segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

FINALMENTE, o edifício onde funcionava o Hospital 24 de Julho na cidade da Beira já se encontra em reabilitação


FINALMENTE, o edifício onde funcionava o Hospital 24 de Julho na cidade da Beira já se encontra em reabilitação de raiz que se espera seja concluída num ano. A infra-estrutura pública, de quatro pisos e diversos compartimentos, localiza-se no bairro de Estoril e não restaurado desde o tempo colonial, tendo nos últimos anos atingido uma degradação acentuada, o que forçou as autoridades sanitárias a retirarem-se do local,
Maputo, Segunda-Feira, 7 de Dezembro de 2009:: Notícias

Tendo alguns marginais transformado aquele lugar em seu refugio. Tais problemas, descritos pelas comunidades como graves, fizeram com que o ministro da Saúde, Paulo Ivo Garrido, confessasse quinta-feira última ao nosso repórter que “esta é uma das grandes feridas que temos aqui na cidade da Beira”.

Visivelmente satisfeito com o curso das obras, Garrido percorreu demoradamente o edifício. Solicitou ao encarregado da empreitada, abraçando-o e dizendo que se tratava de uma obra de orgulho, que tratasse o edifício com muito carinho.

O ministro da Saúde conhece todos os cantos daquele imóvel, pois foi dirigente do Hospital Central da Beira (HCB), a maior unidade sanitária da região centro. Deu muitos atributos positivos àquele edifício, entre os quais “a menina dos olhos do ministro”.

Os empreiteiros garantiram que tudo farão para uma melhor qualidade das obras. Tais promessas aconteceram depois de Ivo Garrido ter recordado que a cidade da Beira é o segundo centro urbano do país, depois de Maputo.

Disse-lhes também que se forem feitas coisas não dignificantes, a população não irá acreditar no Governo.

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Ponte Maputo-Catembe


Município de Maputo aumenta 25% no orçamento para 2010

Membros da Assembleia Municipal reunidos na V Sessão

A construção da ponte Maputo-Catembe e a reabilitação das avenidas Milagre Mabote, Julius Nyerere e da Praça da Juventude estão nas prioridades do executivo de Simango em 2010.

O Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) propõe aumentar o seu orçamento em cerca de 25% para ano de 2010, para atender, sobretudo, à construção de infra-estruturas de grande vulto, cujo destaque é a ponte Maputo-Catembe, por sinal, uma das principais promessas eleitorais de David Simango no pleito de 19 de Novembro de 2008. De acordo com o edil de Maputo, o projecto ainda não está orçamentado, mas decorrem, neste momento, negociações entre as partes envolvidas no processo.

Com efeito, o CMCM reuniu-se em V Sessão Ordinária com a Assembleia Municipal, onde Rogério Nkomo, vereador das Finanças, apresentou a proposta do referido orçamento e o plano de actividades previsto para o ano de 2010.

Assim, comparando-se com o orçamento do ano em curso (1. 279,9 milhões de meticais), o do próximo ano vai crescer para 1.595,8 milhões de meticais, um aumento na ordem de 24,7, ou seja, cerca de aproximadamente um quarto do orçamento actual.

Deste valor, 24,5% provirão das transferências do Estado, 30,5% das receitas do próprio município e 45% (por sinal a maioria) do financiamento estrangeiro.

Para além da ponte Maputo-Catembe, está agendada a construção das rua Marcelino dos Santos (antiga Lacerda de Almeida), orçada em 137 milhões de meticais; avenida Milagre Mabote, orçada em 100 milhões de meticais; avenida Dom Alexandre, em 339 milhões; e do prolongamento da rua Dona Alice, que custará 80 milhões ao cofre municipal, e ainda 27 milhões para a construção da praça da Juventude.

Outras áreas de actuação

O CMCM vai também privilegiar as áreas de saneamento do meio, de mercados e feiras, entre outras. A títuulo de exemplo, na área dos mercados, o Mercado Central irá beneficiar da maior intervenção de 2010.
Na área do saneamento do meio, a maior intervenção vai incidir sobre o bairro Polana Caniço. Já os distritos municipais de Catembe e Inhaca serão contemplados com a construção de lixeiras melhoradas.

SÉRGIO BANZED

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Dinamarca em colaboração com o músico Deodato Siquir radicado na Suécia.


Está é uma parte da comitiva de músicos moçambicanos que já se encontra no Reino da Dinamarca para um intercâmbio cultural denominado semana de Moçambique.

A iniciativa surge a convite do Conservatório Rítmico de Copenhaga - Dinamarca em colaboração com o músico Deodato Siquir radicado na Suécia.

É triste não poder estar perto desta nata fina de músicos, nomeadamente: Dua Maciel, Paulo Wilson, Raimundo Mauele, Sacre, Orlando Venhereque, João Cabral, Hélder Gonzaga, Samuel Matsinhe, Celso Paco e Deodato Siquir…mas estou feliz em saber que vão representar o meu Moçambique lindo e rico culturalmente.

Nos eventos agendados para semana de 5 - 9 de Outubro, os músicos irão transmitir seus conhecimentos de música moçambicana através de lições para 10 estudantes por cada músico.

Após a semana no conservatório, Deodato Siquir & Banda de Maputo se juntará para fazer uma pequena digressão pela Dinamarca & Suécia. Para Dinamarca estão agendados dois concertos: em Svendborg 15 de Outubro e em Copenhagen Jazzhous no dia 23 de Outubro. Em Helsingborg, Suécia será no dia 22 de Outubro.

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Moçambicano premiado em Beijing



O artista plástico moçambicano Sebastião Carlos Coana foi um dos premiados

dum total de 13 estrangeiros, pelo seu contributo social, no dia-a-dia, em diversas áreas de associativismo. A premiação aconteceu numa gala internacional realizada recentemente em Beijing, na China.

O jovem de 22 anos de idade é estudante bolseiro na Academia Central de Belas Artes desde o ano 2007. Juntou-se aos jovens locais e fundaram a associação “Hands Eyes-Hearts” para apoio à criança desfavorecida na zona Oriental da China, desde o ano 2006. Actualmente, é membro da mesa de direcção da “Young African Professionals and Students-China”, uma associação criada por jovens empreendedores africanos e chineses com o objectivo de promover uma imagem positiva do continente africano e dos seus povos.

A gala de premiação foi um evento reportado globalmente pela Phoenix TV (USA), TJTV satellite Channel, Phoenix CNE e China Radio International. Dos premiados constam os nomes de Sabriye Temberken (Alemanha), Suh Young (Korea), John Hinton (USA), Eunice Moe Brock (USA), Sidney Shapiro (USA), Kioko Nakamura (Japan) e Francoise Grenot Wang (França).

O Pais

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Aviação Concorrente da LAM voa para a África do Sul


Nova companhia aérea na rota Maputo-Joanesburgo

O mercado de aviação civil no país conta com novos operadores e, para começar, uma das novas companhias vai aumentar a ligação entre as capitais moçambicana e sul-africana

A companhia aérea moçambicana (LAM) e a sua congénere sul-africana (SAA) vão enfrentar, a partir do próximo ano, uma forte competição na rota Maputo – Joanesburgo, uma das rentáveis, com a entrada de um novo operador, a “1Time”, de acordo com a “AIM”.

Com sede em Kempton Park, em Joanesburgo, África do Sul, a “1Time” é uma companhia aérea de baixo custo, oferecendo voos domésticos e internacionais regulares. A sua base principal para os voos é o Aeroporto Internacional Oliver Tambo, em Joanesburgo.

Até agora, ambas as companhias, LAM e a SAA detinham um monopólio na referida rota e a falta de concorrência ajudava a manter as tarifas das passagens relativamente altas.

Comentando sobre o assunto, Glenn Orsmond, director-executivo do grupo “1Time”, disse acreditar que as tarifas da sua companhia serão inferiores a 50% comparativamente a tabela praticada actualmente pela LAM e SAA.

Segundo Orsmond, a sua companhia vai operar cinco voos semanais, ligando Maputo a Joanesburgo, e paralelamente irá lançar outros pacotes para férias em Maputo a partir do seu portal na internet, a semelhança dos pacotes que já oferece para Zanzibar, Tanzania. Também está prestes a lançar uma nova ligação entre Livingstone na Zâmbia.

Actualmente, a Autoridade Internacional de Transporte Aéreo (IATA) está a encorajar os governos africanos a liberalizarem o seu espaço aéreo como forma de estimular as suas economias através do crescimento do comércio e turismo, e a oferta de mais empregos.

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Estacionamento de viaturas : Município equaciona uso de parquímetros


O MUNICÍPIO de Maputo pretende introduzir o sistema de parquímetros na via pública para facilitar a gestão do estacionamento de viaturas nas zonas de maior congestionamento de trânsito na cidade. O projecto para tal será debatido na próxima sessão da Assembleia Municipal para efeitos de aprovação depois de ter sido apresentado às organizações da sociedade civil esta semana.

O sistema vai consistir na colocação de máquinas que vão controlar o tempo e o valor a ser pago pela permanência de viaturas na via pública. “É a partir dessas máquinas que os condutores vão saber qual o valor a pagarem pelo período em que os seus carros permaneceram estacionados na rua”, disse João Jorge Matlombe, vereador do Pelouro de Transportes e Trânsito.

Este sistema será instalado em duas etapas, a primeira designada zona A, que prevê a instalação de três mil parquímetros a partir da Avenida 24 de Julho até à baixa da cidade, na Avenida 25 de Setembro. A segunda, chamada zona B, engloba todos os bairros que se localizam do outro lado da Avenida 24 de Julho e que não terão sido abrangidos na primeira fase.

Matlombe acrescentou que o projecto vai organizar e gerir o estacionamento na via pública, disciplinar os automobilistas em relação a esta questão e ainda reduzir os problemas de congestionamento nas zonas críticas.

Para garantir o funcionamento normal do sistema, o vereador disse que os pavimentos estarão sinalizados e também será instalada a sinalização vertical para indicar o tempo máximo de permanência da viatura, findo o qual o proprietário da automobilista passará a pagar pelo estacionamento.

“O tempo máximo previsto para a permanência de um carro em determinado espaço será de duas horas e meia. Depois disso a pessoa será obrigada a pagar pelo estacionamento ou então retirar a sua viatura”, disse Matlombe, acrescentando que para o caso de automobilistas que trabalham na zona em referência será aberta a possibilidade de estes adquirirem cartões que lhes permitirão estacionar por um tempo indeterminado, apenas na área referenciada neste documento.

“Este cartão, que será de pagamento mensal, permite que as pessoas estacionem sem pagar imediatamente apenas no seu local para o qual requisitaram o cartão”, afirmou Matlombe, para quem este documento não dá direito a reservas de espaço para estacionamento.

O estacionamento poderá ser pago pelo sistema pré-pago e ainda pelo pagamento no local onde cada automobilista estacione.

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Nova Lei do Serviço Militar em reflexão



Sob a égide do Parlamento Juvenil, vários jovens reuníram-se

ontem, em Maputo, para debater as implicações da promulgação da nova Lei do Serviço Militar, pelo Presidente da República, na semana passada.

