Moçambique conseguiu alcançar a sua segunda medalha nestes segundos Jogos da Lusofonia que decorrem em Lisboa. Desta feita a medalha é de prata e a “proeza” foi alcançada pelo judoca Bruno Luzia, na categoria de menos 66 quilogramas.
Luzia iniciou a sua participação nas eliminatórias derrotando o cabo-verdiano Mário Camões, tendo sido apurado para o segundo combate com o judoca indiano, Plaerkar Vinod, desfeiteando-o sem grandes dificuldades.
Na final Bruno Luzia defrontou o português, Tiago Lopes e após um combate bem disputado acabou perdendo, mas ganhando a medalha de prata, superando a prestação desta modalidade na edição anterior da prova.
Ficou assim ordenado o podium desta categoria: 1º - Tiago Lopes (medalha de ouro), 2º - Bruno Luzia (medalha de prata), 3º - Revete Luiz (Brasil) e Laurindo Fonseca (Angola), ambos com a medalha de bronze.
Quem não teve melhor sorte na prova foi o judoca Edson Madeira que cometeu vários erros nos combates preliminares que acabaram por lhe serem fatais, pois não permitiram que fosse apurado para as etapas seguintes.
Luzia iniciou a sua participação nas eliminatórias derrotando o cabo-verdiano Mário Camões, tendo sido apurado para o segundo combate com o judoca indiano, Plaerkar Vinod, desfeiteando-o sem grandes dificuldades.
Na final Bruno Luzia defrontou o português, Tiago Lopes e após um combate bem disputado acabou perdendo, mas ganhando a medalha de prata, superando a prestação desta modalidade na edição anterior da prova.
Ficou assim ordenado o podium desta categoria: 1º - Tiago Lopes (medalha de ouro), 2º - Bruno Luzia (medalha de prata), 3º - Revete Luiz (Brasil) e Laurindo Fonseca (Angola), ambos com a medalha de bronze.
Quem não teve melhor sorte na prova foi o judoca Edson Madeira que cometeu vários erros nos combates preliminares que acabaram por lhe serem fatais, pois não permitiram que fosse apurado para as etapas seguintes.
Básquete: Meninas de ouro estiveram mal
O basquetebol feminino fez a sua estreia nesta segunda edição dos jogos de forma negativa, ao registar uma derrota (62-71) diante da selecção anfitriã, Portugal, no jogo que decorreu na tarde de ontem, no pavilhão do Hóquei Clube de Sintra. As pupilas de Nazir Salé partiram para este jogo com o favoritismo a pender para o seu lado, mas ao longo dos 40 minutos em que durou o encontro não justificaram esse favoritismo.
Até que a equipa de todos nós entrou bem para o primeiro período no qual conseguiu alcançar uma vantagem considerável, graças a uma boa penetração das bases e um bom jogo debaixo das tabelas por parte de Clarisse Machanguana, que permitiram que o placar ostentasse o resultado de 22-14, a nosso favor.
Na segundo período, as orientadas por Carlos Portugal reagiram bem e começaram a reduzir as desvantagens, destacando-se Carla Freitas e Bertilde Muxire (ambas terminaram o perído com seis pontos) enquanto Machanguana, que jogou 17 minutos e 54 segundos na primeira parte terminava este período com 12 pontos. 35-30 foi o resultado final da primeira parte, cinco pontos que abriam boas perspectivas para a equipa moçambicana.
Segunda parte sem reacção
No terceiro período graças a uma melhor organização ofensiva, Portugal assumiu as despesas do jogo, melhorando a sua eficiência no que diz respeito à concretização e ressaltos defensivos.
A defesa lusa melhorou sobremaneira, ao ponto de Moçambique ficar inerte, a ver a distância pontual reduzir. Neste período a equipa de Nazir Salé, fez muitos “turnovers”, falhou lançamentos do exterior e no final dos 10 minutos só havia marcado 8 pontos, contra 21 da turma lusa que, naturalmente, passou a ter uma margem folgada no marcador, que então situava-se em oito pontos, ou seja 43-51.
Na etapa final, Nazir Salé mandou as suas atletas defenderem homem-a-homem todo o campo e quando faltavam cinco minutos para o último apito, esta estratégia deu os seus frutos, pois foi a tempo de reduzir a diferença para cinco pontos. Mas o desacerto na linha de lances livres e na defensiva onde as atletas moçambicanas não conseguiam controlar os contra-ataques contrários, fez com que as portuguesas readquirissem a tranquilidade necessária para terminar o jogo em vantagem.
Foi assim que no final dos 40 minutos o marcador assinalava 62-71, diferença de nove pontos que espelham quão foi frágil e tardia a reacção de Nazir Salé e suas pupilas que bem poderiam ter saído deste embate com uma victória.
Ainda assim, Clarisse Machanguana acabou sendo a melhor jogadora da partida, ao atingir um duplo-duplo, ou seja marcou 20 pontos (9 em 15 lançamentos de 2 pontos, 60%), 10 ressaltos (3 ofensivos e 7 defensivos).
Portugal lidera
No outro jogo desta segunda jornada, Angola não enfrentou dificuldades para ultrapassar a frágil selecção de Cabo Verde ao vencer por 71-22. Após as duas jornadas até aqui disputadas. Na sequência das duas vitórias, Portugal lidera a tabela classificativa com quatro pontos. Esta quarta-feira, Moçambique defronta o Brasil as 12 horas de Maputo (11 de Portugal).
Alfredo Júnior, em Lisboa
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