo de vida, que "fazem recordar que o risco político é uma variável a ter em conta, sobretudo face à proximidade de actos eleitorias, e também perante a inflação registada nos bens alimentares".
É também previsível para os próximos anos um redução gradual das ajudas internacionais, importante componente do Orçamento de Estado, que obriga ao desenvolvimento do sector privado, redução da informalidade económica e aumento das receitas do Estado. O BPI é accionista do banco moçambicano BCI Fomento, uma parceria com a Caixa Geral de Depósitos.
Angop 28-Jul-2008

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Captura do camarão está a ser afectada


AS receitas resultantes da exportação do camarão decresceram de 92 milhões de dólares, em 2006, para 78 milhões em 2007, devido à baixa de produção influenciada pela crise que afecta o mercado mundial dos derivados do petróleo e pela obsolescência do equipamento.


Este ano, apenas 51 das 59 embarcações autorizadas a operar na pesca do camarão requereram licenças, devido a dificuldades que os respectivos proprietários têm de assegurar um abastecimento regular de combustíveis para se fazerem ao mar.

Segundo Ivone Lichucha, directora nacional de Administração Pesqueira, a baixa de produção no biénio 2006/2007 também afectou outros produtos de exportação, como o camarão de águas profundas, a gamba e kapenta, situação que põe em causa a prestação global da indústria pesqueira nacional, que contribui com cerca de três por cento para o Produto Interno Bruto (PIB).
Outro constrangimento que afecta a actividade piscatória é, segundo a fonte, a crescente intervenção de operadores ilegais perante a incapacidade do Estado de exercer o necessário controlo efectivo da situação, devido a carências de meios para o efeito.

De acordo com a fonte, o Governo está a negociar com os seus parceiros, nomeadamente com algumas agências de cooperação, a obtenção de fundos para a aquisição de barcos especializados a serem usados em operações de fiscalização dos cerca de 2700 quilómetros de costa do país.

Sobre a fiscalização, sabe-se que o Executivo já ensaiou várias alternativas para viabilizar o controlo das águas territoriais, incluindo a combinação de esforços entre os Ministérios das Pescas, Defesa Nacional e Transportes e Comunicações, cujo impacto e resultados é ainda praticamente desconhecido.

“Estamos à procura de pelo menos 80 milhões de dólares de crédito junto dos nossos parceiros internacionais para a compra dos barcos de que precisamos para a fiscalização, numa altura em que o país perde anualmente cerca de 38 milhões de dólares de receitas devido à actividade ilegal”, disse.

Recentemente, as autoridades moçambicanas apreenderam uma embarcação com bandeira namíbia, surpreendida com 43 toneladas de tubarão ilegalmente pescado em águas nacionais. Do trabalho posteriormente realizado pelas equipas de inspecção, resultou a apreensão de quatro toneladas de barbatanas de tubarão, 1.8 de rabo de tubarão, 11.3 de fígado e 20 toneladas de óleo daquela espécie marinha protegida.
Em Moçambique a pesca artesanal garante a sobrevivência de mais de 100 mil famílias.

Fonte: Jornal Noticias

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Chineses reafirmam desejo de investir em Mocambique

Chineses reafirmam desejo de investir em Moçambique - anuncia Presidente Guebuza, no final da visita privada à capital dos Jogos Olímpicos

Investir no nosso país em diversas áreas de interesse económico, tendo como principal premissa explorar as múltiplas potencialidades que Moçambique oferece, continua a constituir uma grande atracção aos empresários chineses, que reafirmam esta sua aposta num encontro que mantiveram, sábado, em Beijing, com o Presidente da República, Armando Guebuza.

Segundo o Chefe do Estado moçambicano, que hoje regressa a Maputo no final de uma visita privada à capital dos Jogos Olímpicos de Verão-2008 a convite do seu homólogo Hu Jintao, a abertura demonstrada pelo nosso Governo, assim como as óptimas condições oferecidas pelo ambiente de negócios no país são vistas como propícias para um investimento duradoiro.