Apesar do Chefe do Estado ter tido o cuidado de pedir a apreciação da constitucionalidade da mesma lei ao Conselho Constitucional e este tê-lo feito favoravelmente, algumas agremiações juvenis continuam a pensar que a nova Lei do Serviço Militar é desfavorável aos jovens, pelo que não devia ter sido promulgada.

Alice Mabote elogiou a iniciativa deste fórum e questionou as reais razões que estarão por detrás da insistência em se aprovar uma lei, que, segundo disse, só servirá para criar desigualdades sociais. O Parlamento Juvenil, na qualidade de mentor do debate, disse ser oportuno que os jovens façam alguma reflexão em torno de uma lei que tem como objecto a própria juventude.

O Pais

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Taxas de lixo não cobrem a recolha


Os valores cobrados actualmente aos munícipes da cidade de Maputo pelo trabalho de recolha de lixo apenas cobrem 40 porcento dos custos da operação sendo que a parte remanescente é suportada pela própria edilidade. Sem precisar os montantes envolvidos, o Presidente do Conselho Municipal, David Simango, diz que para corrigir este desequilíbrio o seu Executivo vai mexer periodicamente a taxa cobrada até que sejam os próprios munícipes a cobrir os custos da prestação daqueles serviços.



O trabalho da recolha e remoção de lixo na cidade é da responsabilidade do Conselho Municipal, através dos seus Serviços de Salubridade, sendo que devido à falta de capacidade, sobretudo de meios, nomeadamente viaturas, adjudicou aqueles serviços a algumas empresas privadas e associações.

O Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, David Simango, faz uma avaliação positiva do envolvimento de outros sectores no trabalho de limpeza da urbe afirmando que “avançámos muito na questão de tratamento de resíduos sólidos urbanos”. Referiu que a edilidade da capital do país tem um plano director com dois conceitos de base, nomeadamente de que o munícipe é produtor e pagador e de que o trabalho de recolha de lixo, em geral, tem que ser sustentável. Tal significa, segundo explicou, que as taxas cobradas têm que permitir pagar os serviços correspondentes, ou seja, que a relação entre despesas e receitas têm que se equilibradas.

No entanto, embora se esteja a caminhar para lá, David Simango considera que ainda não se alcançou tal sustentabilidade. “Hoje aquilo que é contribuição dos munícipes corresponde 40 porcento dos custos da recolha do lixo e os restantes 60 porcento alguém paga que não é o munícipe produtor. Por isso temos de corrigir este desequilíbrio”, disse indicando que, para o efeito, a edilidade da capital do país vai periodicamente mexer a taxa de recolha de resíduos sólidos.

Para o trabalho de recolha de lixo, a edilidade da capital do país definiu uma estratégia que compreende a divisão da cidade em zonas, nomeadamente do cimento e suburbana. Na primeira aquela acção é realizada através dos camiões do Conselho Municipal e na segunda pelos dos privados. A-propósito, disse que a avaliação que se faz é que tanto o sistema de recolha primária, através de micro-empresas como do convencional estão a funcionar em pleno. “Hoje podemos dizer que temos a nossa cidade não limpa como seria de desejar mas a estratégia é boa”, disse David Simango, para quem a cidade está melhor agora do que esteve antes.

Apesar do facto, considera haver necessidade de organização a nível do próprio Conselho Municipal e da educação cívica dos munícipes. “Nós temos um desafio da educação cívica dos munícipes porque muitas vezes estes não sabem conviver com o lixo que produzem em casa”, disse.

Notícias

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Crescimento económico em Moçambique sem correspondência na diminuição da pobreza


Considera o investigador britânico Joseph Hanlon

O crescimento económico em Moçambique não tem correspondência na diminuição da pobreza e apesar das ajudas internacionais o número de pobres e dos muito pobres naquele país continua a aumentar, considerou hoje em Lisboa o investigador britânico Joseph Hanlon.

Jornalista e docente em Inglaterra, Joseph Hanlon falou à Lusa à margem da conferência "Pobreza e Paz nos PALOP", organizado pelo Centro de Estudos Africanos do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa, que termina hoje em Lisboa.

Retomando as ideias que expressou no livro intitulado "Há mais bicicletas - mas há Desenvolvimento?", lançado em Julho desde ano em Maputo, Hanlon leu hoje na conferência o texto "No peace without jobs" ("Sem empregos não há paz"), em que desenvolveu o conceito que chamou de "paradoxo moçambicano".

"Apesar da maciça ajuda dos doadores internacionais: mil milhões de dólares anualmente (667 milhões de euros), cada vez há mais pobres, cada vez aumentam mais os índices de pobreza", salientou, acentuando que a redução da pobreza "foi menor do que devia ter sido".

Defensor de mais investimentos na agricultura - "para garantir maior auto-suficiência alimentar e menos êxodo rural" -, Joseph Hanlon lamentou que os doadores internacionais - "que garantem cerca de metade do orçamento de Estado moçambicano" -, continuem a insistir nos investimentos nos sectores sociais.

O problema reside no facto de Moçambique receber mais ajuda externa do que outros países africanos, "correspondendo ao que os doadores lhe dizem para fazer".

Estas "pressões" conduzem àquilo que Hanlon classificou como "armadilhas que a pobreza coloca à paz".

A título de exemplo, recordou dois casos passados no distrito de Montepuez, na província de Cabo Delgado, norte do país.

Primeiro o ocorrido em 2000, em que mais de uma centena de pessoas foi morta em circunstâncias apresentadas como resultado da luta política e, mais recentemente, no passado dia 11, a morte de funcionários do Ministério da Saúde, às mãos de populares, que os acusaram de terem tentado infectá-los com o bacilo da cólera.

