Indivíduos pertencentes, ao que se presume, à mesma quadrilha de assaltantes, dinamitaram e fizeram explodir duas caixas de pagamento automático (ATM) do Millennium bim nas cidades de Maputo e Matola, entre uma e quatro horas da madrugada de ontem. O fenómeno, pouco comum entre nós, poderá ser o início de uma nova e violenta era de actuação dos larápios, uma vez que até este momento os bandidos invadiam os bancos com armas em punho, sacando dinheiro das caixas e até dos bolsos dos utentes ainda por depositar.
As duas ATM destruídas com recurso a explosivos, de origem ainda desconhecida, encontravam-se a funcionar longe das dependências daquele banco. Uma estava instalada na entrada da Maternidade do Hospital Central de Maputo (HCM) e a outra junto à PEP, uma loja de venda de roupas e de outros artigos de uso na zona de Santos.
Na explosão da ATM do HCM, realizada cerca da uma hora e protagonizada por cerca de dez indivíduos armados com quatro metralhadoras e duas pistolas, os assaltantes saíram frustrados, dado que não conseguiram aceder ao compartimento em que as notas ficam armazenadas. Saíram de mãos a abanar, como sói dizer-se, tendo os estrondos concorrido para mergulhar o recinto da maternidade e as suas cercanias num ambiente geral de pânico e insegurança. O impacto da explosão levada para a ATM da maternidade foi de tal magnitude que parte da vidraça do primeiro andar não resistiu acabando por cair estilhaçada. Não foram ainda reportados vítimas humanas que poderão ter ocorrido em consequência da explosão.
Entretanto, já no caso da Matola, as explosões foram ainda de um maior impacto que destruíram até parte do dinheiro armazenado na máquina, para além de reduzir a simples ferro calcinado a caixa automática.
Dado o período de separação dos dois casos, a actuação dos bandidos, de primeiro imobilizar os seguranças e posteriormente dinamitar as ATM e fazer explodi-las, presume-se tratar-se de um mesmo grupo de bandidos, suspeita que ganha maior consistência pelo facto de os assaltantes fazerem-se transportar em duas viaturas em ambos momentos, segundo depoimentos de testemunhas.
Até à madrugada de ontem, os cidadãos de Maputo e Matola acreditavam que este tipo de actuação dos bandidos só se verificava em outros países tidos como mais perigosos, destacando-se entre eles a África do Sul e o Brasil. Nos últimos tempos casos idênticos tm sido reportados também na capital portuguesa, Lisboa, com os gatunos a recorrer ao uso de explosivos para a acederem aos cofres das ATM.
De facto, ainda não havia registo desta forma de actuação dos bandidos no país e tudo quanto se sabia era com base em notícias reportadas pelos media a partir da África do Sul, Brasil e de outros cantos do mundo.
Relatos de alguns residentes próximos à ATM destruída na Matola indicam que os bandidos comunicavam-se na língua zulu, o que, a ser verdade, pode nos levar a pensar estarmos na presença de uma ramificação de quadrilhas de bandidos, provavelmente, provenientes da África do Sul e que vieram juntar-se em Maputo a seus comparsas com que vêm actuando nestas investidas criminosas.
Aliás, pelo menos na vizinha África do Sul a estratégia de fazer explodir as ATM já não resulta, dado que as notas são embaladas nas máquinas com um líquido que automaticamente se espalha, pintando-as em caso de explosão.
Este crime junta-se a outros que até a um passado recente eram menos comuns entre nós, com destaque para os sequestros de cidadãos na vila pública e posterior exigência de elevadas somas de dinheiro para resgate das vítimas.
O porta-voz da Polícia ao nível da província de Maputo, Joaquim Selemane, confessou que as autoridades encontram-se perante um fenómeno novo e com o qual têm de agir rapidamente para lhe fazer frente.
As duas ATM destruídas com recurso a explosivos, de origem ainda desconhecida, encontravam-se a funcionar longe das dependências daquele banco. Uma estava instalada na entrada da Maternidade do Hospital Central de Maputo (HCM) e a outra junto à PEP, uma loja de venda de roupas e de outros artigos de uso na zona de Santos.
Na explosão da ATM do HCM, realizada cerca da uma hora e protagonizada por cerca de dez indivíduos armados com quatro metralhadoras e duas pistolas, os assaltantes saíram frustrados, dado que não conseguiram aceder ao compartimento em que as notas ficam armazenadas. Saíram de mãos a abanar, como sói dizer-se, tendo os estrondos concorrido para mergulhar o recinto da maternidade e as suas cercanias num ambiente geral de pânico e insegurança. O impacto da explosão levada para a ATM da maternidade foi de tal magnitude que parte da vidraça do primeiro andar não resistiu acabando por cair estilhaçada. Não foram ainda reportados vítimas humanas que poderão ter ocorrido em consequência da explosão.
Entretanto, já no caso da Matola, as explosões foram ainda de um maior impacto que destruíram até parte do dinheiro armazenado na máquina, para além de reduzir a simples ferro calcinado a caixa automática.
Dado o período de separação dos dois casos, a actuação dos bandidos, de primeiro imobilizar os seguranças e posteriormente dinamitar as ATM e fazer explodi-las, presume-se tratar-se de um mesmo grupo de bandidos, suspeita que ganha maior consistência pelo facto de os assaltantes fazerem-se transportar em duas viaturas em ambos momentos, segundo depoimentos de testemunhas.
Até à madrugada de ontem, os cidadãos de Maputo e Matola acreditavam que este tipo de actuação dos bandidos só se verificava em outros países tidos como mais perigosos, destacando-se entre eles a África do Sul e o Brasil. Nos últimos tempos casos idênticos tm sido reportados também na capital portuguesa, Lisboa, com os gatunos a recorrer ao uso de explosivos para a acederem aos cofres das ATM.
De facto, ainda não havia registo desta forma de actuação dos bandidos no país e tudo quanto se sabia era com base em notícias reportadas pelos media a partir da África do Sul, Brasil e de outros cantos do mundo.
Relatos de alguns residentes próximos à ATM destruída na Matola indicam que os bandidos comunicavam-se na língua zulu, o que, a ser verdade, pode nos levar a pensar estarmos na presença de uma ramificação de quadrilhas de bandidos, provavelmente, provenientes da África do Sul e que vieram juntar-se em Maputo a seus comparsas com que vêm actuando nestas investidas criminosas.
Aliás, pelo menos na vizinha África do Sul a estratégia de fazer explodir as ATM já não resulta, dado que as notas são embaladas nas máquinas com um líquido que automaticamente se espalha, pintando-as em caso de explosão.
Este crime junta-se a outros que até a um passado recente eram menos comuns entre nós, com destaque para os sequestros de cidadãos na vila pública e posterior exigência de elevadas somas de dinheiro para resgate das vítimas.
O porta-voz da Polícia ao nível da província de Maputo, Joaquim Selemane, confessou que as autoridades encontram-se perante um fenómeno novo e com o qual têm de agir rapidamente para lhe fazer frente.
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