sábado, 24 de maio de 2008

Construção nas zonas rurais: Manica introduz plantas-modelo



A população rural da província de Manica, na região central do país, poderá construir casas melhoradas e do mesmo padrão com a introdução, dentro de dias, de plantas-modelo no quadro da implementação de uma orientação presidencial que recomenda a necessidade de se abandonar as habitações de construção precária para as de alvenaria.

Para tal, a Direcção Provincial das Obras Públicas e Habitação de Manica deverá elaborar e submeter à aprovação do Governo local o projecto de plantas-modelo a serem adoptadas pelos interessados, com vista a conferir estética às casas a serem erguidas pela comunidade.
De acordo com o governador da provincia, Mauricio Vieira, as referidas plantas deverão estar disponiveis nas administrações distritais onde os interessados poderão buscar cópias para a execução de seus projectos de construção, a serem cobertas com chapas de zinco ou de lusalite.

Vieira disse que, tal como acontece habitualmente, a aquisição das chapas que servirão para a cobertura de residências estará às expensas da própria população que, para tal, deverá recorrer à comercialização agrícola para obter recursos financeiros.
Falando ontem na abertura de um seminário de capacitação de administradores distritais e chefes de postos administrativos em matérias de liderança, o governador de Manica afirmou que para a execução das suas obras, a população terá que recorrer à argila para fabricar e queimar tijolos a serem usados na construção.



Para que o programa em causa ganhe corpo, será necessária a intervenção dos líderes de todas as regiões da província para que possam servir de exemplo, começando eles mesmos a construir casas melhoradas.
Segundo o governador da província, a orientação de se melhorarem as casas da população nas zonas rurais já foi dada pelo Presidente da Republica, cabendo aos dirigentes locais materializarem e não repetir o discurso como simples retórica.

Ainda mais, é necessário que os governantes a vários níveis incutam na população a cultura de trabalho, única forma de se vencer a pobreza absoluta, o que é possível com a aceleração do passo com vista à conclusão das metas previstas para objectivos concretos.
Por outro lado, deverá contar muito a acessibilidade dos dirigentes do Estado, o seu envolvimento na criação de facilidades na vida dos cidadãos assim como no combate àcorrupção, burocratismo.
“Nós não estamos, nas posições em que nos encontramos, para nos fazermos de importantes e dificultarmos a vida das pessoas, devemos estar disponíveis a receber a todos que a nós se dirigem. Isto nos fará granjear estima, respeito e com a nossa atitude e exemplo levaremos a população para a direcção certa”, disse Maurício Vieira.

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