Começa esta terça-feira em Angola a campanha eleitoral para as eleições legislativas, com a participação de dez partidos e quatro coligações.
Já foram definidos os tempos de antena que as formações políticas vão ter na televisão e rádio pública angolana, que serão emitidos a partir de hoje até dia 3 de Setembro, dois dias antes da realização do acto eleitoral.
Em declarações à BBC, o analista político angolano Justino Pinto de Andrade um apoainte da Frente para a Democracia, assegura que a antecipação ao início da campanha eleitoral “decorreu dentro da normalidade.”
Já foram definidos os tempos de antena que as formações políticas vão ter na televisão e rádio pública angolana, que serão emitidos a partir de hoje até dia 3 de Setembro, dois dias antes da realização do acto eleitoral.
Em declarações à BBC, o analista político angolano Justino Pinto de Andrade um apoainte da Frente para a Democracia, assegura que a antecipação ao início da campanha eleitoral “decorreu dentro da normalidade.”
No entanto, Justino Pinto de Andrade aponta críticas ao orçamento disponibilizado pelo estado angolano para financiamento dos partidos políticos que considera “exíguo para os partidos mais pequenos que sobrevivem á sua custa”.
'Angola pode ser exemplo'
Entretanto, o Presidente angolano José Eduardo dos Santos disse, esta segunda-feira, que Angola “pode dar um exemplo ao mundo sobre como realizar eleições democráticas”.
Num discurso dominado pelas últimas eleições livres angolanas, realizadas em 1992, que reiniciaram a guerra civil, José Eduardo dos Santos tentou serenar o povo angolano.
Com as eleições agendadas para 5 de Setembro e com o banho de sangue de 1992 bem patente na memória, o chefe de Estado angolano garantiu que “as forças da ordem pública estão a tomar as providências necessárias para garantir a tranquilidade e a segurança durante o processo eleitoral”.
Em comunicado de imprensa, a Comissão Nacional Eleitoral apelou ao 'cumprimento dos princípios e das regras disciplinadoras da conduta por parte de todos os agentes eleitorais.'
“Durante o período da campanha eleitoral é proibido usar expressões que constituam crime de difamação, calúnia ou injúria, apelo à desordem ou à insurreição ou incitamento ao ódio, à violência ou à guerra”, conclui aquele organismo.
BBC África
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