Cumprindo uma agenda bastante carregada, tendo como principais pólos a recepção oferecida no Palácio do Povo aos estadistas mundiais convidados por Hu Jintao, a participação na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, bem como encontros com os seus homólogos de diversos países africanos, Armando Guebuza privilegiou também sessões de trabalho com homens de negócios da China, que lhe manifestaram a sua disponibilidade de investimento no país, aproveitando, paralelamente, as excelentes relações de amizade que se vão solidificando entre os dois povos e Governos.

“As condições para a atracção do investimento chinês são boas. Temos é que saber aproveitá-las ao máximo, daí que aproveitamos, durante estes dias de permanência em Beijing, para estabelecer diversos contactos visando a prossecução desse desejo”, disse o Presidente da República, falando ontem em Beijing a jornalistas moçambicanos, no epílogo da sua visita à China.

Segundo afirmou, no encontro entre o Presidente Hu Jintao e os Chefes de Estado e de Governo africanos, a China reafirmou o seu compromisso de apoiar os esforços do Continente Africano na sua batalha pelo desenvolvimento económico e combate à pobreza. “Em relação a Moçambique trocámos impressões sobre o estado das relações bilaterais e a conclusão a que chegámos foi de que estamos no bom caminho. Manifestámos a nossa solidariedade para com a China em face das diversas calamidades que afectaram o país, mas também a nossa admiração pelo facto de, apesar disso, ter sabido se reerguer e hoje espantar o mundo inteiro pela sua capacidade de organização dos Jogos Olímpicos”, referiu Armando Guebuza.

ALEXANDRE ZANDAMELA, enviado do Noticias a Beijing

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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Golpe na Mauritânia depõe PR Abdallahi


UM grupo de militares mauritanos protagonizou ontem um golpe de Estado, detendo o Presidente Sidi Mohammed Ould Cheikh Abdallahi e o Primeiro-Ministro Yahya Uld Ahmed Waghf. Segundo fontes oficiais, o presidente deposto e o chefe do Governo foram conduzidos para o edifício da Guarda Presidencial.


A filha do Presidente mauritano confirmou por telefone à Rádio France International (RFI) que o seu pai se encontrava detido no edifício da Guarda Presidencial. Amal Mint Cheikh Abdallahi, filha do presidente, disse que é “um golpe de Estado puro e duro”.

“Não podemos sair do palácio presidencial. A comunicação, por telefone, foi cortada”, afirmou Amal, segundo a gravação divulgada pela RFI no seu ‘site’. A emissora não explica, no entanto, como estabeleceu o contacto com a filha do presidente deposto.

A rádio e a televisão nacionais interromperam as emissões pouco antes do anúncio do golpe. De acordo com testemunhas, as instalações dos dois órgãos de comunicação foram evacuadas.
Pouco antes de sua detenção, o Presidente mauritano tinha destituído todos os responsáveis militares do país e feito novas nomeações.

Organizados num “Conselho de Estado” dirigido pelo general Mohamed Ould Abdel Aziz, os militares golpistas anularam as novas nomeações no seio do Exército.
Segundo um comunicado lido pelo Ministro da Comunicação, Abdellahi Salem Ould El Moualla, na televisão estatal, o decreto sobre as nomeações presidenciais “é nulo e de nenhum efeito”. Os generais substituídos são Ould Cheikh Mohamed Ahmed e Mohamed Ould Abdel Aziz, dois membros do Conselho Militar de Transição, que conduziu de 2005 a 2007 a transição democrática na Mauritânia. Não foi adiantada qualquer informação sobre a composição deste Conselho de Estado.

Abdallahi, primeiro presidente eleito democraticamente na Mauritânia, em Março de 2007, é economista e ex-ministro. Ele foi eleito este ano, ao vencer, na segunda volta, o veterano ícone da oposição, Ahmed Ould Daddah, de 64 anos.
A Mauritânia, ex-colónia francesa, independente desde 1960, sofreu durante décadas com a corrupção, golpes e regimes autoritários.

Entretanto, o golpe de Estado na Mauritânia, o terceiro desde a sua independência em 1960, foi condenado pela União Africana (UA), que exigiu, em comunicado, “o restabelecimento da legalidade constitucional”.

