segunda-feira, 18 de maio de 2009

BAD tem 1.5 bilião USD para empréstimo a empresários africanos


A Comissão para África disponibizou 1.5 bilião de dólares ao Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para financiar o sector privado de todos os 53 países, que perfazem o continente africano.
“O sector privado moçambicano deve acelerar o passo a fim de obter empréstimos no BAD”, apela a primeira-ministra moçambicana, Luísa Diogo, que esteve, semana finda, em Copenhaga, Dinamarca, onde tomou parte, na qualidade de comissária, da III Sessão da Comissão para África, na qual se aprovou uma agenda de cooperação com o continente negro, que incide no sector privado.

Moçambique beneficia da maior carteira de apoio do BAD, que é o terceiro maior financiador do país, depois do Banco Mundial e a União Europeia. Por isso, a primeira-ministra diz que o nosso país está em vantagem relativamente aos outros países do continente, daí que não pode esperar.
No encontro de Copenhaga, foi deliberada a criação do Fundo de Garantia Africana, que será gerido pelo BAD, depois de se concluir que o financiamento individual aos países africanos seria ineficaz.

Os empresários africanos podem concorrer ao dinheiro sendo que terão juros bonificados e um período de reembolso relativamente longo. A nível dos países africanos, o dinheiro será gerido pelos bancos comerciais e por agências financeiras, segundo avançou Luísa Diogo.

A criação do Fundo de Garantia Africana foi, dentre cinco, a segunda iniciativa adoptada pela Comissão para África, cujo presidente é o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Rasmussen. Outras iniciativas visando o desenvolvimento do continente têm a ver com a competitividade, empreendedorismo, energia e educação profissional e vocacional.

Em relação à energia, a mulher mais influente do governo moçambicano revelou a criação de um fundo, cujo montante não deu a conhecer, visando viabilizar os projectos de energia. Nesta área, a primeira-ministra sublinhou a importância de Moçambique em face da crise energética: o potencial hidroléctrico cuja energia é limpa.

Referir que a Comissão para África é um organismo internacional criado em 2008 e que congrega 18 membros, sendo o nosso país um deles.

Fonte O Pais

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PRM na beira deporta estrangeiros ilegais

Com enfoque para zibabweanas que se dedicam ao negócio de sexo.
As autoridades policias da cidade da Beira em parceria com os serviços de Migração naquele ponto do pais, deportaram no passado mês de Abril 10 cidadãos estrangeiros que estavam Moçambique ilegalmente.

Trata-se de estrangeiros que entraram e ou viviam no país ilegalegalmente, na sua maioria cidadãos de nacionalidade Zimbabweana, com especial enfoque para zibabweanas que se dedicam ao negócio de sexo.

De acordo com fontes policiais, os zimbabweanoes chegam a morar 20 pessoas numa única casa arrendada.

A descoberta dos mesmos foi graças a denúncias populares segundo deu a conhecer a PRM.

Na cidade da Beira já foram reportados vários casos de criminalidade com fortes indícios de envolvimento de estrangeiros, principalmente tanzanianos, facto que ditou no ano passado na deportação em massa daqueles cidadãos.

Actualmente os suspeitos são os zimbabweanos.

Francisco Raiva

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Dominguez bicampeão sul-africano


Super Sport United revalidou o título de campeão sul-africano de futebol .
O Super Sport United, equipa onde alinha o moçambicano Elias Gaspar Pelembe, revalidou o título de campeão sul-africano de futebol, na sequência do empate a zero bola registado sábado diante do Santos, em partida realizada no Stellenbosch Coetzerburg Stadium.

Com este empate, os “Matsatsantsa” terminaram a prova com 55 pontos, os mesmos que o Orlando Pirates que foi e venceu Amazulo, em pleno estádio Ellis Park, por 3-1, vitória que não levou a equipa à liderança da classificação.

A equipa de Dominguez beneficiou da vantagem que tem em relação ao número de golos, pois marcou 45 e sofreu 22 (23 tentos de diferença), enquanto que o Pirates marcou 37 e sofreu 20 (17 golos de diferença). O “puto maravilha”, como é conhecido entre nós, foi titular indicustível ao longo das 30 jornadas da prova e terminou a época com 8 golos.

Pela conquista do “bi”, Dominguez e seus pares, incluindo a equipa técnica, irão dividir entre si a quantia de 5 milhões de randes que a direcção do clube vai retirar do prémio de 10 milhões de randes oferecidos pela PSL ao vencedor do título.
O Kaizer Chiefs, outro colosso do futebol da “terra do rand”, terminou em terceiro com 50 pontos.

Em relação à actuação das equipas onde alinham os outros moçambicanos que evoluem na África do Sul, referir que o Mamelodi Sundowns de Dário Monteiro terminou a prova em nono lugar com 40 pontos, enquato que o Platinum Stars onde alinha Miro terminou em 13º com 35 pontos, tendo escapado da despromoção.

Jomo de Tico-Tico e Mano-Mane regressa a PSL
Entretanto, o Jomo Cosmo onde actuam os moçambicanos Tico-Tico e Mano-Mane ( este como treinador-adjunto) regressou a Premier Soccer League (PSL), a divisão principal do futebol sul-africano.

Para o efeito, o Cosmos derrotou o Carara Kicks por 2-1, em partida que teve lugar no Estádio Vaal Technikon, no domingo. As duas equipas tinham terminado empatadas a zero no jogo da primeira-mão do “play-off” da National Firts Division (NFD).

A partida de domingo último teve o destaque de contar com a presença de Tico-Tico que voltou a jogar após vários meses em que esteve abraços com uma arreliadora lesão, que obrigou-o a fazer trabalho específico para a sua recuperação, actividade essa que contou com o acompanhamento do professor Pedro Garrine.?

Alfredo Júnior

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Cidade de Maputo será capital cultural do país

Mais de 350 delegados oriundos de todas as províncias do país juntam-se, em Maputo, num debate cultural.

A capital do país vive, desde o último fim-de-semana, um movimento intenso devido à preparação da II Conferência Nacional de Cultura, que vai decorrer de 14 a 16 deste mês, em Maputo. Trata-se de um magno encontro que vai reunir mais de 350 delegados oriundos de todas as províncias do país. O evento acontece 16 anos após a realização do primeiro encontro que culminou com a criação da política cultural moçambicana.
O lema deste ano assenta na gestão cultural e o seu enquadramento no desenvolvimento sustentável do país. Assim, a ideia é partilhar ideias sobre o pressuposto de que a cultura é a essência dos povos e é necessário saber qual é o seu estágio de desenvolvimento à luz das recomendações da Primeira Conferência Nacional realizada em 1993.

POLÍTICA CULTURAL
Para o director-nacional de Cultura, Domingos do Rosário, este evento concretiza-se após 13 anos do surgimento da política cultural moçambicana, o que coloca novos desafios face a alguns questionamentos dos cidadãos no dia-a-dia em relação, por exemplo, ao traje nacional, comportamento da juventude e à forma como os moçambicanos, sobretudo os jovens, vêem e recebem a cultura dos outros e como se posicionam em relação à sua.

Este evento vai recolher subsídios para a formulação de políticas, programas e projectos para maior gestão e desenvolvimento cultural em Moçambique, identificar e fortalecer os mecanismos de articulação institucional entre os diferentes intervenientes na gestão e promoção cultural, mobilizar os actores sociais, políticos, económicos, decisores e segmentos da sociedade, sobre a importância da cultura para o desenvolvimento.