A falta de informação está na base deste último episódio que Hanlon caracterizou como "exemplo de mais um caso em que os pobres respondem ao receio de que os ricos os queiram matar".

Num plano mais geral, Joseph Hanlon questiona-se sobre o que "correu mal", em que o aumento da ajuda internacional não foi acompanhado da diminuição do número de pobres.

"Que foi que correu mal? Dos grandes projectos não resultam mais empregos e nem se pode falar em aumento do consumo interno, porque com mais pobres, e como estes não têm dinheiro, não compram nada", sintetizou.

O pais

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Moçambique qualifica-se para o CAN-2010 em Angola


A selecção moçambicana, os “Mambas”, qualificou-se para o Campeonato Africano das Nações (CAN) 2010, ao receber e derrotar, na tarde de ontem, a congénere da Tunísia por uma bola sem resposta no decisivo embate da sexta e última jornada de apuramento à maior prova de futebol em África.



O tento solitário, mas precioso para a consumação das aspirações dos Mambas, foi apontado por Dário Monteiro aos 37 minutos da etapa complementar da partida, na sequência de uma assistência feita pelo capitão Tico-Tico, que entrava pelo corredor central da retaguarda do meio-campo tunisino.

Dário rematou em cheio para a defesa e figura do guarda-redes tunisino, Mathlouthi Aymen, mas a “turbo recarga” do avançado dos Mambas foi além da capacidade do”'keeper” das “Águias de Cartago”, “incendiando” de alegria os milhares de amantes da modalidade que se fizeram ao Estádio da Machava, “catedral da selecção”, para assistir a inevitável qualificação dos Mambas.

A explosão de Dário colocou o “Vale do Infulene” e o país inteiro (do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico) em “chamas de felicidade”, porque viam os Mambas a regressarem ao convívio da classe alta do futebol africano, na sequência da qualificação para o CAN2010.

As Águias de Cartago, que vieram a Moçambique com as plumas cheias, estavam confiantes na vitória, até porque os conceituados analistas de futebol estavam muito reticentes quanto a vitória dos Mambas dado o forte poderio e a posição da turma tunisina no Grupo 'B'.

Porém, a tradição é inviolável e ficou, uma vez mais provado, que os venenosos Mambas são invencíveis mordazes em seu território, bastando apontar a vistosa e soberba exibição frente as Águias de Cartago, bem como a forma como se portaram nesta campanha em todas as partidas disputadas em sua casa.

Ora vejamos, na abertura deste ciclo os Mambas receberam e empataram com as “Super Águias” da Nigéria sem abertura de contagem. Viajaram a Tunis onde perderam por duas bolas frente ao mesmo adversário com quem ajustaram ontem as contas. Na deslocação a Nairobi, perderam com o Quénia por duas bolas a uma.

Nas partidas subsequentes, os Mambas receberam e derrotaram as “Estrelas do Harambee” do Quénia por uma bola. Deslocaram-se a Abuja (Nigéria) onde deram uma autêntica “dor de cabeça”as Super Águias, apesar de terem perdido por uma bola sem resposta.

Ontem, tarde ensolarado, os Mambas receberam e derrotaram a Tunísia, gigante do futebol africano, que vinha buscar o seu quarto apuramento para um mundial.

Aliás, foram os Mambas que enterraram o sonho de qualificação da Tunísia para o quarto mundial, mas consumando a sua quarta aparição para o CAN, momento que vai, sem dúvida, ficar na memória e na retina dos milhares de moçambicanos que acompanharam o jogo.
O defesa Edson Sitói, ou simplesmente Mexer, voltou a mostrar um alto nível de serenidade tendo até sido o jogador dos Mambas que executou excelentes intervenções na retaguarda da selecção, inviabilizando as investidas da Tunísia.

O seleccionador moçambicano, Mart Nooij, substituiu, na segunda parte do encontro, Genito por Fumo e Miro deu seu lugar a Momed Haji.

No final do encontro, os Mambas dedicaram a preciosa vitória ao povo moçambicano que tanto torceu pela qualificação para o CAN, cuja última aparição de Moçambique foi em 1998, edição acolhida pelo Burkina Faso.

Fonte: O Pais

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Jornal tunisiano escreve que Estádio da Machava foi “cemitério” do sonho da sua selecção


Um jornal tunisino, o “
Le Renouvveau”, lamenta a forma desastrosa como a selecção da Tunísia actuou, sábado, no Estádio da Machava, em Maputo, no jogo diante da sua congénere moçambicana, a contar para a última jornada de qualificação conjunta para os campeonatos mundial e africano de futebol, que se realizam em 2010, na áfrica do Sul e Angola, respectivamente.

Na sua edição de ontem, o “Le Renouveau” afirma que, para a Tunísia, o Mundial já se foi e o Estádio da Machava permanecerá
por muito tempo um “cemitério” onde foram enterradas as esperanças tunisianas.

“Diante de um Moçambique subindo em bloco e que mereceu o seu sucesso, ontem, o regresso a casa (Tunísia) foi tão brutal, tão cruel e tão doloroso, porque o público desportivo tunisiano há muito tempo que vinha alimentando sonho de se qualificar para o quarto Mundial”, afirma o jornal editado em língua francesa.

A Tunísia não é o Brasil, sem dúvida. Mas o seu futebol merece mais. Uma selecção que se apresentou, durante os 90 minutos, ora optando por jogo de balão, ora correndo atrás dos moçambicanos, os quais de repente pareciam ter descoberto uma alma e uma vocação de brasileiros da África, melhor resultado não seria de esperar, senão a derrota”, critica o jornal.

Segundo aquela publicação, as “águias de Cartago” vão procurar vários argumentos para justificar o anti-jogo, como, por exemplo, “a pressão, piso sintético e falta de concentração”.

“Infelizmente, não fizeram nada para forçar o destino, exprimindo um jogo incaracterístico, lento, incoerente e de um inconsolável aborrecimento”, escreve o jornal, para quem não se vai reescrever a história em si, do tipo: “E se Darragi fosse alinhado de início”, “e se Khaled Souissi, ultrapassado
regularmente, tivesse sido deixado no banco de suplentes…”.

De acordo com o articulista, esta não é a hora dos “processos”, porque dentro de dois meses arranca a fase final do CAN, em Angola, para a qual a Tunísia foi apurada, daí que um excesso de nervosismo e uma análise insuficientemente lúcida “podem deixar um grupo jovem numa noite profunda”.

Numa análise ao jogo, o jornal elogia a forma como o combinado moçambicano montou o seu sistema táctico, em que a característica principal foi “prudência, jogo em bloco e defesa em linha”.

Diz mesmo que os Mambas se apresentaram no terreno sem complexos e tomando a iniciativa do jogo, no qual “o velho leão Tico-Tico parecia reencontrar as pernas dos seus vinte anos de carreira”.

A única unidade tunisina que o jornal elogia é o “keeper” Mathlouthi, que, por várias vezes, de acordo com o seu articulista, teve que se aplicar ao extremo para travar as investidas de Tico-Tico e Dário Monteiro e, mais tarde, de Gonçalves Fumo.

Destaca também o remate de cabeça de Dário Khan que fez estremecer Mathlouthi e a sua defesa. “A pressão moçambicana acentuava-
se, apesar da reentrada de Ali Zitouni, que se juntou a Fahid Ben Khalfallah na ala direita, e que Dário Monteiro, colocado a ponta-

de-lança, continuava a perigar a existência do duo defensivo tunisino Ghezal-Haggui”, descreve o jornal, elogiando, em suma, toda a equipa moçambicana.

Fonte: O Pais

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Suécia forma moçambicanos em matéria de emprego



O primeiro grupo de bolseiros moçambicanos em formação sobre mercado de emprego que se encontrava em Estocolmo, capital do reino da Suécia, acaba de regressar ao país, marcando assim a primeira fase da implementação do acordo rubricado entre os ministérios do Trabalho daquele país e de Moçambique.


De acordo com um comunicado do Ministério do Trabalho, os seis moçambicanos integrantes do projecto, cuja duração desta primeira experiência foi de três anos, tiveram a oportunidade de estagiar na empresa Sony-Erickson e em alguns centros de emprego em Estocolmo, tanto em matéria de diálogo social como em gestão de dados sobre mercado, modelos que se pretendem que sejam implementados nos quatro países seleccionados, nomedamente, Moçambique, África do Sul, Botswana e Namíbia.

Moçambique foi representado pela CTA, pela Organização dos Trabalhadores Moçambicanos e alguns representantes do Governo. O objectivo das bolsas atribuídas pela Suécia é providenciar matérias de estudos do mercado de emprego, do ponto de vista técnico-científico, tecnológico e estatístico, por forma a criar mecanismos de interpretação dos fenómenos que ocorrem no mercado de emprego.

Fonte: O Pais

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Segurança de barragens leva técnicos à capacitação

UM total de 40 técnicos participam a partir de hoje, na capital do pais, no oitavo curso de segurança em barragens, promovida pelo Laboratório de Engenharia de Moçambique em coordenação com a Ordem dos Engenheiros de Moçambique.
Nesta formação estarão presentes técnicos adstritos à área de barragens, entre os quais representantes da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Pequenos Libombos, Corrumana e Massingir.

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Mineração industrial: Crise mundial reduz produção na Zambézia

Imagem da revista online Mineweb

A CRISE financeira mundial está a afectar sobremaneira a produção industrial de minerais na Zambézia. Devido à recessão económica, aquela província registou nos primeiros seis meses deste ano uma redução na ordem de 48 porcento no volume de produção comparativamente a igual período do ano passado.

Dados apurados pela nossa Reportagem junto de Berta Olga Guambe, Directora provincial de Recursos Minerais e Energia, indicam que a produção baixou para 204.400 quilogramas contra os 396.400 kg do ano passado.

A fonte precisou que a produção global de 2008 foi de 572.300 kg, mas devido à paralisação temporária das nove empresas industriais que operam na Zambézia decorrente da falta de mercado e por outras razões os níveis baixaram de forma considerável neste ano, o que afectou a contribuição do sector para o sistema fiscal.

Dados da OTM-CS indicam que, decorrente da recessão económica, 340 operários perderam emprego pelo facto das entidades patronais não terem capacidade para pagar salários devido à crise internacional.

Berta Guambe, sem avançar dados, disse que as empresas mineiras enfrentam dificuldades de retenção da mão-de-obra, o que se reflecte no aumento de problemas sociais de milhares de famílias, porque os que garantiam o sustento destas já não têm outras fontes de rendimento.

INVESTIDORES

A nossa entrevistada afirmou que os investidores estão a esmerar-se para relançar a produção a partir de 2010. A fonte disse que com a retoma económica, os empresários já recolheram amostras para análises laboratoriais no estrangeiro, prevendo-se que entre Abril e Junho os resultados sejam conhecidos e recomece-se com a produção dos minerais.

Entretanto, os participantes da primeira conferência provincial sobre o desenvolvimento comunitário, que ontem terminou na cidade de Mocuba, apontaram uma série de irregularidades que devem ser corrigidas pelo Governo e pelos legisladores para criar confiança nos cidadãos e elevar a arrecadação de receitas.

