terça-feira, 29 de abril de 2008

Empresa privada inicia recolha de lixo na urbe


Recolha de lixo na cidade de Maputo está, desde semana finda, sob responsabilidade de uma empresa privada contratada pela edilidade para prestar aquele trabalho durante os próximos três anos.

Trata-se da Enviroserv, uma firma sul-africana que venceu o concurso público lançado, ano passado, pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) para a contratação de uma empresa especializada em recolha e gestão de resíduos sólidos urbanos.

No âmbito do contrato, a Enviroserv deverá colocar 70 contentores de 12 metros cúbicos na zona de cimento e garantir a sua remoção diária para a Lixeira de Hulene.

Paralelamente a isso, o CMCM assinou uma série de contratos com micro-empresas para que recolham lixo porta a porta dentro dos bairros e transport]a-lo através de carrinhas de mão, vulgo “txovas”, para os contentores da Enviroserv espalhados pela cidade.

A contratação daquela firma formalizou-se ano passado, mas ela só arrancou semana finda após finalizada a mobilização dos equipamentos, mão-de-obra e ultrapassada uma série de requisitos exigidos para a prestação do serviço ao CMCM.

Quanto à recolha porta a porta de resíduos sólidos, o CMCM sublinha que os munícipes não vão precisar de pagar, dado que as empresas que farão este trabalho possuem contratos com a edilidade e vão ser pagas com fundos provenientes da taxa de limpeza.

É neste sentido que em alguns bairros da capital, com destaque para Mafalala, Urbanização, Polana-Caniço e Hulene, são todas as manhãs vistos jovens com “txovas” a recolher lixo nas entradas das residências.

Para o sucesso da campanha, as autoridades apelam a todos munícipes no sentido de deixarem lixo à porta, de modo a flexibilizar o trabalho dos funcionários.

Ao que constat]amos, parece que a entrada do novo operador privado já surtiu algum efeito. Pelo menos ontem, os principais focos de lixo na cidade apresentavam-se limpos.

Esta é a segunda vez que o CMCM contrata um privado para a recolha de resíduos sólidos. O vencedor da primeira – a Interwaste – veio a revelar incapacidade para o trabalho, cenário que as autoridades garantem que não se vai repetir.

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