DEBATE ABRANGENTE
“Este é, sem dúvidas, um dos maiores debates sobre o estágio da cultura que vai ter lugar no nosso país. Há que procurar muitas respostas para o que aflige os fazedores da cultura”, disse Do Rosário.

O entrevistado revelou que, à mesa, também será trazida e equacionada a eficiência da Lei do Mecenato, que algumas vozes consideram-na inoperante, para além de questões de complementaridade e de divisão de responsabilidades entre o cidadão e o Estado.?

Edmundo Chaúque

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Tsangano colhe 10 mil toneladas de trigo


O DISTRITO de Tsangano, no norte da província de Tete, espera colher na presente campanha agrícola cerca de 10 mil toneladas de trigo produzidas numa área de 7.456 hectares, segundo o chefe provincial dos Serviços de Agricultura, engenheiro Constantino Alexandre.
Aquele responsável apontou que para o efeito o Governo introduziu 500 toneladas de semente melhorada de trigo nesta campanha, o que levou os agricultores a empenharem-se na produção daquele cereal, cuja compra já está assegurada pelas diversas moageiras no país.

“Nesta campanha agrícola vamos obter resultados bastante positivos em termos de produção e colheita de trigo, porque para além de termos introduzido uma variedade melhorada de semente a queda de chuvas foi normal, o que permitiu um desenvolvimento assinalável da cultura de trigo, principalmente no planalto de Tsangano”, disse Constantino Alexandre.
Relativamente à produção de milho no âmbito do Plano Central de Produção de Alimentos definido pelo Ministério de Agricultura para esta campanha, a província espera colher 12 mil toneladas de milho a serem possíveis numa porção de quatro mil hectares nos distritos de Macanga, Angónia e Tsangano.

Para o efeito, foi seleccionado nestes distritos um grupo de agricultores com maiores áreas de produção, que beneficiaram, para além de instrumentos de produção agrícola, de 100 toneladas de semente de milho híbrido melhorada, designada por PAN 67, produzida pela Sementes de Moçambique em Chókwè, na província de Gaza.

A província de Tete, de acordo com o chefe dos Serviços Provinciais de Agricultura, espera-se colher na globalidade, na presente campanha agrícola, 312.838 toneladas de milho, produzido numa área de 561.988 hectares.

“Pelo que estimamos, a presente campanha agrícola vai ter resultados bons em termos de colheita, porque a chuva caiu bem em quase toda a província, com a excepção de algumas zonas isoladas nos distritos de Mutarara, no sul da província, e Mágoè. Nestas zonas poderão ocorrer algumas bolsas de fome”, disse, a terminar, Constantino Alexandre.

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Projectado Fundo Luso para iniciativas de negócios

O Governo português pretende criar um fundo para o financiamento acessível de iniciativas de negócios realizados em Moçambique e ligados a cooperação bilateral entre os dois países.

A iniciativa foi anunciada pelo Secretário do Estado Português para os Negócios Estrangeiros e Cooperação, João Gomes Cravinho, falando esta semana durante um seminário sobre “Desenvolvimento Económico Sustentável dos Recursos Naturais: Parcerias Público-Privadas”. O evento estava inserido na iniciativa “Dias de Desenvolvimento”.

“Este plano será financiado por um fundo do IPAD (Instituto Português para o Apoio ao Desenvolvimento) que conta com uma base de nove milhões de dólares americanos”, disse Cravinho, acrescentando que este montante irá tornar possível potenciar um investimento de 80 a 90 milhões de dólares.

O fundo do IPAD deverá ser lançado em Junho próximo.
Durante o mesmo seminário, Cravinho apelou para que o futuro da cooperação do seu país focalizasse no problema da “internacionalização dos negócios” em áreas de energias renováveis, respeitando os padrões de ajuda pública para o desenvolvimento.

A cooperação entre Moçambique e Portugal em diversos domínios tem estado a registar alguns avanços. Recentemente, Portugal anunciou o perdão da divida de Moçambique e, numa outra ocasião, decidiu juntar-se ao grupo dos Parceiros Programáticos (parceiros que apoiam directamente o orçamento do Estado moçambicano).
Fonte:AIM

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Acordo Ortográfico entra em vigor em Cabo Verde até outubro




O ministro da Cultura de Cabo Verde, Manuel Veiga, assegurou que o novo acordo ortográfico deverá entrar em vigor em Cabo Verde, o mais tardar, até outubro de 2009.
“Em Cabo Verde, queremos fazer tudo por tudo para que, até outubro, o Acordo entre em vigor”, disse Manuel Veiga, à agência Inforpress.

Segundo o ministro, a indicação de uma data definitiva para a entrada em vigor desse acordo deverá sair do encontro dos Ministros da Cultura da CPLP.

No encontro, que deverá acontecer no próximo mês de junho, em Lisboa, Portugal, vão estar presentes os países que já ratificaram o Acordo Ortográfico e os que ainda não o fizeram.
O momento será aproveitado para acertar a situação do Acordo Ortográfico, para depois se definir uma data concreta em que deverá começar a vigorar em Cabo Verde, explicou Manuel Veiga, indicando que no país “tudo será feito para que isso aconteça até outubro”.

Falando das condições existentes no arquipélago para a implementação do novo acordo ortográfico, sobretudo no concernente ao seu conhecimento por parte da sociedade, Manuel Veiga reconhece que os cabo-verdianos poderão não estar bem informados sobre o assunto.

O ministro acrescentou, entretanto, que quando se decretar a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, haverá um tempo de experiência que poderá ir até seis anos.
“ Vai haver um tempo para a gente fazer a caminhada, para que as pessoas possam se inteirar do que é o Acordo Ortográfico”, assegura o ministro da Cultura.

No Brasil, o Acordo Ortográfico entrou em vigor desde do mês de janeiro, com um período de experimentação de quatro anos. Angola, Guiné-Bissau e Moçambique ainda não ratificaram o acordo, enquanto que Cabo Verde, Portugal e São Tomé já o validaram, mas ainda não definiram uma data para a sua implementação.

Cabo Verde e Portugal haviam acordado, no mês de março, a entrada em vigor do acordo nos dois países, a partir desta terça-feira, 5 de maio, mas esta data, “meramente indicativa”, por ser Dia da Cultura na CPLP, acabou por ser adiada para junho.
Fonte: Africa 21

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Distribuídas 170 mil toneladas de açucar


Cerca de 168.000 toneladas de açúcar, entre branco e amarelo, foram distribuídas pelo mercado moçambicano, em 2008, o que representa um aumento de nove por cento, quando comparado com o volume de vendas realizadas em 2007.
Este aumento, segundo a Associação das Empresas Produtoras de Açúcar de Moçambique (APAMO), é o resultado, entre outros factores, da diminuição do contrabando deste produto no país.

Durante o ano em análise, de acordo com aquela associação, verificaram-se “grandes melhorias na venda de açúcar moçambicano no mercado doméstico, dando continuidade à evolução positiva que se vem registando desde os anos passados. Neste contexto, as 168.000 toneladas colocadas no mercado, representam mais um recorde atingido pela Distribuidora Nacional de Açúcar-DNA”.

As vendas médias mensais atingiram níveis de 13.985 toneladas, ultrapassando assim as médias mensais de 2007, que foram de 12.821 toneladas.
Com os volumes de vendas que se têm registado nos últimos anos, ficam ultrapassados os níveis de consumo médio que foram inicialmente estimados em 12.000 toneladas por mês, “colocando uma necessidade de se rever o nível actual de consumo per capita”.
A APAMO identificou diversos factores como principais contribuintes para o melhoramento das vendas que se vêm registando no país, entre os quais o alargamento da rede de distribuição e comercialização de açúcar por todo o país realizado pela DNA, introduzindo novos postos de vendas “mesmo em zonas mais recônditas”.

A estratégia de uniformização do preço de açúcar em todo o país adoptada em 2007 continuou a ter efeitos positivos durante o ano de 2008.
“Mais ainda, a DNA continuou a investir no capital humano, para garantir maior agressividade na distribuição de açúcar por todo o país”, sublinha a APAMO.

Para aquela associação, um outro factor não menos importante tem a ver com a diminuição do contrabando de açúcar em Moçambique. A APAMO realça mesmo que “o contrabando reduziu-se a níveis insignificantes durante o ano de 2008, devido aos problemas económicos que o Zimbabwe enfrenta actualmente, que diminuíram o nível de açúcar disponível naquele país”.
Acredita-se, contudo, que se a grave crise económica que presentemente se abate sobre o Zimbabwe for ultrapassada, o contrabando do açúcar para Moçambique pode voltar a eclodir, se não forem tomadas as devidas providências do lado moçambicano.

Refira-se que a redução do contrabando de açúcar continuou a contar com o apoio das Alfândegas de Moçambique, em conjunto com a indústria açucareira, que tem vindo a investir no desenvolvimento deste sector, um dos mais afectados pela guerra terminada em 1992 em Moçambique.

Dados estatísticos da APAMO apresentam a evolução das vendas anuais de açúcar no mercado moçambicano no período compreendido entre 2000 e 2008. A subida significativa das vendas começou a registar-se a partir do ano 2002, com a criação da DNA.

Fonte: AIM

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Governo de Moçambique prepara "equipa de choque"


As autoridades sanitárias lançaram um alerta às províncias de Maputo.

O Governo moçambicano destacou pessoal médico para preparar uma “equipa de choque” visando fazer frente aos eventuais casos de gripe A (H1N1) no país, disse hoje à Lusa o porta-voz do Ministério da Saúde de Moçambique, Leonardo Chavana.
O grupo, formado por um médico e quatro enfermeiros, foi destacado para capital moçambicana, Maputo, mas irá acompanhar as diferentes equipas espalhadas pelo país que trabalham em permanência nos portos, aeroportos e outros pontos de entrada em Moçambique.
Segundo Leonardo Chavana, “os agentes de Saúde que trabalham em permanência nos portos, aeroportos e outros pontos de entrada no país foram informados para se manterem vigilantes em relação a qualquer indício de gripe suína” em Moçambique.

Apesar de até ao momento não se ter registado nenhum caso da doença no país, o Governo moçambicano sugeriu que qualquer pessoa com sintomas de gripe se dirija à unidade sanitária mais próxima, para diagnóstico e tratamento precoces.
As autoridades sanitárias lançaram um alerta às províncias de Maputo, Inhambane (sul), Sofala (centro) e Cabo Delgado (norte), com maiores fluxos de turistas, no sentido de “fortificarem” os pontos de entrada no país.

Dados da Organização Mundial da Saúde dão conta de cerca de 800 casos de pessoas contaminadas pelo vírus da gripe A (H1N1) na América do sul, Estados Unidos da América, e alguns países da Europa e Ásia, devendo elevar o alerta para o nível máximo, seis.

LUSA

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Alegada sabotagem em Cahora Bassa - Um filme muito mal contado


Alegada sabotagem em Cahora Bassa - Um filme muito mal contado Qual é objectivo do grupo? HAARP Conversas com Friederike
Quatro estrangeiros de barco na albufeira do Zambeze em Tete não são necessariamente uma conspiração para sabotar a HCB (Hidroeléctrica de Cahora Bassa), mas a polícia moçambicana, aparentemente, assim não pensa e decidiu criar um “facto internacional” sem sequer se preocupar em contactar a direcção do empreendimento. O SAVANA desvenda aqui uma parte da rocambolesca estória dos “guerreiros etéricos”, mas esperam-se animados episódios nos próximos dias.


Ao que o nosso jornal apurou, o grupo sigilosamente detido durante 15 dias a partir do Songo - os guerreiros etéricos (etheric warriores) - tem várias páginas na internet onde profusamente anunciou a expedição para o rio Zambeze, local onde já havia estado em 2007. Na altura o grupo interrompeu a viagem em Kafue, na fronteira entre Zâmbia e Moçambique. O grupo em detenção, também identificado como “Orgonise Africa” é composto por Carlos Silva, um português ligado à hotelaria, George Ritschl, um arquitecto alemão vivendo na África do Sul, Tino Phutheso, antigo piloto militar do Botswana, e o sul-africano Joseph Aupa Ngusato, também identificado como “profeta”.

Com o título “want to come on our next Zambezi expedition April 2009” (queres vir na nossa próxima expedição ao Zambeze em Abril de 2009), George Ritschl anuncia em pormenor todo o plano da viagem. Do que soubemos, a partir dos blogues privados dos “guerreiros etéricos” e de outras fontes, os quatro elementos fizeram todo o percurso de carro em território moçambicano até ao Songo, viajando nun Land Rover Defender com a matrícula TH73GP (da África do Sul), rebocando um barco de borracha com dois motores fora de borda.
A fronteira no sul foi passada no início de Abril, repousaram em Vilanculos, tendo depois acampado na Gorongoza na noite de 9 para 10 de Abril. Antes de chegarem ao Songo, foram a Macossa colocar “os seus produtos”, pois um dos seus colaboradores descreve a zona “como um dos vértices diabólicos” do pentágono que tem vindo a trazer desgraças para a região, como o são as cheias e as secas. Ritschl diz que demoraram 18 horas a percorrer “estradas horrendas” até ao Songo, onde acamparam no Ugezi Tiger Logde, uma estância turística erigida na albufeira, a cinco quilómetros do paredeão da barragem da HCB.
Quando puseram o barco para rumarem ao Zumbo, os motores avariaram e os pistões griparam. Uma parte do grupo apanhou então o barco que liga semanalmente o Songo e o Zumbo através da albufeira. Segundo a polícia e declarações posteriores de Paulo Muchanga, o PCA da HCB, a detenção dos “guerreiros etéricos” ocorreu a 20 de Abril, no Zumbo, na extremidade oeste da albufeira, onde o grupo pretendia iniciar a actividade de “purificação” do vale do Zambeze. Entre os materiais que os “guerreiros” traziam havia um “interferidor de nuvens” destinado a provocar “boas vibrações” e melhorar os ciclos de chuvas e sólidos em forma cónica compostos por cristais, resina e fibra de polyester.
Na versão da polícia, os estranhos foram detidos sob acusação de aremessarem produtos estranhos na albufeira da HCB, com o propósito de danificarem a estrutura da barragem e as suas turbinas. A polícia disse também que foram recolhidas amostras na albufeira para análises laboratoriais em Maputo. Porém, soubemos que os resultados foram negativos e o Presidente do Conselho de Administração da HCB disse que a empresa está a funcionar normalmente.
Aparentemente, a operação policial não foi coordenada com a administração da HCB e Muchanga lamentou o facto da empresa não ter sido contactada para discutir o assunto, que está um enorme alarido na imprensa nacional e internacional. O SAVANA também apurou que os detidos estão a ser assistidos pelo advogado Hermínio Nhantumbo, habitualmente residente em Tete.
Escrito por Delsio Caba

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Estrangeiros tentam sabotar Cahora Bassa


Quatro cidadãos estrangeiros estão detidos em Tete, por terem sido surpreendidos a lançar “produtos estranhos” à albufeira de Cahora Bassa, indicou uma fonte policial.