O garimpo ilegal e o período de cinco anos dado a proponentes de projectos de prospencção e pesquisas foram dois aspectos bastante debatidos ontem.

Entretanto, a directora provincial de Recursos Minerais e Energia reconhece os problemas e justificou-se dizendo que o assunto sobre o período de prospecção está a ser discutido no ministério. Quanto ao garimpo, disse que está associado à falta de recursos humanos para uma fiscalização efectiva. A exploração de recursos minerais na Zambézia faz-se nos distritos de Gilé, Ile, Mocuba e Alto Molócuè.

  • Jocas Achar

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EUA apoiam desminagem com dois milhões de dólares

Site da ONG Halo Trust - Mocambique

A EMBAIXADA dos Estados Unidos da América em Maputo concedeu ontem à HALO Trust-Mozambique, uma agência de desminagem, dois milhões de dólares americanos como parte da continuação do seu apoio às actividades de remoção de minas no território nacional.


Este financiamento será usado para desminar consideráveis áreas das províncias de Maputo, Manica e Tete, restabelecendo o acesso seguro à terra e infra-estruturas para a população local, neste momento exposta ao perigo.

O valor foi entregue no bairro da Matola-Gare, pelo Encarregado de Negócios dos EUA, Todd Chapman, à representante da HALO Trust-Mozambique, Helen Gray, que na altura referiu que a linha de alta tensão Maputo-Ressano Garcia, com 200 torres de transporte de energia eléctrica, 165 das quais a braços com minas, será uma das prioridades no trabalho de desminagem. A desminagem na província de Maputo começou em Novembro de 2007, em Manica, em Maio deste ano, e este mês de Outubro foi escalar a província de Tete.

Segundo Helen Gray, a organização conta com um efectivo de 260 trabalhadores, 100 dos quais são sapadores. Novas equipas serão formadas para reforçar a actividade. Este trabalho, segundo a representante da HALLO, irá contribuir para o cumprimento das metas definidas pelo Governo, que é de ter um Moçambique livre de minas até 2014.

Estima-se que 200 mil minas foram colocadas no território nacional durante a luta pela independência e no conflito armado que se seguiu. O problema das minas em Moçambique já foi um dos mais graves no mundo, com minas terrestres e de engenhos explosivos herdados dos muitos anos de conflitos que terminaram em 1992.

Até 2007, a organização não-governamental limpou quatro províncias do país, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Neste momento está a trabalhar na desminagem das províncias do centro do país. Ao todo foram limpos 525 campos minados, contendo 100 843 minas, tendo a região sido declarada “livre do impacto de minas” no início de 2008.

A representante da Halo Trust-Moçambique aponta que com a remoção das minas as terras ficam livres para a população poder viver, fazer agricultura, construção de infra-estruturas e criar as suas famílias sem medo de ferimentos incapacitantes. Por seu turno, Todd Chapman disse que desde 1993 os Estados Unidos já providenciaram mais de 47 milhões de dólares de assistência à desminagem a Moçambique.

Fonte: Noticias

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Moçambicanos desaparecem de uma prisão sul-africana

Prisao de Robben Island onde esteve encarcerado Nelson Mandela

Os referidos indivíduos haviam sido detidos quando transportavam 5 kg de ouro bruto
Quatro indivíduos, dos quais dois moçambicanos, um tanzaniano e um congolês, que se encotravam presos numa cadeia em Vereening (90 km a sul de Joanesburgo), por posse ilegal de cerca de cinco kilogramas de ouro bruto, evadiram-se da prisão, na madrugada de ontem, em circustâncias estranhas, disse o porta-voz da polícia em Vereening, Jimmy Dhlamini, à nossa reportagem.


Trata-se dos moçambicanos Sebastião Trinta e Afonso Trinta ambos irmãos de de 34 e 30 anos de idade respectivamente, Patrick Marie, congolês de 28 anos de idade e John de 36 anos de idade, de nacionalidade tanzaniana.

Os foragidos que se encontravam detidos em celas especiais, terão fugido em circustâncias misteriosas, dado que não houve tumultos que pudessem facultar a saída daqueles, o que deixa fortes suspeitas de que os indivíduos teriam saído em estreita colaboração com os agentes da polícia em serviço. Segundo Dhlamini, neste momento decorrem investigações para recapturar os foragidos. “Neste momento estamos em estreita sintonia com as autoridades policiais, nas fronteiras, por forma a se evitar a sua possível saída para fora do país”.

Dhlamini acrescentou que neste momento nenhum polícia foi preso, estando concetrados apenas na captura dos foragidos.

Contactado telefonicamente, o advogado que defende os fugitivos, Smilo Langa, escusou-se a comentar à volta do assunto em questão, alegando que ainda não tinha sido informado pela polícia, dando conta do desaparecimento dos seus clientes. “O que sei até este momento é que os meus clientes continuam ainda presos, agora se se evadiram da cadeia não sei, porque ninguém me informou nada ainda, por isso não sei nem posso fazer comentários”, disse.

Os foragidos foram detidos quando se faziam transportar numa viatura de marca Toyota Corrola, a caminho de Joanesburgo, na posse de 5 kg de ouro bruto

Fonte: O Pais

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Atravessando a Ponde Dona Ana na Zambezia

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

EUA apoiam desminagem com dois milhões de dólares


A EMBAIXADA dos Estados Unidos da América em Maputo concedeu ontem à HALO Trust-Mozambique, uma agência de desminagem, dois milhões de dólares americanos como parte da continuação do seu apoio às actividades de remoção de minas no território nacional.




