terça-feira, 24 de março de 2009

Preço de milho continua a subir no norte do país

OS mercados da zona norte do país continuam a registar subidas do preço de milho praticado ao consumidor. No período compreendido entre 2 e 9 de Março corrente destacou-se a subida de 19 por cento na cidade de Nampula onde o consumidor passou a pagar 14,29 meticais por quilograma, seguido do mercado da cidade de Cuamba, que observou uma subida de 14 por cento, atingindo também 14,29 meticais por quilo.
Na vila de Ribáuè houve uma subida de 11 por cento, enquanto que na cidade de Lichinga o preço subiu sete por cento, alcançando 17,14 meticais o quilograma em ambos os mercados.
O milho que está à venda nos mercados retalhistas da cidade de Nampula foi adquirido nos armazéns locais ao preço que varia de 600,00 meticais a 625,00 meticais o saco de 50 quilogramas. Os mercados da vila de Ribáuè e das cidades de Cuamba e Lichinga têm à venda o milho produzido nos respectivos distritos.

A nível da zona centro começam a observar-se quedas do preço deste cereal em alguns mercados devido à entrada de milho da presente campanha agrícola. Por exemplo, no período em análise, os mercados das cidades de Mocuba e Tete registaram uma queda de 17 por cento e 10 por cento, respectivamente. Em Mocuba, os consumidores passam a pagar 12,70 meticais, enquanto que os da cidade de Tete passam a pagar 16,38 meticais por quilo.

Na presente semana, os preços mais altos estão em vigor na cidade de Lichinga, vila de Ribáuè e vila de Nhamatanda, onde se situam acima de 17,00 meticais o quilograma e os preços mais baixos estão em vigor na vila de Milange, de 10,00 meticais o quilograma, seguido da cidade de Chókwè, onde custa 10,93 meticais o quilograma.

Em termos de fluxo, o mercado grossista de Xikelene, cidade de Maputo, não registou entrada de milho nos últimos sete dias devido à fraca oferta a nível do produtor. Este facto está a fazer com que alguns comerciantes de milho mudem de produto de venda passando a vender feijão manteiga que neste momento regista boa oferta.

Na cidade de Chókwè continua disponível o milho produzido localmente e outro proveniente de Massingir. Em Inhambane, o mercado da vila da Massinga recebeu milho adquirido na localidade de Mutindiri, ao longo da Estrada Nacional Nº1.

Na zona centro, a vila de Nhamatanda tem disponível o milho da presente campanha agrícola produzido em Gondola, província de Manica. Na cidade de Tete deu entrada milho adquirido no posto administrativo de Dómuè, distrito de Angónia. Na zona norte, a cidade de Pemba foi abastecida pelo distrito de Namuno.

BATATA DE ANGÓNIA ENTRA NO MERCADO
O distrito de Angónia, na província de Tete, está a dominar o abastecimento da batata- reno aos mercados das zonas centro e norte do país. Durante a visita efectuada pelo Sistema de Informação sobre Mercados Agrícolas (SIMA), na última semana, a batata-reno produzida em Angónia foi encontrada à venda nos mercados das cidades de Tete, Chimoio, Quelimane e Mocuba, na zona centro, e nas cidades de Nampula, Nacala e Cuamba, na zona norte.

Os preços praticados ao consumidor variam de local para local, sendo o mais alto o que está em vigor nas cidades de Chimoio e Mocuba no valor de 35,00 meticais o quilo, seguido do mercado da cidade de Nacala onde custa 30,00 meticais o quilo. O preço mais baixo está em vigor na cidade de Tete, e é de cerca de 10,00 meticais. Na cidade de Cuamba, os consumidores estão a pagar 15,00 meticais por quilo, enquanto que os da cidade de Nampula pagam 20,00 meticais a mesma quantidade.

Ainda na província de Tete destaca-se também o distrito de Tsangano que abasteceu na semana passada os mercados da cidade de Tete e vila de Milange. Em Milange a batata-reno custa 20,00 meticais o quilograma.

Outros distritos que se destacaram no abastecimento da batata-reno na presente semana são: Lichinga, que forneceu os mercados das cidades de Lichinga e Pemba, onde os consumidores estão a pagar 15,00 meticais e 20,00 meticais o quilograma, respectivamente. O distrito de Malema abasteceu ao mercado do vizinho distrito de Ribáuè, onde o quilo está a ser vendido ao preço de 30,00 meticais.

Enquanto isso, a zona sul no geral está a consumidor batata-reno importada da vizinha República da África do Sul (RAS). Na ronda efectuada na semana passada a batata-reno importada foi encontra na cidade de Maputo, Xai-Xai, Chókwè, Maxixe, Inhambane e Massinga. Os preços ao consumidor variam de 20,00 meticais o quilograma, nas cidades de Maputo e Chókwè, a 26,00 meticais praticado na cidade de Inhambane.

Na zona centro do país, concretamente no mercado da cidade de Manica, observa-se a venda da batata-reno importada do Zimbabwe ao preço de cerca de 10,00 meticais o quilograma.

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