segunda-feira, 20 de julho de 2009

Recursos naturais atraem americanos


O gás natural, carvão mineral, titânio e grafite constam de uma vasta lista de recursos naturais cuja exploração representa uma excelente oportunidade de negócios em Moçambique. Segundo o Presidente da República, Armando Guebuza, Moçambique tem a vantagem de estar inserido no mercado regional da SADC, com cerca de 250 milhões de habitantes, pelo que os produtos manufacturados têm acesso preferencial nesta praça.

Falando ontem durante uma conferência de comércio e investimento em Moçambique, no quadro de uma missão empresarial dos Estados Unidos da América (EUA), o Chefe do Estado referiu-se ao potencial para agro-processamento, biocombustíveis, exploração florestal e energia eléctrica, sobretudo porque a região da África Austral está a braços com défice de electricidade.

Armando Guebuza relacionou as oportunidades de exploração de recursos naturais com a estratégica localização geográfica de Moçambique, nomeadamente ao logo da costa do Oceano Índico, o que lhe confere um estatuto de ponto de entrada e de saída de mercadorias de e para os países do interior (Zâmbia, Zimbabwe e Malawi).

“A nossa longa costa potencia a exploração de cabotagem e no interior abrem-se oportunidades em áreas como a de construção de infra-estruturas, sendo exemplos indicativos as vias de acesso e a geração e transporte de energia”, referiu Armando Guebuza, acrescentando que nesta vertente existem, em Moçambique, exemplos de sucesso de parceria público-privado.

No quadro da facilitação de negócios, o Chefe do Estado tranquilizou os homens de negócios dos Estados Unidos, referindo-se a vários instrumentos aprovados visando a melhoria do ambiente, destacando a introdução de políticas e incentivos para o desenvolvimento da indústria têxtil e de confecções e benefícios fiscais mais competitivos para as zonas francas industriais e para as zonas económicas especiais.

Enquanto isso, o Encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos em Moçambique, Todd Chapman, recordou que o seu país é dos principais parceiros bilaterais de Moçambique e manifestou o desejo de o ser também a nível empresarial.

As exportações dos Estados Unidos da América para Moçambique registaram, o ano passado, um incremento de cerca de 86 por cento ao situar-se nos 216 milhões de dólares. Do nosso país os EUA importam menos de 20 milhões anuais, daí que a conferência seja vista como sendo uma alternativa para minimizar o desequilíbrio da balança comercial.
Todd Chapman apontou quatro importantes áreas que podem representar uma oportunidade de negócios para os empresários norte-americanos, designadamente agricultura, recursos naturais, energia e turismo.

“Somos neste momento um dos principais parceiros de Moçambique e queremos o ser também a nível empresarial. A filosofia do nosso governo é criar condições para que os empresários realizem os seus negócios, estabelecendo parcerias com a contraparte moçambicana”, referiu o diplomata, indicando que a nível governamental, os EUA deverão canalizar para Moçambique dois biliões de dólares nos próximos cinco anos, para apoiar projectos em várias áreas.

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ONU reitera apoio para que Moçambique continue a ser "exemplo de estabilidade"

O representante da ONU em Moçambique, Ndolamb Ngokwe, manifestou esta quinta-feira em Maputo a disponibilidade da organização em manter o apoio ao país, para continuar a ser “um exemplo de estabilidade em África”, após vários anos de conflito armado.

Ndolamb Ngokwe reiterou o empenho das Nações Unidas na cooperação com Moçambique, quando falava em Maputo na discussão das recomendações da Cimeira da União Africana (UA), realizada este mês em Sirte, Líbia, no âmbito do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP, na sigla em inglês), no qual Moçambique foi avaliado.

O MARP, que entrou em vigor em 2003, é um instrumento a que os países membros da UA se submetem voluntariamente, para serem avaliados em domínios como a boa governação, estabilidade política e social, democracia e desenvolvimento económico.
A avaliação deu nota positiva a Moçambique nos aspectos da estabilidade política, desenvolvimento económico e participação pública no exercício da democracia, mas apontou fragilidades em vertentes como a corrupção, HIV/SIDA e gestão da terra.

Ao debruçar-se sobre os resultados da avaliação, o representante da ONU elogiou o facto de Moçambique ter-se submetido voluntariamente ao escrutínio da UA em matérias tão sensíveis como os da boa governação, transparência e corrupção.

“Ainda é raro em África os governos terem a abertura de ouvir dos outros o que pensam de si. A disponibilidade de Moçambique em aceitar a avaliação é positiva e deve ser encorajada”, disse Ndolamb Ngokwe.
Nessa perspectiva, “é importante que Moçambique continue a receber o estímulo de todos, incluindo da ONU, para se manter como um exemplo de estabilidade política após longo conflito”, acrescentou o representante da ONU em Moçambique.

Relativamente aos pontos fracos registados por Moçambique no quadro do MARP, Ndolamb Ngokwe afirmou acreditar na capacidade do país, em parceria com a comunidade internacional, de superar as fragilidades.

“A ONU sente-se honrada por ser parte do esforço de ajuda a Moçambique, para que o país ultrapasse os seus desafios mais urgentes”, enfatizou Ndolamb Ngokwe.
Por seu turno, o ministro para a Planificação e Desenvolvimento moçambicano, Aiúba Cuereneia, disse no encontro que o país está empenhado na luta contra os constrangimentos apontados na avaliação.
Fonte: O Pais

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Moçambique é exemplo na prevenção de desastres


- reconhece Federação Internacional da Cruz Vermelha no seu relatório anual sobre calamidades naturais lançado ontem em Maputo
MOÇAMBIQUE é um dos exemplos bem sucedidos de prevenção de calamidades naturais baseada nas comunidades, segundo reconhecimento expresso no relatório mundial sobre desastres - 2009, lançada ontem em Maputo.

O documento, uma publicação anual da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho (FICV), releva que a progressiva redução de mortes e danos materiais em consequência dos desastres naturais no país é consequência directa do estabelecimento e melhoramento sistemático dos sistemas de prevenção e de resposta rápida ao nível das comunidades.

Nos últimos anos, segundo o relatório, Moçambique alcançou notáveis progressos em matérias de sistemas de aviso prévio, associados à rápida reacção face a eventos naturais extremos, sendo que depois dos relatos dramáticos ligados ao impacto das cheias e inundações de 2000, em 2007/2008, biénio igualmente marcado também pela ocorrência de ciclones e secas, registou-se uma redução considerável dos impactos negativos sobre as comunidades, devido à concentração que se teve na componente prevenção e mitigação.

