segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tsangano colhe 10 mil toneladas de trigo


O DISTRITO de Tsangano, no norte da província de Tete, espera colher na presente campanha agrícola cerca de 10 mil toneladas de trigo produzidas numa área de 7.456 hectares, segundo o chefe provincial dos Serviços de Agricultura, engenheiro Constantino Alexandre.
Aquele responsável apontou que para o efeito o Governo introduziu 500 toneladas de semente melhorada de trigo nesta campanha, o que levou os agricultores a empenharem-se na produção daquele cereal, cuja compra já está assegurada pelas diversas moageiras no país.

“Nesta campanha agrícola vamos obter resultados bastante positivos em termos de produção e colheita de trigo, porque para além de termos introduzido uma variedade melhorada de semente a queda de chuvas foi normal, o que permitiu um desenvolvimento assinalável da cultura de trigo, principalmente no planalto de Tsangano”, disse Constantino Alexandre.
Relativamente à produção de milho no âmbito do Plano Central de Produção de Alimentos definido pelo Ministério de Agricultura para esta campanha, a província espera colher 12 mil toneladas de milho a serem possíveis numa porção de quatro mil hectares nos distritos de Macanga, Angónia e Tsangano.

Para o efeito, foi seleccionado nestes distritos um grupo de agricultores com maiores áreas de produção, que beneficiaram, para além de instrumentos de produção agrícola, de 100 toneladas de semente de milho híbrido melhorada, designada por PAN 67, produzida pela Sementes de Moçambique em Chókwè, na província de Gaza.

A província de Tete, de acordo com o chefe dos Serviços Provinciais de Agricultura, espera-se colher na globalidade, na presente campanha agrícola, 312.838 toneladas de milho, produzido numa área de 561.988 hectares.

“Pelo que estimamos, a presente campanha agrícola vai ter resultados bons em termos de colheita, porque a chuva caiu bem em quase toda a província, com a excepção de algumas zonas isoladas nos distritos de Mutarara, no sul da província, e Mágoè. Nestas zonas poderão ocorrer algumas bolsas de fome”, disse, a terminar, Constantino Alexandre.

Notícias


Nenhum comentário: