segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Kumba Ialá vai combater os narcotraficantes

No próximo domingo,
cerca de 550 mil eleitores guineenses votam nas legislativas do país,
podendo escolher entre 19 partidos e duas coligações.

Segundo Kumba Ialá, o problema do narcotráfico coloca em causa a "saúde pública, o futuro das gerações e a continuidade do Estado da Guiné-Bissau" .

O líder do Partido de Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau, Kumba Ialá, garante que vai prender os narcotraficantes a operar no país e entregá-los à comunidade internacional, caso vença as legislativas de domingo. "Com a vitória do PRS, a primeira decisão é prender todos os traficantes de droga e entregá-los à comunidade internacional para serem julgados", afirma o antigo Presidente guineense.

"Essa será a responsabilidade do Estado guineense", disse, apelando à comunidade internacional para intervir na Guiné-Bissau para "prender as pessoas que põem droga no país".
Segundo Kumba Ialá, o problema do narcotráfico coloca em causa a "saúde pública, o futuro das gerações e a continuidade do Estado da Guiné-Bissau". "Nós temos um país essencialmente agrícola, temos o mar que está cheio de pescado (...) por isso não temos interesse em comprar e vender droga", salientou.

Sobre o projecto do PRS caso ganhe as legislativas de dia 16, Kumba Ialá afirma que vai "cultivar as pessoas para aprenderem a democracia". "Na nossa política nós rejeitamos a violência. Pautamos sempre a nossa política pelo espírito de paz, de unidade nacional, democracia, tolerância e o diálogo aberto", sublinha o líder da segunda maior força política guineense.

Kumba Ialá garante também que o "PRS controla totalmente o país sem excepção" e promete regressar sexta-feira a Bissau, último dia da campanha, para fazer "explodir a cidade". "Vamos arrombar com aquilo tudo, porque não temos adversário", afirma, sublinhando, contudo, que a explosão é "pacífica e democrática".
Questionado sobre quem será o primeiro-ministro caso o PRS vença as eleições, Kumba Ialá disse que "isso é um segredo".

O presidente do PRS, a viver em Marrocos desde 2005, após a vitória de João Bernardo 'Nino' Vieira nas presidebciais, recusou ser o primeiro-ministro guineense, não tendo revelado ainda quem vai ser apontado para a chefia do Governo caso aquela formação política vença as legislativas.
Lusa

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