O governo sul-africano admitiu terça-feira apoiar a construção de novas fundições na África do Sul e em Moçambique para forçar uma redução dos preços do aço no país, cujo mercado é dominado pelo líder mundial da indústria, ArcelorMittal.
Em declarações à imprensa sul-africana, o ministro sul-africano do Comércio e Indústria, Mandisi Mpahlwa, afirmou que estão a ser consideradas “várias alternativas” para aumentar a produção de aço na África do Sul.
Em declarações à imprensa sul-africana, o ministro sul-africano do Comércio e Indústria, Mandisi Mpahlwa, afirmou que estão a ser consideradas “várias alternativas” para aumentar a produção de aço na África do Sul.
Sipho Zikode, director da Industrial Development Corp, empresa pública responsável pela supervisão dos estudos de viabilidade, adiantou que até Setembro, o governo sul-africano deverá ter na sua posse os elementos necessários para tomar uma decisão sobre os projectos a apoiar.
"Vai depender dos estudos se é possível ter ambas" as fundições de aço, uma na África do Sul e outra em Moçambique, afirmou Zikode.
A construção de uma fundição na África do Sul conta com o interesse assumido da indiana Tata Steel, enquanto a sul-africana Palabora (grupo Rio Tinto) e a Anglo-American estão a estudar a construção de uma unidade semelhante no porto moçambicano de Maputo.
O projecto moçambicano está a ser acompanhado pelo governo moçambicano e pela empresa de investigação mineira Mintek, detida pelo Estado sul-africano.
Jornal O Pais
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