segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

FINALMENTE, o edifício onde funcionava o Hospital 24 de Julho na cidade da Beira já se encontra em reabilitação


FINALMENTE, o edifício onde funcionava o Hospital 24 de Julho na cidade da Beira já se encontra em reabilitação de raiz que se espera seja concluída num ano. A infra-estrutura pública, de quatro pisos e diversos compartimentos, localiza-se no bairro de Estoril e não restaurado desde o tempo colonial, tendo nos últimos anos atingido uma degradação acentuada, o que forçou as autoridades sanitárias a retirarem-se do local,
Maputo, Segunda-Feira, 7 de Dezembro de 2009:: Notícias

Tendo alguns marginais transformado aquele lugar em seu refugio. Tais problemas, descritos pelas comunidades como graves, fizeram com que o ministro da Saúde, Paulo Ivo Garrido, confessasse quinta-feira última ao nosso repórter que “esta é uma das grandes feridas que temos aqui na cidade da Beira”.

Visivelmente satisfeito com o curso das obras, Garrido percorreu demoradamente o edifício. Solicitou ao encarregado da empreitada, abraçando-o e dizendo que se tratava de uma obra de orgulho, que tratasse o edifício com muito carinho.

O ministro da Saúde conhece todos os cantos daquele imóvel, pois foi dirigente do Hospital Central da Beira (HCB), a maior unidade sanitária da região centro. Deu muitos atributos positivos àquele edifício, entre os quais “a menina dos olhos do ministro”.

Os empreiteiros garantiram que tudo farão para uma melhor qualidade das obras. Tais promessas aconteceram depois de Ivo Garrido ter recordado que a cidade da Beira é o segundo centro urbano do país, depois de Maputo.

Disse-lhes também que se forem feitas coisas não dignificantes, a população não irá acreditar no Governo.

Leia Mais…

Ponte Maputo-Catembe


Município de Maputo aumenta 25% no orçamento para 2010

Membros da Assembleia Municipal reunidos na V Sessão

A construção da ponte Maputo-Catembe e a reabilitação das avenidas Milagre Mabote, Julius Nyerere e da Praça da Juventude estão nas prioridades do executivo de Simango em 2010.

O Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) propõe aumentar o seu orçamento em cerca de 25% para ano de 2010, para atender, sobretudo, à construção de infra-estruturas de grande vulto, cujo destaque é a ponte Maputo-Catembe, por sinal, uma das principais promessas eleitorais de David Simango no pleito de 19 de Novembro de 2008. De acordo com o edil de Maputo, o projecto ainda não está orçamentado, mas decorrem, neste momento, negociações entre as partes envolvidas no processo.

Com efeito, o CMCM reuniu-se em V Sessão Ordinária com a Assembleia Municipal, onde Rogério Nkomo, vereador das Finanças, apresentou a proposta do referido orçamento e o plano de actividades previsto para o ano de 2010.

Assim, comparando-se com o orçamento do ano em curso (1. 279,9 milhões de meticais), o do próximo ano vai crescer para 1.595,8 milhões de meticais, um aumento na ordem de 24,7, ou seja, cerca de aproximadamente um quarto do orçamento actual.

Deste valor, 24,5% provirão das transferências do Estado, 30,5% das receitas do próprio município e 45% (por sinal a maioria) do financiamento estrangeiro.

Para além da ponte Maputo-Catembe, está agendada a construção das rua Marcelino dos Santos (antiga Lacerda de Almeida), orçada em 137 milhões de meticais; avenida Milagre Mabote, orçada em 100 milhões de meticais; avenida Dom Alexandre, em 339 milhões; e do prolongamento da rua Dona Alice, que custará 80 milhões ao cofre municipal, e ainda 27 milhões para a construção da praça da Juventude.

Outras áreas de actuação

O CMCM vai também privilegiar as áreas de saneamento do meio, de mercados e feiras, entre outras. A títuulo de exemplo, na área dos mercados, o Mercado Central irá beneficiar da maior intervenção de 2010.
Na área do saneamento do meio, a maior intervenção vai incidir sobre o bairro Polana Caniço. Já os distritos municipais de Catembe e Inhaca serão contemplados com a construção de lixeiras melhoradas.

SÉRGIO BANZED

Leia Mais…

Dinamarca em colaboração com o músico Deodato Siquir radicado na Suécia.


Está é uma parte da comitiva de músicos moçambicanos que já se encontra no Reino da Dinamarca para um intercâmbio cultural denominado semana de Moçambique.

