segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Moçambique qualifica-se para o CAN-2010 em Angola


A selecção moçambicana, os “Mambas”, qualificou-se para o Campeonato Africano das Nações (CAN) 2010, ao receber e derrotar, na tarde de ontem, a congénere da Tunísia por uma bola sem resposta no decisivo embate da sexta e última jornada de apuramento à maior prova de futebol em África.



O tento solitário, mas precioso para a consumação das aspirações dos Mambas, foi apontado por Dário Monteiro aos 37 minutos da etapa complementar da partida, na sequência de uma assistência feita pelo capitão Tico-Tico, que entrava pelo corredor central da retaguarda do meio-campo tunisino.

Dário rematou em cheio para a defesa e figura do guarda-redes tunisino, Mathlouthi Aymen, mas a “turbo recarga” do avançado dos Mambas foi além da capacidade do”'keeper” das “Águias de Cartago”, “incendiando” de alegria os milhares de amantes da modalidade que se fizeram ao Estádio da Machava, “catedral da selecção”, para assistir a inevitável qualificação dos Mambas.

A explosão de Dário colocou o “Vale do Infulene” e o país inteiro (do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico) em “chamas de felicidade”, porque viam os Mambas a regressarem ao convívio da classe alta do futebol africano, na sequência da qualificação para o CAN2010.

As Águias de Cartago, que vieram a Moçambique com as plumas cheias, estavam confiantes na vitória, até porque os conceituados analistas de futebol estavam muito reticentes quanto a vitória dos Mambas dado o forte poderio e a posição da turma tunisina no Grupo 'B'.

Porém, a tradição é inviolável e ficou, uma vez mais provado, que os venenosos Mambas são invencíveis mordazes em seu território, bastando apontar a vistosa e soberba exibição frente as Águias de Cartago, bem como a forma como se portaram nesta campanha em todas as partidas disputadas em sua casa.

Ora vejamos, na abertura deste ciclo os Mambas receberam e empataram com as “Super Águias” da Nigéria sem abertura de contagem. Viajaram a Tunis onde perderam por duas bolas frente ao mesmo adversário com quem ajustaram ontem as contas. Na deslocação a Nairobi, perderam com o Quénia por duas bolas a uma.

Nas partidas subsequentes, os Mambas receberam e derrotaram as “Estrelas do Harambee” do Quénia por uma bola. Deslocaram-se a Abuja (Nigéria) onde deram uma autêntica “dor de cabeça”as Super Águias, apesar de terem perdido por uma bola sem resposta.

Ontem, tarde ensolarado, os Mambas receberam e derrotaram a Tunísia, gigante do futebol africano, que vinha buscar o seu quarto apuramento para um mundial.

Aliás, foram os Mambas que enterraram o sonho de qualificação da Tunísia para o quarto mundial, mas consumando a sua quarta aparição para o CAN, momento que vai, sem dúvida, ficar na memória e na retina dos milhares de moçambicanos que acompanharam o jogo.
O defesa Edson Sitói, ou simplesmente Mexer, voltou a mostrar um alto nível de serenidade tendo até sido o jogador dos Mambas que executou excelentes intervenções na retaguarda da selecção, inviabilizando as investidas da Tunísia.

O seleccionador moçambicano, Mart Nooij, substituiu, na segunda parte do encontro, Genito por Fumo e Miro deu seu lugar a Momed Haji.

No final do encontro, os Mambas dedicaram a preciosa vitória ao povo moçambicano que tanto torceu pela qualificação para o CAN, cuja última aparição de Moçambique foi em 1998, edição acolhida pelo Burkina Faso.

Fonte: O Pais

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Jornal tunisiano escreve que Estádio da Machava foi “cemitério” do sonho da sua selecção


Um jornal tunisino, o “
Le Renouvveau”, lamenta a forma desastrosa como a selecção da Tunísia actuou, sábado, no Estádio da Machava, em Maputo, no jogo diante da sua congénere moçambicana, a contar para a última jornada de qualificação conjunta para os campeonatos mundial e africano de futebol, que se realizam em 2010, na áfrica do Sul e Angola, respectivamente.

Na sua edição de ontem, o “Le Renouveau” afirma que, para a Tunísia, o Mundial já se foi e o Estádio da Machava permanecerá
por muito tempo um “cemitério” onde foram enterradas as esperanças tunisianas.

“Diante de um Moçambique subindo em bloco e que mereceu o seu sucesso, ontem, o regresso a casa (Tunísia) foi tão brutal, tão cruel e tão doloroso, porque o público desportivo tunisiano há muito tempo que vinha alimentando sonho de se qualificar para o quarto Mundial”, afirma o jornal editado em língua francesa.

A Tunísia não é o Brasil, sem dúvida. Mas o seu futebol merece mais. Uma selecção que se apresentou, durante os 90 minutos, ora optando por jogo de balão, ora correndo atrás dos moçambicanos, os quais de repente pareciam ter descoberto uma alma e uma vocação de brasileiros da África, melhor resultado não seria de esperar, senão a derrota”, critica o jornal.

Segundo aquela publicação, as “águias de Cartago” vão procurar vários argumentos para justificar o anti-jogo, como, por exemplo, “a pressão, piso sintético e falta de concentração”.

“Infelizmente, não fizeram nada para forçar o destino, exprimindo um jogo incaracterístico, lento, incoerente e de um inconsolável aborrecimento”, escreve o jornal, para quem não se vai reescrever a história em si, do tipo: “E se Darragi fosse alinhado de início”, “e se Khaled Souissi, ultrapassado
regularmente, tivesse sido deixado no banco de suplentes…”.

De acordo com o articulista, esta não é a hora dos “processos”, porque dentro de dois meses arranca a fase final do CAN, em Angola, para a qual a Tunísia foi apurada, daí que um excesso de nervosismo e uma análise insuficientemente lúcida “podem deixar um grupo jovem numa noite profunda”.

Numa análise ao jogo, o jornal elogia a forma como o combinado moçambicano montou o seu sistema táctico, em que a característica principal foi “prudência, jogo em bloco e defesa em linha”.

Diz mesmo que os Mambas se apresentaram no terreno sem complexos e tomando a iniciativa do jogo, no qual “o velho leão Tico-Tico parecia reencontrar as pernas dos seus vinte anos de carreira”.

A única unidade tunisina que o jornal elogia é o “keeper” Mathlouthi, que, por várias vezes, de acordo com o seu articulista, teve que se aplicar ao extremo para travar as investidas de Tico-Tico e Dário Monteiro e, mais tarde, de Gonçalves Fumo.

Destaca também o remate de cabeça de Dário Khan que fez estremecer Mathlouthi e a sua defesa. “A pressão moçambicana acentuava-
se, apesar da reentrada de Ali Zitouni, que se juntou a Fahid Ben Khalfallah na ala direita, e que Dário Monteiro, colocado a ponta-

de-lança, continuava a perigar a existência do duo defensivo tunisino Ghezal-Haggui”, descreve o jornal, elogiando, em suma, toda a equipa moçambicana.

Fonte: O Pais

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Suécia forma moçambicanos em matéria de emprego



O primeiro grupo de bolseiros moçambicanos em formação sobre mercado de emprego que se encontrava em Estocolmo, capital do reino da Suécia, acaba de regressar ao país, marcando assim a primeira fase da implementação do acordo rubricado entre os ministérios do Trabalho daquele país e de Moçambique.


De acordo com um comunicado do Ministério do Trabalho, os seis moçambicanos integrantes do projecto, cuja duração desta primeira experiência foi de três anos, tiveram a oportunidade de estagiar na empresa Sony-Erickson e em alguns centros de emprego em Estocolmo, tanto em matéria de diálogo social como em gestão de dados sobre mercado, modelos que se pretendem que sejam implementados nos quatro países seleccionados, nomedamente, Moçambique, África do Sul, Botswana e Namíbia.

Moçambique foi representado pela CTA, pela Organização dos Trabalhadores Moçambicanos e alguns representantes do Governo. O objectivo das bolsas atribuídas pela Suécia é providenciar matérias de estudos do mercado de emprego, do ponto de vista técnico-científico, tecnológico e estatístico, por forma a criar mecanismos de interpretação dos fenómenos que ocorrem no mercado de emprego.

Fonte: O Pais

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Segurança de barragens leva técnicos à capacitação

UM total de 40 técnicos participam a partir de hoje, na capital do pais, no oitavo curso de segurança em barragens, promovida pelo Laboratório de Engenharia de Moçambique em coordenação com a Ordem dos Engenheiros de Moçambique.
Nesta formação estarão presentes técnicos adstritos à área de barragens, entre os quais representantes da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Pequenos Libombos, Corrumana e Massingir.

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Mineração industrial: Crise mundial reduz produção na Zambézia

Imagem da revista online Mineweb

A CRISE financeira mundial está a afectar sobremaneira a produção industrial de minerais na Zambézia. Devido à recessão económica, aquela província registou nos primeiros seis meses deste ano uma redução na ordem de 48 porcento no volume de produção comparativamente a igual período do ano passado.

Dados apurados pela nossa Reportagem junto de Berta Olga Guambe, Directora provincial de Recursos Minerais e Energia, indicam que a produção baixou para 204.400 quilogramas contra os 396.400 kg do ano passado.

A fonte precisou que a produção global de 2008 foi de 572.300 kg, mas devido à paralisação temporária das nove empresas industriais que operam na Zambézia decorrente da falta de mercado e por outras razões os níveis baixaram de forma considerável neste ano, o que afectou a contribuição do sector para o sistema fiscal.

Dados da OTM-CS indicam que, decorrente da recessão económica, 340 operários perderam emprego pelo facto das entidades patronais não terem capacidade para pagar salários devido à crise internacional.

Berta Guambe, sem avançar dados, disse que as empresas mineiras enfrentam dificuldades de retenção da mão-de-obra, o que se reflecte no aumento de problemas sociais de milhares de famílias, porque os que garantiam o sustento destas já não têm outras fontes de rendimento.

INVESTIDORES

A nossa entrevistada afirmou que os investidores estão a esmerar-se para relançar a produção a partir de 2010. A fonte disse que com a retoma económica, os empresários já recolheram amostras para análises laboratoriais no estrangeiro, prevendo-se que entre Abril e Junho os resultados sejam conhecidos e recomece-se com a produção dos minerais.

Entretanto, os participantes da primeira conferência provincial sobre o desenvolvimento comunitário, que ontem terminou na cidade de Mocuba, apontaram uma série de irregularidades que devem ser corrigidas pelo Governo e pelos legisladores para criar confiança nos cidadãos e elevar a arrecadação de receitas.

O garimpo ilegal e o período de cinco anos dado a proponentes de projectos de prospencção e pesquisas foram dois aspectos bastante debatidos ontem.

Entretanto, a directora provincial de Recursos Minerais e Energia reconhece os problemas e justificou-se dizendo que o assunto sobre o período de prospecção está a ser discutido no ministério. Quanto ao garimpo, disse que está associado à falta de recursos humanos para uma fiscalização efectiva. A exploração de recursos minerais na Zambézia faz-se nos distritos de Gilé, Ile, Mocuba e Alto Molócuè.

  • Jocas Achar

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EUA apoiam desminagem com dois milhões de dólares

Site da ONG Halo Trust - Mocambique

A EMBAIXADA dos Estados Unidos da América em Maputo concedeu ontem à HALO Trust-Mozambique, uma agência de desminagem, dois milhões de dólares americanos como parte da continuação do seu apoio às actividades de remoção de minas no território nacional.


Este financiamento será usado para desminar consideráveis áreas das províncias de Maputo, Manica e Tete, restabelecendo o acesso seguro à terra e infra-estruturas para a população local, neste momento exposta ao perigo.

O valor foi entregue no bairro da Matola-Gare, pelo Encarregado de Negócios dos EUA, Todd Chapman, à representante da HALO Trust-Mozambique, Helen Gray, que na altura referiu que a linha de alta tensão Maputo-Ressano Garcia, com 200 torres de transporte de energia eléctrica, 165 das quais a braços com minas, será uma das prioridades no trabalho de desminagem. A desminagem na província de Maputo começou em Novembro de 2007, em Manica, em Maio deste ano, e este mês de Outubro foi escalar a província de Tete.

Segundo Helen Gray, a organização conta com um efectivo de 260 trabalhadores, 100 dos quais são sapadores. Novas equipas serão formadas para reforçar a actividade. Este trabalho, segundo a representante da HALLO, irá contribuir para o cumprimento das metas definidas pelo Governo, que é de ter um Moçambique livre de minas até 2014.

Estima-se que 200 mil minas foram colocadas no território nacional durante a luta pela independência e no conflito armado que se seguiu. O problema das minas em Moçambique já foi um dos mais graves no mundo, com minas terrestres e de engenhos explosivos herdados dos muitos anos de conflitos que terminaram em 1992.

Até 2007, a organização não-governamental limpou quatro províncias do país, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Neste momento está a trabalhar na desminagem das províncias do centro do país. Ao todo foram limpos 525 campos minados, contendo 100 843 minas, tendo a região sido declarada “livre do impacto de minas” no início de 2008.

A representante da Halo Trust-Moçambique aponta que com a remoção das minas as terras ficam livres para a população poder viver, fazer agricultura, construção de infra-estruturas e criar as suas famílias sem medo de ferimentos incapacitantes. Por seu turno, Todd Chapman disse que desde 1993 os Estados Unidos já providenciaram mais de 47 milhões de dólares de assistência à desminagem a Moçambique.

Fonte: Noticias

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Moçambicanos desaparecem de uma prisão sul-africana

Prisao de Robben Island onde esteve encarcerado Nelson Mandela

Os referidos indivíduos haviam sido detidos quando transportavam 5 kg de ouro bruto
Quatro indivíduos, dos quais dois moçambicanos, um tanzaniano e um congolês, que se encotravam presos numa cadeia em Vereening (90 km a sul de Joanesburgo), por posse ilegal de cerca de cinco kilogramas de ouro bruto, evadiram-se da prisão, na madrugada de ontem, em circustâncias estranhas, disse o porta-voz da polícia em Vereening, Jimmy Dhlamini, à nossa reportagem.


Trata-se dos moçambicanos Sebastião Trinta e Afonso Trinta ambos irmãos de de 34 e 30 anos de idade respectivamente, Patrick Marie, congolês de 28 anos de idade e John de 36 anos de idade, de nacionalidade tanzaniana.

Os foragidos que se encontravam detidos em celas especiais, terão fugido em circustâncias misteriosas, dado que não houve tumultos que pudessem facultar a saída daqueles, o que deixa fortes suspeitas de que os indivíduos teriam saído em estreita colaboração com os agentes da polícia em serviço. Segundo Dhlamini, neste momento decorrem investigações para recapturar os foragidos. “Neste momento estamos em estreita sintonia com as autoridades policiais, nas fronteiras, por forma a se evitar a sua possível saída para fora do país”.

Dhlamini acrescentou que neste momento nenhum polícia foi preso, estando concetrados apenas na captura dos foragidos.

Contactado telefonicamente, o advogado que defende os fugitivos, Smilo Langa, escusou-se a comentar à volta do assunto em questão, alegando que ainda não tinha sido informado pela polícia, dando conta do desaparecimento dos seus clientes. “O que sei até este momento é que os meus clientes continuam ainda presos, agora se se evadiram da cadeia não sei, porque ninguém me informou nada ainda, por isso não sei nem posso fazer comentários”, disse.

Os foragidos foram detidos quando se faziam transportar numa viatura de marca Toyota Corrola, a caminho de Joanesburgo, na posse de 5 kg de ouro bruto

Fonte: O Pais

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