Com efeito, de acordo com o documento, em 2008, no país, foram reportadas 58 mortes de um total de 723 mil afectados por desastres naturais, havendo a indicação da morte, entre 1999 e 2008, de um total de 1576 pessoas de um universo de 11.340.592 afectados. Na sua referência a 2008, a FICV releva o facto de o ano passado ter sido marcado pela ocorrência de vários eventos extremos, nomeadamente cheias, inundações no centro do país, e ciclones no centro e sul.

Intervindo no lançamento do relatório, num acto inserido nas comemorações dos 28 anos da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), o presidente daquela instituição humanitária, Marcelino Alexandre, explicou que a sua organização tem se envolvido nas comunidades em actividades de prevenção e resposta a desastres, HIV/SIDA, Saúde, abastecimento de água e saneamento do meio, acções que segundo ele aliviam os efeitos dos problemas sociais dos grupos mais vulneráveis e minimiza o seu sofrimento.

“Com a nossa acção, temos a certeza de que o nosso mundo vai melhorar...”, disse o presidente da CVM que, segundo dados apurados pela nossa Reportagem na ocasião, possui uma rede composta por mais de cinco mil voluntários em todo o país.
Ainda ontem foram lançados o relatório nacional de desastres da Cruz Vermelha de Moçambique - 2008, no qual se reportam as acções daquela instituição em resposta ao impacto das cheias, do ciclone Jókwè e da violência xenófoba perpetrada contra moçambicanos radicados na vizinha África do Sul, tendo sido assistidas mais de oito mil famílias.

Ainda ontem foi lançada a Iniciativa de Desenvolvimento da Bacia do Zambeze, destinada a reduzir o impacto dos desastres e outros desafios que se colocam às comunidades que vivem ao longo da bacia do rio Zambeze, com o objectivo de melhorar a sua qualidade de vida, gestão sustentável e integrada das calamidades e desenvolvimento de programas na área da Saúde e cuidados médicos.

Actualmente a CVM presta assistência multiforme a mais de 600 mil pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade naquela região do centro do país, havendo programas de intervenção aprovados para os próximos três anos.

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II Jogos da Lusofonia: mais uma medalha para Moçambique

Judoca conquista prata e básquete feminino estreia-se com derrota


Moçambique conseguiu alcançar a sua segunda medalha nestes segun­dos Jogos da Lusofonia que de­correm em Lisboa. Desta feita a medalha é de prata e a “proeza” foi alcançada pelo judoca Bruno Luzia, na categoria de menos 66 quilogramas.


Luzia iniciou a sua participação nas eliminatórias derrotando o cabo-verdiano Mário Camões, tendo sido apurado para o segun­do combate com o judoca india­no, Plaerkar Vinod, desfeiteando-o sem grandes dificuldades.

Na final Bruno Luzia defron­tou o português, Tiago Lopes e após um combate bem disputado acabou perdendo, mas ganhan­do a medalha de prata, superan­do a prestação desta modalidade na edição anterior da prova.

Ficou assim ordenado o po­dium desta categoria: 1º - Tiago Lopes (medalha de ouro), 2º - Bruno Luzia (medalha de pra­ta), 3º - Revete Luiz (Brasil) e Laurindo Fonseca (Angola), am­bos com a medalha de bronze.

Quem não teve melhor sorte na prova foi o judoca Edson Ma­deira que cometeu vários erros nos combates preliminares que acabaram por lhe serem fatais, pois não permitiram que fosse apurado para as etapas seguin­tes.

Básquete: Meninas de ouro estiveram mal

O basquetebol feminino fez a sua estreia nesta segunda edi­ção dos jogos de forma negativa, ao registar uma derrota (62-71) diante da selecção anfitriã, Por­tugal, no jogo que decorreu na tarde de ontem, no pavilhão do Hóquei Clube de Sintra. As pupilas de Nazir Salé partiram para este jogo com o favoritismo a pender para o seu lado, mas ao longo dos 40 minutos em que durou o encontro não justifica­ram esse favoritismo.

Até que a equipa de todos nós entrou bem para o primeiro pe­ríodo no qual conseguiu alcan­çar uma vantagem considerável, graças a uma boa penetração das bases e um bom jogo debaixo das tabelas por parte de Clarisse Machanguana, que permitiram que o placar ostentasse o resulta­do de 22-14, a nosso favor.

Na segundo período, as orien­tadas por Carlos Portugal reagi­ram bem e começaram a reduzir as desvantagens, destacando-se Carla Freitas e Bertilde Muxire (ambas terminaram o perído com seis pontos) enquanto Ma­changuana, que jogou 17 minu­tos e 54 segundos na primeira parte terminava este período com 12 pontos. 35-30 foi o re­sultado final da primeira parte, cinco pontos que abriam boas perspectivas para a equipa mo­çambicana.

Segunda parte sem reacção
No terceiro período graças a uma melhor organização ofensi­va, Portugal assumiu as despesas do jogo, melhorando a sua efici­ência no que diz respeito à con­cretização e ressaltos defensivos.
A defesa lusa melhorou sobre­maneira, ao ponto de Moçambi­que ficar inerte, a ver a distância pontual reduzir. Neste período a equipa de Nazir Salé, fez muitos “turnovers”, falhou lançamen­tos do exterior e no final dos 10 minutos só havia marcado 8 pontos, contra 21 da turma lusa que, naturalmente, passou a ter uma margem folgada no marca­dor, que então situava-se em oito pontos, ou seja 43-51.

Na etapa final, Nazir Salé man­dou as suas atletas defenderem homem-a-homem todo o campo e quando faltavam cinco minu­tos para o último apito, esta es­tratégia deu os seus frutos, pois foi a tempo de reduzir a diferen­ça para cinco pontos. Mas o de­sacerto na linha de lances livres e na defensiva onde as atletas moçambicanas não conseguiam controlar os contra-ataques con­trários, fez com que as portugue­sas readquirissem a tranquilida­de necessária para terminar o jogo em vantagem.

Foi assim que no final dos 40 minutos o marcador assinalava 62-71, diferença de nove pontos que espelham quão foi frágil e tardia a reacção de Nazir Salé e suas pupilas que bem poderiam ter saído deste embate com uma victória.
Ainda assim, Clarisse Machan­guana acabou sendo a melhor jo­gadora da partida, ao atingir um duplo-duplo, ou seja marcou 20 pontos (9 em 15 lançamentos de 2 pontos, 60%), 10 ressaltos (3 ofensivos e 7 defensivos).

Portugal lidera
No outro jogo desta segunda jornada, Angola não enfrentou dificuldades para ultrapassar a frágil selecção de Cabo Verde ao vencer por 71-22. Após as duas jornadas até aqui disputadas. Na sequência das duas vitórias, Por­tugal lidera a tabela classificativa com quatro pontos. Esta quarta-feira, Moçambique defronta o Brasil as 12 horas de Maputo (11 de Portugal).
Alfredo Júnior, em Lisboa

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Governo proximo de colocar medicos em todos distritos


O Governo moçambicano está muito próximo de atingir a meta de colocar pelo menos um médico em cada um dos 128 distritos, segundo revelou o Ministro do pelouro, Ivo Garrido. Neste momento, 110 do total dos distritos contam com pelo menos um médico moçambicano.


Mais distritos passarão a ter médicos nos próximos dias, segundo disse o Ministro, falando esta última Quarta-feira, na Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano. Esta foi a última vez que o Governo foi ao parlamento para uma sessão de perguntas ao executivo, pois o presente mandato termina com as eleições gerais e das assembleias provinciais de 28 de Outubro próximo.

Alguns dos distritos contam com dois ou mais médicos já que o Governo começou até a afectar médicos em alguns Postos Administrativos. Enquanto isso, o número de médicos moçambicanos cresceu em 60 por cento no Sistema Nacional de Saúde (SNS), tendo passado de 454 médicos, em 2004, para 735 até ao presente momento. Contrariamente, segundo dados a que a AIM teve acesso, o número de médicos estrangeiros no SNS está a decrescer.

De um total de 258 médicos estrangeiros que existiam no SNS, em 2004, o número reduziu, até os dias que correm, para 194. Este facto mostra claramente que o plano de desenvolvimento de recursos humanos do Ministério da Saúde (MISAU) está num bom caminho. Só em 2008, foram colocados em todas as direcções províncias de Saúde 1.445 técnicos recém formados, dos quais 113 médicos generalistas, 77 técnicos superiores de saúde, 448 técnicos de nível médio e 817 de nível alimentar.

A componente recursos humanos está sendo acompanhada de intervenções na área de infra-estruturas. Durante o presente quinquénio foram construídas, a escala nacional, 153 novas unidades sanitárias, entre outras intervenções de grande vulto.

Fonte: A verdade


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Ilha de Moçambique : Procura-se plano para gestão sustentável


Realiza-se amanhã (09/07/2009) e quarta-feira na Ilha de Moçambique o primeiro seminário sobre o Plano de Gestão daquele local que a UNESCO inscreveu na sua lista de Bens Imateriais do Património Mundial. A Ilha de Moçambique distingue-se pelo seu património de valor universal, transcendendo deste modo a dimensão de património cultural nacional.

O seminário faz parte do processo de concepção de um plano que assegurará a gestão sustentável do património cultural deste conjunto urbanístico que foi a primeira capital de Moçambique, bem como a acção e complementaridade dos diferentes intervenientes.

O Plano de Gestão da Ilha de Moçambique deve prever, entre os seus aspectos, a forma como será assegurada a "articulação entre instituições com responsabilidade ao nível da gestão do espaço público e do património", daí que o seminário vai ser uma forma de busca de consenso, isto é, de um diálogo envolvendo todos os interlocutores para gestão integrada para a zona Património Mundial. O Plano de Gestão deve, neste sentido, estabelecer de forma clara a sua articulação com outros instrumentos de planificação local, provincial e nacional, desde os Planos Estratégicos, o Plano de Desenvolvimento Humano e Sustentável da Ilha de Moçambique.

O evento será orientado pelo director nacional da Cultura, Domingos do Rosário Artur, acompanhado pela directora nacional adjunta Solange Macamo, o director do Gabinete de Concervação da Ilha de Moçambique (GACUM) e outros quadros da sua direcção. O Centro do Património Mundial da UNESCO estará representado por Bakonirina Rakotomamonjy, especialista de conservação e restauro, para além de contar com a presença de Francisco Monteiro, arquitecto da UNESCO e perito em conservação e restauro, de nacionalidade portuguesa.

Este seminário, do qual tomam parte quadros do sector da Educação e Cultura na província de Nampula, representantes da comunidade, as autoridades, o sector empresarial e associativo locais, tem em vista alcançar, entre outros objectivos, colher diferentes sensibilidades, tendo em vista a necessidade de consenso no Plano de Gestão da Ilha de Moçambique, estabelecer de um cronograma de actividades subsequentes e de metas para a finalização do referido plano de gestão e sensibilizar os diferentes intervenientes aos diferentes níveis, sobre o valor e significado da Ilha de Moçambique, como Bem do Património Mundial.

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Reabilitação da Av. Milagre Mabote : Trezentas famílias afectadas pelo projecto


Cerca de 300 famílias vão ver as suas infra-estruturas, nomeadamente residências e muros de vedação total ou parcialmente destruídas na sequência da execução das obras de reconstrução da Avenida Milagre Mabote, na cidade de Maputo.

Para o efeito, as autoridades municipais já aprovaram o plano de reassentamento das pessoas a serem afectadas pela execução do projecto, cujas obras deverão arrancar no segundo semestre do presente ano.

A movimentação destas famílias porque elas ocuparam total e/ou parcialmente o traçado original da Milagre Mabote, através da edificação das suas habitações ou muros de vedação e barracas.
“Há famílias que ao longo deste tempo foram ocupando os espaços da estrada”, disse o Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, David Simango que acrescentou terem sidos, identificadas as infra-estruturas a destruir.

A propósito, disse que no âmbito da execução do projecto de reabilitação daquela via que ao longo dos anos conheceu uma acentuada degradação devido à falta de um trabalho de manutenção rotineira, o chefe da edilidade da capital do país disse que pelo menos 40 famílias terão de ser retiradas e reassentadas em novas áreas de residência nos bairros de Magoanine B, Zimpeto e George Dimitrov.

O projecto de reabilitação da Milagre Mabote conta com o financiamento da Bélgica, que para o efeito disponibilizou cerca de quatro milhões de dólares norte-americanos. No entanto, David Simango não precisou o valor global do empreendimento afirmando apenas que todos os fundos necessários estão garantidos.

De referir que a reconstrução daquela importante rodovia de entrada e saída da cidade, assim como para o descongestionamento do tráfego nas avenidas próximas, nomeadamente Acordos de Lusaka e Vladmir Lénine foi formalmente lançada em Dezembro último com a assinatura dos acordos entre a edilidade da capital do país e o Reino da Bélgica.

