sexta-feira, 25 de abril de 2008

Magno nega atentado contra Albano Silva


No segundo dia de julgamento, iniciado esta quarta-feira, o tribunal ouviu, em declarações, o réu Fernando Magno, que negou que tenha havido um atentado contra a vida do advogado Albano Silva. “Não é possível que Albano Silva haja sido atentado”, disse Magno sem explicar as razões que lhe faziam duvidar.

O réu, contudo, disse conhecer os co-réus Momade Assif Abdul Satar (Nini) e Aníbal dos Santos Júnior (Anibalzinho). Quanto ao primeiro, afirmou-o ter conhecido entre 1996 e 1997, ambos frequentavam o casino do Hotel Polana, local onde travaram amizade.
Sobre Anibalzinho, garantiu que a amizade deriva do facto de ele ser mecânico. Sendo que frequentemente mandava os seus carros para serem reparados.

Aliás, disse que foi em virtude da amizade que ligou insistentemente a Anibalzinho nas vésperas do atentado contra o causídico. Negou, no entanto, que o facto de lhes ter ligado tenha alguma ligação com o atentado.
O tribunal quis igualmente saber de Fernando Magno o que ditou a sua prisão, ao que explicou que se encontra detido devido o facto de ter confessado, durante a instrução do processo, que fora ele que atentou contra a vida de Albano Silva.

Acrescentou ter confessado o crime a mando do então director da PIC da cidade de Maputo, António Frangoulis, que alegadamente lhe prometeu safar.
Amanhã haverá um interegno, sendo que o julgamento retoma na próxima segunda-feira provavelmente com a audição dos réus Anibalzinho e Dangerman.

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