segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Praça dos Combatentes reabre dentro de dias


A circulação de viaturas na Praça dos Combatentes, na cidade de Maputo, vai ser reaberta dentro de dias, quando terminar a retirada de um poste de alta tensão que causou a paralisação das obras na zona do entroncamento entre as avenidas Julius Nyerere e Vladimir Lénine.



A garantia foi ontem dada pelo edil da capital, David Simango, que, entretanto, não indicou a data do reinício da circulação automóvel, afirmando apenas que “a reabertura vai ocorrer dentro de dias”.

Para a remoção do poste de alta tensão que atrasou as obras a Electricidade de Moçambique (EDM) viu-se, dada a complexidade do trabalho, obrigada a solicitar uma equipa de técnicos sul-africanos, que se terão deslocado a “Xikhelene” na última quarta-feira ou ontem, segundo David Simango.

A reabilitação e modernização da Praça dos Combatentes arrancou em Maio e deviam ter terminado até 10 de Setembro.

Falando após a entrega de algumas benfeitorias aos vendedores do Mercado do Povo, o Presidente do Conselho Municipal disse que para além do poste de alta tensão constatou-se que o desenho da terminal de viaturas prevista para a Praça dos Combatentes exige a retirada de 34 famílias da zona.

Nesse sentido, enquanto decorre o processo de transferência das famílias da área do parque de viaturas de transporte semicolectivo de passageiros, vulgo “chapa”, o empreiteiro poderá terminar a construção da rotunda pequena. Finda aquela parte, o tráfego será reaberto, ficando o empreiteiro a edificar a futura terminal dos “chapa”.

Dada a necessidade de reassentar das 34 famílias, a terminal dos “chapa” só estará finalizada em Dezembro próximo.

O edil acrescentou que o valor a ser gasto nas compensações dos 34 agregados familiares a serem transferidos atinge cerca de três milhões e quinhentos mil meticais.

Desde Maio último a ligação rodoviária a “Xikhelene” é feita através da Rua da Beira, uma rodovia estreita e incapaz de acomodar a intensidade do tráfego que se regista na zona.

Quanto ao Mercado do Povo, a edilidade desembolsou um milhão de meticais para a instalação de 25 novas bancas, construção de uma bilheteira e de escritórios para a direcção, bem como a reabilitação dos sanitários.

Com 169 bancas, 54 das quais livres, e 111 barracas, o Mercado do Povo, localizado nas proximidades do edifício do município, gerou uma receita de cerca de 475 mil meticais entre Janeiro e Setembro últimos.

David Simango reconheceu que ainda há muito por fazer naquele mercado, acrescentando que a intervenção agora feita visa minimizar o drama que se vive no local, com destaque para a falta de sanitários.Digite aqui o resto do post

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