O director de Comunicação e Imagem do Parque Nacional da Gorongosa (PNG), Vasco Galante, deplorou as informações postas a circular segundo as quais a Fundação Carr está a prestes a abandonar o compromisso que assinou com o Governo de Moçambique para gestão daquele santuário animal na província de Sofala.
Segundo Galante a Fundação Carr assinou em 2008 um acordo de gestão conjunta daquele estabelecimento turístico por um período de 20 anos e vai manter o compromisso.
Notícias que circulam em Maputo davam ontem conta que a Fundação Carr, um organismo norte-americano representado em Moçambique pelo filantropo Greg Carr, poderá abandonar a gestão do Parque Nacional da Gorongosa. Nos bastidores alegava-se, por um lado, que isso está iminente devido à desvalorização do capital pessoal do magnata americano em razão da crise financeira internacional e, por outro, como forma de repulsa por intromissão de figuras políticas do regime que têm procurado interferir no projecto de recuperação do PNG.
Segundo Galante a Fundação Carr assinou em 2008 um acordo de gestão conjunta daquele estabelecimento turístico por um período de 20 anos e vai manter o compromisso.
Notícias que circulam em Maputo davam ontem conta que a Fundação Carr, um organismo norte-americano representado em Moçambique pelo filantropo Greg Carr, poderá abandonar a gestão do Parque Nacional da Gorongosa. Nos bastidores alegava-se, por um lado, que isso está iminente devido à desvalorização do capital pessoal do magnata americano em razão da crise financeira internacional e, por outro, como forma de repulsa por intromissão de figuras políticas do regime que têm procurado interferir no projecto de recuperação do PNG.
De acordo com o memorando assinado em Janeiro do ano passado (2008) pelas partes – Governo de Moçambique e a Fundação Carr – esta comprometeu-se a investir anualmente 1,2 milhão de dólares americanos (USD), a envidar todos os esforços no sentido de incorporar a maior quantidade possível de material, equipamento e fornecimentos de produção local na reabilitação e restauração do Parque, entre outras acções.
“Acho estranho que tenham dito. O homem (Greg Carr) tem compromisso para vinte anos. Não há nenhum fundo de verdade nisso. Ele teve um problema, morreu o pai. Volta no dia 15 Junho”, disse ao «Canal de Moçambique» Vasco Galante a propósito do assunto que colocámos para dele obtermos um comentário.
Greg Carr está em Gorongosa desde 30 de Março de 2004. Começou as negociações em 2005. O acordo foi aprovado no dia 19 de Dezembro de 2007, mas assinado em Janeiro de 2008. A sua celebração oficial deu-se a Junho de 2008. “Para Greg Carr, há constância e comprometimento do acordo com o Governo. Ele continua com a ideia. Há muita coisa por fazer. Claro que num trabalho deste pode haver algum desapontamento, como o que se verifica com as queimadas”, disse quando o questionámos se havia alguma desilusão da parte de Carr.
Entretanto, Galante fundamentou que muito recentemente Carr o encarregou de o representar numa conferência realizada em Lisboa, onde ele (Galante) apresentou o pensamento e o comprometimento daquele filantrópico, tendo-o citado: “O projecto tem um duplo objectivo: a restauração do ecossistema da região da Gorongosa e redução da pobreza nas comunidades tradicionais que circundam o Parque. Em boa verdade, nós desejamos que ambos os objectivos não entrem em "competição" um com o outro e que, portanto, se complementem.
Por outras palavras: se restaurarmos a Gorongosa poderemos criar uma grande e próspera indústria turística. Esta indústria criará empregos entre a comunidade local e impulsionará as actividades económicas na região. Portanto, restaurar e conservar o Parque será bom para a natureza e para os seres humanos.
Obviamente, para conservar o Parque, precisamos do apoio das comunidades locais. Precisamos que as comunidades não pratiquem caça furtiva no Parque, que não derrubem árvores das florestas tropicais e que não poluam as águas que correm para o Parque. Se as comunidades nos ajudarem a conservar o Parque, então o Parque pode pagar com juros esse favor libertando a região da actual situação de pobreza. O turismo não é a única actividade económica que estamos desenvolver”.
O projecto do PNG emprega agora 530 trabalhadores. Na perspectiva de melhoria de vida da comunidade local estão também em curso projectos de construção de escolas.
Fonte: Canal de Moçambique
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