quarta-feira, 16 de julho de 2008

Perdidos mais de duzentos hectares de floresta por ano


O Governo moçambicano apontou as "queimadas descontroladas", que destroem anualmente 219 mil hectares de floresta por ano, como o principal desafio ao ambiente no país, defendendo a sensibilização da população para o fim dessa prática.

O lema "Não às Queimadas Descontroladas, Reduza a Pobreza" foi escolhido pelo executivo moçambicano para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, que hoje, quinta-feira, se celebra, e surge escrito nas principais artérias de Maputo em enormes faixas brancas.

Falando a propósito desse dia, a vice-ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, Ana Chichava, referiu que "em Moçambique a acção do Homem é a principal causa da degradação ambiental", como demonstram as "queimadas descontroladas" que assolam o país.
A governo sublinhou que as queimadas são, maioritariamente, feitas por camponeses durante a abertura de novos campos para a agricultura.

Para exemplificar a dimensão dos danos provocados por essa prática, Ana Chichava disse que cerca de 498 mil cajueiros tinham sido queimados só no primeiro semestre de 2007, originando um prejuízo de cerca de 650 mil euros.

Além de prejudicar o ambiente, as queimadas descontroladas têm também causado a perda de vidas humanas e a destruição de casas, afirmou Ana Chichava.

Escrito por : Cfr - Angop

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