terça-feira, 24 de março de 2009

VIDEO MOÇAMBIQUE-COLONIAL



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Especialistas reflectem sobre futuro do algodão


MAIS de 100 personalidades, entre gestores de empresas algodoeiras, técnicos do Ministério da Agricultura a nível central e provincial e representantes do Fórum Nacional dos Produtores do Algodão (FONPA) vão reunir-se próxima semana em Maputo para uma reflexão conjunta sobre o futuro do algodão em Moçambique. Trata-se de um encontro que se espera venha a ser decisivo para a resposta às várias adversidades com que o sector se debate.
Para além de estar a enfrentar preços baixos no mercado internacional, a produção nacional do algodão tem vindo a decair nos últimos tempos, facto associado não só a factores climáticos, mas também à própria qualidade das sementes, técnicas agrícolas, entre outros factores que acabam interferindo na baixa rentabilidade por hectare.

Com uma média de 500 a 550 quilogramas de algodão por hectare, Moçambique continua a apresentar-se abaixo do índice médio da região da África Subsahariana, que está, neste momento, nos 700 quilos por hectare.

“A nossa vontade é alcançar uma média de 1000 a 1500 quilogramas por hectare. Para isso há uma série de actividades coordenadas que estão a ser desenvolvidas”, disse Norberto Mahalambe, director do Instituto de Algodão de Moçambique (IAM), numa entrevista recente ao nosso Jornal.

A reunião de Maputo insere-se no âmbito da implementação das orientações da sessão ordinária do Conselho de Ministros, de 16 de Setembro de 2008, sobre o subsector do algodão, na qual foi aprovado o documento “Reflexão Sobre os Modelos de Fomento do Algodão em Moçambique”.
Com a reunião da próxima semana pretende-se fazer uma discussão profunda dos problemas do subsector algodoeiro, incluindo a alteração dos contratos atinentes a esta cultura, que em Moçambique envolve pouco mais de 250 mil famílias camponesas.

A alteração dos contratos vai fazer com que o IAM monitore de forma mais fácil o trabalho das empresas algodoeiras e tenha acesso à saúde financeira das mesmas, “para podermos saber com antecedência quando uma determinada empresa estiver à beira da falência”.
A realização desta reunião integra-se num conjunto de eventos que o IAM programou para 2009, declarado Ano Internacional das Fibras Naturais pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

No conjunto das fibras naturais, o algodão é o mais importante, contribuindo com 20 das cerca de 30 milhões de toneladas produzidas anualmente no mundo, sendo as restantes o sisal e outras resultantes de sementes de várias plantas que, na óptica da FAO, são uma importante fonte de rendimento para os agricultores que as produzem, para além da sua importância para os consumidores e das suas várias aplicações na indústria.

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Coreanos operam cataratas em Xai-Xai

UM grupo de clínicos voluntários de origem coreana constituído por oftalmologistas, enfermeiros, anestesistas e outro pessoal de apoio concluiu com sucesso, no Hospital Provincial de Xai-Xai, um programa de intervenções cirúrgicas a cerca de 90 pacientes padecendo de cataratas, para além da realização de mais de 600 consultas de oftalmologia num período recorde de apenas quatro dias de trabalho.

A referida equipa, que se deslocou a esta parcela do país pela segunda vez, veio a Moçambique sob a égide dos Serviços de Cuidados Visuais da Coreia (VCS).

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Incêndio de pequenas dimensões interrompe emissão da TVM


Um incêndio de pequenas proporções deflagrou no passado sabado(14-03-09), por volta das 12h30, nos estúdios da Televisão de Moçambique (TVM), na baixa de Maputo. De acordo com o director técnico da TVM,Tomás Novela, o sinistro deu-se quando tudo estava a postos para o início do ‘Primeiro Jornal’.
Nesse momento ocorreu uma explosão num dos transformadores que alimenta a iluminação dos estúdios onde têm lugar os noticiários daquela estação televisiva.

“Um dos transformadores explodiu e imediatamente ocorreu um curto-circuito. Os cabos que alimentam as lâmpadas ficaram calcinados com os arames de fora e como passa perto um ciclorama de plástico este naturalmente que acabou por colar e arder, começando a emitir fumo. Não foi mais do que isto”, esclareceu Novela.

Os bombeiros, que chegaram ao local dez minutos depois, ainda foram a tempo de salva parte do ciclorama. Novela referiu que a avaliação dos danos materiais ainda não estava concluída mas adiantou que foram de pequena monta.

Fonte: Sapo.mz

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Preço de milho continua a subir no norte do país

OS mercados da zona norte do país continuam a registar subidas do preço de milho praticado ao consumidor. No período compreendido entre 2 e 9 de Março corrente destacou-se a subida de 19 por cento na cidade de Nampula onde o consumidor passou a pagar 14,29 meticais por quilograma, seguido do mercado da cidade de Cuamba, que observou uma subida de 14 por cento, atingindo também 14,29 meticais por quilo.
Na vila de Ribáuè houve uma subida de 11 por cento, enquanto que na cidade de Lichinga o preço subiu sete por cento, alcançando 17,14 meticais o quilograma em ambos os mercados.
O milho que está à venda nos mercados retalhistas da cidade de Nampula foi adquirido nos armazéns locais ao preço que varia de 600,00 meticais a 625,00 meticais o saco de 50 quilogramas. Os mercados da vila de Ribáuè e das cidades de Cuamba e Lichinga têm à venda o milho produzido nos respectivos distritos.

A nível da zona centro começam a observar-se quedas do preço deste cereal em alguns mercados devido à entrada de milho da presente campanha agrícola. Por exemplo, no período em análise, os mercados das cidades de Mocuba e Tete registaram uma queda de 17 por cento e 10 por cento, respectivamente. Em Mocuba, os consumidores passam a pagar 12,70 meticais, enquanto que os da cidade de Tete passam a pagar 16,38 meticais por quilo.

Na presente semana, os preços mais altos estão em vigor na cidade de Lichinga, vila de Ribáuè e vila de Nhamatanda, onde se situam acima de 17,00 meticais o quilograma e os preços mais baixos estão em vigor na vila de Milange, de 10,00 meticais o quilograma, seguido da cidade de Chókwè, onde custa 10,93 meticais o quilograma.

Em termos de fluxo, o mercado grossista de Xikelene, cidade de Maputo, não registou entrada de milho nos últimos sete dias devido à fraca oferta a nível do produtor. Este facto está a fazer com que alguns comerciantes de milho mudem de produto de venda passando a vender feijão manteiga que neste momento regista boa oferta.

Na cidade de Chókwè continua disponível o milho produzido localmente e outro proveniente de Massingir. Em Inhambane, o mercado da vila da Massinga recebeu milho adquirido na localidade de Mutindiri, ao longo da Estrada Nacional Nº1.

Na zona centro, a vila de Nhamatanda tem disponível o milho da presente campanha agrícola produzido em Gondola, província de Manica. Na cidade de Tete deu entrada milho adquirido no posto administrativo de Dómuè, distrito de Angónia. Na zona norte, a cidade de Pemba foi abastecida pelo distrito de Namuno.

BATATA DE ANGÓNIA ENTRA NO MERCADO
O distrito de Angónia, na província de Tete, está a dominar o abastecimento da batata- reno aos mercados das zonas centro e norte do país. Durante a visita efectuada pelo Sistema de Informação sobre Mercados Agrícolas (SIMA), na última semana, a batata-reno produzida em Angónia foi encontrada à venda nos mercados das cidades de Tete, Chimoio, Quelimane e Mocuba, na zona centro, e nas cidades de Nampula, Nacala e Cuamba, na zona norte.

Os preços praticados ao consumidor variam de local para local, sendo o mais alto o que está em vigor nas cidades de Chimoio e Mocuba no valor de 35,00 meticais o quilo, seguido do mercado da cidade de Nacala onde custa 30,00 meticais o quilo. O preço mais baixo está em vigor na cidade de Tete, e é de cerca de 10,00 meticais. Na cidade de Cuamba, os consumidores estão a pagar 15,00 meticais por quilo, enquanto que os da cidade de Nampula pagam 20,00 meticais a mesma quantidade.

Ainda na província de Tete destaca-se também o distrito de Tsangano que abasteceu na semana passada os mercados da cidade de Tete e vila de Milange. Em Milange a batata-reno custa 20,00 meticais o quilograma.

Outros distritos que se destacaram no abastecimento da batata-reno na presente semana são: Lichinga, que forneceu os mercados das cidades de Lichinga e Pemba, onde os consumidores estão a pagar 15,00 meticais e 20,00 meticais o quilograma, respectivamente. O distrito de Malema abasteceu ao mercado do vizinho distrito de Ribáuè, onde o quilo está a ser vendido ao preço de 30,00 meticais.

Enquanto isso, a zona sul no geral está a consumidor batata-reno importada da vizinha República da África do Sul (RAS). Na ronda efectuada na semana passada a batata-reno importada foi encontra na cidade de Maputo, Xai-Xai, Chókwè, Maxixe, Inhambane e Massinga. Os preços ao consumidor variam de 20,00 meticais o quilograma, nas cidades de Maputo e Chókwè, a 26,00 meticais praticado na cidade de Inhambane.

Na zona centro do país, concretamente no mercado da cidade de Manica, observa-se a venda da batata-reno importada do Zimbabwe ao preço de cerca de 10,00 meticais o quilograma.

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A ser construída em Maputo : Refinaria recebe primeira tranche de financiamento


A OILMOZ - Investimentos e Participações - anunciou que vai receber dentro de dias 50 milhões de dólares que constituem a primeira tranche do financiamento para o seu projecto de construção de uma refinaria de petróleo na região sul do país, mais concretamente na província do Maputo.
Fonte da companhia referiu que o montante em causa destina-se ao pagamento dos vários estudos de viabilidade, de engenharia e de impacto ambiental. Será também aplicado na edificação de mais ou menos duas mil casas para trabalhadores e a criação de infra-estruturas básica tais como arruamentos, água, saneamento, energia, entre outros.

Fausto Cruz, um dos responsáveis pelo projecto, disse que todas estas acções, com início programado para este ano, terão que estar prontas ao mesmo tempo com os estudos de viabilidade e coincidir com a aprovação final do Governo, para que se possa começar a construir o projecto de imediato.

Avaliado em cerca de oito biliões de dólares, o projecto Oilmoz deverá gerar, na fase de construção, perto de 15 mil postos de trabalho e dois mil na de laboração. Além da refinaria propriamente dita, a projecto integra a construção de outras infra-estruturas, como uma fábrica de petroquímicos, central termoeléctrica de ?500MW, estação de tratamento de lixo e de resíduos, um “tank farm” (parque de tanques), para armazenamento de crude e combustíveis refinados, um terminal portuário em off-shore e casas para funcionários.

Dados em poder do “Notícias” indicam que a refinaria terá capacidade para processar 350 mil barris de petróleo por dia, que irão abastecer os mercados nacional e regional. Actualmente, alguns países da SADC, nomeadamente África do Sul, Moçambique, Angola, Congo, Zâmbia, Zimbabwe e Tanzania, apresentam um défice global de 500 mil barris por dia.

Só Moçambique necessita de pelo menos 17 mil barris por dia. “Foi a pensar nestes números que desenhámos o projecto Oilmoz e acreditamos que a outra parte da procura será satisfeita tendo em conta outros projectos que existem a nível da região”, disse Fausto Cruz.

Segundo soubemos, a Oilmoz já possui acordos com fornecedores credenciados de crude, havendo, igualmente, garantias de que, em caso de descoberta de petróleo em subsolo moçambicano, o crude nacional terá prioridade na refinaria.

As autoridades moçambicanas, e não só, mostram-se ansiosas em ver o empreendimento a concretizar-se o mais rapidamente possível, ao mesmo tempo que garantem total abertura para colaborar em tudo o que for possível para acelerar a implementação do projecto, cuja conclusão está programada para 2013.

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Projectada terminal oceânica de contentores no Porto de Nacala


UMA terminal oceânica de contentores poderá ser construída brevemente no porto de Nacala, em Nampula, para atender ao processamento ou manuseamento de carga contentorizada proveniente da parte norte do Oceano Índico. O facto foi anunciado por Fernando Couto, administrador do Corredor de Desenvolvimento do Norte, CDN, entidade gestora daquele complexo.
Ele avançou que existem boas perspectivas para a concretização do projecto, que também é disputado por outros países da região austral de África, como as Comores e Maurícias.
Fernando Couto acrescentou que a direcção do CDN encontra-se neste momento a trabalhar com outros parceiros na perspectiva de viabilizar o empreendimento, que considera ser um grande desafio para o mercado portuário da região.

“O porto de Nacala está situado numa zona estratégica do Oceano Índico, com melhores condições naturais e que, por isso, pode ser a futura terminal de contentores para a parte sul de África. Por isso aceitamos ou temos que estar nesse grande objectivo da terminal”, anotou.

Por conseguinte, e segundo disse, têm-se vindo a fazer trabalhos de monitoria dos pilares do actual terminal de contentores, para se evitar que ocorram situações que possam dificultar o funcionamento do novo, uma vez que o cais foi concebido para funcionar como um terminal normal, tendo sido adaptado para operar com carga contentorizada.

Num outro desenvolvimento, Fernando Couto deu a conhecer a existência de outros projectos em curso que poderão dar ainda uma maior rentabilidade ao porto, concretamente o de plantação de bananas de Namialo, posto administrativo do distrito de Meconta, que poderá iniciar, a curto prazo, a exportação da grandes quantidades dessa fruta a partir daquele porto.

“Quando os principais compradores com quem temos tido vários contactos começarem a exportação da banana, em Dezembro do presente ano, teremos cerca 145 contentores por semana a saírem de Moçambique para o mercado do Médio Oriente, essencialmente, e também para o mercado do sul da Europa”, frisou.