Dados apurados pela nossa Reportagem dão conta de que as obras de reconstrução da Milagre Mabote, numa extensão de três quilómetros, vão também compreender a construção do sistema de drenagem e outras acções visando a melhoria das condições sanitárias da população que vive ao longo da rodovia.

O projecto inclui ainda o melhoramento das ruas transversais do bairro de Malhangalene B e o respectivo sistema de drenagem e outras intervenções que se mostrem possíveis dentro dos quatro bairros beneficiados, nomeadamente Maxaquene A , B e D e Mavalane A.

Desde Dezembro último as partes envolvidas, nomeadamente o Conselho Municipal da Cidade de Maputo e a Cooperação Técnica da Bélgica, estiveram envolvidas na finalização do projecto técnico. Trata-se da conciliação dos projectos da estrada e do sistema de drenagem, que inicialmente foram concebidos de forma separada.

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Turismo de alta qualidade em Morrumbene


O Governo da província de Inhambane, Sul de Moçambique, está a promover um turismo de alta qualidade no distrito de Morrumbene, mais precisamente em Linga- Linga, uma região com enorme potencial turístico mas praticamente inexplorado, disse Segunda-feira à AIM o respectivo governador provincial, Itai Meque.


Presentemente, está em curso um trabalho visando a construção de uma linha de transporte de energia eléctrica para Linga-Linga, a partir da sede distrital de Morrumbene, cerca de 480 quilómetros da cidade de Maputo, a capital do país, bem como a reabilitação da respectiva pontecais, para o embarque e desembarque de turistas e residentes locais.

Segundo Itai Meque, vai ser reabilitada a estrada que dá acesso à Linga- Linga, cerca de 480 quilómetros de Maputo, um trabalho que incluirá a reconstrução de uma ponte que presentemente se encontra danificada, entre outras iniciativas tendentes ao desenvolvimento do turismo naquela região. Aquele governante, que acaba de visitar Linga-Linga, dotada de lindas praias e de várias espécies de recursos marinhos, incluindo marlim, tartarugas, dugongos, para além de aves e outras atracções turísticas, enalteceu o papel do turismo em Inhambane no combate à pobreza.

Entretanto, dados da direcção provincial do Turismo em Inhambane estimam em mais de 150 milhões de dólares norte-americanos, o volume de investimentos no sector turístico, até ao final de 2008, o que corresponde à meta fixada para aquele ano. A AIM soube que os investimentos foram efectuados fundamentalmente ao longo dos cerca de 700 quilómetros da costa de Inhambane, uma das províncias moçambicanas que, nos últimos anos, têm sido um destino turístico privilegiado para cidadãos e investidores provenientes de diferentes quadrantes do mundo.

A legislação moçambicana sobre investimento na área turística e noutros sectores da actividade sócio-económica é caracterizada por um código de benefícios fiscais e aduaneiros atractivos que, no caso de Inhambane, incentiva investidores sobretudo para as regiões de Tofo, Vilankulo, Bazaruto, Jangamo e Morungulo. De referir que Inhambane está a investir cerca de oito milhões de dólares norte-americanos na aplicação de um projecto âncora para o desenvolvimento de turismo de alta qualidade, de modo a incrementar a contribuição deste sector para o desenvolvimento do país, em geral, e da província, em particular.

Ao longo da costa de Inhambane há empreendimentos turísticos de diferentes níveis, num esforço que visa desenvolver um turismo de alta qualidade, ou seja, que tenha melhor enquadramento em termos de infra-estruturas e equipamentos modernos, bem como no contexto sócio-ambiental. O Governador Meque tem realçado que dadas as “excelentes condições climáticas de Inhambane. Os turistas sentem a vontade de visitá-la sempre”.

Aliado a essas condições, existe o facto de Inhambane “possuir um povo muito simpático, que gosta de receber visitas, e hoje em dia as pessoas sentem cada vez mais a necessidade de visitar povos acolhedores como o de Moçambique”

Fonte: A verdade


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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Camarão moçambicano à caminho dos EUA


As autoridades moçambicanas ainda não tem aval dos americanos mas acredita-se que, até ao final do ano, primeiras quantidades de camarão poderão ser exportadas às terras do tio Sam .


Depois da vertiginosa queda do preço do camarão no mercado da União Europeia, as autoridades moçambicanas continuam a negociar a colocação deste produto de exportação no mercado americano, mais concretamente, nos Estados Unidos da América. A queda ao que se sabe foi em mais de metade, ou seja, da média de USD10/kg para cerca de 6 dólares por quilograma.
Mesmo que ainda não se tenha chegado a consensos definitivos, as autoridades moçambicanas dizem que, o mercado americano, constitui uma aposta e uma alternativa viável para a colocação do camarão moçambicano, daí os esforços em curso. Já há algumas garantias e, dentro em breve, os armadores moçambicanos poderão ter as portas do mercado americano abertas.
O ministro moçambicano da Indústria e Comércio, António Fernando, disse ao mediaFAX que, neste momento, considerado os níveis de queda do camarão no mercado europeu não restam outras soluções senão buscar alternativas noutros mercados e o americano é um dos preferenciais. Esta estratégia, segundo António Fernando deve, igualmente, ser vista no âmbito de acções que estão sendo levadas a cabo pelas autoridades no sentido de transformar a crise mundial em oportunidade para dar mais valor acrescentado ao produto nacional. “São várias ideias que estão a ser avançadas, por exemplo, em relação ao camarão, assim que baixou o preço na Europa nós descobrimos outro mercado.
O americano.
Estamos a trabalhar seriamente para colocarmos o nosso camarão nesse mercado. E tudo indica que brevemente iremos conseguir, dando valor acrescentado a este produto que gera divisas ao país” – sublinhou António Fernando a importância de busca de alternativas para os produtos moçambicanos. Um dos principais produtos de exportação, o camarão, recorde-se, rendeu nos últimos 14 anos, cerca de um bilião de dólares americanos ao país.
Entretanto, nos últimos anos, e devido a vários factores, o negócio de camarão não tem sido dos melhores. Um dos factores indicados como tendo contribuído para a queda do preço no mercado europeu é o facto de a União Europeia ter sido “invadido” pelo camarão de aquacultura, produzido a baixo custo, comparativamente ao camarão selvagem que Moçambique exporta.
Se, em 1994, o camarão representava 38 por cento do volume global de exportações, representa, hoje, apenas dois por cento. O camarão já chegou a ser o primeiro na lista dos mais exportados por Moçambique. Aconteceu, por exemplo, em 1994 e nos cinco anos subsequentes. Mas, em 2000, a situação mudou. Nesse ano, o que Moçambique mais exportou foi energia eléctrica e, no ano 2001, os lingotes produzidos pela fábrica de alumínios Mozal.
Ainda para ilustrar a queda vertiginosa do negócio do camarão, números indicam que, em 1994 Moçambique obteve cerca de 63 milhões de dólares americanos, e pouco mais de 92 milhões, no ano 2001, em 2008 as divisas resultantes da exportação do camarão não foram para além dos 45 milhões de dólares.
Em 2008, foram capturadas e exportadas cerca de 5 mil e quatrocentas toneladas de camarão, contra as mais de nove mil exportadas no ano 2000. Em grandes quantidades o país exportava o seu camarão para a Espanha, Portugal e França. (F.M.)

Savana

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Moçambique já pode diagnosticar a Gripe A (H1N1)


Moçambique já pode diagnosticar a Gripe A (H1N1) LUSA Moçambique já tem capacidade de diagnóstico da gripe A, após a formação na semana passada de quatro técnicos do laboratório central do Instituto Nacional de Saúde, informou hoje o Ministério da Saúde moçambicano. Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde de Moçambique, Leonardo Chavane, a formação no diagnóstico da gripe A (H1N1) foi ministrada por especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS).


“Era importante que tivéssemos capacidade de diagnóstico da doença no laboratório central. Já a temos”, sublinhou Leonardo Chavane, em declarações à Agência Lusa.

Os quatro peritos já formados deverão, posteriormente, ser formadores de pessoal de saúde espalhados pelas 11 províncias moçambicanas, que terão de estar dotados de técnicas de detecção de possíveis casos de pessoas contaminadas pela gripe A.

Depois da formação dos técnicos de laboratório, seguir-se-á a capacitação de técnicos de vigilância epidemiológica e de enfermagem, acrescentou o porta-voz do Ministério da Saúde de Moçambique.

Nos pontos de entrada do país, nomeadamente nos aeroportos internacionais, o Ministério da Saúde mantém uma “vigilância epidemiológica apertada”, após mais um país africano, Cabo Verde, ter diagnosticado esta semana os primeiros casos da gripe A.

Em África, já haviam sido diagnosticados casos da doença no Egipto e África do Sul, subindo para três o número de países com a gripe A no continente africano.

Recentemente, a OMS forneceu mais de 30 mil doses de anti-virais ao Governo de Moçambique para fazer face aos prováveis casos de infecção da doença.
Por outro lado, o Ministério da Saúde de Moçambique está a levar a cabo campanhas de sensibilização pública sobre o H1N1.

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Ensaia-se aumento da produtividade com apoio do Japão e Brasil

MOÇAMBIQUE, Japão e Brasil estão em processo de implementação de um projecto de desenvolvimento agrário no país. Para o efeito, uma missão integrando membros da JICA (do Japão) e da EMBRAPA e ABC (do Brasil) reuniram se recentemente em Maputo para fazer um estudo preliminar do programa.

Segundo soubemos, uma segunda missão de alto nível do Japão e Brasil deverá se deslocar ao país para a assinar um acordo tripartido que estipulará, entre outros aspectos, as áreas onde será desenvolvido o projecto e os produtos a serem desenvolvidos.
Falando em Maputo no final da visita que a missão de trabalho vinha efectuando há dias ao país, o embaixador do Japão em Moçambique, Susumu Segawa, explicou que ao longo dos últimos 30 anos o Japão e Brasil vêm implementando conjuntamente um projecto de desenvolvimento agrário conhecido por “Desenvolvimento de Cerrado” e que tem tido resultados “bastante positivos” no desenvolvimento agrário.

“A ideia é ver replicado o sucesso do projecto “Desenvolvimento de Cerrado” no projecto de Desenvolvimento Agrário em Moçambique. Também, através deste projecto, espero ver uma relação de amizade fortificada entre Japão, Moçambique e Brasil”, disse o diplomata.

Susumu Segawa afirmou ainda que o Desenvolvimento de Cerrado foi um dos projectos de desenvolvimento que melhor foram sucedidos na cooperação bilateral entre o Japão e o Brasil.
“O Programa de Cooperação Trilateral, que se pretende entre Moçambique, Japão e Brasil, não só promoverá um intercâmbio a nível técnico e académico, mas também tornar-se-á numa fundação para a cooperação no domínio das relações exteriores destes países”, afirmou.

O embaixador do Japão disse ainda que com base no projecto do Desenvolvimento do Cerrado nos últimos 30 anos milhares de técnicos japoneses e brasileiros têm desenvolvido intercâmbios de cooperação.
“Gostaria que o mesmo acontecesse na futura cooperação entre Japão e Moçambique. Para isso gostaria de solicitar ao Ministério da Agricultura de Moçambique uma maior cooperação”, afirmou.

No passado dia 13 numa reunião de ministros das Finanças do Grupo das Oito Nações Mais Industrializadas do Mundo (G-8), o Governo do Japão propôs uma política de assistência à África através das instituições internacionais de investigação.

“A mesma política prioriza o desenvolvimento da cultura de arroz e eucalipto para as áreas áridas, e a produção alimentar e segurança dos recursos que absorvem o dióxido de carbono”, afirmou Susumu Segawa.

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Trocas comerciais Lisboa-Maputo cresceram 30 milhões de euros


Moçambique tem mais importância como cliente do que como fornecedor
no comércio externo português, ocupando a 35ª posição como comprador nos últimos três anos
As trocas comerciais entre Portugal e Moçambique crescerem 30 milhões de euros no último trimestre do ano em curso, comparativamente ao período homólogo de 2008, segundo avançou, há dias, em Maputo, o chefe da diplomacia portuguesa no nosso país, Mário Godinho de Matos.


Refira-se que as trocas comer­ciais entre os dois países são fa­voráveis a Portugal, segundo um relatório da Agência para o Inves­timento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre Relações Económicas Portugal-Moçambi­que, citado recentemente pela Lusa.

Moçambique, no comércio ex­terno português, tem mais impor­tância como cliente do que como fornecedor, ocupando a 35.ª posi­ção como comprador nos últimos três anos, adianta o relatório, acrescentando que a melhor posi­ção alcançada pelo nosso país foi o 57º lugar, em 2005.

Em 2004, Portugal exportou para Moçambique produtos no valor de 54,9 milhões de euros, passando para 64,7 no ano se­guinte, atingindo 73,7 em 2006. Em 2007, as exportações chega­ram aos 89,4 milhões de euros e no ano passado subiram para 92,7 milhões.

Portugal é o segundo maior investidor em Moçambique, de­pois da África do Sul, o que, para Mário Godinho de Matos, significa que o país é prioritário para Lisboa. “Vamos continuar a dedicar muita atenção (ao país) e ver quais são as possibilidades de desenvolver mais negócio que seja proveitoso para as duas par­tes”, disse.
Linha de crédito

Em relação à linha de crédito de 300 milhões de euros criada por Portugal para investimen­tos de empresas daquele país em Moçambique, o diplomata indicou que a aplicação do va­lor poderá ter lugar a partir dos próximos dois meses, depois da formalização do memorando de entendimento. “A partir daí, es­peramos que as empresas come­cem a funcionar e aproveitem também as vantagens que têm esse crédito”
O Pais

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Guebuza e esposa premiados em Bruxelas


O FÓRUM Crans Montana distinguiu sexta-feira última em Bruxelas, na Bélgica, o Presidente Armando Guebuza e sua esposa, Maria da Luz Guebuza, com o ‘Prémio Crans Montana 2009’, em reconhecimento do seu trabalho visando minorar o sofrimento dos cerca de 20 milhões de moçambicanos.


A cerimónia ocorreu em plena Câmara Municipal de Bruxelas, na presença da Primeira-Dama moçambicana, Maria da Luz Guebuza, que participou no fórum.

“O Continente Africano está mergulhado na pobreza e é difícil registar progressos. O Presidente da República e sua esposa têm dado progressos na sua governação”, disse o fundador e presidente do Fórum Crans Montana, Jean-Paul Carteron.
Jean Carteron assim se expressou momentos depois da Princesa Astrid, do Reino da Bélgica, ter distinguido a Primeira-Dama moçambicana. Considerou, na ocasião, que “Moçambique é um exemplo de boa governação em África”.

Segundo a fonte, normalmente o prémio da sua organização não é atribuído a individualidades africanas. Mas com esta distinção o Fórum Crans Montana espera que o gesto sirva de encorajamento ao casal Guebuza para continuar a dar progressos no seu trabalho.
“Não é fácil nos deslocarmos a Moçambique porque implica voar, entre outras coisas. Mas eu acho que o mundo devia ir a Moçambique para ver o que está a acontecer a nível social e económico”, indicou Jean Carteron.

Em reacção, Maria da Luz Guebuza disse dedicar o prémio ao povo moçambicano, devido à sua participação activa no desenvolvimento do país.
“Queremos nos comprometer aqui, perante todos, que iremos continuar a trabalhar no sentido de promover a paz, estabilidade e desenvolvimento do país”, vincou Maria da Luz Guebuza.

Embora ausente devido a questões relacionadas com a sua agenda de trabalho, o estadista moçambicano, Armando Guebuza, reagiu à distinção, através de um vídeo exibido na ocasião.
Na sua mensagem, Armando Guebuza considerou Moçambique um país abençoado, por possuir uma beleza natural, recursos e um povo hospitaleiro e trabalhador.

Segundo o Chefe do Estado, apesar do país estar a registar progressos na luta contra a pobreza ainda existem enormes desafios pela frente relacionados com as secas, cheias, entre outros efeitos das mudanças climáticas.
“Que continuemos a trabalhar juntos por um Moçambique melhor”, disse Armando Guebuza, que deverá receber a sua distinção numa cerimónia a ter lugar em Maputo em data ainda a anunciar.

Ainda na cerimónia de sexta-feira, o Fórum Crans Montana distinguiu outras sete individualidades, dentre as quais a Rainha de Bahrein, Sheika Sabeeka bint Ibrahim Al Khalifa, o Presidente norte-americano, Barack Obama, e os primeiros-ministros da Turquia e do Luxemburgo, respectivamente, Rama Yade e Recep Tayyip Erdogan.

MUHAMUD MATSINHE, da AIM

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Governo vai construir segunda ponte em Tete sobre o rio Zambeze

O GOVERNO moçambicano já tem assegurado um financiamento para a construção de uma segunda ponte sobre o rio Zambeze, na cidade de Tete, província do mesmo nome. Sem revelar os valores a serem aplicados, o Ministro das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias, que ontem anunciou o facto durante a visita à ponte construída sobre o mesmo rio, entre as margens de Caia, em Sofala, e Chimuara, na Zambézia, explicou que o projecto já está concebido devendo arrancar até finais do corrente ano.

“A província de Tete está a ter um crescimento bastante assinalável e isso catapulta o desenvolvimento, o que implicou que o Governo elaborasse este projecto para a construção da segunda ponte na cidade de Tete, o que permitirá, igualmente, que o carvão de Moatize e todo o potencial de produtos agrícolas possam ser escoados”- explicou.
Igualmente sem revelar os financiadores, o titular da pasta das Obras Públicas e Habitação assegurou que já existem verbas asseguradas, o que terá levado o Governo a desenhar esta importante iniciativa.

“O nosso desejo é construir a segunda ponte sobre o rio Zambeze na cidade de Tete, o que vamos equacionando para que tudo aconteça, se não houver qualquer constrangimento o arranque das obras possa ocorrer até finais do corrente ano”- revelou.

Debruçando-se sobre a ponte construída entre as margens de Caia, em Sofala e Chimuara, na Zambézia, Felício Zacarias disse que está tudo a postos para a sua inauguração dentro de dias, numa cerimónia a ser dirigida pelo Presidente da República, Armando Guebuza.

Sobre a qualidade das obras disse que o Governo está bastante satisfeito com o nível de sua execução. Afirmou que tudo está a postos para a cerimónia que terá, em princípio, o seu ponto mais alto na região de Chimuara, dado que o lançamento da primeira pedra aconteceu em Caia.

A nova aponte ligando Sofala e Zambézia terá duas portagens, sendo uma em cada margem do rio. Está orçado em 78 milhões de euros disponibilizados pela Comissão Europeia, Suécia, Itália, Moçambique e Japão. Possui duas faixas de rodagem, dois passeios, 36 pilares, dos quais 29 no viaduto e seis na ponte principal. Possui 2.376 metros de comprimento, sendo 1.666 no viaduto e 710 na ponte principal.
António Janeiro

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A Polícia deteve a 25 de Junho último dois cidadãos estrangeiros, na Beira,


A Polícia deteve a 25 de Junho último dois cidadãos estrangeiros, na Beira, capital da província central de Sofala, por crime de abate ilegal do animal protegido, caça em período de defeso, posse ilegal de armas de fogo e furto de dispositivo electrónico.


