O Hospital Central de Maputo (HCM), realizou, esta semana, pela primeira vez na sua história, um total de seis operações, com sucesso, ao coração, das quais duas ao coração aberto, uma ao fechado e as restantes aos pulmões. Tal foi possível graças a uma máquina que custou ao Ministério da Saúde cerca de 150 mil euros.
É uma cirurgia delicada, segundo Atílio Morais, cirurgião cardiotoráxico e vascular, pois é feito com o coração totalmente parado e o pulmão sem ventilação, onde especialistas identificam o doente como morto.
Uma ou duas horas, dependendo do caso de cada paciente, são suficientes para este tipo de operação. Até ao momento, não há estatísticas quanto aos casos cardiovasculares que surgem no país e que necessitem deste tipo de operação, mas Moçambique dispõe de capacidade para fazer o diagnóstico.
As províncias de Maputo, Sofala e Nampula são as que dispõem de cardiologistas e de capacidade para diagnosticar problemas cardiovasculares.
De referir que a equipa médica moçambicana especializada para estes casos trabalha em parceria com a de Valência, de Espanha.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
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