A iniciativa surge a convite do Conservatório Rítmico de Copenhaga - Dinamarca em colaboração com o músico Deodato Siquir radicado na Suécia.

É triste não poder estar perto desta nata fina de músicos, nomeadamente: Dua Maciel, Paulo Wilson, Raimundo Mauele, Sacre, Orlando Venhereque, João Cabral, Hélder Gonzaga, Samuel Matsinhe, Celso Paco e Deodato Siquir…mas estou feliz em saber que vão representar o meu Moçambique lindo e rico culturalmente.

Nos eventos agendados para semana de 5 - 9 de Outubro, os músicos irão transmitir seus conhecimentos de música moçambicana através de lições para 10 estudantes por cada músico.

Após a semana no conservatório, Deodato Siquir & Banda de Maputo se juntará para fazer uma pequena digressão pela Dinamarca & Suécia. Para Dinamarca estão agendados dois concertos: em Svendborg 15 de Outubro e em Copenhagen Jazzhous no dia 23 de Outubro. Em Helsingborg, Suécia será no dia 22 de Outubro.

Leia Mais…

Moçambicano premiado em Beijing



O artista plástico moçambicano Sebastião Carlos Coana foi um dos premiados

dum total de 13 estrangeiros, pelo seu contributo social, no dia-a-dia, em diversas áreas de associativismo. A premiação aconteceu numa gala internacional realizada recentemente em Beijing, na China.

O jovem de 22 anos de idade é estudante bolseiro na Academia Central de Belas Artes desde o ano 2007. Juntou-se aos jovens locais e fundaram a associação “Hands Eyes-Hearts” para apoio à criança desfavorecida na zona Oriental da China, desde o ano 2006. Actualmente, é membro da mesa de direcção da “Young African Professionals and Students-China”, uma associação criada por jovens empreendedores africanos e chineses com o objectivo de promover uma imagem positiva do continente africano e dos seus povos.

A gala de premiação foi um evento reportado globalmente pela Phoenix TV (USA), TJTV satellite Channel, Phoenix CNE e China Radio International. Dos premiados constam os nomes de Sabriye Temberken (Alemanha), Suh Young (Korea), John Hinton (USA), Eunice Moe Brock (USA), Sidney Shapiro (USA), Kioko Nakamura (Japan) e Francoise Grenot Wang (França).

O Pais

Leia Mais…

Aviação Concorrente da LAM voa para a África do Sul


Nova companhia aérea na rota Maputo-Joanesburgo

O mercado de aviação civil no país conta com novos operadores e, para começar, uma das novas companhias vai aumentar a ligação entre as capitais moçambicana e sul-africana

A companhia aérea moçambicana (LAM) e a sua congénere sul-africana (SAA) vão enfrentar, a partir do próximo ano, uma forte competição na rota Maputo – Joanesburgo, uma das rentáveis, com a entrada de um novo operador, a “1Time”, de acordo com a “AIM”.

Com sede em Kempton Park, em Joanesburgo, África do Sul, a “1Time” é uma companhia aérea de baixo custo, oferecendo voos domésticos e internacionais regulares. A sua base principal para os voos é o Aeroporto Internacional Oliver Tambo, em Joanesburgo.

Até agora, ambas as companhias, LAM e a SAA detinham um monopólio na referida rota e a falta de concorrência ajudava a manter as tarifas das passagens relativamente altas.

Comentando sobre o assunto, Glenn Orsmond, director-executivo do grupo “1Time”, disse acreditar que as tarifas da sua companhia serão inferiores a 50% comparativamente a tabela praticada actualmente pela LAM e SAA.

Segundo Orsmond, a sua companhia vai operar cinco voos semanais, ligando Maputo a Joanesburgo, e paralelamente irá lançar outros pacotes para férias em Maputo a partir do seu portal na internet, a semelhança dos pacotes que já oferece para Zanzibar, Tanzania. Também está prestes a lançar uma nova ligação entre Livingstone na Zâmbia.

Actualmente, a Autoridade Internacional de Transporte Aéreo (IATA) está a encorajar os governos africanos a liberalizarem o seu espaço aéreo como forma de estimular as suas economias através do crescimento do comércio e turismo, e a oferta de mais empregos.

