As autoridades moçambicanas ainda não tem aval dos americanos mas acredita-se que, até ao final do ano, primeiras quantidades de camarão poderão ser exportadas às terras do tio Sam .
Depois da vertiginosa queda do preço do camarão no mercado da União Europeia, as autoridades moçambicanas continuam a negociar a colocação deste produto de exportação no mercado americano, mais concretamente, nos Estados Unidos da América. A queda ao que se sabe foi em mais de metade, ou seja, da média de USD10/kg para cerca de 6 dólares por quilograma.
Mesmo que ainda não se tenha chegado a consensos definitivos, as autoridades moçambicanas dizem que, o mercado americano, constitui uma aposta e uma alternativa viável para a colocação do camarão moçambicano, daí os esforços em curso. Já há algumas garantias e, dentro em breve, os armadores moçambicanos poderão ter as portas do mercado americano abertas.
Depois da vertiginosa queda do preço do camarão no mercado da União Europeia, as autoridades moçambicanas continuam a negociar a colocação deste produto de exportação no mercado americano, mais concretamente, nos Estados Unidos da América. A queda ao que se sabe foi em mais de metade, ou seja, da média de USD10/kg para cerca de 6 dólares por quilograma.
Mesmo que ainda não se tenha chegado a consensos definitivos, as autoridades moçambicanas dizem que, o mercado americano, constitui uma aposta e uma alternativa viável para a colocação do camarão moçambicano, daí os esforços em curso. Já há algumas garantias e, dentro em breve, os armadores moçambicanos poderão ter as portas do mercado americano abertas.
O ministro moçambicano da Indústria e Comércio, António Fernando, disse ao mediaFAX que, neste momento, considerado os níveis de queda do camarão no mercado europeu não restam outras soluções senão buscar alternativas noutros mercados e o americano é um dos preferenciais. Esta estratégia, segundo António Fernando deve, igualmente, ser vista no âmbito de acções que estão sendo levadas a cabo pelas autoridades no sentido de transformar a crise mundial em oportunidade para dar mais valor acrescentado ao produto nacional. “São várias ideias que estão a ser avançadas, por exemplo, em relação ao camarão, assim que baixou o preço na Europa nós descobrimos outro mercado.
O americano.
Estamos a trabalhar seriamente para colocarmos o nosso camarão nesse mercado. E tudo indica que brevemente iremos conseguir, dando valor acrescentado a este produto que gera divisas ao país” – sublinhou António Fernando a importância de busca de alternativas para os produtos moçambicanos. Um dos principais produtos de exportação, o camarão, recorde-se, rendeu nos últimos 14 anos, cerca de um bilião de dólares americanos ao país.
Entretanto, nos últimos anos, e devido a vários factores, o negócio de camarão não tem sido dos melhores. Um dos factores indicados como tendo contribuído para a queda do preço no mercado europeu é o facto de a União Europeia ter sido “invadido” pelo camarão de aquacultura, produzido a baixo custo, comparativamente ao camarão selvagem que Moçambique exporta.
Se, em 1994, o camarão representava 38 por cento do volume global de exportações, representa, hoje, apenas dois por cento. O camarão já chegou a ser o primeiro na lista dos mais exportados por Moçambique. Aconteceu, por exemplo, em 1994 e nos cinco anos subsequentes. Mas, em 2000, a situação mudou. Nesse ano, o que Moçambique mais exportou foi energia eléctrica e, no ano 2001, os lingotes produzidos pela fábrica de alumínios Mozal.
Ainda para ilustrar a queda vertiginosa do negócio do camarão, números indicam que, em 1994 Moçambique obteve cerca de 63 milhões de dólares americanos, e pouco mais de 92 milhões, no ano 2001, em 2008 as divisas resultantes da exportação do camarão não foram para além dos 45 milhões de dólares.
Em 2008, foram capturadas e exportadas cerca de 5 mil e quatrocentas toneladas de camarão, contra as mais de nove mil exportadas no ano 2000. Em grandes quantidades o país exportava o seu camarão para a Espanha, Portugal e França. (F.M.)
Savana
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