segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Estádio Nacional antes do previsto


Empreiteiro garante entregar dois meses antes do previsto. As obras da construção do Estádio Nacional poderão ser entregues em Fevereiro de 2010, dois meses antes do previsto, revelou ontem Celse Mabjaia, director das mesmas.

A previsão de Celse Mabjaia, director de obras de costrução do Estádio Nacional, é sustentada por uma garantia dada pelo empreiteiro da obra, a empresa chinesa que ganhou o concurso público para a construção da mesma, que está a ser erguido no bairro do Zimpeto, arredores da cidade de Maputo.

Ainda de acordo com Celse Mabjaia, as obras estão a decorrer a bom ritmo, esperando-se que até o primeiro trimestre de 2010 o edifício e o piso estejam em condições de serem usados.

No que diz respeito a construção, destaque para o acréscimo do número de estacas da zona vip, que subiu de 450 para cerca de 840, devido ao estado do terreno, a execução de 24 pilares para escadaria das bancadas e o início das obras dos campos anexos que servirão para aquecimento das equipas.

Celse Mabjaia garante que o acréscimo das estacas não vai agravar os custos inicialmente previstos. O referido acréscimo, segundo Celse, vai minimizar os custos e dar maior consistência à Construção.

Esta, foi uma visita guiada, das regulares que o Ministério da Juventude e Desportos concede aos jornalistas para acompanharem de perto o curso das obras do Estádio Nacional.

Escrito por Elísio Uamusse

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Estação central dos CFM sétima mais bela do mundo



A ESTAÇÃO central dos Caminhos de Ferro, na baixa da cidade de Maputo, foi escolhida pela prestigiada revista norte-americana “Newsweek” como a sétima mais bela do mundo, num “ranking” que inclui todas as infra-estruturas do género em todos os continentes, das mais “modestas” às mais famosas.
A pesquisa da “Newsweek” tomou em consideração o traçado arquitectónico e o seu nível de conservação, algo que, no caso da imponente obra, casa a história com o empenho da instituição que a tutela, a empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, em conservá-la.

A estação ferroviária de Maputo é uma obra secular concebida pelo arquitecto francês Gustave Eiffel, célebre por ser o criador de várias obras no mundo e que têm como traça comum o uso do ferro na sua execução. O seu nome ficou eternizado – e projectado – pela famosa torre parisiense que leva o seu nome.

Em Moçambique, as obras de Eiffel não se ficam pela estação ferroviária que é também património da cidade. Foi o francês quem concebeu também a Casa de Ferro, implantada nas proximidades do Jardim Tunduru e em que funciona hoje uma direcção do Ministério da Educação e Cultura.

A estação central dos Caminhos de Ferro foi inaugurada em Março de 1910, dois anos depois do início da sua construção. Contudo, a imponência com que se lhe conhece só se verificaria a partir de 1916, pois mesmo depois da inauguração as obras ainda continuaram.

Hoje, para além de estação ferroviária que leva vários passageiros e mercadorias de e para a cidade de Maputo, é também um local de cultura. Nela vários eventos de carácter cultural e artístico têm sido promovidos, ao mesmo tempo que a empresa de tutela agenda implantar nela um museu ferroviário.

A mais bela estação ferroviária do mundo é, segundo a revista “Newsweek” é a londrina de St. Pancras, seguida pela nova-iorquina Grand Central terminal.

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Esposa de Mugabe agride fotógrafo em Hong Kong


O fotógrafo britânico, Richard Jones, foi repetidamente agredido por Grace Mugabe, por tentar fotografar a primeira-dama zimbabweana quando ela se preparava para sair do hotel de 5 estrelas, Kowloon Shangri-la, em Hong Kong, na última quinta-feira. Grace Mugabe, que tem como padrinhos de casamento Joaquim Chissano e Graça Machel, fazia-se acompanhar de um guarda-costas e de uma senhora não identificada.

De acordo com o fotógrafo ao serviço do semanário britânico, «Sunday Times», o guarda-costas foi o primeiro a atacá-lo. Depois de ter sido imobilizado pelo guarda-costas, Richard Jones foi repetidamente agredido por Grace Mugabe com socos desferidos sobre o manietado profissional da comunicação social. Richard Jones recebeu tratamentos médicos depois da agressão, tendo o diagnóstico revelado inúmeras contusões, cortes e escoriações na cabeça e no rosto. Jones atribuiu os cortes e contusões aos anéis de diamantes que Grace Mugabe ostentava nos contundentes dedos.
Depois da cena de pugilato, três outros guarda-costas do séquito mugabiano, irromperam pelas portas do luxuoso hotel, tentando aproximar-se do maltratado fotógrafo, tendo sido impedidos de fazê-lo por guardas chineses que se encontravam nas cercanias e que entretanto havia corrido em auxílio de Jones.
O caso, que foi testemunhado por um largo número de mirones estupefactos, está a ser investigado pela polícia chinesa a qual já solicitou à gerência do Kowloon Shangri-la Hotel que entregasse as gravações vídeo efectuadas pelo sistema de televisão de circuito fechado instalado em pontos estratégicos da unidade hoteleira de luxo. Richard Jones declarou às autoridades policiais de Hong Kong que apenas cumpria com o seu dever profissional, no intuito de mostrar o contraste óbvio entre o estilo de vida opulento de Grace Mugabe e o sofrimento do povo do Zimbabwe.
No dia 9 do corrente, Grace Mugabe havia sido avistada num luxuoso hotel de cinco estrelas em Singapura na companhia do marido, Robert Mugabe, e de numerosa comitiva entre familiares e guarda-costas.
Cerca de metade da população do Zimbabwe depende de ajuda alimentar externa. Mais de 2.000 pessoas já perderam a vida desde a eclosão de um surto de cólera em Agosto do ano passado. A doença afecta todas as províncias do Zimbabwe, tendo alastrado para países vizinhos como a África do Sul e Moçambique.

(Redacção / Sunday Times)

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Grupo Lusófono cria universidade na Guiné-Bissau

O Governo da Guiné-Bissau assinou um acordo com a Cooperativa de Formação e Animação Cultural de Portugal, que visa a criação e o estabelecimento da Universidade Lusófona no país provocando a extinção da Universidade Amílcar Cabral. O acordo foi rubricado entre o chefe do Governo guineense, Carlos Correia, e o Presidente do Grupo Lusófono, Manuel de Almeida Damásio (foto). Com assinatura deste convénio fica assim extinguida a «Universidade Amílcar Cabral (UAC)», a qual funcionava há 4 anos.
Logo após assinatura do documento, o titular da pasta da Educação Nacional, Marcelino Vaz, sublinhou que a opção do Governo assentou «na convicção das vantagens que representam a parceria estratégica entre público e o privado na promoção de ensino superior de qualidade na Guiné-Bissau, tendo como resultado o desenvolvimento económico, social e cultural».

Manuel de Almeida Damásio, Presidente do Grupo «Lusófono», admitiu a possibilidade de alguns estudantes concluírem os seus estudos em Portugal e prometeu o envio para a capital guineense de docentes que vão leccionar na Universidade «Lusófona» da Guiné-Bissau.

As reacções não se fizeram esperar por parte da direcção cessante e da associação da Universidade «Amilcar Cabral», agora em fase já extinção.

Alberto Sanhá, o ainda Reitor da UAC, considerou o acordo firmado entre Governo com o Grupo Lusofona de «um negócio sujo.» Num comunicado de imprensa emitido pela Associação dos Professores da «UAC», questionou a legitimidade do actual executivo para alterar o estatuto jurídico do estabelecimento do ensino superior no país.

No mesmo comunicado o colectivo dos docentes afirma estar surpreendido pela forma como o assunto, que considerou delicado, foi tratado. O colectivo dos professores apelou também à intervenção do Ministério Público para que proceda a auditoria da gestão financeira da «Universidade Amílcar Cabral».

Onis Sami (c) PNN Portuguese News Network

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OMS testa campanha de vacinação em massa em Moçambique


A vacinação em massa com uma vacina oral contra a cólera está a ser testada num projecto de demonstração na cidade da Beira, em Moçambique, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em colaboração com o Ministério da Saúde, a Médicos Sem Fronteiras, a Epicentre e o Instituto Internacional de Vacinas.

A vacina propriamente dita existe há já dez anos, mas está a ser usada pela primeira vez de forma alargada para minimizar a devastação de um surto de cólera. É também pela primeira vez que a OMS considera o uso da vacina oral contra a cólera no âmbito de uma estratégia global para controlar a doença.

O projecto de vacinação em massa está a ser levado na cidade da Beira, uma comunidade com níveis de cólera particularmente elevados. Em 1999, o país notificou 45 000 casos de cólera, e só a Beira teve entre 3880 e 4880 casos por ano nos últimos três anos.

A campanha de vacinação termina no final de Janeiro, esperando-se que 50 000 pessoas sejam vacinadas. Os primeiros resultados desta vacinação em massa serão obtidos dentro de um ano.

Nos últimos anos, o número de casos de cólera notificados a nível mundial variou entre os 110 000 e os 200 000 casos anuais. Oficialmente, 5000 mortes ocorreram em cada ano. A OMS calcula que o verdadeiro número seja provavelmente significativamente mais elevado devido a casos não notificados e a lacunas na vigilância.

Segundo a OMS, actualmente há dois tipos de vacinas orais contra a cólera seguras e eficazes. A primeira consiste numa célula inactivada do Vibrião colérico 01 com uma toxina da cólera purificada. Depois de duas doses em duas semanas consecutivas, os pacientes ficam com um elevado nível de protecção que dura pelo menos um ano. A segunda - o primeiro tipo de vacina que está actualmente a ser usado em Moçambique - consiste numa dose única de uma estirpe 01 do Vibrião colérico vivo e geneticamente atenuada.

(c) PNN Portuguese News Network

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Eduardo White lança novo livro

NOVO ano. Nova obra. O poeta moçambicano Eduardo White entrou literariamente em 2009 com o pé direito. Apresentou ontem em Maputo mais um livro de poesia intitulado “A Fuga e a Húmida Escrita do Amor”. O livro sai sob chancela da Texto Editores.

Numa cerimónia singela, Eduardo White, reuniu familiares, amigos e jornalistas para apresentar esta que é a sua mais recente produção literária. Num discurso de improviso, destacou o que é que aquele momento representava na sua vida. Visivelmente emocionado, White caracterizou a sua obra nos seguintes termos, “escrever livro é como ter filhos”.


Entretanto, como não há bela sem senão, a ausência do seu editor à cerimónia não terá passado despercebido, facto pontualmente lamentado por Eduardo White. E num acto quase inédito na praxe, Eduardo White, pegou as rédeas e apresentou pessoalmente a sua própria obra! E na sua qualidade de poeta, construiu um discurso à altura da sua estatura, usando um discurso belo, penetrante e reflexivo.

Seguiu-se um momento particularmente interessante, em que a poesia fez um “casamento” com a música. Um trio de jovens talentos- banda “New Joit”- corou a plateia ao cantando com grande qualidade vocal.

Mas a cerimónia só caiu o pano, com a apresentação de uma peça teatral baseado no livro ora lançado, num trabalho de encenação do actor Mário Mabjaia.
A peça terminou com o personagem principal ( Mário Mabjaia) a gritar, “eu não sou louco/ Sou um homem livre / e que vive na Liberdade”.

