Tendo alguns marginais transformado aquele lugar em seu refugio. Tais problemas, descritos pelas comunidades como graves, fizeram com que o ministro da Saúde, Paulo Ivo Garrido, confessasse quinta-feira última ao nosso repórter que “esta é uma das grandes feridas que temos aqui na cidade da Beira”. Visivelmente satisfeito com o curso das obras, Garrido percorreu demoradamente o edifício. Solicitou ao encarregado da empreitada, abraçando-o e dizendo que se tratava de uma obra de orgulho, que tratasse o edifício com muito carinho. O ministro da Saúde conhece todos os cantos daquele imóvel, pois foi dirigente do Hospital Central da Beira (HCB), a maior unidade sanitária da região centro. Deu muitos atributos positivos àquele edifício, entre os quais “a menina dos olhos do ministro”. Os empreiteiros garantiram que tudo farão para uma melhor qualidade das obras. Tais promessas aconteceram depois de Ivo Garrido ter recordado que a cidade da Beira é o segundo centro urbano do país, depois de Maputo.Disse-lhes também que se forem feitas coisas não dignificantes, a população não irá acreditar no Governo.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
FINALMENTE, o edifício onde funcionava o Hospital 24 de Julho na cidade da Beira já se encontra em reabilitação
Ponte Maputo-Catembe
Dinamarca em colaboração com o músico Deodato Siquir radicado na Suécia.
Moçambicano premiado em Beijing
Aviação Concorrente da LAM voa para a África do Sul
Estacionamento de viaturas : Município equaciona uso de parquímetros
Nova Lei do Serviço Militar em reflexão
Taxas de lixo não cobrem a recolha
Crescimento económico em Moçambique sem correspondência na diminuição da pobreza
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Moçambique qualifica-se para o CAN-2010 em Angola
Jornal tunisiano escreve que Estádio da Machava foi “cemitério” do sonho da sua selecção
Um jornal tunisino, o “Le Renouvveau”, lamenta a forma desastrosa como a selecção da Tunísia actuou, sábado, no Estádio da Machava, em Maputo, no jogo diante da sua congénere moçambicana, a contar para a última jornada de qualificação conjunta para os campeonatos mundial e africano de futebol, que se realizam em 2010, na áfrica do Sul e Angola, respectivamente.
“Diante de um Moçambique subindo em bloco e que mereceu o seu sucesso, ontem, o regresso a casa (Tunísia) foi tão brutal, tão cruel e tão doloroso, porque o público desportivo tunisiano há muito tempo que vinha alimentando sonho de se qualificar para o quarto Mundial”, afirma o jornal editado em língua francesa.
A Tunísia não é o Brasil, sem dúvida. Mas o seu futebol merece mais. Uma selecção que se apresentou, durante os 90 minutos, ora optando por jogo de balão, ora correndo atrás dos moçambicanos, os quais de repente pareciam ter descoberto uma alma e uma vocação de brasileiros da África, melhor resultado não seria de esperar, senão a derrota”, critica o jornal.
Segundo aquela publicação, as “águias de Cartago” vão procurar vários argumentos para justificar o anti-jogo, como, por exemplo, “a pressão, piso sintético e falta de concentração”.
De acordo com o articulista, esta não é a hora dos “processos”, porque dentro de dois meses arranca a fase final do CAN, em Angola, para a qual a Tunísia foi apurada, daí que um excesso de nervosismo e uma análise insuficientemente lúcida “podem deixar um grupo jovem numa noite profunda”.
Numa análise ao jogo, o jornal elogia a forma como o combinado moçambicano montou o seu sistema táctico, em que a característica principal foi “prudência, jogo em bloco e defesa em linha”.
Diz mesmo que os Mambas se apresentaram no terreno sem complexos e tomando a iniciativa do jogo, no qual “o velho leão Tico-Tico parecia reencontrar as pernas dos seus vinte anos de carreira”.
A única unidade tunisina que o jornal elogia é o “keeper” Mathlouthi, que, por várias vezes, de acordo com o seu articulista, teve que se aplicar ao extremo para travar as investidas de Tico-Tico e Dário Monteiro e, mais tarde, de Gonçalves Fumo.
Suécia forma moçambicanos em matéria de emprego
Segurança de barragens leva técnicos à capacitação
Mineração industrial: Crise mundial reduz produção na Zambézia
Dados apurados pela nossa Reportagem junto de Berta Olga Guambe, Directora provincial de Recursos Minerais e Energia, indicam que a produção baixou para 204.400 quilogramas contra os 396.400 kg do ano passado.
