No segundo dia de julgamento, iniciado esta quarta-feira, o tribunal ouviu, em declarações, o réu Fernando Magno, que negou que tenha havido um atentado contra a vida do advogado Albano Silva. “Não é possível que Albano Silva haja sido atentado”, disse Magno sem explicar as razões que lhe faziam duvidar.
Sobre Anibalzinho, garantiu que a amizade deriva do facto de ele ser mecânico. Sendo que frequentemente mandava os seus carros para serem reparados.
Aliás, disse que foi em virtude da amizade que ligou insistentemente a Anibalzinho nas vésperas do atentado contra o causídico. Negou, no entanto, que o facto de lhes ter ligado tenha alguma ligação com o atentado.
O tribunal quis igualmente saber de Fernando Magno o que ditou a sua prisão, ao que explicou que se encontra detido devido o facto de ter confessado, durante a instrução do processo, que fora ele que atentou contra a vida de Albano Silva.
Acrescentou ter confessado o crime a mando do então director da PIC da cidade de Maputo, António Frangoulis, que alegadamente lhe prometeu safar.
Amanhã haverá um interegno, sendo que o julgamento retoma na próxima segunda-feira provavelmente com a audição dos réus Anibalzinho e Dangerman.
Saiba mais no link em ingles: http://allafrica.com/stories/200804240876.html
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