Segundo o Departamento de Comunicação do Parque Nacional de Gorongosa (PNG), trata-se de Victor Ildefonso Anselmo, 47 anos, e Juliene Raymond, 56 anos, de nacionalidade portuguesa e francesa respectivamente.

Ambos são indiciados de abate ilegal de um elefante e apoderado indevidamente de um colar – transmissor do sinal via satélite do PNG, no dia 18 ou 19 de Junho último, perto de Chiramba, no distrito de Chemba.

Segundo o director do Departamento de Conservação do PNG, Carlos Lopes Pereira, “o elefante denominado G4, facilmente identificável pelo colar – transmissor de grande porte que levava ao pescoço, movimentava-se, frequentemente, entre o Parque e o rio Zambeze, passando pelas Coutadas de Caça, facto conhecido pelos responsáveis e pelas comunidades”.

Os seus movimentos e a sua posição geográficos eram permanentemente monitorizados a partir do sinal de satélite que emitia. O mesmo dispositivo emitia também o sinal via VHF captável pela radiotelemetria, tecnologia esta que permitiu a localização do acessório, e consequente detenção, na cidade da Beira, dos autores do seu furto e do abate ilícito do paquiderme em alusão, pela Polícia.

No entanto, de acordo com a fonte, entre os dias 12 e 19 de Junho findo, o seu sector notou através de leitura dos movimentos que o animal se deslocava pouco, tendo deduzido que o mesmo estivesse eventualmente ferido.

Mais tarde viria a parar definitivamente, o que levou o PNG a acreditar que o mesmo poderia ter morrido naturalmente ou sido abatido por caçadores furtivos.

As investigações posteriores com vista a aclarar o assunto viriam a confirmar o ferimento do animal no dia 12 de Junho último e sua morte entre 18 e 19 do mesmo mês.
Segundo Pereira, no dia 20 de Junho de 2009, o sinal fornecido pelo satélite movia-se em direcção à uma residência no Chiveve, a Sudoeste do Município da Cidade da Beira.

O mesmo foi transmitido, no dia seguinte, pelas cerca das 22.25 horas, e desaparecido depois, situação que só pode acontecer como resultado da destruição ou ocultação do colar transmissor dentro de contentor ou edifício, explicou Pereira.

Perante estes indícios, no dia 24 e 25 do mesmo mês, o Departamento de Conservação encetou contactos junto à PRM, à Polícia de Investigação Criminal (PIC) e à Procuradoria da República, ao nível da província com vista a localizar os presumíveis responsáveis no abate delituoso do elefante protegido para responderem em juízo sobre os crimes que pesam sobre eles.

Prosseguindo, Pereira disse que, no dia 25 de Junho, com o mandado de busca e apreensão nas mãos, agentes da PIC e elementos do PNG dirigiram-se ao local suspeito na cidade da Beira, e iniciaram as diligências para localizar o dispositivo.

“Quando chegamos nas proximidades do sítio, activamos o sistema VHF, na frequência específica do G4, tendo demonstrado a presença do dispositivo de emissão do sinal na casa sob suspeita”, explicou Pereira.

“Depois de alguma resistência passiva por parte dos ocupantes da moradia alvo de busca, na tentativa de deslocarem o colar para a bagageira de uma viatura fora do apartamento, os polícias conseguiram introduzir-se no seu interior sem, no entanto, usar a força, tendo prendido Victor Anselmo, ligado a empresa Ideal Safaris, e a sua comparsa, Juliene Raymond”, acrescentou a fonte.

Na ocasião, a Polícia apreendeu seis armas de vários calibres, grande quantidade de munições, um colar transmissor, cinco pontas incluindo os dentes e patas do elefante G4, e vários troféus de búfalos, sem as respectivas licenças ou documento de propriedade.

Segundo Pereira, um dos marfins confiscados, já devidamente acondicionado conjuntamente com outros produtos de caça para a exportação, pesava 55 kg e media mais de 3,70 metros, tamanho considerado de património nacional e proibido de sair do país.

De acordo com o PNG, os implicados na autoria de crimes de caça ilegal continuam detidos e com a prisão legalizada.
A Administração do PNG alega prejuízos de cerca de 50 mil dólares norte-americanos, correspondentes aos custos de captura, transporte do elefante de África do Sul para Moçambique, e aquisição de equipamento de monitoria para determinar a sua posição geográfica via VHF e satélite.

Por outro lado, a mesma direcção agradece a cooperação e a excelente actuação da Polícia, na localização e detenção dos indiciados no abate do elefante e no furto do colar transmissor.
Refira-se que o elefante morto foi introduzido, ano passado, no PNG, translocado do Parque Nacional do Kruger, num conjunto de seis machos escolhidos de entre os que reuniam melhores características fenotípicas e genotípicas, com o objectivo de regenerar o fundo genético da população existente, largamente sabotada nas décadas de 80 e 90, como resultado dos abates incontrolados.

Segundo Pereira, “o presente caso indica a existência de caça ilegal e indivíduos sem escrúpulos capazes de matarem o que lhes aparece pela frente para fins ilícitos e lucro fácil.”

Enquanto isso, o PNG aguarda o desfecho do caso e o posicionamento das autoridades responsáveis pelo licenciamento de caçadores, coutadas de caça e fazendas do bravio e da emissão de licenças de abate.


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Empresários portugueses querem exportar madeira e carvão para a Europa


Empresários portugueses querem exportar madeira e carvão para a Europa
Empresários portugueses estão interessados em exportar madeira e carvão vegetal de Moçambique para o mercado europeu e já recolheram amostras de madeira para serem analisadas em laboratórios da Península Ibérica. Oito empresários do concelho de Mondim de Basto visitam esta semana e a próxima as províncias moçambicanas de Sofala e Manica, tendo já recolhido 30 quilos de madeira das espécies de panga-panga, chanfuta, mondzo, eucalipto e pinho para análise de qualidade.


“Queremos com isso ver que tipo [qualidade] de madeira Moçambique tem para oferecer ao mercado europeu. O facto de recolhermos amostras já é interessante, pois é um bom caminho para esta missão empresarial”, disse à Lusa Enoque João, presidente da Casa de Moçambique em Portugal, que organizou a visita.

“Estivemos reunidos com todos os intervenientes do ramo da madeira. Também para nos situar das quantidades de produção do carvão vegetal em Manica, que achamos já ter mercado na Europa, sobretudo para a indústria de aviação”, acrescentou.
A missão, que durante a estada em Moçambique manterá contactos com as autoridades da Beira, Maringue, Chimoio (centro) e Vilanculos (sul) congrega empresários ligados às áreas da madeira, móveis e hotelaria.

No âmbito de intercâmbio empresarial, o grupo de portugueses convidou homólogos das províncias de Sofala e Manica para uma visita a Portugal, para troca de experiências.
“Além de intercâmbio, há novas tecnologias nos domínios de móveis e madeira que achamos que devem ser transferidos para cá (Moçambique). Então vamos abrir a possibilidade de formação profissional, com estágio de quatro a seis meses em Portugal, para técnicos moçambicanos”, assegurou Enoque João à Agência Lusa.

Na província de Manica, disse também, o grupo interessou-se pelo nível de produção de milho, estando igualmente na forja uma iniciativa de exportação do cereal para o mercado europeu.
Em declarações à Lusa, o director provincial da Agricultura de Manica, Dinis Lissave, encorajou a missão empresarial a investir na província no ramo agro-pecuário, área em que Manica é rica.
“Essa é uma óptima oportunidade para Manica colocar os seus produtos no mercado europeu, mas também uma alavanca para um investimento português na província”, disse.

Dois dos oito empresários (do ramo hoteleiro) seguem, depois de Moçambique, para a República da África do Sul, para explorar as oportunidades de investimento no ramo hoteleiro face ao mundial de futebol de 2010.

Esta é a segunda visita recente de empresários portugueses a Manica, depois de 12 empresários de Paços de Ferreira terem estado na província há uma semana para estudar oportunidades de investimento.

Em Setembro deverá chegar um novo grupo de empresários portugueses.

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Brasileiros pretendem desenvolver bioenergia no país


Encontra-se, desde segunda-feira , no país, uma missão de pesqui­sadores da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo, com o objectivo de verificar as possilidades de de­senvolvimento do sector de bioenergia e estabelecimento de um grupo de pesquisa sobre o tema com pesquisado­res nacionais.

Por outro lado, o grupo, composto por sete pesquisadores, pretende desenvolver um outro projecto de pesquisa, que visa fortalecer a internacionalização das instituições de ensino superior, nas áreas de economia, contabilidade e gestão.
Ainda, os pesquisadores que se encontram no país vão discutir propostas de adaptação dos currículos nacionais para a formação de profissionais, no sentido de torná-los mais aptos a actuar num ambien­te de crescente integração global, tornando-os capazes de analisar questões económicas, sociais e políticas.
O grupo de pesquisadores encontra-se no país ao abrigo de um acordo assinado pela Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo e Instituto Superior de Ciências e Tecnologia (ISCTEM), integrado no programa Proáfrica, financiado pelo governo brasileiro.
O Pais

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Moçambique volta a entrar no mercado internacional de citrinos


A empresa moçambicana de produção de citrinos, Cintrum, exportou 1.400 toneladas de laranja e toranja para o mercado europeu ao longo da presente campanha agrícola (2008-2009), como resultado de um investimento avaliado em 1.6 milhão de dólares no melhora­mento dos pomares da institui­ção.


A Citrum, um projecto que está a ser desenvolvido no distrito de Boane, província de Maputo, es­pera exportar aproximadamente 2.500 toneladas de citrinos na próxima campanha agrícola, na sequência de pequenos investi­mentos a nível dos pomares da empresa.

Para além do mercado exter­no, a empresa está a comerciali­zar pouco mais de 200 toneladas de laranja e toranja no mercado local, incluindo as indústrias de sumo nacionais.

Neste momento, refira-se, o empreendimento conta com cer­ca de 350 trabalhadores fixos, po­dendo contar com mais 800 pos­tos de emprego sazonalmente, na altura das colheitas.
Outros mercados

O mercado europeu é o princi­pal destino dos citrinos produzidos pela Citrum, entretanto, a pers­pectiva da instituição é assegurar o fornecimento tanto ao mercado nacional como o regional, com os olhos virados para Ásia.

“O mercado asiático mostra-se também aberto aos nossos produ­tos, mas ainda estamos a desenvol­ver contactos nos sentido de pas­sarmos a exportar para lá, revelou o PCA do Gabinete de Apoio a Pequenos Investimentos (GAPI), António Souto.

O GAPI, que é a instituição que “salvou” a Cintrum de uma iminente falência, surge em 2007 com uma estratégia de produção de citrinos e busca de parceria tec­nológica, o que permitiu àquela instituição retomar o projecto de produção e exportação de laranja e toranja.
Cintrum vale três milhões USD

De acordo com António Sou­to, antes da intervenção da GAPI na Cintrum, o empreen­dimento havia se desvalorizado para menos de 100 mil dólares, mas, com o nível de exportação e estabilidade dos pomares da instituição, vale neste momento três milhões de dólares ameri­canos.
Por outro lado, a Cintrum pre­tende investir, a médio prazo, na aquisição de equipamentos de nova geração que permitam a ampliação da área de produção, para além de melhorar a quali­dade dos citrinos produzidos e sustentabilidade da instituição, num investimento deverá ascen­der os 3.5 milhões de dólares.

Para além das plantações de laranja e toranja numa área de 720 hectares, a Cintrum possui plantações de banana, que pro­duzem cerca de 25 toneladas por semana
O Pais


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terça-feira, 7 de julho de 2009

Clarisse Machanguana lança projecto beneficente


Machanguana é a jogado­ra de maior destaque a nível da selecção
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Veja Wikipedia Aqui.
Veja a Ficha de WNBA Aqui.

A internacional moçambica­na Clarisse Machanguana vai lançar esta sexta-feira o seu projecto de be­neficiência social, virado para o apoio a criança. Com o nome de Centro Clarisse Machanguana, trata-se duma iniciativa desenha­da no âmbito do projecto “Lazio Basket Moçambique” e estará lo­calizado no Centro Arco Iris, no Bairro do Zimpeto, na cidade de Maputo.

Machanguana, nasceu a 4 de Outubro de 1973, e é a jogado­ra de maior destaque a nível da selecção nacional sénior femi­nina de Moçambique, tendo evoluido no basquetebol profes­sional norte-americano, concre­tamente na WNBA, na equipa do Charllote Sting entre 1999 e 2001. Em 2002, representou o Barcelona da Espanha, sendo que na época 2003-2004 repre­sentou o Napoli de Itália, tendo ficado fora do activo entre 2004 e 2005 devido à gravidez.

Na temporada 2005-2006 re­gressou às quadras para repre­sentar o Montpellier da Liga Profissional Francesa, mas na época 2006-2007 regressou ao basquetebol profissional italia­no para representar o Roma, atingindo as médias de 31.2 mi­nutos, 15.3 pontos e 6.9 ressal­tos por jogo.

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