Em relação à banana, Fernando Couto disse que foram criadas as condições para o seu armazenamento, estando em estudo uma eventual transformação do armazém em local de refrigeração.

A empresa produtora e exportadora da banana terá o seu representante permanente no porto, o que vai facilitar a articulação entre os responsáveis da sua empresa e do Corredor de Desenvolvimento
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PNG implanta fábrica de secagem de fruta


UMA unidade industrial de secagem de fruta acaba de ser implantada na vila da Gorongosa, em Sofala, no âmbito de um projecto do Parque Nacional da Gorongosa.

Trata-se de um empreendimento que visa promover o aproveitamento da fruta que habitualmente se perde em períodos de colheita, que se estima na ordem dos 80 por cento da produção.
Como causas desta situação apontam-se os procedimentos tradicionais de colheita, tratamento e conservação, que levam ao rápido apodrecimento da fruta antes da comercialização, num mercado com fraca capacidade de absorção. Com uma capacidade para processar quatro toneladas por dia, a fábrica vai laborar com banana, manga, ananás, papaia, tomate, laranja e tangerina, frutas com grande índice de produção na região.
O produto vai ser vendido no mercado nacional e regional, fundamentalmente na vizinha África do Sul. Numa primeira fase, foram criados 30 postos de emprego directo, para além dos beneficiários indirectos.
A matéria-prima é actualmente fornecida por 54 famílias das comunidades da Gorongosa, nas povoações de Tambara, Canda, Vundúzi, Nhataca-1, entre outras. Além disso, o posto administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala, a cidade de Chimoio, na província de Manica e o distrito de Nicoadala, na Zambézia, figuram entre os potenciais fornecedores de matéria-prima.
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segunda-feira, 16 de março de 2009

Paragem fronteiriça única atrasada


AS obras de construção do posto fronteiriço de paragem única entre o nosso país e a África do Sul, em Ressano Garcia, estão atrasadas, havendo indicações de que as autoridades dos dois países vão se reunir nos próximos tempos para decidir quando é que as mesmas deverão efectivamente iniciar.
Hermínio Sueia, porta-voz do terceiro seminário nacional sobre execução da política fiscal, encerrado sábado último, em Maputo, disse haver um trabalho concertado que está a ser desenvolvido entre as autoridades moçambicanas e sul-africanas para dar início à implementação efectiva do projecto.

Neste momento, segundo a fonte, as partes estão envolvidas na mobilização de recursos humanos e financeiros para o arranque das obras.

“Já há estudos efectuados, projectos elaborados. Estamos a criar as condições necessárias para que se possam iniciar os trabalhos de construção do posto de paragem única. Está a decorrer um trabalho de articulação entre Moçambique e África do Sul, tendo em vista a mobilização de recursos humanos e até financeiros para o arranque do projecto, incluindo a limpeza da área”, disse.

Inicialmente, as obras deviam arrancar em Julho passado com a vedação da área de serviço na fronteira entre os dois países, onde em Agosto seguinte deveriam começar a ser erguidas infra-estruturas temporárias de atendimento.

Os prazos não foram cumpridos, tendo se dito que em Fevereiro deste ano as mesmas iriam iniciar, facto que também não aconteceu.

Segundo o cronograma das actividades previstas para este projecto, a construção das primeiras infra-estruturas no quilómetro quatro (Km4) deveriam decorrer de Outubro de 2008 a Março de 2009, devendo as restantes facilidades ser criadas entre Março de 2009 e Maio de 2010.

Por outro lado, a implantação das instalações para o atendimento ferroviário devia iniciar em Janeiro de 2009 para terminar em Janeiro de 2010.

“O início das obras está atrasado contrariamente ao previsto. Para semana, as duas partes vão reunir-se e no fim do encontro vamos saber quando é que será o lançamento da primeira pedra”, referiu, sem revelar as causas do atraso.

A instalação de uma fronteira com paragem única está orçada em 130 milhões de dólares norte-americanos, dos quais o Governo sul-africano já se comprometeu a desembolsar 100 milhões, cabendo a Moçambique a cobertura dos remanescentes, 30 milhões.

A fronteira de paragem única deverá estar em funcionamento até 2010, ano da realização do Mundial de Futebol, na vizinha África do Sul.

O projecto prevê que o desembaraço do tráfego comercial passe a ser efectuado nas novas instalações a serem erguidas na chamada zona Km4, em território moçambicano. O tráfego não comercial vai continuar a ser processado no actual espaço geográfico da fronteira onde serão construídas novas infra-estruturas para o atendimento.

Enquanto isso, os passageiros e bens movimentados por via ferroviária serão atendidos em novas instalações, a serem construídas, em território sul-africano.

O programa operacional do projecto indica que as viaturas ligeiras não serão sujeitas à paragem na fronteira, senão para pequenas verificações aleatórias pelo pessoal alfandegário. No entanto, terão que parar no ponto onde serão verificados os passaportes dos passageiros a bordo.
As viaturas de transporte de carga é que terão, obrigatoriamente, de parar e sujeitar-se às formalidades aduaneiras.

Por seu turno, os passageiros viajando em autocarros serão atendidos em locais próprios a serem criados no recinto da fronteira única, podendo, nos momentos de pico, serem encaminhados para o Km4.

Enquanto isso, de acordo com o projecto, os peões e outros indivíduos que viajem em táxis entrarão para a terminal destinada a passageiros para cumprir as formalidades de migração, podendo os últimos retomar aos táxis ou entrar numa outra viatura apenas do outro lado da fronteira.

Assim, no âmbito do projecto, será construído um “Porto Seco”, local destinado ao atendimento dos camiões de carga comercial, a paragem de atendimento aos turistas (passageiros) será em diversos postos, onde estarão abrigados todos os serviços (das Alfândegas, Migração, Agricultura, Guarda-Fronteira, só para exemplificar) dos dois países.

A paragem vai possuir um parque de estacionamento conjunto com uma capacidade de albergar 210 camiões de mercadoria.

Sistemas de “scanners”, bem como armazéns, escritórios para acessos alternativos dos funcionários são algumas das diversas infra-estruturas a serem erguidas em Ressano Garcia.
A base de dados de ambos os países será unificada através de um sistema informatizado, o que poderá contribuir para detectar diversas irregularidades.

A Estrada Nacional Número Quatro, que liga a capital moçambicana e a cidade sul-africana de Witbank, vai sofrer algumas alterações, passando a incluir uma rotunda.
A implementação do projecto de fronteira com paragem única foi acordada pelos governos dos dois países em Setembro de 2007.

O fundamento dos governos dos dois países foi o imperativo de desenvolvimento, nomeadamente o crescimento da economia, alívio da pobreza e criação de emprego através de acções concertadas de cooperação, da integração regional, melhoria da eficácia dos serviços, modernização das infra-estruturas e reforço das oportunidades de interacção entre os sectores público e privado.

AIM

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Ritmo de Angola influencia linguagem em Portugal


O kuduro, ritmo angolano exportado para a Europa, está ganhando fãs ao redor do mundo e, ao mesmo tempo, inadvertidamente influenciando a linguagem usada pelos jovens em Portugal.

Um exemplo é o trio de DJs do Buraka Som Sistema, que produz o kuduro progressivo com influência do house e do techno em Portugal. Eles usam em suas letras diversas palavras vindas da África, além de gírias recém-criadas.

Veja o video aqui.

"Há pelo menos um certo público do Buraka que nunca na vida se tinha cruzado com expressões tão africanas como as que usamos e que depois de nos conhecer, já sabe o que isso ou aquilo quer dizer", explica o DJ Riot.

Mas esta não é a primeira vez que palavras de origem africana chegam a Portugal. O convívio entre imigrantes vindos das ex-colônias e portugueses já havia inserido na linguagem corrente expressões como "bué", que quer dizer "muito" e já foi até incluída nos dicionários. Outros termos africanos muito usados no país são "cota", que quer dizer uma pessoa mais velha e "birra" que é uma cerveja. As gírias "cuiar" e "bater" também já estão muito populares em Portugal e poderiam ser traduzidas como "bombar".

Um fenômeno semelhante aconteceu com o português do Brasil no fim dos anos setenta, quando as primeiras novelas de televisão chegaram a Portugal. Palavras que eram usadas apenas no Brasil passaram a integrar o vocabulário dos portugueses. Um exemplo é o termo "fazenda", que em Portugal queria dizer apenas "tecido" e não uma propriedade rural, que para eles é uma "quinta".

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Maputo é palco do ciclo de cinema em Português


O Cineclube Komba Kanema, em co-produção com a MostraLíngua – Mostra Internacional de Cinema em Língua Portuguesa, realiza, entre 06 e 10 de Março, a 1ª. Extensão Maputo. O festival acontece anualmente em Coimbra, Portugal.

O espaço do Cinema Scala, cedido pela produtora moçambicana Promarte desde a formação do Komba Kanema, em Abril de 2007, é a principal sala de projecção dos filmes, que acontecem igualmente no Centro Cultural Brasil Moçambique (antigo CEB), na Rua d’Arte e, para a comunidade estudantil, nas seguintes instituições: Escola Portuguesa de Moçambique
– Centro de Ensino e Língua Portuguesa; A Politécnica; Instituto Superior de Comunicação e Imagem e ESEG. A programação desta mostra conta com uma série de 29 filmes representando Portugal, Brasil, Angola e Moçambique.
Pretende-se com o ciclo permitir que o público moçambicano conheça os filmes através do debate aberto com alguns realizadores convidados, que estarão presentes durante as sessões.

Tathiani Saciolotto (Directora da MostraLíngua - Portugal); António Ferreira (Zed Filmes - Portugal); Joselito Crispim (Grupo Cultural Bagunçaço – http://www.tvlata.org/ - Brasil), João Ribeiro (Produtor e Realizador - Moçambique); Chico Carneiro (Promarte – Moçambique); Ivan Khan (Moçambique); Ilda Abdala (Cineclube Komba Kanema – Moçambique); Diana Manhiça (Cineclube Komba Kanema – Moçambique), são alguns dos realizadores que estão disponíveis para a troca de impressões sobre os seus filmes.

Fonte: 99fm

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Kanimambo, é a estreia da jovem escritora nascida em Moçambique.


Tânia Jorge, ousou pegar na caneta e escrever uma bela história de uma aventura que marcou a vida de alguém conhecida. Pariu Kanimambo.

Neste livro, ela aventura-se numa empreitada que segundo a crítica e os comentários que o leitor pode ver aqui, fazem justiça a conquista de um espaço para divulgação do NOSSO trabalho. (digo nosso porque fazem parte dele, todos os amantes do grande Moçambique)

Faça a sua encomenda aqui, e após consumidas as páginas, volte para deixar ficar as suas impressões...

Saiba mais sobre a Tânia Jorge


Nascida a 30 de Abril de 1975 em Lourenço Marques (actual Maputo), Tânia Jorge veio para Portugal com apenas 11 meses de idade.
Licenciada em Comunicação Social pela Universidade do Minho, o gosto pela escrita foi sempre uma constante na sua vida.
A obra “Kanimambo”, um romance baseado em factos verídicos, é dedicada à mulher que mais admira em todo o planeta: a sua avó.
Saiba mais sobre Kanimambo.
Kanimambo é um romance baseado em factos verídicos que retrata o percurso de uma família de “retornados” que nunca se sentiram como tal. Um percurso que se inicia nas estradas poeirentas da colónia portuguesa de Moçambique, no começo da década de 50, e continua a fazer-se em terras lusitanas até aos nossos dias.
Beatriz é a personagem principal deste livro. Depois de ser afastada da mãe com apenas dois anos, conhece o amor nos braços de José com quem forma uma família. A conturbada Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974, e a fuga de casa da sua filha mais velha vêm abalar a harmonia em que se habituou a viver.
Os anos que se seguem são difíceis e dolorosos para milhares de pessoas que, como eles, se vêm obrigadas a partir da terra que consideravam ser a sua. Depois de atravessar um oceano e de perder o lar e o marido, Beatriz espera a sua velhice rodeada pelo afecto dos filhos e das netas. Porém, a vida nem sempre se revela aquilo que dela esperamos...






Tania Jorge na TV. Assista.

Contacte Tania Jorge

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Mercado de pau, Mocambique

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Prepara-se combustivel alternativo


Uma política contendo as principais linhas de orientação sobre o desenvolvimento do sector de bio-combustíveis no país será submetida dentro de dias ao Conselho de Ministro para a apreciação e posterior aprovação.
O documento, cuja elaboração se encontra numa fase conclusiva, espelha aquilo que são as potencialidades do país em matérias de bio-combustíveis, procurando, deste modo, reduzir os riscos de conflitos com outras áreas de desenvolvimento agrícola, como a produção de alimentos.

A elaboração desta política segue-se a outras acções já desenvolvidas pelo Governo visando a implementação de um programa sólido de produção e uso de bio-combustíveis em Moçambique, com destaque para a preparação da legislação direccionada à introdução gradual da mistura da gasolina com o etanol e o diesel com o biodisel.

Em 2007, foi elaborado um estudo de base dedicado à avaliação da viabilidade técnica, sócio-económica e ambiental dos bio-combustíveis em Moçambique, incluindo a selecção das culturas a serem usadas como matéria-prima, tendo para o efeito, sido recomendada a cana-de-açúcar para a produção do etanol e jatropha e o coco para a produção do biodisel.

Intervindo ontem na sessão de abertura duma conferência internacional subordinada ao tema: “Desenvolvimento Energético em África: A opção dos Bio-combustíveis”, o Ministro da Energia, Salvador Namburete, referiu-se também ao facto de Moçambique ter avançado para o zoneamento agrário, o que permitiu a identificação de sete milhões de hectares a serem usados para os vários projectos de uso e aproveitamento de terra, incluindo os bio-combustíveis.

A conferência, que decorre na capital moçambicana, junta representantes de governos africanos a nível de ministros, directores nacionais, representantes de empresas e instituições viradas para o desenvolvimento de bio-combustíveis e de organizações internacionais. O principal objectivo do encontro é a troca de experiências relativamente a assuntos relacionados com a indústria de bio-combustíveis, para além de analisar o impacto destes combustíveis nas economias de escala.

Estudos recentes indicam que a produção e consumo globais de energia a nível mundial rondam os 116,8 biliões de Giga Joules, dos quais 115,7 biliões referentes a fontes fósseis e, dentre estas, a gasolina, com 48,1 biliões, o gasóleo com 53,8 biliões, o gás de petróleo liquifeito (GPL) ou gás de cozinha com 11,9 biliões, o querosene, que comporta o petróleo de iluminação e o combustível de aviação, com 3,9 biliões e os combustíveis renováveis, incluindo os biocombustíveis, tais como bioetanol e o biodiesel, com apenas 1,1 bilião de Giga Joules.

Estes dados ilustram que os bio-combustíveis representam somente 0,9 por cento do total da energia produzida e consumida anualmente no mundo, sendo 0,8 por cento provenientes do bioetanol e 0,1 por cento proveniente do biodiesel.

Para Salvador Namburete, este facto demonstra uma clara janela de oportunidades para a exploração e desenvolvimento desta fonte limpa de energia, num momento em que o mundo inteiro se confronta com o fenómeno do aquecimento global, cuja resposta requer uma interacção contínua de diversos intervenientes aos níveis local, regional e global.

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Arma sul-africana usada para assaltos em Xai-Xai

QUATRO jovens com idades compreendidas entre 17 e 25 anos de idade encontram-se detidos na cidade de Xai-Xai, indiciados de práticas de diversos crimes, incluindo assaltos à mão armada.
Dados fornecidos pelo sector de Relações Públicas do Comando da PRM em Gaza indicam que o primeiro duo de jovens foi preso por posse ilegal de arma de fogo, com a qual se acredita tenham cometido vários assaltos, de onde terão se apoderado de bens alheios.

Os dois, segundo a Polícia, foram surpreendidos com uma pistola de fabrico sul-africano, contendo duas munições. As autoridades acreditam que o número reduzido de balas encontradas na arma portada pela dupla de jovens, de 23 e 25 anos, de identidades não reveladas, traduz a ideia de que os assaltantes as usaram para o cometimento de outros delitos.

Investigações em curso visam procurar esclarecer como é que a arma TT3, de origem sul-africana, chegou às mãos dos dois gatunos. Do mesmo modo, procura-se apurar se existem ou não mais elementos integrantes desta quadrilha.

Outro grupo de gatunos, com 17 e 18 anos de idade, foi desmantelado após o cometimento de vários assaltos a residências e instituições comerciais na cidade de Xai-Xai. Segundo a Polícia, os assaltos verificavam-se muito mais à calada da noite, onde, usando armas brancas, os mesmos arrombavam esses locais e que para além de roubarem, ameaçavam de morte as suas vítimas.
No que diz respeito aos acidentes de viação, as autoridades policiais em Gaza revelam que foram registados nos últimos dias nove casos, sendo cinco do tipo atropelamento, três choques entre carros e uma queda de passageiro.

Como consequência, duas pessoas perderam a vida, sete contraíram ferimentos graves e duas tiveram ferimentos ligeiros. Os casos foram registados no distrito de Bilene, Mandlakaze, Chibuto, Chókwè, distrito e cidade de Xai-Xai.

São apontadas como causas o excesso de velocidade, corte de prioridade, ultrapassagem irregular, entre outras.

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Rubi extraído no Niassa vendido na Europa e Ásia


QUANTIDADES não especificadas de minérios roubados na província do Niassa, dentre os quais o rubi, estão a ser exportados ilegalmente para o mercado externo, lesando, o Estado em avultadas somas em dinheiro.
Esta informação foi avançada ontem, pela Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, que em parceria com a Polícia da República de Moçambique (PRM) e a Autoridade Tributária, realizaram ontem em Maputo um seminário de capacitação envolvendo quadros dos seus pelouros, para encontrar uma solução conjunta no combate ao garimpo ilegal.

De acordo com a governante, a exploração ilegal do rubi está a acontecer numa das localidades do distrito de Mavago, no Niassa, donde grandes quantidades do minério são retiradas e direccionadas para países europeus e asiáticos, passando primeiro por Tanzania. O referido minério é usado na joalharia para o fabrico de pedras preciosas.

Segundo Esperança Bias, o que se pretende é encontrar um mecanismo para travar essa prática ilegal, de modo a que os benefícios recaiam aos moçambicanos. O minério ora explorado de uma forma desordenada é tido como sendo de boa qualidade e nas indicações deixadas ontem está a ser vendido a um preço baixo ao que é praticado no mercado.

“Neste momento temos equipas de peritos no terreno para apurar se a zona descoberta e em exploração em Niassa é de pequena ou grande dimensão, de modo a se avançar com medidas concretas. Caso seja uma área extensa por explorar, podemos declará-la como sendo uma reserva e com regras claras para o seu uso. Por enquanto é difícil dizer com exactidão quanto é que este produto vale no seu todo” – explicou a ministra dos Recursos Minerais.

A mesma dificuldade de quantificar o produto e o seu valor foi expressa pela ministra quando questionada sobre as quantidades de outros minérios anualmente extraídas e exportadas ilegalmente no território nacional, sublinhando apenas que o que está sendo encontrado nas mãos dos ilegais é muito e vale boa quantia de dinheiro. Actualmente o país conta com cerca de 10 mil garimpeiros legais e filiados em associações.

“O facto de os garimpeiros terem se filiado em associações possibilitou um maior controlo da actividade, uma vez que reduziu muito a ilegalidade. Presentemente temos cerca de 58 áreas a serem exploradas em todo o país. Portanto, este encontro resulta da consciência do imperativo de harmonizarmos as nossas formas de actuação, por forma a garantirmos o cumprimento escrupuloso da legislação, condição necessária para a eliminação da actividade mineira ilegal” – disse.

O programa quinquenal do Governo define as linhas gerais para o desenvolvimento do sector dos recursos minerais, competindo ao Ministério dos Recursos Minerais a promoção e controlo das actividades minerais. Assim, o aproveitamento sustentável dos recursos minerais, bem como o controlo do tráfico ilegal, deve ser prioridade, por forma a promover o crescimento económico, eliminação da pobreza e elevação da qualidade de vida do povo, a protecção efectiva do ambiente, de entre outros.

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Mineracao ilegar em Mocambique


Governo reconhece existência de mineração ilegal “Assistimos um pouco por todo lado a mineração ilegal” - Esperança Bías, ministra dos Recursos Minerais e Energia

O governo moçambicano, pela voz da ministra dos Recursos Minerais e Energia (MIREM), Esperança Bias reconheceu ontem a existência da actividade de mineração ilegal no país. O reconhecimento cristalino de um membro do governo de Armando Emílio Guebuza, foi feito ontem, à margem de um encontro tripartido que envolveu, o MIREM, a Autoridade Tributaria de Moçambique (ATM) e o Ministério do Interior (MINT).
Estas declarações de Bias contrapõem a muitos discursos de ocasião de vários agentes do Estado que se recusam terminantemente a ver o que está à vista de toda a gente. A titulo ilustrativo da bandalheira que é indesmentível no sector de minas, onde abundam esquemas de venda de licenças, Bias disse que em “Mussauze, em Niassa, acontece a mineração ilegal”. Ele acrescentaria ainda: “Achamos que todos nós moçambicanos e particularmente os agentes do Estado temos que unir esforços para travar esta actividade ilegal”.

(Luís Nhachote)

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Sumbana satisfeito com obras do Estádio Nacional


Durante a visita do ministro Fernando Sumbana foi assinado um memorando de acréscimo do apoio suplementar, avaliado em 2.500 mil dólares
O ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana, visitou as obras do Estádio Nacional e disse estar satisfeito com o desenvolvimento das mesmas.

Na ocasião, foi assinado um memorando de financiamento para o nivelamento do terreno, orçado em dois milhões e quinhentos mil dólares americanos.

O memorando assinado entre o embaixador da China e o ministro da Juventude e Desporto consiste num valor acrescido no apoio do governo chinês, que vai suplementar o orçamento inicialmente feito para a construção do Estádio Nacional.

O embaixador da China em Moçambique disse, na ocasião, que o governo chinês prontificou-se a ajudar o país a executar as obras e que tudo será feito para que dentro dos prazos as obras sejam entregues.

Já o ministro da Juventude e Desportos do nosso país, Fernando Sumbana, disse estar satisfeito com o desenvolvimento das obras, que estão a decorrer a um ritmo satisfatório, esperando que sejam entregues em Abril de 2010

O Estádio Nacional apresenta uma nova imagem, com o levantamento da estrutura das bancadas da zona oeste, local reservado à tribuna de honra e à zona Vip do estádio. As obras dos acessórios exteriores ao estádio estão ainda reféns do concurso público, que será lançado brevemente, para se apurar o empreiteiro que as vai realizar.
Elísio Uamusse

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Burocracia emperra isenção aduaneira no sector industrial

Governo diz que as empresas industriais não estão a saber aproveitar as oportunidades para se revitalizarem. O sector privado responde acusando o Governo de estar a dificultar o processo de isenção aduaneira na importação das matérias primas, através do excesso da burocracia, apesar do diploma ministerial visando tal revitalização da industria nacional, ter sido aprovado há quase 5 anos.
Apesar de aprovado pelo Executivo há quase cinco anos, com o objectivo de revitalizar a indústria nacional que actualmente está moribunda, as empresas moçambicanas do ramo industrial, continuam a não beneficiar da isenção de direitos aduaneiros na importação de matérias-primas.
Quem reconhece esta fraca aderência do empresariado nacional, é o próprio Governo que diz que as empresas nacionais ainda não estão a aproveitar a oportunidade de importação de matéria-prima isenta de direitos aduaneiros. De acordo com dados estatísticos da Direcção Nacional da Indústria, desde a aprovação há quase cinco anos pelo Executivo do diploma ministerial correspondente, apenas 75 firmas industriais é que estão a beneficiar do incentivo.
O incentivo aprovado pelo Governo destinava-se às fábricas que incorporam pelo menos 20 por cento de valor da sua produção nacional, como forma de revitalizar a indústria nacional, que por enquanto continua de rastos. Entretanto, fontes do sector privado dizem que a fraca adesão ao projecto se deve ao excesso de burocracia enfrentado para aceder ao mesmo incentivo, isto é, responsabilizam o próprio Governo pelo fracasso.
Economia nacional caiu em 2008

Enquanto isso, as autoridades moçambicanas dizem que a economia nacional enfraqueceu durante o primeiro semestre do ano passado, quando o crescimento económico bateu os 3,5 por cento, contra os 7 por cento registados em igual período do ano anterior, ou seja 2007. A queda acentuada da economia segundo o Banco Central, deveu-se à redução sistemática do preço de petróleo no mercado internacional. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), em relação ao primeiro trimestre de 2008, os dados indicam que se registou um crescimento anual de 3,5 por cento, o que corresponde a uma desaceleração de 6,5 por cento em relação ao trimestre anterior e, 4,6 por cento face ao mesmo período do ano anterior. Em termos de variação trimestral, as autoridades do banco central, dizem que se observou uma queda do PIB em 2,5 por cento.
Défice orçamental

Ainda de acordo com o Governo, o défice orçamental para 2009 está fixado em 52 por cento, menos 4 por cento em relação ao ano de 2008, sendo que o Orçamento do Estado para o corrente ano, vai crescer para 90 mil milhões de meticais, contra os 78 mil milhões de meticais do ano passado. Em relação ao cenário fiscal, instrumento tido como fundamental na planificação económica, prevê-se o aumento de receitas internas de 50 por cento em 2009, para 55,7 por cento nas despesas do Estado de 2011, ainda segundo projecções do próprio Governo.

(Bernardo Álvaro)

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Perto de 10 mil empregos em perspectiva em Maputo


A implementação da Estratégia de Emprego e Formação Profissional e outras iniciativas poderá gerar 9900 postos de trabalho na cidade de Maputo.
Deste universo, o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional da cidade de Maputo fixou a meta de 4800 empregos directos para o ano de 2009, sendo 600 para o INEFP e 4200 para outros agentes promotores de empregos, parceiros do Governo na sstratégia.
De acordo com fonte do Ministério do Trabalho, os outros 5100 beneficiários de emprego primeiro passarão pela formação profissional, sendo que 4412 será por via de outros agentes e 688 serão formados no INEFP.
A Estratégia de Emprego e Formação Profissional está a ser implementada de forma horizontal, em que para além do Governo, empregadores e sindicatos participam igualmente parceiros de cooperação e sociedade civil quer na promoção do emprego e auto-emprego, como na formação profissional.
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Visita do Papa Bento XVI leva 200 crentes do Bié a Luanda



Cerca de duzentos pessoas, entre religiosos e autoridades governativas da província do Bié, deslocam-se no próximos dias a capital do país (Luanda), com objectivo de juntar-se a outros membros para receber e participar das celebrações da visita do Papa Bento XVI a Angola.

A informação foi avançada hoje no Kuito à Angop pelo bispo da diocese do Bié, Dom José Nambi, quando falava dos preparativos para a recepção daquele que é considerado como número um da Igreja Católica no mundo.

Dom José Nambi afirmou que neste momento o processo de preparação das pessoas que irão ao encontro do Papa que visita o nosso país nos dias 20 á 23 do mês em curso decorre a bom ritmo em toda a extensão da província do Bié, de forma que a região se faça representar condignamente.

O prelado assegurou que os peregrinos que deslocam a Luanda estão a ser preparados espiritualmente através de conferências que decorrem constantemente nesta cidade, bem como debatem outros temas não revelados, orientados pela Comissão Nacional dos Preparativos.

O primeiro contingente de 100 jovens partirá já no próximo dia 15, enquanto que outros em número idêntico que comportará autoridades de vários estratos religiosos (leigos e crentes) e governamentais da província deslocam-se no dia 19 do mês em curso.

O bispo frisou que a Igreja Católica contará com apoio do governo provincial na transportação do pessoal, tendo em conta o número de crentes que a diocese pretende levar.

Ele disse ainda que a província do Bié vai dar uma oferta especial ao Papa Bento XVI e nesta altura a prenda está sendo preparada na província de Benguela.

Dom José Nambi salientou que, a visita do Para Bento XVI constitui uma mais valia no seio da população angolana, porque vai confirmar os cristãos na fé, visto que a vinda do novo pontífice uma das suas missões principais é de unir os cidadãos de qualquer nação, especialmente a nossa que tanto tempo viveu desunida devida a guerra de varias décadas.

Esta será a segunda vez que Angola recebe a visita de um Papa, após a vinda, em Junho de 1992, do malogrado João Paulo II.
Fonte: Angop

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Saúde aperta cerco a clínicas e farmácias


A INSPECÇÃO às actividades das clínicas e farmácias privadas está a ser reforçada na província de Sofala. A medida, segundo afirmou o médico-chefe provincial, Isaías Ramiro, visa essencialmente criar condições para salvaguardar a saúde pública.
Na semana passada as autoridades mandaram encerrar a clínica dentária “Hope Dental Surgery”, na cidade da Beira, devido à várias irregularidades entre elas a caducidade da sua licença e à falta de pessoal qualificado.

O nosso interlocutor disse que o reforço das inspecções não quer dizer que há queixas contra as mesmas, somente pretende-se ver se todos os pormenores sobre bio-segurança estão a ser seguidos pelo pessoal clínico afecto a essas unidades.

“Não temos recebido queixas, a preocupação tem a ver com a prevenção das infecções. Quando tudo estiver em conformidade nós também nos sentimos tranquilos”.

Ramiro disse que alguns trabalhos serão considerados de rotina, que consistirão em, entre outras actividades ligadas à bio-segurança, garantir que a clínica ou farmácia esteja a funcionar legalmente, uma vez que as licenças têm a validade de um ano.

A província de Sofala conta com 33 clínicas e farmácias privadas, sendo que o grosso delas se encontra na Beira.

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Moçambique pode alimentar África Austral


A Primeira-Ministra, Luísa Diogo, disse, na última sexta-feira em entrevista à agência Reuters, que Moçambique dispõe do potencial para fornecer energia à região austral de África, onde projectos de investimento estão a ser abandonados devido às quebras no fornecimento de energia eléctrica.
Segundo Luísa Diogo, Moçambique poderá adicionar 6 mil megawatts aos recursos energéticos da África Austral até 2014 à medida que forem realizados investimentos no país.

Esses investimentos, de acordo com a Primeira-Ministra incluem a segunda fase da central hidroeléctrica de Cahora Bassa, que poderá produzir 2 mil megawatts, o aproveitamento hidroeléctrico de Mpanda Nkuwa que poderá produzir 1500 megawatts e a central de Moatize com uma produção prevista de 2500 megawatts.

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Náutilus marca de turismo de Moçambique

FOI ontem lançada em Maputo a “Marca Moçambique”, um projecto do Governo que visa a promoção das potencialidades turísticas moçambicanas dentro e fora do país. A “Marca Moçambique” é representada graficamente por um náutilus, uma concha de cor azul, simbolizando a costa e tudo o que tem a ver com as praias nacionais; uma cor acastanhada, que representa a terra e a cultura; uma cor amarela, que representa o sol; e o verde, que representa a natureza.

O Governo pretende, a partir de agora, com o lançamento da marca, desencadear uma série de acções com vista a melhorar o ambiente dos investimentos no país, bem como atrair mais turistas estrangeiros e nacionais.

Falando na cerimónia do lançamento do projecto, o Presidente da República, Armando Guebuza, disse que a marca representa “uma bandeira do nosso sistema de valores, um marco do nosso processo histórico e expressão do nosso potencial e abertura para partilhá-lo com o resto da humanidade”.

“Com a ‘Marca Moçambique’ celebramos a nossa diversidade cultural e linguística, o reconhecimento ao direito à diferença e o nosso compromisso com a cultura de paz. Sobretudo, enaltecemos o consenso nacional de que só mantendo-nos unidos lograremos valorizar as nossas tradições, o nosso património cultural e turístico e toda a gama de recursos de que somos dotados”, disse o Chefe do Estado.

A anteceder o lançamento oficial da “Marca Moçambique”, o Ministro do Turismo, Fernando Sumbana, concedeu uma conferência de Imprensa, na qual afirmou que a adopção da marca é o culminar de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde a independência nacional, porque os programas dos governos que foram passando ao longo do tempo sempre apontaram para a necessidade de expor o país ao mundo exterior”.

“A política do Governo foi sempre de procurar mais amigos e uma abertura para o mundo exterior, daí que com todas essas acções estava-se a construir o pilar para que o país viesse a desenvolver esta marca. Sendo assim, a marca, efectivamente, é o traduzir no logótipo e em mensagens de comunicação a atitude daquilo que é a face moçambicana. A marca traduz tudo isso - a hospitalidade, simplicidade e a simpatia dos moçambicanos”, afirmou o ministro.

Ainda ontem, foi lançado o Mapa-Guia Geo-Turístico do Norte de Moçambique, um produto desenvolvido pelo centro mundial National Geographic, uma organização que tem como uma das suas vocações a promoção de destinos turísticos sustentáveis.

Hoje tem início, igualmente em Maputo, a Cimeira Africana de Investimento Turístico. Trata-se de um evento que tem em vista a procura de uma plataforma comum para o desenvolvimento do turismo no Continente Africano.

O encontro, que contará com a participação de mais de 650 individualidades, culminará com a realização de uma Gala de Prémios de Investimento Turístico 2008, uma iniciativa que visa reconhecer e encorajar os operadores que mais se destacaram na promoção do turismo africano.
A gala terá 15 diferentes categorias, sendo de destacar o Melhor Operador Turístico, Melhor Investidor, Melhor Ministro do Turismo, entre várias outras.

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Guebuza lança “Marca Moçambique”

O Presidente da República, Armando Guebuza, lançou oficialmente a “Marca Moçambique”, o evento teve lugar no Centro de Confêrencias Internacional Joaquim Chissano e contou com a presença de várias figuras de destaque em diferentes áreas.

A “Marca Mo ambique” versa, essencialmente, sobre o Turismo, pretende-se que esta confira ao país ,em termos de patamar, uma posição favorável na rota do turismo internacional.

Na mesma ocasião foi lancado o primeiro mapa “geo-turistico” para as províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula. Este mapa consiste em descricoes dos pontos turisticos ,em aspectos culturais e socio-economicos, das provincias abrangidas.

A principal aposta para este projecto é manter o prestígio e reputação do país, como um destino turistico e para , pequenos médios egrandes, investimentos.

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Terceira Operadora Movel em Mocambique


O Governo vai lançar este ano um concurso internacional para a introdução da terceira operadora de telefonia móvel, anunciou o vice-ministro dos Transportes e Comunicação, Ernesto Augusto.
O ministro que falava à margem do encontro das Autoridades Reguladoras da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), a decorrer em Maputo, disse também que o Governo vai privatizar a empresa pública de telecomunicações.
“Estamos a nos preparar de modo que se lance o concurso internacional para a selecção de um operador (de telefonia móvel).

Pensamos que este ano todo o esforço está a ser feito para que tenhamos um terceiro operador a funcionar no país”, assinalou.
Em breve, o Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), entidade reguladora do sector das comunicações, apresentará ao executivo os resultados de um estudo de impacto da introdução do terceiro operador de telefonia móvel.

Actualmente, operam em Moçambique duas empresas de telefones móveis: a mCel, com capitais públicos e com mais de dois milhões de clientes a nível nacional, e a Vodacom, um consórcio sul-africano e moçambicano, com cerca de dois milhões de clientes.
A primeira operadora iniciou o negócio há mais de 10 anos, enquanto a segunda opera no país desde 2003.

É importante avançar que a empresa britânica Vodafone já mostrou interesse em operar no mercado nacional, estando neste momento a negociar a compra de acções na Vodacom, Moçambique.
Informações que correm indicam que até ao fim do primeiro semestre deste ano haverá já uma definição quanto à entrada desta empresa no mercado nacional.

A empresa pública Telecomunicações de Moçambique detém o monopólio na área de telefonia fixa desde a independência do país, em 1975, mas a sua liberalização está para breve, segundo o vice-ministro dos Transportes e Comunicação.

“Esta área (rede fixa) também vai passar pela liberalização. Creio que também um conjunto de documentação está a ser preparada para o efeito e esperemos, tão breve quanto possível, ter isso como um programa a ser anunciado para entrada de operadores privados na área de telefonia fixa”, disse Ernesto Augusto.

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Video da Cidade da Beira


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Produção de cereais cresceu em Manica


A PRODUÇÃO de cereais em Manica supera em cerca de 481.067 toneladas as necessidades de consumo anual da população daquela província, estimada em 1.418.927 habitantes, de acordo com dados do mais recente censo populacional.
O governador provincial, Maurício Vieira, disse à AIM que, para além de cereais, outras culturas alimentares, sobretudo leguminosas e tubérculos, também registaram um crescimento bastante significativo, sendo que em muitos locais a produção se faz ao longo de todo o ano, devido ao apoio prestado aos produtores pelos extensionistas.

Apesar do incremento na produção de cereais e de outras culturas, Manica tem vindo a registar nos últimos tempos bolsas de fome, por a província ter áreas ecológicas completamente diferentes, dado que, particularmente nas regiões sul e norte, existem terras que não permitem uma boa produção agrícola.
Os distritos de Macossa, Tambara e Mossurize têm sido os mais problemáticos, embora nos últimos anos não registem óbitos resultantes da falta de alimentos, mercê da intervenção das autoridades governamentais na assistência às populações afectadas pela fome.

Vieira defende que o país, apesar de ter adoptado a economia de mercado, deve encontrar uma forma que permita a colocação de produtos nos distritos com défice alimentar, porque, de contrário, vão continuar a registar-se bolsas de fome em determinadas regiões e excessos de alimentos noutras.

A província de Manica, no contexto da Revolução Verde, uma estratégia do Governo de destinada a imprimir uma maior dinâmica à produção alimentar no país, recebeu quantidades significativas de semente melhorada e tractores, entre outros factores agrícolas para distribuição pelos produtores.

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Mais delegações do INSS poderão fornecer caixões

AS delegações provinciais do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) poderão, dependendo dos familiares dos visados e da realidade cultural de cada região, adoptar o sistema de fornecimento de caixões para os funerais dos seus pensionistas e beneficiários em caso de morte, por forma a minimizar o tempo gasto nos procedimentos administrativos visando a realização de cerimónias fúnebres.

A ideia foi reactivada sexta-feira última em Maputo, durante um encontro entre a Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, e os delegados provinciais do INSS, que se encontravam na capital numa acção de capacitação.
A medida enquadra-se nas medidas de impacto imediato do INSS, adoptadas em 2005, na perspectiva de simplificar os procedimentos de assistência aos pensionistas e beneficiários. A província e cidade de Maputo já estão a implementar a iniciativa, tendo para o efeito rubricado acordos com agências funerárias.
O subsídio de funeral está fixado em três mil meticais e é igual para todos os pensionistas ou beneficiários, sendo o seu pagamento efectuado imediatamente após a confirmação da morte.

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Aeroportos expandem

Os Aeroportos de Moçambique vão construir a partir deste ano uma nova “aerogare” na vila de Vilanculo província de Inhambane. A mesma cuja as Obras ainda não iniciaram, espera-se que esteja concluída até 2010 e terá uma capacidade de 200 mil passageiros ano contra os actuais 75 mil.

As entidades aeroportuárias de Vilanculo garantem que mais de 95% dos turistas que escalam as instâncias turísticas daquela vila e do arquipélago de Bazaruto chegam por via aérea. Sendo assim há uma necessidade de se construir uma nova “aerogare”, que vai superar os actuais 75 mil passageiros por ano. As obras poderão iniciar ainda este ano e a previsão é que terminem antes da realização do mundial de futebol na África do Sul.

Em média, o aeródromo de Vilanculo recebe por dia 27 aeronaves. De Julho a Outubro regista o período de pico, onde escalam diariamente este local 30 a 32 aeronaves. A Páscoa, a festa do natal e do fim de ano são outros períodos de pico.

Até aqui o aeródromo de Vilanculo recebe diariamente 202 passageiros, enquanto que com a construção da nova “aerogare” o número vai aumentar para 240. Refira-se de 2007 a 2008 o número de passageiros aumentou em 32% e das aeronaves em 39%.

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Eduardo Mondlane, assasinado aos 3 de Fevereiro de 1969



Foto: Funeral de Eduardo Mondlane em Dar es Salaam, Tanzania. Fevereiro de 1969.
Janet Mondlane com os filhos do casal, Chude, Nyeleti, e Eddie.
A esquerda de bracos cruzados, President Julius Nyerere da Tanzania.
Foto reproduzida de Manghezi 1999. (Imagem em alta resolucao no livro "No Easy Victories", p. 10)

Para mais informacao sobre o tragico acontecimento click no titulo do artigo. (em Ingles)



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