O presidente da RENAMO, o principal partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, disse hoje que "nas actuais condições políticas do país nunca" deixará a liderança desta força política, que dirige há cerca de 31 anos.
Depois de ter garantido durante muito tempo que Simango voltaria a ser a aposta da RENAMO para as municipais de 19 de Novembro próximo, Dhlakama recuou nessa decisão, levando o actual presidente da Beira a apresentar-se como independente ao escrutínio e a conflitos entre facções da RENAMO naquele ponto do país.
Confrontado hoje em Maputo pelos jornalistas sobre a oposição interna à sua continuação à frente do principal partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama afirmou que, "nas actuais condições, nunca" deixará "de liderar a RENAMO".
"A RENAMO e o país precisam de mim, para continuarmos a construir a democracia, até atingirmos níveis próximos de democracias maduras, como nos EUA ou na Europa", afirmou Dlakama.
"Até a FRELIMO (partido no poder em Moçambique) sabe que sou importante, para a sua própria transformação de marxista-leninista para um partido verdadeiramente democrático", considerou o líder da RENAMO.
Para Afonso Dhlakama, que se auto-intitula recorrentemente "pai da democracia moçambicana", a sua permanência à frente dos destinos da RENAMO por muito tempo reflecte a vontade dos membros do partido, "expressa em congresso e que pode ser mudada em congresso".
Dhlakama já anunciou a realização do próximo congresso do seu partido no primeiro semestre de 2009 e a sua intenção de se apresentar novamente como candidato do partido às presidenciais desse ano, que decorreram em simultâneo com as legislativas.
O actual líder do maior partido da oposição moçambicana ascendeu à presidência do movimento em 1977, logo após à morte em combate do primeiro presidente da RENAMO, André Matsangaíssa, quando esta força política movia uma rebelião contra o Governo da FRELIMO.
A transformação da RENAMO em partido político aconteceu em 1992, no âmbito do Acordo Geral de Paz assinado com a FRELIMO, e que pôs termo a 16 anos de guerra civil em Moçambique.
Angop
Depois de ter garantido durante muito tempo que Simango voltaria a ser a aposta da RENAMO para as municipais de 19 de Novembro próximo, Dhlakama recuou nessa decisão, levando o actual presidente da Beira a apresentar-se como independente ao escrutínio e a conflitos entre facções da RENAMO naquele ponto do país.
Confrontado hoje em Maputo pelos jornalistas sobre a oposição interna à sua continuação à frente do principal partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama afirmou que, "nas actuais condições, nunca" deixará "de liderar a RENAMO".
"A RENAMO e o país precisam de mim, para continuarmos a construir a democracia, até atingirmos níveis próximos de democracias maduras, como nos EUA ou na Europa", afirmou Dlakama.
"Até a FRELIMO (partido no poder em Moçambique) sabe que sou importante, para a sua própria transformação de marxista-leninista para um partido verdadeiramente democrático", considerou o líder da RENAMO.
Para Afonso Dhlakama, que se auto-intitula recorrentemente "pai da democracia moçambicana", a sua permanência à frente dos destinos da RENAMO por muito tempo reflecte a vontade dos membros do partido, "expressa em congresso e que pode ser mudada em congresso".
Dhlakama já anunciou a realização do próximo congresso do seu partido no primeiro semestre de 2009 e a sua intenção de se apresentar novamente como candidato do partido às presidenciais desse ano, que decorreram em simultâneo com as legislativas.
O actual líder do maior partido da oposição moçambicana ascendeu à presidência do movimento em 1977, logo após à morte em combate do primeiro presidente da RENAMO, André Matsangaíssa, quando esta força política movia uma rebelião contra o Governo da FRELIMO.
A transformação da RENAMO em partido político aconteceu em 1992, no âmbito do Acordo Geral de Paz assinado com a FRELIMO, e que pôs termo a 16 anos de guerra civil em Moçambique.
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