Eduardo White é membro da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO). È autor das obras “Amar sobre o Índico” (1984); “Homoíne” (1987); “País de Mim” (1990; Prémio Gazeta revista Tempo); “Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992; Prémio Nacional de Poesia); “Os Materiais de Amor Seguido de O Desafio à Tristeza” (1996); “Janela para Oriente” (1999); “Dormir com Deus e um Navio na Língua” (2001; bilingue português/inglês; Prémio Consagração Rui de Noronha); “As Falas do Escorpião (novela; 2002); “O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior (2004). A sua poesia está exposta no museu Val-du-Marne em Paris desde 1989. Em 2001 foi considerado em Moçambique a figura literária do ano.

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Angola é o país «menos livre» dos países lusófonos


A organização não-governamental (ONG) norte-americana Freedom House, qualificou Angola como o «menos livre» dos países lusófonos, acusação que o ministro sem Pasta, António Bento Bembe rejeita, alegando «grandes avanços» no domínio dos direitos dos cidadãos.

No relatório divulgado, a Freedom House aponta Angola como sendo o país lusófono onde são menores os direitos políticos e liberdades cívicas dos cidadãos, embora frise que as eleições legislativas de Setembro de 2008 criaram «uma tendência positiva».

O ministro sem Pasta de Angola, António Bento Bembe, que tem a seu cargo a área dos Direitos Humanos, rejeitou a denúncia da Freedom House, afirmando que nos últimos anos, Angola tem feito «grandes avanços» no domínio dos direitos e liberdade dos cidadãos. Bento Bembe alega que «Angola tem dado passos significativos» no que respeita ao direito à vida, à alimentação, à saúde e educação e considera «desencorajadora» a acusação da ONG, alertando para o facto de Angola ter saído de uma guerra de 30 anos

Por outro lado, Serra Pango, presidente em exercício da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD) considerou «muito importantes» os alertas da entidade sobre a aplicação dos direitos políticos no país.

Criada em 1972, a Freedom House dedica-se a actividades de apoio à expansão da liberdade a nível mundial, e monitoriza a evolução dos direitos políticos e liberdade cívica.
(c) PNN Portuguese News Network

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

José Eduardo dos Santos vai à China Popular pedir mais empréstimos


Em busca de bilhôes de dólares PR esta na China Popular aonde faz uma visita oficial de três dias(16 a 19), a segunda neste ano para negociar a abertura uma nova linha de crédito para Angola.
A visita com o rótulo de reforço das relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países e povos deverá trazer para Angola o aval do suporte financeiro para as obras sociais anunciadas durante a campanha eleitoral.

Para o jornalista Reginaldo Silva é lamentável o facto de não haver informação oficial referindo-se minimamente sobre os propósitos da deslocação do chefe de Estado para evitar especulações ou adivinhar o que leva José Eduardo à China, tendo em conta o nível de relação entre os dois países.

«No caso concreto, o que se ouve é que pode estar em negociação mais um mega empréstimo feito para apoiar um programa mais específico relacionado com o programa da habitação, uma grande promessa eleitoral do MPLA na sua campanha para as eleições de Setembro último, mas vamos ter que ficar um pouco por aqui, dando naturalmente importância a esta deslocação mas deixando no ar uma série de hipótese em relação aos propósitos mais específicos.»

O programa de reconstrução nacional em curso no pais é financiado por uma linha de crédito da China e abrange as áreas de infra-estruturas, transportes, saúde, educação e construção civil.
Reginaldo Silva diz ser já uma preocupação da comunidade internacional o grau de endividamento de Angola e torna-se ainda mais grave quanto os angolanos não sabem a quantas andam.

«Fala-se muito desta necessidade de créditos adicionais, numa altura em que já não sabemos a quantas andamos, qual é o relacionamento financeiro de Angola com a China. Já ouvimos falar em tantos milhões e biliões e também já ouvimos falar de dívidas há mais de que Angola, até ao último debate do parlamento, por parte da oposição, de que Angola se estava a endividar em excesso que a divida podia já não estar a ser muito sustentável. São todas essas referências que nós ouvimos e que nos fazem interrogar qual é esta necessidade de qual é de facto o montante hoje da relação financeira entre Angola e a China, porque de facto é muito importante sabermos da dívida externa de Angola.»

Esta é a segunda vez, este ano, que o presidente José Eduardo dos Santos vai à China, em Agosto último o chefe de Estado angolano foi à terra da «grande muralha» para assistir aos jogos olímpicos de Beijing 2008.

Acompanham o chefe de Estado os ministros das Finanças, Severim de Morais, Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, o vice- ministro da Defesa Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem e funcionários da Presidência da República.
Já o encarregado de Negócios da embaixada da China em Angola, Wang Wei, defende que a deslocação do presidente angolano ao seu pais é de carácter importante neste período em que a cooperação entre Angola e a China «está cada vez mais intensa».

O alargamento da cooperação para outras áreas, segundo Wang Wei é matéria de estudo entre os dois países, mas do lado da China existe vontade política para tal, enquanto trabalham neste momento na revitalização e aumento da cooperação.

O encarregado de Negócios da embaixada da China em Angola gaT/ante ainda ser possível o reforço da linha de crédito da China para Angola, avaliada em mais de 5 mil milhões de dólares americanos, como resultado do aprofundamento da cooperação entre os dois países.

FNT/angola24horas


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"Governo do Zimbabwe perdeu a legitimidade"


Considera o embaixador dos EUA em Harare “O que está a fazer o regime de Mugabe? Está a comprar centenas de carros para que cada ministro e governador tenham várias viaturas. Está a comprar televisores plasma para juízes. Está a asfixiar o sector privado de modo que as minas e fábricas sejam obrigadas a fechar, despedindo trabalhadores, ao mesmo tempo que persegue organizações não governamentais por tentarem apoiar zimbabweanos que sofrem. A fome generalizada no Zimbabwe, a epidemia de cólera e o colapso dos sistemas educativo e de saúde não são o resultado de qualquer sanção” - James D. McGee, embaixador dos Estados Unidos daAmérica para o Zimbabwe.
O presidente George W. Bush denunciou recentemente o regime ilegal de Mugabe e o seu embaixador naquele país, James D. McGee, acaba de estender mais um grito de revolta contra a situação desastrosa que se está a viver no Zimbabwe. “O regime de Mugabe continua a perder o direito à sua legitimidade diariamente porque não cumpre as obrigações mais essenciais dum governo: cuidar do seu povo”. “Os governos existem para proteger e cuidar dos seus cidadãos. O regime actual abdicou em grande medida desta responsabilidade.
Hoje, o trabalho de cuidar de muitos zimbabueanos que sofrem passou a estar nas mãos da comunidade internacional”, acrescenta James D. McGee, para mais adiante dizer: “tenho orgulho do papel preponderante que os Estados Unidos estão a desempenhar a este respeito, mas não devíamos esquecer-nos de que estamos a fazer aquilo que o Governo do Zimbábwe devia fazer, mas preferiu não fazer”.
No ano passado os EUA concederam mais de US$ 218 milhões em ajuda humanitária ao Zimbabwe. “Somos o principal doador de ajuda alimentar, dando US$ 211 milhões em alimentos para enfrentar a crise alimentar. Os Estados Unidos concedem cerca de 70% de toda a ajuda alimentar distribuída no Zimbabwe através de ONGs e do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas”.
O embaixador dos EUA adiantou ainda que “Gastámos cerca de US$ 30 milhões no ano passado em programas para o HIV/SIDA, além de pagarmos 33% dos programas do Fundo Mundial. Estamos actualmente a mobilizar mais US$ 600.000 em ajuda de emergência para combater a epidemia de cólera que está a devastar o Zimbabwe”. “O que está a fazer o regime de Mugabe? Está a comprar centenas de carros para que cada ministro e governador tenham várias viaturas. Está a comprar televisores plasma para juízes.
