segunda-feira, 2 de março de 2009

Terceira Operadora Movel em Mocambique


O Governo vai lançar este ano um concurso internacional para a introdução da terceira operadora de telefonia móvel, anunciou o vice-ministro dos Transportes e Comunicação, Ernesto Augusto.
O ministro que falava à margem do encontro das Autoridades Reguladoras da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), a decorrer em Maputo, disse também que o Governo vai privatizar a empresa pública de telecomunicações.
“Estamos a nos preparar de modo que se lance o concurso internacional para a selecção de um operador (de telefonia móvel).

Pensamos que este ano todo o esforço está a ser feito para que tenhamos um terceiro operador a funcionar no país”, assinalou.
Em breve, o Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), entidade reguladora do sector das comunicações, apresentará ao executivo os resultados de um estudo de impacto da introdução do terceiro operador de telefonia móvel.

Actualmente, operam em Moçambique duas empresas de telefones móveis: a mCel, com capitais públicos e com mais de dois milhões de clientes a nível nacional, e a Vodacom, um consórcio sul-africano e moçambicano, com cerca de dois milhões de clientes.
A primeira operadora iniciou o negócio há mais de 10 anos, enquanto a segunda opera no país desde 2003.

É importante avançar que a empresa britânica Vodafone já mostrou interesse em operar no mercado nacional, estando neste momento a negociar a compra de acções na Vodacom, Moçambique.
Informações que correm indicam que até ao fim do primeiro semestre deste ano haverá já uma definição quanto à entrada desta empresa no mercado nacional.

A empresa pública Telecomunicações de Moçambique detém o monopólio na área de telefonia fixa desde a independência do país, em 1975, mas a sua liberalização está para breve, segundo o vice-ministro dos Transportes e Comunicação.

“Esta área (rede fixa) também vai passar pela liberalização. Creio que também um conjunto de documentação está a ser preparada para o efeito e esperemos, tão breve quanto possível, ter isso como um programa a ser anunciado para entrada de operadores privados na área de telefonia fixa”, disse Ernesto Augusto.

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