A fonte precisou que a produção global de 2008 foi de 572.300 kg, mas devido à paralisação temporária das nove empresas industriais que operam na Zambézia decorrente da falta de mercado e por outras razões os níveis baixaram de forma considerável neste ano, o que afectou a contribuição do sector para o sistema fiscal.
Dados da OTM-CS indicam que, decorrente da recessão económica, 340 operários perderam emprego pelo facto das entidades patronais não terem capacidade para pagar salários devido à crise internacional.
Berta Guambe, sem avançar dados, disse que as empresas mineiras enfrentam dificuldades de retenção da mão-de-obra, o que se reflecte no aumento de problemas sociais de milhares de famílias, porque os que garantiam o sustento destas já não têm outras fontes de rendimento.
INVESTIDORES
A nossa entrevistada afirmou que os investidores estão a esmerar-se para relançar a produção a partir de 2010. A fonte disse que com a retoma económica, os empresários já recolheram amostras para análises laboratoriais no estrangeiro, prevendo-se que entre Abril e Junho os resultados sejam conhecidos e recomece-se com a produção dos minerais.
Entretanto, os participantes da primeira conferência provincial sobre o desenvolvimento comunitário, que ontem terminou na cidade de Mocuba, apontaram uma série de irregularidades que devem ser corrigidas pelo Governo e pelos legisladores para criar confiança nos cidadãos e elevar a arrecadação de receitas.
O garimpo ilegal e o período de cinco anos dado a proponentes de projectos de prospencção e pesquisas foram dois aspectos bastante debatidos ontem.
Entretanto, a directora provincial de Recursos Minerais e Energia reconhece os problemas e justificou-se dizendo que o assunto sobre o período de prospecção está a ser discutido no ministério. Quanto ao garimpo, disse que está associado à falta de recursos humanos para uma fiscalização efectiva. A exploração de recursos minerais na Zambézia faz-se nos distritos de Gilé, Ile, Mocuba e Alto Molócuè.
- Jocas Achar
EUA apoiam desminagem com dois milhões de dólares
A EMBAIXADA dos Estados Unidos da América em Maputo concedeu ontem à HALO Trust-Mozambique, uma agência de desminagem, dois milhões de dólares americanos como parte da continuação do seu apoio às actividades de remoção de minas no território nacional.
Este financiamento será usado para desminar consideráveis áreas das províncias de Maputo, Manica e Tete, restabelecendo o acesso seguro à terra e infra-estruturas para a população local, neste momento exposta ao perigo.
O valor foi entregue no bairro da Matola-Gare, pelo Encarregado de Negócios dos EUA, Todd Chapman, à representante da HALO Trust-Mozambique, Helen Gray, que na altura referiu que a linha de alta tensão Maputo-Ressano Garcia, com 200 torres de transporte de energia eléctrica, 165 das quais a braços com minas, será uma das prioridades no trabalho de desminagem. A desminagem na província de Maputo começou em Novembro de 2007, em Manica, em Maio deste ano, e este mês de Outubro foi escalar a província de Tete.
Segundo Helen Gray, a organização conta com um efectivo de 260 trabalhadores, 100 dos quais são sapadores. Novas equipas serão formadas para reforçar a actividade. Este trabalho, segundo a representante da HALLO, irá contribuir para o cumprimento das metas definidas pelo Governo, que é de ter um Moçambique livre de minas até 2014.
Estima-se que 200 mil minas foram colocadas no território nacional durante a luta pela independência e no conflito armado que se seguiu. O problema das minas em Moçambique já foi um dos mais graves no mundo, com minas terrestres e de engenhos explosivos herdados dos muitos anos de conflitos que terminaram em 1992.
Até 2007, a organização não-governamental limpou quatro províncias do país, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Neste momento está a trabalhar na desminagem das províncias do centro do país. Ao todo foram limpos 525 campos minados, contendo 100 843 minas, tendo a região sido declarada “livre do impacto de minas” no início de 2008.
Moçambicanos desaparecem de uma prisão sul-africana
Os foragidos que se encontravam detidos em celas especiais, terão fugido em circustâncias misteriosas, dado que não houve tumultos que pudessem facultar a saída daqueles, o que deixa fortes suspeitas de que os indivíduos teriam saído em estreita colaboração com os agentes da polícia em serviço. Segundo Dhlamini, neste momento decorrem investigações para recapturar os foragidos. “Neste momento estamos em estreita sintonia com as autoridades policiais, nas fronteiras, por forma a se evitar a sua possível saída para fora do país”.
Dhlamini acrescentou que neste momento nenhum polícia foi preso, estando concetrados apenas na captura dos foragidos.