Leia Mais…

Estacionamento de viaturas : Município equaciona uso de parquímetros


O MUNICÍPIO de Maputo pretende introduzir o sistema de parquímetros na via pública para facilitar a gestão do estacionamento de viaturas nas zonas de maior congestionamento de trânsito na cidade. O projecto para tal será debatido na próxima sessão da Assembleia Municipal para efeitos de aprovação depois de ter sido apresentado às organizações da sociedade civil esta semana.

O sistema vai consistir na colocação de máquinas que vão controlar o tempo e o valor a ser pago pela permanência de viaturas na via pública. “É a partir dessas máquinas que os condutores vão saber qual o valor a pagarem pelo período em que os seus carros permaneceram estacionados na rua”, disse João Jorge Matlombe, vereador do Pelouro de Transportes e Trânsito.

Este sistema será instalado em duas etapas, a primeira designada zona A, que prevê a instalação de três mil parquímetros a partir da Avenida 24 de Julho até à baixa da cidade, na Avenida 25 de Setembro. A segunda, chamada zona B, engloba todos os bairros que se localizam do outro lado da Avenida 24 de Julho e que não terão sido abrangidos na primeira fase.

Matlombe acrescentou que o projecto vai organizar e gerir o estacionamento na via pública, disciplinar os automobilistas em relação a esta questão e ainda reduzir os problemas de congestionamento nas zonas críticas.

Para garantir o funcionamento normal do sistema, o vereador disse que os pavimentos estarão sinalizados e também será instalada a sinalização vertical para indicar o tempo máximo de permanência da viatura, findo o qual o proprietário da automobilista passará a pagar pelo estacionamento.

“O tempo máximo previsto para a permanência de um carro em determinado espaço será de duas horas e meia. Depois disso a pessoa será obrigada a pagar pelo estacionamento ou então retirar a sua viatura”, disse Matlombe, acrescentando que para o caso de automobilistas que trabalham na zona em referência será aberta a possibilidade de estes adquirirem cartões que lhes permitirão estacionar por um tempo indeterminado, apenas na área referenciada neste documento.

“Este cartão, que será de pagamento mensal, permite que as pessoas estacionem sem pagar imediatamente apenas no seu local para o qual requisitaram o cartão”, afirmou Matlombe, para quem este documento não dá direito a reservas de espaço para estacionamento.

O estacionamento poderá ser pago pelo sistema pré-pago e ainda pelo pagamento no local onde cada automobilista estacione.

Leia Mais…

Nova Lei do Serviço Militar em reflexão



Sob a égide do Parlamento Juvenil, vários jovens reuníram-se

ontem, em Maputo, para debater as implicações da promulgação da nova Lei do Serviço Militar, pelo Presidente da República, na semana passada.

Apesar do Chefe do Estado ter tido o cuidado de pedir a apreciação da constitucionalidade da mesma lei ao Conselho Constitucional e este tê-lo feito favoravelmente, algumas agremiações juvenis continuam a pensar que a nova Lei do Serviço Militar é desfavorável aos jovens, pelo que não devia ter sido promulgada.

Alice Mabote elogiou a iniciativa deste fórum e questionou as reais razões que estarão por detrás da insistência em se aprovar uma lei, que, segundo disse, só servirá para criar desigualdades sociais. O Parlamento Juvenil, na qualidade de mentor do debate, disse ser oportuno que os jovens façam alguma reflexão em torno de uma lei que tem como objecto a própria juventude.

O Pais

Leia Mais…

Taxas de lixo não cobrem a recolha


Os valores cobrados actualmente aos munícipes da cidade de Maputo pelo trabalho de recolha de lixo apenas cobrem 40 porcento dos custos da operação sendo que a parte remanescente é suportada pela própria edilidade. Sem precisar os montantes envolvidos, o Presidente do Conselho Municipal, David Simango, diz que para corrigir este desequilíbrio o seu Executivo vai mexer periodicamente a taxa cobrada até que sejam os próprios munícipes a cobrir os custos da prestação daqueles serviços.



O trabalho da recolha e remoção de lixo na cidade é da responsabilidade do Conselho Municipal, através dos seus Serviços de Salubridade, sendo que devido à falta de capacidade, sobretudo de meios, nomeadamente viaturas, adjudicou aqueles serviços a algumas empresas privadas e associações.

O Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, David Simango, faz uma avaliação positiva do envolvimento de outros sectores no trabalho de limpeza da urbe afirmando que “avançámos muito na questão de tratamento de resíduos sólidos urbanos”. Referiu que a edilidade da capital do país tem um plano director com dois conceitos de base, nomeadamente de que o munícipe é produtor e pagador e de que o trabalho de recolha de lixo, em geral, tem que ser sustentável. Tal significa, segundo explicou, que as taxas cobradas têm que permitir pagar os serviços correspondentes, ou seja, que a relação entre despesas e receitas têm que se equilibradas.