Este financiamento será usado para desminar consideráveis áreas das províncias de Maputo, Manica e Tete, restabelecendo o acesso seguro à terra e infra-estruturas para a população local, neste momento exposta ao perigo.

O valor foi entregue no bairro da Matola-Gare, pelo Encarregado de Negócios dos EUA, Todd Chapman, à representante da HALO Trust-Mozambique, Helen Gray, que na altura referiu que a linha de alta tensão Maputo-Ressano Garcia, com 200 torres de transporte de energia eléctrica, 165 das quais a braços com minas, será uma das prioridades no trabalho de desminagem. A desminagem na província de Maputo começou em Novembro de 2007, em Manica, em Maio deste ano, e este mês de Outubro foi escalar a província de Tete.

Segundo Helen Gray, a organização conta com um efectivo de 260 trabalhadores, 100 dos quais são sapadores. Novas equipas serão formadas para reforçar a actividade. Este trabalho, segundo a representante da HALLO, irá contribuir para o cumprimento das metas definidas pelo Governo, que é de ter um Moçambique livre de minas até 2014.

Estima-se que 200 mil minas foram colocadas no território nacional durante a luta pela independência e no conflito armado que se seguiu. O problema das minas em Moçambique já foi um dos mais graves no mundo, com minas terrestres e de engenhos explosivos herdados dos muitos anos de conflitos que terminaram em 1992.

Até 2007, a organização não-governamental limpou quatro províncias do país, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Neste momento está a trabalhar na desminagem das províncias do centro do país. Ao todo foram limpos 525 campos minados, contendo 100 843 minas, tendo a região sido declarada “livre do impacto de minas” no início de 2008.

A representante da Halo Trust-Moçambique aponta que com a remoção das minas as terras ficam livres para a população poder viver, fazer agricultura, construção de infra-estruturas e criar as suas famílias sem medo de ferimentos incapacitantes. Por seu turno, Todd Chapman disse que desde 1993 os Estados Unidos já providenciaram mais de 47 milhões de dólares de assistência à desminagem a Moçambique.


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Médica moçambicana condecorada pela França

A médica moçambicana, Lina Cunha, foi, esta quinta-feira, condecorada com a medalha “Ordem Nacional de Mérito” pelo embaixador da França em Moçambique, Christian Daziano, em reconhecimento ao seu percurso e ligações particulares com aquele país europeu, sobretudo na área da saúde.


Segundo um comunicado de imprensa recebido hoje pela AIM, esta medalha vem recompensar também o trabalho e esforços evidenciados por Cunha em prol do desenvolvimento da saúde em Moçambique.

Cunha formou-se em medicina na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior e mais antiga instituição do ensino superior no país, tendo completado a sua formação em França, país onde prestou serviços junto ao Centro Hospitalar Universitário de Poitiers.

O Pais

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Nampula exporta 200 toneladas de soja


O REINO da Noruega vai importar este ano cerca de duzentas toneladas de soja, a partir da província de Nampula, avaliadas em 2.5 milhões de meticais valor que vai reverter a favor dos produtores daquela cultura de rendimento, cuja produção começa a ganhar muita notoriedade a nível dos distritos do interior, nomeadamente Malema e Ribáuè.


Esta informação foi avançada por Moisés Raposo, gerente da Empresa de Comercialização de Insumos e Produtos Agrícolas de Nampula IKURU, que esta semana vai rubricar com a União das Cooperativas da Noruega, KF, um acordo com prazo indefinido, visando a compra de soja produzida através de métodos orgânicos, ou seja que não envolve a aplicação de pesticidas.

O acordo em refer|encia prevê o fornecimento de sementes melhoradas de soja por parte da KF aos produtores que neste momento praticam e que mostram interesse em praticar aquela cultura a nível dos distritos de Malema e Ribáuè na província de Nampula, Cuamba e Gurué, nas vizinhas Niassa e Zambézia, respectivamente.

Com sementes melhoradas de soja, a produção tem estado a registar subidas de cerca de 800 quilogramas para 1,5 tonelada por hectare. Os índices de produtividade permitem não somente o cumprimento das metas de produção destinada à exportação, como para elevar os níveis de rendimento financeiro a favor dos produtores envolvidos na prática daquela cultura.

De acordo com Moisés Raposo, nas regiões supracitadas assiste-se nos últimos três anos a um envolvimento forte dos produtores para a prática de soja, aparentemente pela garantia existente de mercado visando a colocação do produto a preços favoráveis comparativamente ao esforço despendido.

O preço de mercado actualmente em vigor no processo de comercialização de soja situa-se em 12,50 meticais o quilograma, valor que vai ser adicionado 75 centavos como forma de estimular o produtor.

Estima-se em três mil toneladas a produção de soja conseguida na última safra nos distritos de Malema e Gurué, contra as cerca de trinta colhidas na safra 2003/2004, quando o cultivo daquele produto foi relançado numa iniciativa do Governo e seus parceiros que disponibilizaram sementes e outros insumos agrícolas para os camponeses do sector familiar.

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Praça dos Combatentes reabre dentro de dias


A circulação de viaturas na Praça dos Combatentes, na cidade de Maputo, vai ser reaberta dentro de dias, quando terminar a retirada de um poste de alta tensão que causou a paralisação das obras na zona do entroncamento entre as avenidas Julius Nyerere e Vladimir Lénine.



A garantia foi ontem dada pelo edil da capital, David Simango, que, entretanto, não indicou a data do reinício da circulação automóvel, afirmando apenas que “a reabertura vai ocorrer dentro de dias”.