Contactado telefonicamente, o advogado que defende os fugitivos, Smilo Langa, escusou-se a comentar à volta do assunto em questão, alegando que ainda não tinha sido informado pela polícia, dando conta do desaparecimento dos seus clientes. “O que sei até este momento é que os meus clientes continuam ainda presos, agora se se evadiram da cadeia não sei, porque ninguém me informou nada ainda, por isso não sei nem posso fazer comentários”, disse.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
EUA apoiam desminagem com dois milhões de dólares
Este financiamento será usado para desminar consideráveis áreas das províncias de Maputo, Manica e Tete, restabelecendo o acesso seguro à terra e infra-estruturas para a população local, neste momento exposta ao perigo. O valor foi entregue no bairro da Matola-Gare, pelo Encarregado de Negócios dos EUA, Todd Chapman, à representante da HALO Trust-Mozambique, Helen Gray, que na altura referiu que a linha de alta tensão Maputo-Ressano Garcia, com 200 torres de transporte de energia eléctrica, 165 das quais a braços com minas, será uma das prioridades no trabalho de desminagem. A desminagem na província de Maputo começou em Novembro de 2007, em Manica, em Maio deste ano, e este mês de Outubro foi escalar a província de Tete. Segundo Helen Gray, a organização conta com um efectivo de 260 trabalhadores, 100 dos quais são sapadores. Novas equipas serão formadas para reforçar a actividade. Este trabalho, segundo a representante da HALLO, irá contribuir para o cumprimento das metas definidas pelo Governo, que é de ter um Moçambique livre de minas até 2014. Estima-se que 200 mil minas foram colocadas no território nacional durante a luta pela independência e no conflito armado que se seguiu. O problema das minas em Moçambique já foi um dos mais graves no mundo, com minas terrestres e de engenhos explosivos herdados dos muitos anos de conflitos que terminaram em 1992. Até 2007, a organização não-governamental limpou quatro províncias do país, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Neste momento está a trabalhar na desminagem das províncias do centro do país. Ao todo foram limpos 525 campos minados, contendo 100 843 minas, tendo a região sido declarada “livre do impacto de minas” no início de 2008. A representante da Halo Trust-Moçambique aponta que com a remoção das minas as terras ficam livres para a população poder viver, fazer agricultura, construção de infra-estruturas e criar as suas famílias sem medo de ferimentos incapacitantes. Por seu turno, Todd Chapman disse que desde 1993 os Estados Unidos já providenciaram mais de 47 milhões de dólares de assistência à desminagem a Moçambique.
Médica moçambicana condecorada pela França
Segundo um comunicado de imprensa recebido hoje pela AIM, esta medalha vem recompensar também o trabalho e esforços evidenciados por Cunha em prol do desenvolvimento da saúde em Moçambique.
Nampula exporta 200 toneladas de soja
O REINO da Noruega vai importar este ano cerca de duzentas toneladas de soja, a partir da província de Nampula, avaliadas em 2.5 milhões de meticais valor que vai reverter a favor dos produtores daquela cultura de rendimento, cuja produção começa a ganhar muita notoriedade a nível dos distritos do interior, nomeadamente Malema e Ribáuè. Esta informação foi avançada por Moisés Raposo, gerente da Empresa de Comercialização de Insumos e Produtos Agrícolas de Nampula IKURU, que esta semana vai rubricar com a União das Cooperativas da Noruega, KF, um acordo com prazo indefinido, visando a compra de soja produzida através de métodos orgânicos, ou seja que não envolve a aplicação de pesticidas. O acordo em refer|encia prevê o fornecimento de sementes melhoradas de soja por parte da KF aos produtores que neste momento praticam e que mostram interesse em praticar aquela cultura a nível dos distritos de Malema e Ribáuè na província de Nampula, Cuamba e Gurué, nas vizinhas Niassa e Zambézia, respectivamente. Com sementes melhoradas de soja, a produção tem estado a registar subidas de cerca de 800 quilogramas para 1,5 tonelada por hectare. Os índices de produtividade permitem não somente o cumprimento das metas de produção destinada à exportação, como para elevar os níveis de rendimento financeiro a favor dos produtores envolvidos na prática daquela cultura. De acordo com Moisés Raposo, nas regiões supracitadas assiste-se nos últimos três anos a um envolvimento forte dos produtores para a prática de soja, aparentemente pela garantia existente de mercado visando a colocação do produto a preços favoráveis comparativamente ao esforço despendido. O preço de mercado actualmente em vigor no processo de comercialização de soja situa-se em 12,50 meticais o quilograma, valor que vai ser adicionado 75 centavos como forma de estimular o produtor.