O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, “está a seguir com grande preocupação a evolução da situação na Mauritânia” e “reitera a recusa pela UA de qualquer mudança inconstitucional de governo ou de qualquer tentativa de tomar o poder pela força”, acrescentou a mesma nota.
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Fonte: Jornal Notícias 07/08/2008

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Negociações zimbabweanas: Mugabe presidente honorário e Tsvangirai primeiro-ministro


O chefe de Estado zimbabweano, Robert Mugabe, será presidente honorário e o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, assumirá o cargo de primeiro-ministro do Zimbabwe, indica uma minuta de um acordo ontem divulgada pelo jornal sul-africano “The Star”.


De acordo com o jornal, após duas semanas de negociações para a formação de um governo de unidade, a ZANU-PF (no poder) e o MDC (oposição) já têm um esboço de acordo, segundo o qual Mugabe, que governa o Zimbabwe desde 1980, será designado “presidente honorário” e beneficiará de imunidade no caso de qualquer processo judicial por alegados delitos cometidos durante o seu mandato.

Por sua vez, Tsvangirai governará o país, assumindo o cargo de primeiro-ministro, nomeando dois vice-primeiros-ministros (um do MDC e outro da ZANU-PF), de acordo com The Star. Não há ainda acordo sobre o período de funções do governo de transição, após o qual serão convocadas eleições gerais. O MDC quer que seja de dois anos e a ZANU-PF de cinco, segundo o jornal.

MUGABE E TSVANGIRAI REUNIDOS
Nesta minuta estão contempladas as condições para a reunião de hoje, em Harare, entre Mugabe e Tsvangirai, durante a qual um acordo poderá ser concluído. O encontro foi promovido pelo presidente sul-africano, Thabo Mbeki, mediador das negociações.

Mugabe, Tsvangirai e Arthur Mutambara, líder de um grupo dissidente do MDC, assinaram em 21 de Julho, em Harare, um acordo para a negociação da formação de um governo de união, com a mediação de Mbeki, designado pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que está a ser apoiado por delegados das Nações Unidas e da União Africana.

Thabo Mbeki é esperado em Harare, possivelmente hoje, para finalizar o acordo de partilha de poderes entre Mugabe e Tsvangirai, segundo fontes diplomáticas, ontem citadas pelo serviço de notícias zimbabweano, “ZimOnline”.

De acordo com as fontes, a deslocação de Mbeki destina-se a apoiar a assinatura de um acordo concluído entre os negociadores da ZANU-PF e do MDC, na África do Sul.

Ontem, o enviado das Nações Unidas para a crise no Zimbabwe, Hailé Menkerios, chegou à África do Sul para fazer o ponto de situação das negociações zimbabweanas.

O porta-voz da ONU, Michele Montas, disse que o diplomata da Eritreia irá informar-se sobre os progressos no diálogo, antes de se deslocar ao Zimbabwe.

Fonte: Zambezia Online 07-Ago-2008

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Projecto de moda Mozangol em Maputo

Vista Aerea da Mozal

É LANÇADO esta sexta-feira, no Coconuts, em Maputo, o projecto de moda “Mozangol Fashion Show”. Este projecto é da iniciativa de estilistas moçambicanos e angolanos e o evento terá lugar a partir das 20:30 horas, com a apresentação de colecções de moda de sete estilistas, tendo em passarelle aproximadamente 25 modelos, destacando-se a Miss África, que é angolana, e alguns modelos internacionais.
Estarão ainda alguns modelos internacionais, bem como três grupos responsáveis pelo entretenimento, para além de mais de 30 figurinos criados tanto para homens, bem como para mulheres que terão uma linha de exportação, criados pelo estilista Taibo, focalizando a implementação da sua nova marca: “Amalias Garden by: Taibo.

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Devido à alta de preços : Reduz importação de combustíveis


A IMPORTAÇÃO de combustíveis decresceu em cerca de 38 mil toneladas no primeiro semestre deste ano no país, comparativamente a igual período de 2007, em consequência da alta de preços no mercado internacional. Com efeito, foram adquiridas 262.897,6 toneladas entre Janeiro e Junho, contra os 301.371,6 que entraram nos primeiros seis meses de 2007. Estes dados foram revelados ontem, no Songo, sede distrital de Cahora Bassa, Tete, no decorrer dos trabalhos do IV Conselho Coordenador do Ministério da Energia, que amanhã termina.


No entanto, apesar do volume das importações ter reduzido, o custo registou um incremento na ordem dos 39 por cento, tendo em conta que os combustíveis adquiridos no primeiro semestre de 2007 custaram cerca de 186 milhões de dólares, contra os mais de 260 milhões gastos este ano.

Segundo os números apresentados no primeiro dia do encontro, de 2005 a esta parte os custos de importação dos combustíveis duplicaram, dado que naquele ano gastava-se cerca de 400 milhões de dólares na compra de fuel oil, diesel, gasolina e gás de cozinha, contra os 800 milhões de dólares necessários actualmente.

Nesse sentido, recomenda-se, entre outras medidas, o uso do transporte público, partilha de carros privados e uso de meios que consumam menos combustível para minimizar os efeitos contra a economia nacional. O recurso a outras fontes, como biocombustíveis, e a limitação da prática de actividades desportivas que consumam muito combustível, são outras recomendações.
Quanto à energia eléctrica, os dados apresentados indicam que a produção global no primeiro semestre deste ano decresceu de 8185235 MWh para 6906448 MWh comparativamente a igual período do ano passado. O facto deveu-se, em grande medida, a obras de reabilitação da Subestação Apollo, na África do Sul, que é um ponto de recepção da energia produzida na Hidroeléctrica de Cahora (HCB).

Entretanto, falando na abertura da reunião, o Ministro da Energia, Salvador Namburete, destacou o facto de a partir da última terça-feira as sedes distritais electrificadas terem aumentado para 72, com a ligação de Massingir, na província de Gaza, efectivada naquela noite. O número poderá passar para 73 até amanhã, caso se concretize a ligação de mais uma sede distrital que, entretanto, o ministro não precisou. Até finais deste ano, o país terá 82 sedes distritais ligadas à rede nacional, número que deverá passar para 102 até final de 2009.
Em termos de consumidores, o país passou a contar com 561.740, após a ligação de novos 54.233 beneficiários neste semestre.

Intervindo na sessão de abertura do encontro, o governador de Tete, Idelfonso Mwanantata, enalteceu os esforços que têm vindo a ser empreendidos na electrificação do país e aplaudiu acções idênticas desenvolvidas nas zonas remotas da província com sistemas solares, dada a dificuldade de o fazer com a rede nacional.

Fonte: José Chissano (07/08/2008)

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Linhas Aéreas de Angola (TAAG) brevemente em Moçambique


A companhia angolana de bandeira (TAAG) deverá ligar as cidades de Luanda e Maputo com vôos directos a partir de Novembro próximo.
O embaixador de Angola em Maputo, Garcia Bires, avançou a informação esta terça-feira à Lusa. Disse que a Linhas Aérea de Moçambique (LAM) e a TAAG - Linhas Aéreas de Angola "estão em contactos para que os dois países passem a ter ligações aéreas directas.

Faltam "alguns acertos" entre as operadoras aéreas nacionais para iniciar as operações, disse também o embaixador angolano.

Garcia Bires afirmou igualmente que "se dependesse apenas da vontade política e dos utentes, teríamos essa ligação antes de Novembro, mas as duas companhias têm ainda de articular os calendários com as exigências da (Associação Internacional de Transporte Aéreo) IATA.

Neste momento viajar de avião entre Angola e Moçambique é desconfortável, já que implica apanhar dois voos, entre Luanda e Johanesburgo, na África do Sul, e daí para Moçambique, e vice-versa.

A abertura desta nova rota vem juntar-se a outras que recentemente a companhia inaugurou no continente africano, casos de Douala, Bangui, Lusaka e outras escalas.

