No combate à malária: Países da SADC devem cooperar - constata uma expedição multissectorial que percorreu o Zambeze desde Angola até Moçambique
OS países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) devem cooperar no sentido de combater a malária, doença que mata anualmente mais de um milhão de pessoas, na sua maioria neste continente. Esta foi a constatação de uma equipa multissectorial que fez uma expedição em seis países por onde passa o rio Zambeze, com vista a chamar atenção sobre os problemas associados a esta doença.
Segundo Hervé Verhoosel, líder do grupo de uma expedição que durou dois meses, unidos os países podem vencer esta doença, pois quase todos têm escassos recursos que quando partilhados podem aliviar o grande problema que a malária provoca. “Nenhum grupo, mesmo bem intencionado, e nenhum Governo, mesmo bem empenhado, pode sozinho vencer a luta contra esta doença resistente”.
Falando à Imprensa logo à chegada desta equipa, o seu líder destacou a necessidade de cooperação entre os países limítrofes porque, segundo disse, em três mil quilómetros de navegação do rio Zambeze, desde o nordeste de Angola, que faz fronteira com a República Democrática de Congo, até ao delta de Zambeze, em Moçambique, notam-se comunidades distanciadas onde a população não tem acesso aos medicamentos de combate à malária.
“É necessário que haja uma estratégia única porque, por natureza, os mosquitos causadores de malária são extremamente móveis e transmitem parasitas ao Homem sem fronteiras”.
OS países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) devem cooperar no sentido de combater a malária, doença que mata anualmente mais de um milhão de pessoas, na sua maioria neste continente. Esta foi a constatação de uma equipa multissectorial que fez uma expedição em seis países por onde passa o rio Zambeze, com vista a chamar atenção sobre os problemas associados a esta doença.
Segundo Hervé Verhoosel, líder do grupo de uma expedição que durou dois meses, unidos os países podem vencer esta doença, pois quase todos têm escassos recursos que quando partilhados podem aliviar o grande problema que a malária provoca. “Nenhum grupo, mesmo bem intencionado, e nenhum Governo, mesmo bem empenhado, pode sozinho vencer a luta contra esta doença resistente”.
Falando à Imprensa logo à chegada desta equipa, o seu líder destacou a necessidade de cooperação entre os países limítrofes porque, segundo disse, em três mil quilómetros de navegação do rio Zambeze, desde o nordeste de Angola, que faz fronteira com a República Democrática de Congo, até ao delta de Zambeze, em Moçambique, notam-se comunidades distanciadas onde a população não tem acesso aos medicamentos de combate à malária.
“É necessário que haja uma estratégia única porque, por natureza, os mosquitos causadores de malária são extremamente móveis e transmitem parasitas ao Homem sem fronteiras”.
Hervé Verhoosel disse ainda que em Moçambique, 99 por cento da população corre o risco de contrair a malária. “As inundações regulares do Zambeze agravam o problema. Há necessidade de expandir a pulverização, aumentar o uso de mosquiteiras de acção prolongada e melhorar a coordenação”.
Entretanto, os organizadores da expedição, nomeadamente Helge Bendl e Andy Leemann, também disseram a jornalistas que durante a expedição tiveram constatações que poderão futuramente ajudar a mais de 1500 pessoas que vivem ao longo do rio.
Para Helge Bendl, a situação da malária é terrível, as pessoas têm que perceber isso, que se devem unir para combater esta doença.
Fonte: Jornal Notícias
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