Praça dos Combatentes reabre dentro de dias
A garantia foi ontem dada pelo edil da capital, David Simango, que, entretanto, não indicou a data do reinício da circulação automóvel, afirmando apenas que “a reabertura vai ocorrer dentro de dias”. Para a remoção do poste de alta tensão que atrasou as obras a Electricidade de Moçambique (EDM) viu-se, dada a complexidade do trabalho, obrigada a solicitar uma equipa de técnicos sul-africanos, que se terão deslocado a “Xikhelene” na última quarta-feira ou ontem, segundo David Simango. A reabilitação e modernização da Praça dos Combatentes arrancou em Maio e deviam ter terminado até 10 de Setembro. Falando após a entrega de algumas benfeitorias aos vendedores do Mercado do Povo, o Presidente do Conselho Municipal disse que para além do poste de alta tensão constatou-se que o desenho da terminal de viaturas prevista para a Praça dos Combatentes exige a retirada de 34 famílias da zona. Nesse sentido, enquanto decorre o processo de transferência das famílias da área do parque de viaturas de transporte semicolectivo de passageiros, vulgo “chapa”, o empreiteiro poderá terminar a construção da rotunda pequena. Finda aquela parte, o tráfego será reaberto, ficando o empreiteiro a edificar a futura terminal dos “chapa”. Dada a necessidade de reassentar das 34 famílias, a terminal dos “chapa” só estará finalizada em Dezembro próximo. O edil acrescentou que o valor a ser gasto nas compensações dos 34 agregados familiares a serem transferidos atinge cerca de três milhões e quinhentos mil meticais. Desde Maio último a ligação rodoviária a “Xikhelene” é feita através da Rua da Beira, uma rodovia estreita e incapaz de acomodar a intensidade do tráfego que se regista na zona. Quanto ao Mercado do Povo, a edilidade desembolsou um milhão de meticais para a instalação de 25 novas bancas, construção de uma bilheteira e de escritórios para a direcção, bem como a reabilitação dos sanitários. Com 169 bancas, 54 das quais livres, e 111 barracas, o Mercado do Povo, localizado nas proximidades do edifício do município, gerou uma receita de cerca de 475 mil meticais entre Janeiro e Setembro últimos.A circulação de viaturas na Praça dos Combatentes, na cidade de Maputo, vai ser reaberta dentro de dias, quando terminar a retirada de um poste de alta tensão que causou a paralisação das obras na zona do entroncamento entre as avenidas Julius Nyerere e Vladimir Lénine.
Escola de Ciências Marinhas pelo aumento da capacidade
A ESCOLA Superior de Ciências Marinhas e Costeiras de Quelimane, na província da Zambézia, aposta na modernização das suas infra-estruturas como forma de aumentar a sua capacidade de ingresso, que nos últimos tempos tem estado a ser procurado por estudantes de vários quadrantes do país.
Pertencente à Universidade Eduardo Mondlane (UEM), aquela instituição de Ensino Superior lecciona há quatro anos, tendo recentemente graduado os primeiros licenciados em Biologia Marinha e Oceanografia, num total de 38 formandos.
A sua capacidade, segundo a direcção, está abaixo de uma centena de estudantes, situação que é relacionada à falta de infra-estruturas para acolhimento dos formandos, uma vez que o estabelecimento funciona com poucas salas de aulas nas mesmas instalações, onde há quatro anos iniciou as suas actividades.
Este cenário também está a verificar-se no que diz respeito ao internamento dos estudantes, pois a actual capacidade não permite que mais pessoas tenham acomodação. Tentando contornar esta situação, alguns cursantes vêem-se obrigados a arrendar as suas casas nas proximidades da escola.
O mesmo, segundo ainda a direcção da escola, almeja-se quanto às instituições onde os alunos devem realizar as suas aulas práticas, embora tenha-se registado um número considerável de entidades que se mostraram abertas para acolher estagiários.
Os 38 técnicos com formação superior nas áreas de Biologia Marinha e Oceanografia, cursos direccionados para o estudo do mar e da costa, trabalharam em diversos distritos das províncias de Cabo Delgado, Gaza, Inhambane, Nampula, Tete, Sofala e Zambézia, desde escolas, laboratórios, nas comunidades e em diversas embarcações de pesca, de guerra e de pesquisa científica nacionais e estrangeiros.
10 milhões de pessoas defecam ao ar livre no país
De acordo com a agência Lusa, que cita o mesmo relatório, Ango la está entre os 15 países com mais mortes infantis devido à diarreia, uma lista liderada pela Índia e que reúne nações que concen tram três quartos das mortes de crianças causadas pela doença. O relatório “Diarreia: Porque é que as crianças continuam a mor rer e o que é possível fazer?”, lan çado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela agência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), estima que morram anualmente em Angola devido à diarreia quase 20 mil crianças com menos de cinco anos.