'A Verdade' tem uma distribuição semanal de 50 mil exemplares na capital
Em Moçambique está já na rua o primeiro jornal grátis, o semanário ‘A Verdade’ com uma tiragem de 50 mil exemplares, numa primeira fase disponíveis apenas na capital, Maputo.
Os mentores da publicação afirmam que a intenção é contribuir para um maior acesso à informação, um direito que nos dias que correm não está ao alcance de muitos, num país em que mais de metade da população vive com menos de um dólar por dia.
A cores e recheado de informação, com secções que vão desde a política ao desporto, da saúde e bem estar ao ambiente.
O ‘A Verdade’ tem uma tiragem que ultrapassa – asseguram-nos - o conjunto de todas as restantes publicações do género actualmente existentes no país e promete uma experiência sem igual para os leitores e também ao nível da publicidade.
A ideia é chegarmos às pessoas. Temos nesta cidade um milhão de habitantes que sabe ler e escrever e é inadmissível que a genta não consiga ter mais do que 10 000 exemplares em circulação
É sobretudo um desvio à norma, ao convencional, pelo menos para Moçambique, e é aqui em que reside a aposta dos seus proprietários, disse em
entrevista á BBC para África, o seu director, o jovem Erik Charas.
“A ideia é chegarmos às pessoas. Temos nesta cidade um milhão de habitantes que sabe ler e escrever e é inadmissível que a genta não consiga ter mais do que 10 000 exemplares em circulação."
"É triste que para eu poder estar minimamente informado tenha de abidcar de oito pães, que é o custo de um jornal”.
Publicidade
Sobre a sustentabilidade de um jornal grátis, Eric Charas, respondeu que “a estratégia é inovadora, dado que assenta na publicidada mas não da forma tradicional”.
Se bem que as pessoas ainda estivessem a travar conhecimento com as primeiras das 32 páginas que compõem o semanário ‘A Verdade’, uma breve ronda pela capital moçambicana permitir à BBC medir o seu grau de receptividade .
Numa cidade pouco habituado à palavra ‘grátis’ ou como se diz por estes lados ‘mahala’,um jornal ‘de borla’ vem facilitar a vida dos que pouco têm.
"O jornal tem muitas imagens e isso fala por mil”, apontou um leitor. Um outro disse: “Gosto de desporto e para ter acesso a esse tipo de informação é difícil, custa dinheiro”. Uma jovem saudou, por sua vez o ‘A Verdade’, por "falar sobre coisas que acontecem".
Erik Charas, o proprietário e Director do semanário ‘A Verdade’ declina revelar, em cifras, o investimento feito para que tão ambicioso projecto tivesse pernas para andar.
Charas, que no passado recente recebeu uma nomeação do Fórum Económico Mundial em reconhecimento do seu contributo como jovem nas àreas da liderança e empreendedorismo, sublinha que nesta fase o que interessa é manter o sonho vivo.
“Os outros semanários sabem que nós nos completamos’, rematou Ericc Charas.
entrevista á BBC para África, o seu director, o jovem Erik Charas.
“A ideia é chegarmos às pessoas. Temos nesta cidade um milhão de habitantes que sabe ler e escrever e é inadmissível que a genta não consiga ter mais do que 10 000 exemplares em circulação."
"É triste que para eu poder estar minimamente informado tenha de abidcar de oito pães, que é o custo de um jornal”.
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Sobre a sustentabilidade de um jornal grátis, Eric Charas, respondeu que “a estratégia é inovadora, dado que assenta na publicidada mas não da forma tradicional”.
Se bem que as pessoas ainda estivessem a travar conhecimento com as primeiras das 32 páginas que compõem o semanário ‘A Verdade’, uma breve ronda pela capital moçambicana permitir à BBC medir o seu grau de receptividade .
Numa cidade pouco habituado à palavra ‘grátis’ ou como se diz por estes lados ‘mahala’,um jornal ‘de borla’ vem facilitar a vida dos que pouco têm.
"O jornal tem muitas imagens e isso fala por mil”, apontou um leitor. Um outro disse: “Gosto de desporto e para ter acesso a esse tipo de informação é difícil, custa dinheiro”. Uma jovem saudou, por sua vez o ‘A Verdade’, por "falar sobre coisas que acontecem".
Erik Charas, o proprietário e Director do semanário ‘A Verdade’ declina revelar, em cifras, o investimento feito para que tão ambicioso projecto tivesse pernas para andar.
Charas, que no passado recente recebeu uma nomeação do Fórum Económico Mundial em reconhecimento do seu contributo como jovem nas àreas da liderança e empreendedorismo, sublinha que nesta fase o que interessa é manter o sonho vivo.
“Os outros semanários sabem que nós nos completamos’, rematou Ericc Charas.
Eleutério Fenita
Correspondente da BBC, em Maputo
Correspondente da BBC, em Maputo
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