segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Garrido confrontado com problemas de manutenção

O ministro da Saúde, Paulo Ivo Garrido, na sua recente visita a Manica, foi confrontado com problemas de manutenção do Hospital Provincial de Chimoio, a maior unidade sanitária da província, onde encontrou lençóis rotos e sujos, sem as mínimas condições para uso por ser humano. Tal situação foi verificada numa das enfermarias.

Garrido que se encontrava de visita àquela província por um período de cinco dias, onde percorreu demoradamente as instalações do Hospital Provincial de Chimoio (HPC), encontrou igualmente uma mistura de mobiliário hospitalar, o que contrapõe-se as iniciativas do sector que acaba de determinar um e único tipo de mobiliário.

Não obstante a falta de padronização, parte do mobiliário em uso no Hospital Provincial de Chimoio, apresenta ainda deficiências. Reclama por isso substituição para uma melhor imagem, mas sobretudo para que possa melhorar a qualidade de atendimento ao cidadão, em particular aos pacientes.

Ao longo da sua visita ao HPC, o ministro Ivo Garrido, foi criticando com certo vigor as entidades responsáveis do Hospital Provincial do Chimoio, a quem acusou de estarem a fazer pouco em prol daquela unidade adoptando manutenção adequada. Criticou sobretudo a administração do hospital. Disse que no lugar dela se sentiria infeliz se lhe chamassem administrador pois nada justifica, como as suas acções assim o demonstram.

Garrido referiu que estes problemas são os mesmos encontrados aquando da sua última visita, na qual deixara ficar orientações claras no sentido de serem ultrapassados. Para o ministro da Saúde o Hospital Provincial de Chimoio em termos de manutenção não deve constituir mau exemplo para as unidades sanitárias dos distritos, postos administrativos e localidades.

Entretanto, apesar de haver lençóis velhos e rotos e uso, dando daquela unidade um ar degradado e desleixado com as consequências inerentes para os doentes, dados em nosso poder indicam que o Hospital Provincial de Chimoio possui um lote de seiscentos lençóis ainda não usados mas continuam guardados à espera de quem se lembre de dar orientações nesse sentido.

(José Jeco) 2008-08-26

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