O governo do Botswana apelou à comunidade internacional para que prestasse apoio ao seu país como forma de aliviar o impacto de refugiados zimbabweanos que continuam a dirigir-se àquele país. Mais de 215 refugiados zimbabweanos atravessaram a fronteira do Botswana na última semana. Este país alberga cerca de 300.000 refugiados zimbabweanos.
De acordo com o ministro tswana dos negócios estrangeiros, Phandu Skelemani, registou-se um aumento no número de refugiados que tem vindo a atravessar a fronteira do Botswana desde a realização da segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe a 27 de Junho último. Situação idêntica verifica-se no posto fronteiriço de Musina, entre a África do Sul e o Zimbabwe. Desde sexta-feira da semana passada, centenas de pessoas aglomeraram-se junto ao posto fronteiriço, tendo pedido asilo político às autoridades sul-africanas. A maior parte das pessoas dorme ao relento, sem água, comida nem tão pouco condições sanitárias mínimas.
De acordo com o ministro tswana dos negócios estrangeiros, Phandu Skelemani, registou-se um aumento no número de refugiados que tem vindo a atravessar a fronteira do Botswana desde a realização da segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe a 27 de Junho último. Situação idêntica verifica-se no posto fronteiriço de Musina, entre a África do Sul e o Zimbabwe. Desde sexta-feira da semana passada, centenas de pessoas aglomeraram-se junto ao posto fronteiriço, tendo pedido asilo político às autoridades sul-africanas. A maior parte das pessoas dorme ao relento, sem água, comida nem tão pouco condições sanitárias mínimas.
O governo da África do Sul abriu um centro de recepção de refugiados em Musina, mas segundo a organização humanitária britânica, Save the Children, as entidades que administram o centro não prestam qualquer tipo de assistência às crianças deslocadas. A gravidade da situação vivida pelos refugiados zimbabweanos resulta da crise política provocada pelo regime de Robert Mugabe. Está em curso uma tentativa de se pôr cobro à situação, com a África do Sul a mediar, sob supervisão da União Africana, o conflito entre o regime no poder em Harare e o Movimento para a Mudança Democrática, este vencedor das eleições legislativas de 29 de Março do corrente ano, e cujo líder, Morgan Tsvangirai foi o candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais.
(Redacção /SABC News)
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