No entanto, embora se esteja a caminhar para lá, David Simango considera que ainda não se alcançou tal sustentabilidade. “Hoje aquilo que é contribuição dos munícipes corresponde 40 porcento dos custos da recolha do lixo e os restantes 60 porcento alguém paga que não é o munícipe produtor. Por isso temos de corrigir este desequilíbrio”, disse indicando que, para o efeito, a edilidade da capital do país vai periodicamente mexer a taxa de recolha de resíduos sólidos.

Para o trabalho de recolha de lixo, a edilidade da capital do país definiu uma estratégia que compreende a divisão da cidade em zonas, nomeadamente do cimento e suburbana. Na primeira aquela acção é realizada através dos camiões do Conselho Municipal e na segunda pelos dos privados. A-propósito, disse que a avaliação que se faz é que tanto o sistema de recolha primária, através de micro-empresas como do convencional estão a funcionar em pleno. “Hoje podemos dizer que temos a nossa cidade não limpa como seria de desejar mas a estratégia é boa”, disse David Simango, para quem a cidade está melhor agora do que esteve antes.

Apesar do facto, considera haver necessidade de organização a nível do próprio Conselho Municipal e da educação cívica dos munícipes. “Nós temos um desafio da educação cívica dos munícipes porque muitas vezes estes não sabem conviver com o lixo que produzem em casa”, disse.

Notícias

Leia Mais…

Crescimento económico em Moçambique sem correspondência na diminuição da pobreza


Considera o investigador britânico Joseph Hanlon

O crescimento económico em Moçambique não tem correspondência na diminuição da pobreza e apesar das ajudas internacionais o número de pobres e dos muito pobres naquele país continua a aumentar, considerou hoje em Lisboa o investigador britânico Joseph Hanlon.

Jornalista e docente em Inglaterra, Joseph Hanlon falou à Lusa à margem da conferência "Pobreza e Paz nos PALOP", organizado pelo Centro de Estudos Africanos do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa, que termina hoje em Lisboa.

Retomando as ideias que expressou no livro intitulado "Há mais bicicletas - mas há Desenvolvimento?", lançado em Julho desde ano em Maputo, Hanlon leu hoje na conferência o texto "No peace without jobs" ("Sem empregos não há paz"), em que desenvolveu o conceito que chamou de "paradoxo moçambicano".

"Apesar da maciça ajuda dos doadores internacionais: mil milhões de dólares anualmente (667 milhões de euros), cada vez há mais pobres, cada vez aumentam mais os índices de pobreza", salientou, acentuando que a redução da pobreza "foi menor do que devia ter sido".

Defensor de mais investimentos na agricultura - "para garantir maior auto-suficiência alimentar e menos êxodo rural" -, Joseph Hanlon lamentou que os doadores internacionais - "que garantem cerca de metade do orçamento de Estado moçambicano" -, continuem a insistir nos investimentos nos sectores sociais.

O problema reside no facto de Moçambique receber mais ajuda externa do que outros países africanos, "correspondendo ao que os doadores lhe dizem para fazer".

Estas "pressões" conduzem àquilo que Hanlon classificou como "armadilhas que a pobreza coloca à paz".

A título de exemplo, recordou dois casos passados no distrito de Montepuez, na província de Cabo Delgado, norte do país.

Primeiro o ocorrido em 2000, em que mais de uma centena de pessoas foi morta em circunstâncias apresentadas como resultado da luta política e, mais recentemente, no passado dia 11, a morte de funcionários do Ministério da Saúde, às mãos de populares, que os acusaram de terem tentado infectá-los com o bacilo da cólera.

A falta de informação está na base deste último episódio que Hanlon caracterizou como "exemplo de mais um caso em que os pobres respondem ao receio de que os ricos os queiram matar".

Num plano mais geral, Joseph Hanlon questiona-se sobre o que "correu mal", em que o aumento da ajuda internacional não foi acompanhado da diminuição do número de pobres.

"Que foi que correu mal? Dos grandes projectos não resultam mais empregos e nem se pode falar em aumento do consumo interno, porque com mais pobres, e como estes não têm dinheiro, não compram nada", sintetizou.

O pais

Leia Mais…