São-tomenses radicados em Cabo Verde, criam associação para apoiar os caboverdianos idosos em São Tomé e Príncipe, bem como os seus descendentes.
Chama-se Associação dos Filhos dos Cabo-Verdianos Nascidos em São Tomé e Príncipe. Foi registado junto ao estado caboverdiano há cerca de 2 anos, e os seus representantes chegam este fim de semana a São Tomé, para estabelecer parcerias com outras organizações são-tomenses no sentido de atender os principais objectivos da sua criação. Apoio a inserção na sociedade caboverdiana dos antigos contratados que pretendem regressar a Cabo Verde, assim como a angariação de ajuda material e financeira com vista a melhoria das condições de vida dos são-tomenses descendentes de caboverdianos.
Chama-se Associação dos Filhos dos Cabo-Verdianos Nascidos em São Tomé e Príncipe. Foi registado junto ao estado caboverdiano há cerca de 2 anos, e os seus representantes chegam este fim de semana a São Tomé, para estabelecer parcerias com outras organizações são-tomenses no sentido de atender os principais objectivos da sua criação. Apoio a inserção na sociedade caboverdiana dos antigos contratados que pretendem regressar a Cabo Verde, assim como a angariação de ajuda material e financeira com vista a melhoria das condições de vida dos são-tomenses descendentes de caboverdianos.
Por ocasião dos festejos da independência de São Tomé e Príncipe, no dia 12 de Julho último, os são-tomenses radicados em Cabo Verde, na maioria filhos dos antigos contratados para trabalho nas roças, mostraram a nação caboverdiana a sua verdadeira identidade.
Foi com músicas e danças das ilhas verdes como Ússua, Puita, e outras manifestações características de São Tomé e Príncipe, que a comunidade celebrou a festa maior do país. Numa nação crioula como é São Tomé e Príncipe, os descendentes de caboverdianos radicados na terra dos seus pais e avôs, mostraram que foram moldados desde a nascença com a massa são-tomense, ou seja, ” O homem é produto do meio social”.
É o caso da liderança da Associação dos Filhos de Cabo Verdianos Nascidos em São Tomé e Príncipe. A organização instituída na cidade da Praia - Cabo Verde há cerca de 2 anos, tem no seu seio antigos professores, militares, agricultores e também estudantes são-tomenses, que o tempo levou para a terra dos seus avôs, Cabo Verde.
Ligados a terra mãe, São Tomé e Príncipe, decidiram assumir a missão de ajudar os seus conterrâneos mais desfavorecidos. A Associação está a estabelecer parcerias com as organizações não governamentais da diáspora de Cabo Verde, a fim de canalizar ajuda material ou financeira a favor de projectos que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos descendentes de cabo-verdianos no arquipélago são-tomense.
Numa nota enviada ao Téla Nón, a Associação dos Filhos de Cabo Verdianos nascidos em São Tomé e Príncipe, anuncia para o dia 9 de Agosto a chegada de uma representação a São Tomé, exactamente para estreitar relações com as ONGS são-tomenses e definir estratégia de actuação. «Tentaremos assinar protocolo de parceria com outras associações lá existentes, distribuição de alguns materiais, dentre outras actividades», refere a Associação.
Braz Gabriel, professor do Liceu Domingos Ramos, na cidade de Praia, na qualidade de Presidente do Conselho de Direcção da Associação, promete trabalho duro, em prol do desenvolvimento da sua terra natal, São Tomé e Príncipe. «Dar apoio aos filhos dos cabo-verdianos que vêm de S. Tomé e Príncipe e ajudar os velhos e crianças que lá se encontram. Os nossos desafios são grandes e sozinhos achamos quase impossível caminharmos. Queremos parcerias com outras associações e instituições no sentido de podermos dar apoio aos nossos irmãos que se encontram em situação difícil», reforçou o Presidente da Direcção da Associação.
A delegação da Associação dos Filhos de Cabo Verdianos Nascidos em São Tomé e Príncipe, que chega ao país este fim de semana, é composta por três elementos. O contributo da associação poderá jogar papel importante no processo de luta contra a pobreza em São Tomé e Príncipe, uma vez que só os antigos contratados de Cabo Verde e os seus descendentes representam, segundo algumas estimativas, mais de 30% da população são-tomense.
A estimativa não toma em conta os contratados de Angola e Moçambique e os seus descendentes, com ênfase para os de Angola cujo número é bastante importante nas ilhas verdes.
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