Está a asfixiar o sector privado de modo que as minas e fábricas sejam obrigadas a fechar, despedindo trabalhadores, ao mesmo tempo que persegue organizações não governamentais por tentarem apoiar zimbabueanos que sofrem. A fome generalizada no Zimbabwe, a epidemia de cólera e o colapso dos sistemas educativo e de saúde não são o resultado de qualquer sanção. Estes fracassos desastrosos resultam de decisões tomadas por alguns líderes zimbabweanos que colocam os interesses pessoais à frente do interesse público.
Em vez de gastarem os escassos recursos em produtos químicos para a purificação da água, que podem interromper a epidemia de cólera, estão a manipular a moeda para obter lucros pessoais. Em vez de assegurarem que os hospitais e centros de saúde continuem abertos, com pessoal e medicamentos, vivem em luxuosos condomínios fechados. Em vez de pagarem aos professores um salário decente para que a próxima geração possa aprender, voam por todo o mundo a fazer compras. Entretanto, o seu povo sofre e morre.
Os Estados Unidos estão empenhados em continuar a apoiar o povo do Zimbabwe com alimentos, medicamentos, melhorias a nível de água e saneamento e qualquer outra coisa que seja necessária para salvar vidas e diminuir o sofrimento. Apenas desejo que os líderes ilegítimos deste país encontrem a mesma compaixão e compromisso para com o seu próprio povo. Desafio os líderes deste país a porem de lado a sua cupidez pessoal e a assumir o compromisso de gastar até mesmo um quarto daquilo que os EUA e outros doadores gastarão este ano para satisfazer as necessidades humanitárias de cidadãos do Zimbabwe. O montante da ajuda dada pelos EUA ao Zimbabwe não é segredo.
O regime de Mugabe devia abrir os seus livros e dizer ao mundo quanto é que está a gastar com o povo do Zimbabwe e quanto é que está a gastar com viaturas de luxo, a campanha de violência brutal contra o seu povo e a luta desesperada para se manter no poder a todo o custo. O resultado é que os chamados líderes deste país devem parar de alimentar a sua cupidez insaciável e tomar conta dos zimbabueanos pobres e merecedores, que enfraquecem por causa desta corrupção.
Cerca de 5 milhões de pessoas precisarão de ajuda alimentar nos próximos meses. Mais de 15.000 foram atingidas pela cólera, com 7546 óbitos, e a epidemia está apenas a começar. Milhares sofreram ou morreram por não terem acesso a cuidados de saúde. Nós continuamos prontos a ajudar, diz a América.
Contudo, “neste momento a comunidade internacional não está apenas a ajudar; somos obrigados devido à negligência criminosa do regime de Mugabe. Já é altura do regime de Mugabe assumir a responsabilidade pelos problemas que criou e corrigi-los”. “Os zimbabueanos merecem melhor. Pediram melhor através dos seus votos. Durante quanto tempo devem sofrer antes que o seu Governo responda?”

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Moçambique não usa semente modificada


NO nosso país é proibida por lei a circulação e uso de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), nomeadamente sementes. Assim, não é verdadeira a informação posta a circular segundo a qual os camponeses são coagidos a usar semente geneticamente modificada, em detrimento da orgânica e produzida localmente.
Em entrevista ao nosso Jornal, o Ministro da Agricultura, Soares Nhaca, disse que não corresponde à verdade a acusação, em género de alerta, da União Nacional dos Camponeses (UNAC), tanto mais que, além da proibição legal, o país não tem capacidade de produzir os OGM.

Segundo Soares Nhaca, os agricultores do sector familiar usam semente de polinização aberta, pelo que, havendo campos agrícolas onde foi aplicada semente geneticamente modificada, esta iria continuar a outra, modificando uma alteração no material genético, com todos os riscos daí decorrentes.

Esclareceu que representa, sobretudo para países menos desenvolvidos, a nível do Continente Africano, somente a África do Sul usa semente geneticamente modificada, nomeadamente de milho, algodão e soja, sendo que em todo o mundo não ultrapassa 30 o número de países que trabalham com OGM.

Disse haver um equívoco, que poderá estar relacionado com a utilização de semente híbrida de milho “PAN 67”, cujo uso o Governo tem incentivado junto dos agricultores comerciais, em face do seu alto nível de rendimento, mas que, entretanto, não é aconselhada para o sector familiar, uma vez que da colheita não se pode multiplicar semente para campanhas seguintes.

Explicou que, para o Plano de Acção de Produção de Alimentos, a grande aposta do Governo é a produção de semente de polinização aberta para os pequenos produtores, pois esta variedade é apropriada e pode ser multiplicada localmente em campanhas subsequentes. Para os médios produtores foram colocados 628 toneladas de semente de milho “PAN 67” produzida no Chókwè pela PANAR, a única que requer cuidados e irrigação para dela se obterem altos rendimentos.

Em Moçambique, segundo o Ministério da Agricultura, a utilização de semente melhorada pelos produtores é de cerca de 20 por cento, sendo que a maioria dos produtores recorre à sua própria semente, que é seleccionada da sua produção de uma campanha para outra.

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Produtores de cinema convergem na criação de Escola de Cinema da CPLP


Os realizadores e produtores de cinema da Comunidade dos Países de Línguas Portuguesa (CPLP) já têm vindo a mostrar ao mundo trabalhos cinematográficos com alguma qualidade, mas, carecem de uma escola profissionalizada da sétima arte, que possa cobrir todo o espaço lusófono.

Esse ponto de vista foi apresentado por vários cineastas participantes no ciclo de conferências do Festival Internacional de Cinema de Luanda (FICLuanda), com fim previsto para sábado, que julgam ser imperiosa a medida institucional, para garantir a execução de um cinema científico.

O realizador moçambicano João Ribeiro, que participa do evento na condição de produtor independente, disse que esse passo seria fundamental, pois, no seu país, por exemplo, nenhuma universidade incluiu nos currículos matérias ligadas especificamente às técnicas de produção audiovisual.

"Em Moçambique temos várias universidades, algumas delas com cursos virados à comunicação, mas não há nada especificamente virado para o audiovisual, os cursos técnicos de câmara, som, iluminação e produção. Não há nada disso", expressou.

Segundo João Ribeiro, são ministrados nessas universidades conceitos gerais sobre produção, mas não se estudam com profundidade as técnicas modernas da sétima arte, daí a necessidade de se criar (não em cada um dos países) uma escola onde possam ser mandados os profissionais do ramo, em busca do conhecimento teórico.

O profissional reconheceu haver no espaço lusófono, sobretudo nos países de expressão portuguesa, cineastas e realizadores de televisão que fazem trabalhos cinematográficos com alguma qualidade técnica, mas sem terem bases teóricas para justificar as suas eventuais opções, dada a falta de conhecimentos teóricos.

"Eles acabam por fazer coisas, mas não as conseguem justificar. Essa falta de conhecimento traduz-se, muitas vezes, naquilo que mostram ao público", opinou.

Fonte: Angola Press

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Portos de Maputo menos burocrático


OS portos sul-africanos estão a perder a sua quota do mercado a favor do Porto de Maputo, que é considerado mais barato e menos burocrático. Segundo Andrew Sturrock, director executivo da Sturrock Shipping, uma das maiores empresas privadas de transporte marítimo da África Austral e Oriental, o volume de mercadorias processado no Porto de Maputo tem vindo a subir consideravelmente, particularmente no que respeita à mercadoria contentorizada, carvão, sucata para exportação e derivados de açúcar produzidos na Suazilândia.
A fonte considera que o Porto de Maputo melhorou a sua prestação, particularmente depois de passar para a gestão da Companhia de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC), em 2003. Trata-se do consórcio constituído pelas empresas Grindrod International Ltd e o grupo Dubai Ports World, bem como pelo Governo moçambicano
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