O comandante provincial da Polícia da República de Moçambique em Tete, Jamal Chande, disse à Lusa que os detidos foram encontrados, “entre os dias 18 e 20 de Abril”, a lançar para o rio Zambeze “substâncias estranhas”, eventualmente “corrosivas a ferro e betão”.

Jamal Chande disse que, até ao momento, as autoridades policiais em Tete ignoram o tipo de produtos que um hoteleiro português (30 anos), um sul-africano (21), um militar e arquitecto alemão (50) e um piloto-aviador de Botsuana (28) atiraram para o rio Zambeze.

Por isso, a polícia de Tete enviou as amostras para os laboratórios de engenharia de Moçambique, em Maputo, e abriu processos-crime contra os suspeitos e que já foram remetidos ao Ministério Público.
“Foram suspeitos de qualquer coisa. Agora os processos foram transferidos para o Ministério Público” em Tete, disse Jamal Chande.

Em declarações esta terça-feira a jornalistas, o porta-voz do comando-geral da Polícia de Moçambique, Pedro Cossa, indicou que até à altura em que foram surpreendidos, os quatro indivíduos, detidos em flagrante delito, já tinham lançado 130 unidades desse produto químico.

Os quatro detidos foram também encontrados na posse de 500 quilogramas do mesmo produto com objectivo de “sabotar” o funcionamento da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB).
Há três anos, a HCB passou a ser detida maioritariamente pelo Estado moçambicano, depois de mais de 30 anos sob gestão portuguesa.

Fonte: O Pais

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“Moçambique é agora destino turístico de referência”


Jeremias Langa Fernando Sumbana, ministro do Turismo “Se olhar para as principais referências sobre o turismo moçambicano, a nível mundial, poderá notar que as maiores e melhores revistas sobre turismo fazem elogio àquilo que acontece no país” O governo definiu como um dos objectivos do quinquénio tornar Moçambique um destino turístico de classe mundial. Ao fim destes cinco anos, já se pode dizer que moçambique “é um destino turístico de classe mundial?

Posso dizer que Moçambique é um destino turístico de referência a nível mundial. O país desenvolveu um segmento de taxa de densidade de alto rendimento, que permite desenvolver empreendimentos de luxo, mas com pouca pressão de volume de pessoas que se deslocam para lá.
Trata-se dum produto virado para um segmento muito específico, que é daqueles turistas que seleccionam com muito rigor o local onde pretendem ir, pretendem ter sossego, querem ter tranquilidade, contacto com a natureza e querem ter uma relação muito intensiva com as comunidades e pesssoas que se encontram no local. Desenvolvemos e conseguimos posicionar-nos. Se olhar para as principais referências sobre o turismo moçambicano, a nível mundial, poderá notar que as maiores e melhores revistas sobre turismo fazem elogio àquilo que acontece em Moçambique, particularmente no arquipélago das Quirimbas.
Já fazem referências ao Niassa; ao arquipélago do Bazaruto, onde temos estâncias de belíssima qualidade; e também à cidade de Maputo devido à sua actividade muito vibrante, à característica muito especial da relacão entre o turista e a população local, bem como o negócio informal. neste sentido, podemos dizer que moçambique é um destino de referência a nível mundial.

Uma das constatações do plano estratégico para o desenvolvimento do Turismo 2004/2013 era de que a imagem e o posicionamento de Moçambique como destino turístico permaneciam obscuros, muito por força de falta de órgãos direccionados para a realizaçao de actividades de marketing e a fraca ou a quase inexistência de estratégias sectoriais de marketing. Neste mandato, o Governo aprovou o plano nacional de marketing turístico, com o objectivo de inverter este cenário. Qual tem sido o real impacto na mudança de percepções sobre o país no mundo?

Tenho que dizer que a nível mundial Moçambique deixou de ter imagem de guerra, fome e carência. Passou a ser um país alegre, um país de referência. As pessoas quando falam da cidade de Maputo dizem que é um país alegre, onde as pessoas têm uma boa relação com o visitante; olham para as ilhas e arquipélagos e até fazem lua de mel nesses sítios. Portanto, é um país de muita alegria, de muita intensidade e que a imagem negativa que existia do país está desaparecendo (...), de tal modo que não devemos deixar de falar dos problemas que existem no país, porque não tentamos escamutear nada.

Que acções concretas estão sendo feitas no sentido de passar essa imagem positiva de Moçambique? De que forma esta sendo feito isso?
Nós temos estado a convidar jornalistas, no caso de turistas internacionais. Convidamos jornalistas para ambientação, isto é irem visitar vários destinos, terem uma interação com o povo moçambicano, alguns jornalista andaram mesmo no “chapa cem”, para terem o sentido de convívio com o povo e sentirem como é que é a vida real. Sentiram dificuldades, mas ao mesmo tempo sentiram alegria de uma vida muito espontânea e muito alegre, uma vida muito natural e não superficial, como muitos vivem em muitos cantos do mundo. Então, temos feito isso, através de férias internacionais, designadas de “Bolsa de Turismo”. olhamos como principais mercados a África do Sul, o Indaba que é uma das principais bolsas do turismo a nível do continente africano; a nível da europa temos a bolsa de Lisboa, Espanha, Alemanha e a grande feira da Grã-Bretanha. Também temos participado nas feiras da China, o que significa que temos estado a procurar ampliar o alcance da nossa mensagem. Participámos também na feira da caça dos Estados Unidos, que é uma feira muito especializada para vender o produto de caça. Temos estado a fazer publicações de DVD e uma série de elementos que distribuímos, que permitem que as pessoas possam ter uma aproximação com Moçambique.

É possível a partir de qualquer parte do mundo saber o que é que é Moçambique e que potencialidades oferece?
É possível. importa dizer que já não é só o governo a fazer isso. Nós já temos várias entidades privadas a fazer isso. Se alguém for à internet e clicar Moçambique terá informações imensas e de boas coisas. Se quiser ser mais específico acerca de Moçambique.

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Investidos 170 milhões USD na produção de Etanol


O Etanol pode ser produzido na base da Cana-de-açúcarO Centro de Promoção da Agricultura-CEPAGRI afirma que estão sendo investidos cerca de 710 milhões de dólares norte-americanos em projectos de produção de etanol com base na cana-de-açúcar, em Moçambique.

Dados do CEPAGRI, que a AIM teve acesso, indicam que em 2008, o Governo moçambicano aprovou mais um projecto de etanol na província de Manica, elevando para dois o número de grandes projectos para a producao de etanol aprovados desde 2007.

A área total atribuída aos projectos aprovados foi de 48.000 hectares, com uma produção prevista de aproximadamente 440 milhões de litros de etanol, a partir de um investimento avaliado em 710 milhões de dólares. Os referidos projectos têm o potencial de criar entre 7.000 a 10.000 postos de trabalho.

Segundo o CEPAGRI, para além destes projectos já aprovados, existem também várias propostas para a produção de etanol com base na cana-de-açúcar e mapira doce que estão em consideração, numa altura em que a produção de biocombustíveis está a tornar-se mais atraente.

Tais projectos e manifestações de interesse visam a produção de etanol em grande escala, principalmente nas províncias de Maputo e Gaza, (sul de Moçambique), Manica, Sofala e Zambézia (centro) e Cabo Delgado (norte), onde, no entanto, ainda não está a ser produzido etanol para uso como biocombustível.

Contudo, existe uma pequena destilaria na açucareira do Búzi, na província de Sofala, que produz álcool com base no melaço da açucareira de Moçambique, igualmente em Sofala, fundamentalmente para fins medicinais. A capacidade instalada da referida destilaria é de cerca de três milhões de litros por ano, tendo a produção começado em 2006.

Dos vários projectos apresentados, foi já concedida pelo Governo de Moçambique uma autorização de Direito de Uso e Aproveitamento da Terra numa área de cerca de 30.000 hectares, a uma empresa denominada PROCANA, que solicitou essa área na província de Gaza, para a produção de cana, com a finalidade de produzir etanol.

Embora exista a ideia de utilizar o melaço produzido em algumas das quatro açucareiras actualmente em funcionamento no país (Maragra, Xinavane, Marromeu e Moçambique) para a produção de etanol, na zona sul do país, os novos projectos são baseados na produção de etanol a partir do extracto da cana-de-açúcar.

“Se todos esses projectos fossem concretizados, poderiam resultar, até 2020, numa área de entre 80.000 e 130.000 hectares cultivados e numa produção de entre 835 milhões e 1.6 bilião de litros de etanol (dependendo da área cultivada e dos rendimentos agrícola e industrial)”, realça o Centro de Promoção da Agricultura.

O mercado principal para os projectos de etanol é o da União Europeia, dado que o moçambicano ainda é muito reduzido (cerca de 20 milhões de litros com mistura de 10 porcento na gasolina).
Refira-se que a União Europeia acaba de aprovar uma directiva que estabelece uma meta de utilização de pelo menos 10 por cento de energias renováveis, incluindo biocombustíveis, no sector dos transportes, até 2020 e 20 porcento na matriz energética total.

Analistas consideram que embora esta medida crie um mercado previsível para os biocombustíveis, apenas os produzidos de uma maneira sustentável do ponto de vista ambiental e social serão considerados parte da meta, “o que significa que será essencial que o sector privado, com o apoio do Governo de Moçambique, certifique a sua produção, de modo a ter acesso a esse mercado”.

A AIM sabe que a Associação dos Produtores de Açúcar de Moçambique-APAMO, para reflectir a nova dinâmica no sector, expandiu o seu âmbito de acção, para incluir os produtos e produtores de etanol e co-geração de energia, para além do açúcar.
Em 2009, a indústria açucareira moçambicana deverá produzir, cerca de 419.208 toneladas de açúcar, o que representa um aumento de 68 por cento face ao ano anterior, em que a produção foi de 250.191 toneladas.

Este aumento será resultado do incremento, em 37 por cento, da área de produção de cana sacarina e do melhoramento do rendimento agrícola previsto para 2009, que poderá aumentar em cerca de 21 por cento.
producao etanol.
Fonte: AIM

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Produção cresceu 11,8 % em Nampula


A produção global na província de Nampula, norte de Moçambique, registou um crescimento médio de 11, 8 por cento nos últimos quatro anos.
Assim, em 2008, a produção global desta província atingiu 25,9 milhões meticais (um dólar equivale a cerca de 26,5 meticais ao câmbio actual), um montante que foi evoluindo desde o ano de 2004 quando a produção era de cerca de 16, 5 milhões de meticais.

Estes dados estão contidos no relatório balanço de meio-termo do programa quinquenal do Governo provincial apresentado ao Presidente Armando Guebuza, que se encontra a efectuar uma visita de cinco dias, com início no Sábado.
O documento, apresentado pelo Governador provincial, Felismino Tocoli, foi discutido numa sessão a porta fechada.

“Este crescimento encorajador prende-se com os índices positivos assinalados nos ramos da Agricultura, Pecuária e Silvicultura (17,9 por cento)”, refere o relatório.
Do total da produção agrícola em 2008, cerca de 3,4 milhões de toneladas, acima de 90 por cento é constituído por culturas alimentares, onde se destacam a mandioca e cereais, culturas que garantem a segurança alimentar.

Tocoli considera que a segurança alimentar é “boa”, mercê de boas colheitas nas duas últimas campanhas agrícolas, da queda regular das chuvas, bem como dos incentivos a comercialização instituídos pelo Governo desta província, que integra 21 distritos.
Em Nampula, destaca-se o sector familiar que se notabiliza pelo seu empenho na luta contra a fome.

Na área de recursos minerais e energia, Nampula também regista sucessos assinaláveis, mercê do início da exploração de novas áreas ricas em pedras preciosas e semi-preciosas, nos distritos de Moma, Nacaroa, Monapo, Mecuburi e Nacala-a-Velha, aumento da produção de berilo industrial e a crescente exploração de calcário, no distrito de Nacala-Porto.

Em princípios de 2007, entrou em funcionamento a Fábrica de Areias Pesadas de Moma, tendo, segundo o relatório, produzido, no mesmo ano, 23 mil toneladas de Ilminite, contra as 254 mil toneladas de concentrado de Ilminite, Rutilo e Zircão, em 2008.

Por outro lado, ao longo de 2008 entraram em funcionamento duas fábricas de processamento de água mineral em Ribaue e Nampula-Rapale, que impulsionaram consideravelmente a produção deste sector.

Em 2008, o volume total de produção alcançado nesta área atingiu 1,8 milhão de litros de água mineral, contra 354.500 litros em 2005, quando existia apenas uma fábrica.
Na área de investimentos, o número de projectos autorizados reduziu de 18, em 2005, para apenas 12, em 2008. Porém, o valor total aplicado aumentou para 87, 4 milhões de dólares, em 2008, contra 37,8 milhões, em 2005.

Os projectos autorizados em 2005 criaram 1.233 postos de trabalho, contra 5.863, em 2008.
No mesmo relatório, o Governo de Nampula realça os resultados na área social, que são caracterizados pelo crescimento da rede escolar, sanitária e de distribuição de água.

Contudo, a rede sanitária e escolar, bem como o número de profissionais nestas áreas continuam a ser insuficientes. O mesmo sucede com a cobertura de abastecimento de água. Em 2004, a cobertura era de 20,7 por cento, tendo passado para 36,3 em 2008.
A cobertura em comunicações conheceu uma subida vertiginosa. Actualmente, a telefonia móvel abrange 18 dos 21 distritos, contra apenas 11 distritos em 2004. Todos 21 distritos já possuem telefonia fixa.

Enquanto isso, o número de consumidores de energia eléctrica da HCB tem vindo a subir, passando de 32.675 consumidores em 2004, para 88.428 em 2008.
Actualmente, 16 distritos de Nampula beneficiam de energia da rede eléctrica.
Fonte:AIM


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Ministério de Agricultura aloca maquinaria agrícola



O MINISTÉRIO da Agricultura vai entregar este ano 150 tractores com igual número de alfaias agrícolas e respectivos atrelados aos agricultores dos sectores familiar, privado e cooperativo em vários distritos do país para a produção de comida no âmbito do programa revolução verde.
Nhaca, ministro da Agricultura, que deu esta informação aquando da sua visita de quatro dias a Tete, terminada no passado dia 6 de Abril, afirmou que os tractores e alfaias agrícolas serão alocados a agricultores previamente seleccionados como forma de incentivo pelo trabalho que actualmente estão a realizar na produção de comida.

«Este ano vamos colocar 150 tractores com respectivas alfaias para os agricultores, familiares, privados e associados. Uma parte desta maquinaria será concentrada em pequenos parques organizados para o efeito, como já temos no vale de Chókwè, onde os tractores estão concentrados para atender a maioria dos produtores de comida naquela zona, porque não temos capacidade para máquinas individuais, dado os seus custos na aquisição», disse Nhaca.

Relativamente aos tractores individuais, os beneficiários pagarão os custos ao Governo com uma percentagem de 5%25 de juros no fim de cada safra agrícola após a venda da sua produção.
Falando após a entrega de dois tractores com as alfaias agrícolas a igual número de agricultores privados no distrito de Tsangano, ao norte da província de Tete, na semana passada, Soares Nhaca apelou aos beneficiários para a necessidade de melhor usarem as máquinas e apoiarem a outros produtores necessitados para o tratamento das suas áreas de produção.

Na província de Tete foram entregues no dia 5 de Abril seis tractores com respectivas alfaias agrícolas a quatro agricultores privados e duas máquinas para a Associação Suzimira de Mulanguene, no distrito de Angónia, composta por 23 agricultores privados trabalhando numa área de cerca de 390 hectares.

«Nós temos que trabalhar no sentido de colocarmos todas as infra-estruturas possíveis para que esta zona do país possa exactamente produzir comida não só para Tsangano e Tete, mas tambem produzir com a dimensão de colocar a produção noutra zona do país menos produtora. Eu e a minha equipa saímos bem impressionados pelo trabalho que vimos nos campos de produção que visitámos aqui nos distritos de Tsangano e Angónia e é exactamente este esforço que o país precisa de incutir nos produtores», disse.

Nhaca afirmou que o Governo paulatinamente está a introduzir de campanha a campanha variedades de semente agrícola produzida no país para o melhoramento de rendimento de produção, como é a semente híbrida de tipo “Pan 67” produzida pela SEMOC, em Chókwè, que bem trabalhada rende no máximo 7 toneladas por hectar.

O ministro apontou que com este ritmo de trabalho o país nos próximos tempos não vai necessitar de importar cereais entre outros produtos agrícolas para o abastecimento do mercado nacional em bens alimentares e até vai arrancar com o programa de exportação de cereais a outros países necessitados.

Bernardo Carlos Notícias

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PRM apreende três toneladas de turmalina


Turmalina negraA Polícia moçambicana (PRM) ao nível da província central de Manica apreendeu, ano passado, 3,154 toneladas de turmalinas que estavam na posse de cidadãos estrangeiros cuja actividade principal é a compra e venda ilegal daquele mineral de alto valor económico.

Esta apreensão resulta da operação efectuada pela PRM após a explosão, nos finais de 2007, de turmalina de diversas cores no Posto Administrativo de Nhampassa, distrito de Báruè, numa mina que veio depois a ser pilhada por cidadãos nacionais e estrangeiros.

Aliás, estes indivíduos estrangeiros, na sua maioria provenientes da região do Corno de Africa, já haviam erguido as suas residências, um mercado informal e um templo religioso nas imediações da mina, segundo escreve o jornal “Diário de Moçambique”

Na altura, o Ministério dos Recursos Minerais (MIREM) interditou a exploração da mina, uma medida que visava criar condições para a prática da actividade de forma racional e rentável.
Porém, os cidadãos estrangeiros, que provavelmente ainda possuíam turmalinas, começaram a vender estes minerais naquela cidade sem o consentimento das autoridades.
Além da apreensão das trumalinas, a Policia também deteve 336 pessoas de diversas nacionalidades indiciadas de estarem envolvidos nesse negócio, segundo o porta-voz do Comando da PRM em Manica, Pedro Jamusse.

Igualmente, a PRM apreendeu seis viaturas que se suspeita tenham sido utilizadas para o transporte do mineral desde o local da exploração para outros pontos da província.
Segundo Jamusse, 335 dos estrangeiros foram repatriados para os seus países de origem.

Fonte: AIM


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Cheias no centro e sul: Vítimas recebem material de construção

UMA operação de canalização de elevadas quantidades do material de construção civil como cimento e barrotes, arrancou ontem em Caia visando a construção de casas das vítimas das cheias dos últimos dois anos nas diferentes zonas de reassentamento ao longo das bacias hidrográficas de Zambeze e Save, nas províncias de Manica, Sofala, Tete, Zambézia e Inhambane.

A acção começa exactamente numa altura em que algumas vias se apresentam praticamente intransitáveis, sobretudo ao longo do vale do Zambeze.

Por conseguinte, foram mobilizadas seis embarcações a motor fora de bordo para transportar material para o distrito de Mutarara, zona que, coincidentemente, alberga uma grande parte dos infortunados. O mesmo tipo de transporte fluvial vai igualmente operar ao longo do Zambeze no trajecto Marromeu/Chinde com idêntico objectivo.

Sobre o assunto, a Reportagem da nossa Delegação da Beira soube nem contacto telefónico com o director-geral do INGC, João Ribeiro, que se pretende com este processo concluir a construção de 2260 casas que transitaram do ano passado, maioritariamente já na fase de cobertura.
Paralelamente, está sendo distribuído material para o arranque da construção de um total de 2190 casas planificadas neste processo para este ano, sendo que o Governo central aprovou um orçamento de 167.460 mil meticais, dos quais 30 por cento da primeira tranche estão sendo aplicados para material, aluguer de transporte e treinamento dos artesãos.

Segundo as previsões, espera-se que as casas que não foram concluídas no ano passado venham a terminar em Maio próximo, numa altura em que os governos das províncias afectadas são instados pelo INGC a observarem escrupulosamente o plano de reassentamento de forma integrada para permitir o rápido desenvolvimento das comunidades no combate à pobreza.

O processo de construção de casas para as vítimas das cheias tinha conhecido um certo abrandamento em consequência do último período chuvoso e ciclónico que normalmente ocorre no país entre Outubro e Março. Por isso mesmo, a reactivação do processo cria grande ansiedade no seio da comunidade envolvida, pois a produção de blocos estabilizados superou as expectativas das respectivas autoridades administrativas.

De acordo com o director regional centro do INGC, Valdemar Jessen, do universo de habitações melhoradas a serem erguidas este ano, a província de Sofala está contemplada com 800 unidades, 890 em Tete, 275 em Manica, 870 na Zambézia e 165 em Inhambane.
A experiência adquirida ano passado provou que o custo de cada casa é de 55 mil meticais.Com o mesmo objectivo, o Governo disponibilizou no ano passado 71250 mil meticais para a construção de 2071 casas, incluindo as 1333 iniciadas e não concluídas em 2007.

Por seu turno, os parceiros financiaram 982 unidades, totalizando assim 3503 residências.
O Governo está a trabalhar no sentido de reassentar, num curto espaço de tempo, um total de 55 mil famílias que nos últimos dois anos foram assoladas no país por factores combinados de cheias e ciclones.
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Vale fecha negócio com Chissano à espreita


… Com muita pompa, Chissano chegou a Moatize na companhia do bilionário sul-africano Patrice Motsepe, o “boss” da ARM (African Rainbow Minerals)
… Roger Agnelli não apoia a fiscalidade dos mega-projectos e relança a possibilidade de escoar o carvão por Nacala


Ao mesmo tempo que iniciava a sua operação carbonífera em Moatize, a Vale, companhia brasileira que ganhou os direitos para a exploração dos jazigos de carvão mineral em Tete por um período de 35 anos, e a African Rainbow Minerals Limited (ARM), uma companhia mineira sul-africana, rubricavam um acordo para a criação duma associação (joint-venture) destinada ao desenvolvimento e operacionalização dos activos da Teal Exploration & Mining Incorporated (TEAL) uma companhia mineira que se dedica à exploração de cobre na região da África Austral. Cada uma das companhias terá a comparticipação de 50%, o correspondente a USD 65,8 milhões. ARM é detida maioritariamente pelo bilionário sul-africano Patrice Motsepe e Joaquim Chissano exerce as funções de administrador não executivo da mesma firma desde 2005, assim como na Teal e na Harmony Gold, empresas do mesmo grupo. Esta operação marca em definitivo a “opção africana” da Vale que, para além de Moçambique quer alargar os seus negócios à Namíbia, à Zâmbia e à R.D. do Congo.

A 24 horas do lançamento da primeira pedra do projecto de exploração do carvão de Moatize, a companhia encarregue da operação, a mineradora Vale anunciava o término das negociações e a assinatura do acordo para a criação de uma joint-venture com a African Rainbow Minerals Limited, firma em que Joaquim Chissano é administrador não executivo. A African Rainbow Minerals Limited (ARM) é pertença de Patrice Motsepe, 46 anos, que juntamente com Joaquim Chissano estiveram presentes em Moatize.O acordo permitirá que cada uma destas companhias tenha 50% de participação no negócio da Exploration & Mining Incorporated. Pelo negócio, a Vale vai desembolsar USD65,8 milhões. A TEAL é uma companhia mineira sul-africana que se dedica à exploração de cobre na África Austral, com maior enfoque para África do Sul, Suazilândia, Namíbia, Zâmbia e República Democrática do Congo.

O show Chissano Um dos momentos mais marcantes da cerimónia de lançamento da primeira pedra do projecto de exploração de carvão de Moatize, foi quando cerca das 10:40 minutos, chegou uma comitiva viajando em três helicópteros executivos que aterraram num heliporto especialmente preparado para acolher os vip (pessoas muito importantes).Quando se pensava que era o Presidente da República que vinha a bordo de uma das aeronaves, chega o ex-presidente Joaquim Chissano, o multimilionário Patrice Motsepe, o seu director executivo André Wilkens e vários outros directores da ARM e da Harmony Gold.
A comitiva de luxo foi recebida pelo director-Presidente da Vale, Roger Agnelli. Joaquim Chissano e Patrice Motsepe estiveram juntos durante as quatro horas que durou a cerimónia de lançamento da primeira pedra. Durante o almoço que foi oferecido a todos os convidados, Chissano e Motsepe ausentaram-se para sobrevoarem o “site” industrial onde se fará a extracção do carvão a céu aberto e o reassentamento onde estão a ser construídas casas para 1200 famílias. Visivelmente emocionado, Joaquim Chissano não perdeu a oportunidade de exibir os dotes de líder saudando milhares de populares à chegada a Tete, dando entrevistas a vários canais de televisão e apresentando vários ministros da comitiva de Guebuza a Motsepe e Wilkens. Na sede administrativa do projecto Moatize, a recepção a Chissano e Motsepe só foi interrompida quando se anunciou a chegada do Presidente da República, Armando Guebuza. Patrice Motsepe, advogado de profissão, é o primeiro bilionário negro sul-africano. A revista Forbes considera-o actualmente o 559º homem mais rico do mundo.Nos meios mineiros sul-africanos considera-se que o sucesso de Motsepe advém da compra de velhas minas falidas tranformando-as em negócios lucrativos através da modernização e cortes de custos. Sem direito a palavra na cerimónia, Joaquim Chissano foi elogiado por todos que discursaram no evento nomeadamente: o Governador de Tete, Ildofonso Muanatartha; o director-presidente da Vale, Roger Agnelli e o Presidente da República, Armando Guebuza.
Chissano foi realçado pelo papel que desempenhou para que conseguisse convencer os investidores a depositar o seu capital na exploração dos recursos minerais de Moatize. Apesar dos elogios, Chissano não teve direito a assento na mesa de honra, onde igualmente não se sentou Sérgio Vieira, o “boss” do Gabinete do Vale do Zambeze. Recados de Agnelli O director-Presidente da brasileira Companhia Vale, disse, na conferência de imprensa realizada momentos depois da cerimónia, que, o que considerou “a excessiva carga fiscal” pode afugentar potenciais investidores no país.
Agnelli proferiu estas declarações momentos depois da ministra dos Recursos Minerais de Moçambique, Esperança Bias, ter dito que em 2007, o Parlamento moçambicano aprovou um dispositivo legal atinente à revisão do regime dos incentivos fiscais das áreas mineiras e petrolíferas.Esperança Bias disse que foi no quadro desse dispositivo legal que o projecto de exploração de carvão de Moatize teve um tratamento diferente dos outros, nomeadamente, a Companhia de Fundição de Alumínio Mozal e a petroquímica sul-africana, a Sasol dando respostas às críticas internas que dizem que os grandes projectos geram poucos benefícios para Moçambique.
Para o director-presidente da Vale, os grandes investimentos devem ser vistos na vertente das vantagens que trazem consigo, tais como são os casos de postos de trabalho, melhoramento de infra-estruturas, consumo de serviços e mais oportunidades para o crescimento de pequenas e médias empresas através de prestação de serviços. No entanto, a tese de Roger Agnelli contrasta com aquilo que é a opinião do economista Nuno Castel-Branco que defende que uma proporção maior das receitas dos recursos naturais deve ser retida pela economia nacional. Esta receita não deve apenas cobrir os custos das externalidades negativas da indústria, mas sobretudo deve gerar recursos para financiar a diversificação da base produtiva e alargamento social e regional dos centros de acumulação.
Segundo Castel-Branco, para que isto seja possível, não só é necessário ter legislação adequada, mas também é preciso conseguir implementar a legislação. Isto significa que é preciso conhecer os rendimentos e lucros reais das empresas (para o que a iniciativa de transparência da indústria extractiva, pode ser um contributo crucial). Sublinhou que também é necessário evitar acordos de dupla tributação que provoquem drenagem de recursos fiscais do País e ganhar alianças internacionais para combater os paraísos fiscais.
Disse que também não basta adoptar legislação fiscal menos generosa e mais rigorosa apenas para os novos projectos. É necessário renegociar os contratos com os projectos já estabelecidos. Aliás, Guebuza reconheceu semana passada em Maputo (ver SAVANA 794, última edição) que o Governo cometeu falhas nas negociações dos grandes projectos e que era preciso revisitar os acordos.
Nesta linha, Guebuza está com Castel-Branco que sublinha que os efeitos desta natureza e magnitude podem ser evitados com a renegociação dos acordos fiscais com os grandes projectos, abrindo caminho para que as indústrias de recursos naturais contribuam, de facto, para o desenvolvimento nacional.

Primeira pedra e Nacala Na última sexta-feira, foi lançada no distrito de Moatize, a primeira pedra para a construção de um dos maiores projectos de carvão do mundo, cujo epicentro será a geração de energia.A iniciativa, cujo projecto está avaliado em USD1300 milhões de dólares, irá extrair 11 milhões de toneladas do insumo por ano ( 8,5 milhões de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de carvão térmico) e as primeiras exportações estão previstas para Dezembro de 2010.
O “calcanhar de Aquiles” do projecto de carvão está na limitada capacidade de escoamento da reabilitada linha ferroviária de Sena e as dificuldades de atracação ao porto da Beira de navios de grande calado.O facto de Agnelli ter pronunciado em Moatize a palavra mágica “Nacala” dá indicações de o gigante brasileiro continuar a considerar a opção do porto de águas profundas e da construção de um ramal ferroviário que teria que passar pelo Malawi. O que não deixam de ser “boas notícias” para os executivos da CDN (Corredor de Desenvolvimento do Norte), neste momento a enfrentar problemas de infra-estruturas, equipamentos e alguma indefinição na estrutura accionista do grupo.
A Vale está no país desde 2004, nesta fase de construção vai empregar cerca de três mil trabalhadores, dos quais mais de 90% serão moçambicanos. Já na fase operacional contará com uma mão-de-obra composta por 1500 trabalhadores.Até ao momento a Vale já investiu sete milhões de dólares norte-americanos em projectos sociais. Tenciona investir nos próximos anos, cerca de USD170 milhões de dólares na construção de escolas, postos de saúde, residências para o reassentamento de mais de mil famílias retiradas da zona destinada à exploração mineira.
A Vale desembolsou inicialmente USD 150 milhões para o pagamento da licença de mineração, tendo parte do montante, ao que o SAVANA apurou, sido utilizado como financiamento governamental à ponte da Unidade que deverá ficar concluida este ano no rio Rovuma, ligando Moçambique à Tanzania.

Efeito dominó A implantação da Vale em Tete está a ter um “efeito dominó”, ou seja, o projecto de exploração de carvão dos brasileiros está a funcionar como uma espécie de âncora. Assim, cerca de 20 empresas brasileiras, inclusive as construtoras Odebrecht e Camargo Correia, estão a montar projectos em Tete. O mercado imobiliário está ao rubro, com casas a serem arrendadas e/ou vendidas a preços proibitivos.Não muito longe da concessão da Vale, em Benga prepara-se para iniciar as suas operações a mineradora australiana Riversdale (associada à Tata) e há pelo menos dois colossos indianos já em fase exploratória de solos e jazidas.

Reservas e ganhos Informações do ministério dos Recursos Minerais indicam que Moçambique possui cerca de 10 mil milhões de toneladas de carvão, cujas reservas estão concentradas em Tete e Niassa. Só em Moatize as prospecções apontam para a existência de 838 milhões de toneladas métricas de carvão, o que pode tornar a exploração na maior do mundo. Com as novas jazidas, Moçambique poderá tornar-se a breve trecho no segundo produtor africano de carvão, logo a seguir à África do Sul.
Dados em poder do SAVANA dão conta que, em 2008, a Vale facturou cerca de 577 milhões de dólares com a venda de carvão. O ano passado foi o primeiro em que as operações de carvão foram consolidadas integralmente no balanço da companhia. A receita bruta com o mineral totalizou 577 milhões de dólares, dos quais USD 457 milhões provenientes de vendas de carvão metalúrgico e USD 120 milhões de carvão térmico.
As exportações de carvão foram de 4,08 milhões de toneladas métricas, compostos de 2,68 milhões de toneladas métricas de carvão metalúrgico e 1,4 milhão de toneladas métricas de carvão térmico.O preço médio realizado com a venda de carvão metalúrgico no ano passado foi de USD 170,55 por tonelada métrica, o que representa crescimento de 153,2% na comparação com o exercício anterior.
O preço médio do carvão térmico foi de USD 85,38 por tonelada métrica em 2008, o equivalente a um aumento de 58,9% sobre a média registrada em 2007.A Vale, juntamente com a BHP Billiton e a Rio Tinto pertence ao trio das maiores mineradoras mundiais, detendo a liderança na extracção dos minérios de ferro. O envolvimento no carvão em Moçambique é um projecto estratégico, pois se situa a meio caminho das rotas marítimas entre o Brasil, a Índia e a China, consumidores de carvão metalúrgico para a produção de aço.

Projecto energético No quadro da expansão dos seus negócios no território moçambicano, a companhia Vale poderá, nos próximos anos, desenvolver um outro projecto energético. O mesmo que consistirá na construção de uma grande central de energia térmica, próxima à mina de carvão, para aproveitar parte da matéria-prima e gerar receitas com a exportação da energia para a vizinha África do Sul.
Para tal, deverá investir cerca de 2800 milhões de dólares. Se se confirmarem, os investimentos dos dois projectos da mineradora, nos próximos anos no país, alcançarão cerca de 40% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) gerado pelos moçambicanos em 2008.A térmica da Vale poderá ter capacidade de geração de 600 MW a 2,4 mil MW, dependendo do número de módulos que a mineradora decidir construir.
A Vale também está envolvida na prospecção de fosfatos. Além da mineradora Vale, concorreram à exploração das minas de carvão de Moatize o grupo Anglo American, com forte presença mineira e industrial na África do Sul; os australianos da BHP Billiton, que já detêm o estatuto de maior investidor no país com o projecto de alumínio da Mozal e a Rio Tinto.

Fonte: Savana.

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Para Mutola meeting não se deve realizar


Falando sobre o meeting que vai homenagear “a menina de ouro” do nosso país, previsto inicialmente para o pre­sente ano, Lurdes Mutola disse que o mais sensato seria que não se realizasse o evento, visto que o país não reúne condições para acolher a um evento de grande envergadura.
“Não sei em que ponto está a preparação, mas confesso que gostaria que não acontecesse este evento, porque não temos pista em condições para acolher grandes estrelas do atletismo mundial. Primeiro, precisamos estar organizados internamente para depois orga­nizarmos um evento desta natu­reza. Sem isso, acho melhor não pensarmos em trazer grandes nomes para o nosso país”, disse Mutola.

Para a reabilitação da pista do Parque dos Continuadores, local que acolheria o referido meeting, Mutola tinha assegurado 500 mil dólares da Nike, que tinha se dis­ponibilizado a realizar todos os trabalhos de reabilitação do lo­cal, mas muitos entraves inviabili­zaram o andamento do projecto, facto que fez com que a Nike de­sistisse. Sobre este facto, Lurdes disse o seguinte: “a Fundação ti­nha um projecto de reabilitação, mas não teve apoio de quem é de direito, o que acabou retroceden­do o mesmo.

Agora será mais di­fícil reabilitar aquele recinto com fundos da Nike. Só espero que o projecto actual do parque benefi­cie o atletismo no seu todo”, con­cluiu Lurdes Mutola.
Fonte: Opais

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