Apostolado

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

CNN Multichoice African Journalist Awards 2008: Hopewell Chin`ono eleito Melhor Jornalista Africano



HOPEWEEL Rugoho Chin`ono, jornalista zimbabweano, foi eleito Melhor Jornalista Africano – 2008, no decurso da fase final do concurso Prémio CNN Multichoice Jornalista Africano que, na sua 14ª edição teve como palco, no último sábado, a cidade de Accra, local onde, há precisamente 14 anos, nasceu por intermédio do jornalista Edward Boateng. Maputo,


Fernando Lima, do semanário “Savana”, graças às reportagens sobre as cheias no Vale do Zambeze, nomeadamente “Quando o Rio Zangou” e “No Epicentro da Crise”, foi coroado o melhor jornalista na categoria de reportagens em português.

  1. A cerimónia de coroação dos melhores jornalistas – entre os cerca de 2000 candidatos de 44 países – aos 16 prémios em disputa foi honrada pela presença do Presidente ganês John Agyekum Kufuor que, aliás, entregou, ao som de uma orquestra de tambores, o prémio ao jornalista zimbabweano Hopewell Chin`ono no momento mais alto da noite.

    Perto de 1000 convidados, entre membros do Governo ganês, corpo diplomático, empresários e jornalistas, assistiram à cerimónia no The State Banquet Hall, tendo com apresentadores Zain Verjee, jornalista da CNN Internacional e Soni Irabor, da Televisão Independente, Nigéria que, souberam emprestar um ar mais festivo ao evento.

    O PR ganês, no seu curto discurso, disse que “os prémios CNN Multichoice tornaram-se num dos mais importantes eventos do Continente Africano particularmente para os jornalistas e para aqueles que amam a liberdade. O desafio é grande mas tenho certeza de que os jornalistas irão, cada vez mais, melhorar a sua prestação por forma a que se atinjam níveis qualitativos cada vez maiores”.

    A fazer jus às suas palavras – sobre liberdade e justiça – foi atribuído o prémio Liberdade de Imprensa ao jornalista Seyhoum Tsehaye, da Eritreia. A sua esposa recebeu o troféu em seu nome dado que o mesmo encontra-se detido, desde 2001, na sequência de um artigo bastante crítico ao Governo sobre a prisão de jornalistas e outros políticos contestatários às políticas governamentais.

    Destaque também vai para o jovem fotógrafo Boniface Mwangi, do Quénia, que arrebatou o Prémio para Fotografia Mohamed Amin para os foto-jornalistas na sequência de uma reportagem fotográfica sobre a violência policial num dos bairros de Nairobi.

    Foram entregues no total 17 prémios para um total de 23 finalistas em categorias como Saúde, Desporto, Arte e Cultura, Economia e Negócios e Meio Ambiente. Cada um dos premiados recebeu um valor monetário e um computador portátil. Chin`ono, para além dos prémios já referidos, irá estagiar durante um mês no quartel-genaral da CNN em Atlanta, EUA.
    Eis a lista dos 23 finalistas provenientes de 14 paises:

    1. Lucas Ajanaku, TELL Magazine, Nigeria
      Barbara Angopa, NTV, Uganda
      Deji Badmus, Channels Television, Nigeria
      Marjorie Copeland, Freelance for Marie Claire, South Africa
      Kennedy Gondwe, Freelance for Hone FM, Zambia
      John Grobler, Freelance for The Namibian, Namibia
      Israel Laryea, Joy FM, Ghana
      Fernando Lima, Jornal Savana, Mozambique
      Emmanuel Mayah, Sun Newspaper, Nigeria
      Mwondoshah Mfanga, The Guardian, Tanzania
      Richard Mgamba, Sunday Citizen Newspaper, Tanzania
      Peter Moyo, e.tv, South Africa
      Bamuturaki Musinguzi, The EastAfrican Newspaper, Uganda
      Mutwiri Mutuota, Kenya Times, Kenya
      Boniface Mwangi, The Standard , Kenya
      Koumouréoua Issa Napon, Radio Télévision du Burkina, Burkina Faso
      Evaline Ngono, Cameroun Radio Télévision, Cameroun
      Daniel Nkrumah, Daily Graphic, Ghana
      Godwin Nnanna, BusinessDay, Nigeria
      Nassima Oulebsir, Le Jeune Indépendant, Algeria
      Hopewell Rugoho-Chin'ono, Television International, for Zimbabwe Broadcasting Corporation, Zimbabwe
      Seyoum Tsehaye, Eritrea
      Sasha Wales-Smith, Special Assignment, SABC, South Africa

