O ABASTECIMENTO de água na cidade de Maputo foi feito sob restrições ontem, facto que embaraçou centenas de citadinos, na medida em que passaram largas horas nas filas dos poucos fontanários públicos nos quais o líquido jorrava. A situação deveu-se à uma forçosa alteração no horário de fornecimento, que a empresa Águas de Moçambique (AdeM) teve que operar devido à realização de trabalhos de manutenção da rede eléctrica em alguns pontos da cidade, por parte da Electricidade de Moçambique (EDM).
Face a isto, a AdeM distribuiu a água desde as 23 horas de sábado até seis de ontem, abastecimento que normalmente decorre entre as três e volta das 15 horas de cada dia.
O impacto da alteração no horário da distribuição da água, que já tinha sido anunciado pela empresa, foi mais sentido nos arredores da cidade, onde a maioria dos munícipes depende dos fontanários públicos.
Na ronda efectuada pela nossa Reportagem, constatou-se enchentes fora de comum nas poucas fontes públicas que até ao meio da manhã de ontem ainda tiravam água. Entretanto, na renhida busca pelas escassas fontes nas quais ainda jorrava água, alguns residentes do Bairro Luís Cabral destruíram uma válvula de distribuição instalada junto à ex-Brigada Montada , para poderem encher seus recipientes.
Segundo o que “Notícias” constatou, a água que entrava nos recipientes era dezenas de vezes inferior a que se perdia dado o facto daquele dispositivo não ter sido montado para servir de fontanário.
Face a isto, a AdeM distribuiu a água desde as 23 horas de sábado até seis de ontem, abastecimento que normalmente decorre entre as três e volta das 15 horas de cada dia.
O impacto da alteração no horário da distribuição da água, que já tinha sido anunciado pela empresa, foi mais sentido nos arredores da cidade, onde a maioria dos munícipes depende dos fontanários públicos.
Na ronda efectuada pela nossa Reportagem, constatou-se enchentes fora de comum nas poucas fontes públicas que até ao meio da manhã de ontem ainda tiravam água. Entretanto, na renhida busca pelas escassas fontes nas quais ainda jorrava água, alguns residentes do Bairro Luís Cabral destruíram uma válvula de distribuição instalada junto à ex-Brigada Montada , para poderem encher seus recipientes.
Segundo o que “Notícias” constatou, a água que entrava nos recipientes era dezenas de vezes inferior a que se perdia dado o facto daquele dispositivo não ter sido montado para servir de fontanário.
Com a chegada da nossa Reportagem, os munícipes que tiravam água naquela válvula mostravam-se no pleno direito de agir daquela forma, vandalizar o equipamento, simplesmente porque o líquido não chegava às terminais donde normalmente captam.
Numa fonte pública instalada a escassos metros da portagem de Maputo, deparamo-nos com filas de bidões que se estendiam por cerca de cem metros. Até cerca das 10 horas, dezenas de utentes ainda esperavam pelo primeiro recipiente com qual iniciaram a confecção de alimentos nas suas residências.
Numa fonte pública instalada a escassos metros da portagem de Maputo, deparamo-nos com filas de bidões que se estendiam por cerca de cem metros. Até cerca das 10 horas, dezenas de utentes ainda esperavam pelo primeiro recipiente com qual iniciaram a confecção de alimentos nas suas residências.
Cenário idêntico vivia-se também em diversas outras zonas residenciais da urbe, com destaque para Chamanculo, Urbanização, Maxaquene, Polana-Caniço, entre outros pontos. Circulando pelas artérias da capital, facilmente via-se gente com latas à cabeça, ligando distantes pontos.
Numa nota enviada à nossa Redacção, a AdeM garante que a normalização da distribuição da água está prevista para hoje.
Segunda-Feira, 12 de Maio de 2008:: Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário