segunda-feira, 13 de julho de 2009

Trocas comerciais Lisboa-Maputo cresceram 30 milhões de euros


Moçambique tem mais importância como cliente do que como fornecedor
no comércio externo português, ocupando a 35ª posição como comprador nos últimos três anos
As trocas comerciais entre Portugal e Moçambique crescerem 30 milhões de euros no último trimestre do ano em curso, comparativamente ao período homólogo de 2008, segundo avançou, há dias, em Maputo, o chefe da diplomacia portuguesa no nosso país, Mário Godinho de Matos.


Refira-se que as trocas comer­ciais entre os dois países são fa­voráveis a Portugal, segundo um relatório da Agência para o Inves­timento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre Relações Económicas Portugal-Moçambi­que, citado recentemente pela Lusa.

Moçambique, no comércio ex­terno português, tem mais impor­tância como cliente do que como fornecedor, ocupando a 35.ª posi­ção como comprador nos últimos três anos, adianta o relatório, acrescentando que a melhor posi­ção alcançada pelo nosso país foi o 57º lugar, em 2005.

Em 2004, Portugal exportou para Moçambique produtos no valor de 54,9 milhões de euros, passando para 64,7 no ano se­guinte, atingindo 73,7 em 2006. Em 2007, as exportações chega­ram aos 89,4 milhões de euros e no ano passado subiram para 92,7 milhões.

Portugal é o segundo maior investidor em Moçambique, de­pois da África do Sul, o que, para Mário Godinho de Matos, significa que o país é prioritário para Lisboa. “Vamos continuar a dedicar muita atenção (ao país) e ver quais são as possibilidades de desenvolver mais negócio que seja proveitoso para as duas par­tes”, disse.
Linha de crédito

Em relação à linha de crédito de 300 milhões de euros criada por Portugal para investimen­tos de empresas daquele país em Moçambique, o diplomata indicou que a aplicação do va­lor poderá ter lugar a partir dos próximos dois meses, depois da formalização do memorando de entendimento. “A partir daí, es­peramos que as empresas come­cem a funcionar e aproveitem também as vantagens que têm esse crédito”
O Pais

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