    2. A próxima Gala da CNN Multichoice Jornalista Africano terá lugar na cidade sul-africana de Durban.

    3. Belmiro Adamugy, em Accra

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Portugal anula dívida Moçambicana


Portugal anulou a dívida de Moçambique, estimada em 393 milhões e 400 mil dólares americanos, acumulada desde a independência daquele país africano em 1975.
O acordo de anulação da dívida foi assinado esta semana em Maputo pelo ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, e pelo seu homólogo português, Fernando Teixeira dos Santos.


As negociações relativas ao cancelamento da dívida começaram em 2005 e foram finalizadas há alguns meses.

Falando durante a cerimónia, Chang afirmou que a anulação da dívida é um reconhecimento por Portugal dos esforços que o seu país realizou para promover o seu crescimento e desenvolvimento socioeconómico.

O ministro moçambicano das Finanças sublinhou que o dinheiro que estava destinado para o reembolso da dívida permitirá financiar o plano de acção do Governo para a redução da miséria.
Por seu turno, o ministro português das Finanças afirmou que o cancelamento da dívida de Moçambique se enquadrava no engajamento do seu país, enquanto membro do Clube de Paris, de anular as dívidas dos Países Pobres Altamente Endividados.

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Taag não evoluiu na eliminação das inconformidades e continua na "listra negra" europeia


Ao aproximar-se o mês de Julho, quando se completa um ano sobre a data da inclusão da Taag na chamada «lista negra» do Comité de Segurança Aérea da União Europeia, proibindo as suas operações naquela região, os factos dizem que a situação no seio da companhia mantém-se praticamente inalterada.


«A situação objectivamente não evoluiu nada. As razões que estiveram na base da suspensão das operações da Taag [no espaço aéreo da União Europeia] continuam praticamente intactas», disse ao Semanário Angolense uma fonte ligada ao sistema angolano de navegação aérea. Para ilustrar melhor a situação, a fonte declarou que só agora é que a companhia aérea angolana contratou uma equipa de peritos brasileiros para tratar da questão dos manuais de voo. De acordo com as fontes do SA, o primeiro diagnóstico que os especialistas contratados fizeram aponta alguns pecados capitais: falta de liderança e incompetência. A falta de aptidão para as incumbências acometidas à Taag é sobretudo notória na Direcção de Operações, onde quadros capazes têm sido preteridos.

A par da desobediência a outras normas de segurança de navegação, a ausência de manuais actualizados nas aeronaves da Taag foi uma das alegações que mais pesou na decisão do Comité de Segurança Aérea da União Europeia para proibir as operações das linhas aéreas nacionais. Algumas publicações necessárias para os voos, nomeadamente cartas de navegação, e reputadas como falhas podem ser legalmente obtidas através da Internet.

A situação apresenta-se de tal forma a desfavor da Taag, que, na melhor das hipóteses, levaria de seis a oito meses uma recertificação da companhia pelo Instituto Nacional da Aviação Civil (Inavic) de Angola, exigida pela autoridade aeronáutica europeia como pré-condição para a negociação do seu afastamento da «lista negra».

A próxima reunião de avaliação da eliminação das não-conformidades realiza-se em Novembro, a pedido das autoridades angolanas e da própria companhia, mas, o mais provável, disse a fonte do Semanário Angolense, é que tal represente apenas o desperdício dos recursos que forem empregues em bilhetes de passagem e despesas dos representantes angolanos, uma vez que, certamente, a Taag não vai apresentar em tal encontro qualquer prova de evolução da situação.

No entanto, a fonte revelou que tem afigurado com alguma gravidade a possibilidade do alastramento do actual tratamento que a Taag recebe na União Europeia a novos e velhos destinos da companhia no continente africano, na América e no Médio Oriente.

De acordo com a fonte, depois de a companhia ter iniciado tentativas para cobrir o vazio criado com a proibição de voos para o espaço aéreo da União Europeia, estabelecendo voos de carreira para novos destinos no continente africano, Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Pequim, na China, as autoridades aeronáuticas de alguns desses países começaram alegadamente a manifestar-se inconformadas com a segurança de voo nas linhas aéreas angolanas. «Alguns desses países já começaram a anotar» inconformidades à Taag, segundo declarou a fonte do Semanário Angolense.

Estas informações afiguram-se algo coincidentes com as conclusões de uma missão de peritos europeus que depois de ter estado em Angola em Fevereiro escreveu, no seu relatório, que «apesar dos esforços feitos pela Taag e pelo Inavic no sentido da obtenção de todos os requisitos necessários para a conformidade com as exigências de segurança aérea pertinentes, dever-se-ia [naquela altura] considerar a decisão de retirar a companhia angolana da lista negra da comunidade como prematura».

Os membros da equipa disseram que existiam «deficiências significativas» que deveriam ser resolvidas pela companhia, bem como pelas autoridades competentes.
O relatório declarava que um «processo de recertificação da Taag e dos restantes operadores» ainda estava em progresso, e que para o completamento dessa actividade «no prazo indicado pelas autoridades» seria necessário um substancial aumento dos recursos humanos e financeiros.

A equipa disse também ter notado «significativas e persistentes deficiências» na área de manutenção de voo da Taag, as quais foram apontadas à companhia e deviam ser tratadas adequadamente antes de qualquer alteração à sua exclusão operacional.

Fonte:Semanário Angolense

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SADC formaliza zona de comércio livre


Chefes de Estado dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) formalizam a 17 de Agosto próximo a zona do comércio livre. O lançamento vai ocorrer durante a realização, na África do Sul, da cimeira dos líderes da região, que terá como tema “A Zona de Comércio Livre da sadc pelo Crescimento, Desenvolvimento e Criação da Riqueza”. À excepção de Angola e República Democrática do Congo, os restantes países da SADC estão desde Janeiro último a isentar tarifas aduaneiras nas transacções comerciais de produtos originários de qualquer um dos Estados-membros da comunidade.

Segundo foi acordado quando do início da implementação da iniciativa tendo em vista a criação do mercado comum livre de barreiras, até ao mês de Agosto os países da região devem fazer uma avaliação sobre o grau de condições existentes para a continuidade do programa. Foi em face disso que, segundo explicações ontem avançadas pelo Ministro da Indústria e Comércio, António Fernando, algumas reuniões preparatórias recentemente realizadas concluíram que, de facto, há condições para a formalização no próximo mês da zona do comércio livre.

Falando a jornalistas em Maputo, António Fernando considerou positivos os resultados que se podem tirar da implementação da iniciativa e explicou que “com a abolição dos vistos há maior circulação de pessoas e bens. O número de turistas que entram e saiem cresceu com a facilitação que se criou. Em termos de mercadorias ainda não temos um balanço definitivo, mas o que temos como números provisórios é que as importações da região cresceram”.

Dados disponíveis indicam que no primeiro trimestre do ano passado as importações geraram cerca de seis biliões de meticais. De Janeiro a Maio deste foram conseguidos perto de cinco biliões de meticais, o que leva o governante a crer que até ao final do semestre o valor será maior, o que reflectirá um crescimento das importações.

“Em termos de exportações, temos a reconhecer que ainda não estão a crescer muito, porque o país não está a exportar muito ainda. Na nossa reflexão, sentimos que ainda não há um grande conhecimento dos benefícios da zona de comércio livre”, salientou António Fernando.

Como soluções, a fonte aponta que torna-se necessário intensificar o trabalho que vem decorrendo há já alguns anos para explicar as condições que os exportadores devem seguir para exportar. “Portanto, não é suficiente ir à fronteira e dizer que quer exportar, tem que provar que a mercadoria é produzida em Moçambique e, para isso, tem que ter um registo do Ministério da Indústria e Comércio”, referiu.

António Fernando defende que todos os moçambicanos têm que trabalhar muito para beneficiar dessa vantagem, mas também têm que trabalhar muito no melhoramento do registo das exportações, sabido que diariamente saem das fronteiras nacionais mercadorias para países vizinhos como Malawi, Zimbabwe e Zâmbia, o que por si só representa um desafio para a necessidade de melhorar a capacidade de registo.

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Famílias começam a receber compensações

Parte das 49 famílias residentes no local onde será construída a segunda faixa de rodagem da Avenida Joaquim Chissano, na cidade de Maputo, começaram ontem a receber as suas compensações com vista a abandonarem o local para darem espaço ao início das obras. Maputo, Ainda não é conhecida a data exacta para o arranque da construção da estrada, mas a ideia é criar condições para que os afectados pelo processo abandonem o local com algum tempo de antecedência.

O acto deverá consistir primeiro na atribuição de Direito de Uso e Aproveitamento de Terras (DUAT), acto que ontem teve inicio, para posteriormente avançar-se com o pagamento das compensações monetárias referentes à demolição das suas habitações.

Para efectivar a transferência das referidas famílias, o município de Maputo iniciou a atribuição dos DUAT's, processo que ontem abrangeu dez agregados que receberam terrenos com dimensões de 12.5 por 25 metros.

Segundo Ana Chemane, vereadora do Distrito Urbano 2, que dirigiu o processo, já existe um espaço identificado para reassentar as famílias que serão transferidas para dar lugar a construção da segunda faixa de rodagem da “Joaquim Chissano”.
Trata-se de um terreno com 1.8 hectare situado no bairro George Dimitrov, na zona vulgarmente chamada Benfica. A referida área era anteriormente usada por alguns munícipes para desenvolver actividades agrícolas, e num outro lado era usado como depósito de resíduos sólidos.

Com relação a isso não haverá nenhuma crise e a transferência das famílias não vai consistir exactamente na destruição dos espaços recreativos existentes na referida zona, explicou Ana Chemane, respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade da retirada de um campo de futebol existente no local.

Para além dos terrenos, a nossa interlocutora garantiu também que já existem fundos para compensar os abrangidos, o que poderá se concretizar assim que estiver concluído o processo de atribuição de terras.
Ela acrescentou que esta é a primeira fase de um processo que se espera seja seguido pela resposta às questões sociais apresentadas pelos munícipes na fase de auscultação.
Ana Chemane escusou-se a falar do valor das compensações monetárias, alienadamente porque será feito com base no tipo de construção que cada abrangido possui actualmente, o que já foi feito por uma equipa de consultoria contratada para o efeito.

Acrescentou igualmente que existe um fundo para as referidas famílias alugarem casas enquanto decorre a construção das suas, uma vez que depois de terminado o pagamento das compensações todos deverão abandonar aquele local.

Comissão Cumbane
BENEFICIÁRIOS DIVERGEM

Os representantes das famílias a serem transferidas no âmbito da construção da segunda faixa de rodagem da Avenida Joaquim Chissano divergiram quanto às dimensões dos terrenos que estão a receber para as suas actuais habitações. Em causa está o facto de alguns dizerem que os terrenos que receberam serem mais pequenos em relação aos seus e quanto às formas de pagamento das compensações monetárias, acto cujas modalidades ainda são desconhecidas pelos munícipes.

Comissão Cumbane, residente do bairro de Maxaquene “B”, disse que o terreno que recebeu apenas serve para a construção de uma casa, mas já não deverá ser suficiente para desenvolver outras actividades que exerce na sua actual casa.

Afirmou que com relação à localização da sua nova zona não há muitas razões de queixa, uma vez que não vão ser transferidos para um local não muito distante da sua actual zona residencial, para além de que não deverá sofrer para ter acesso ao transporte.

Já para Jorge Mathe, cuja actual casa está no bairro de Maxaquene “C”, o novo terreno é suficiente, apesar de ter menos de dois ou três metros, dá para compensar e a zona não está muito fora da cidade. Ainda mais, trata-se de um local que, segundo ele, facilmente pode ser habituada.

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