Para a remoção do poste de alta tensão que atrasou as obras a Electricidade de Moçambique (EDM) viu-se, dada a complexidade do trabalho, obrigada a solicitar uma equipa de técnicos sul-africanos, que se terão deslocado a “Xikhelene” na última quarta-feira ou ontem, segundo David Simango.

A reabilitação e modernização da Praça dos Combatentes arrancou em Maio e deviam ter terminado até 10 de Setembro.

Falando após a entrega de algumas benfeitorias aos vendedores do Mercado do Povo, o Presidente do Conselho Municipal disse que para além do poste de alta tensão constatou-se que o desenho da terminal de viaturas prevista para a Praça dos Combatentes exige a retirada de 34 famílias da zona.

Nesse sentido, enquanto decorre o processo de transferência das famílias da área do parque de viaturas de transporte semicolectivo de passageiros, vulgo “chapa”, o empreiteiro poderá terminar a construção da rotunda pequena. Finda aquela parte, o tráfego será reaberto, ficando o empreiteiro a edificar a futura terminal dos “chapa”.

Dada a necessidade de reassentar das 34 famílias, a terminal dos “chapa” só estará finalizada em Dezembro próximo.

O edil acrescentou que o valor a ser gasto nas compensações dos 34 agregados familiares a serem transferidos atinge cerca de três milhões e quinhentos mil meticais.

Desde Maio último a ligação rodoviária a “Xikhelene” é feita através da Rua da Beira, uma rodovia estreita e incapaz de acomodar a intensidade do tráfego que se regista na zona.

Quanto ao Mercado do Povo, a edilidade desembolsou um milhão de meticais para a instalação de 25 novas bancas, construção de uma bilheteira e de escritórios para a direcção, bem como a reabilitação dos sanitários.

Com 169 bancas, 54 das quais livres, e 111 barracas, o Mercado do Povo, localizado nas proximidades do edifício do município, gerou uma receita de cerca de 475 mil meticais entre Janeiro e Setembro últimos.

David Simango reconheceu que ainda há muito por fazer naquele mercado, acrescentando que a intervenção agora feita visa minimizar o drama que se vive no local, com destaque para a falta de sanitários.Digite aqui o resto do post

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Escola de Ciências Marinhas pelo aumento da capacidade


A ESCOLA Superior de Ciências Marinhas e Costeiras de Quelimane, na província da Zambézia, aposta na modernização das suas infra-estruturas como forma de aumentar a sua capacidade de ingresso, que nos últimos tempos tem estado a ser procurado por estudantes de vários quadrantes do país.



Pertencente à Universidade Eduardo Mondlane (UEM), aquela instituição de Ensino Superior lecciona há quatro anos, tendo recentemente graduado os primeiros licenciados em Biologia Marinha e Oceanografia, num total de 38 formandos.

A sua capacidade, segundo a direcção, está abaixo de uma centena de estudantes, situação que é relacionada à falta de infra-estruturas para acolhimento dos formandos, uma vez que o estabelecimento funciona com poucas salas de aulas nas mesmas instalações, onde há quatro anos iniciou as suas actividades.

Este cenário também está a verificar-se no que diz respeito ao internamento dos estudantes, pois a actual capacidade não permite que mais pessoas tenham acomodação. Tentando contornar esta situação, alguns cursantes vêem-se obrigados a arrendar as suas casas nas proximidades da escola.

O mesmo, segundo ainda a direcção da escola, almeja-se quanto às instituições onde os alunos devem realizar as suas aulas práticas, embora tenha-se registado um número considerável de entidades que se mostraram abertas para acolher estagiários.

Os 38 técnicos com formação superior nas áreas de Biologia Marinha e Oceanografia, cursos direccionados para o estudo do mar e da costa, trabalharam em diversos distritos das províncias de Cabo Delgado, Gaza, Inhambane, Nampula, Tete, Sofala e Zambézia, desde escolas, laboratórios, nas comunidades e em diversas embarcações de pesca, de guerra e de pesquisa científica nacionais e estrangeiros.

Durante os quatro anos de formação ganharam consistência profissional realizando estágios no Ministério da Ciência e Tecnologia, Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, Pescamar, Instituto Nacional de Inspecção do Pescado, Aquapesca, com o Fundo Mundial para a Natureza, Instituto de Hidrografia e Navegação, Universidades da Holanda, Brasil, Tanzânia, Reino Unido, África do Sul, Austrália, entre outras empresas de pesca e aquacultura.

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10 milhões de pessoas defecam ao ar livre no país


Dez milhões de pessoas, cerca de metade da po pulação moçambicana, continuam a defecar ao ar livre, segundo um relatório lançado ontem em Genebra pela Organi zação Mundial da Saúde.

De acordo com a agência Lusa, que cita o mesmo relatório, Ango la está entre os 15 países com mais mortes infantis devido à diarreia, uma lista liderada pela Índia e que reúne nações que concen tram três quartos das mortes de crianças causadas pela doença.


O relatório “Diarreia: Porque é que as crianças continuam a mor rer e o que é possível fazer?”, lan çado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela agência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), estima que morram anualmente em Angola devido à diarreia quase 20 mil crianças com menos de cinco anos.

Alista de países é liderada pela Índia, onde se estima que morram por ano quase 390 mil crianças por doenças associadas à diarreia, e inclui ainda nos lu gares cimeiros países como a Nigéria, República Democrática do Congo, Afeganistão e Etiópia. Ainda segundo o relatório, os países africanos (46 por cento) e do sul da Ásia (38 por cento) con centram 80 por cento das mortes de crianças com menos de cinco anos causadas pela diarreia em todo o mundo, que em 2007 se estimavam em 1,5 milhão.

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