segunda-feira, 29 de junho de 2009

Fábrica de anti-retrovirais entre Dezembro e Janeiro - garante o embaixador do Brasil em Moçambique, António Sousa e Silva



A FÁBRICA nacional de anti-retrovirais entrará em funcionamento entre Dezembro e Janeiro próximos, segundo garantias dadas pelo embaixador da República Federal do Brasil em Moçambique, António Sousa e Silva.


A funcionar na antiga Fábrica de Soros da Matola, o empreendimento vai, numa primeira fase, laborar na embalagem de anti-retrovirais fabricados no Brasil.
“Numa fase inicial Moçambique receberá grandes quantidades de medicamentos feitos no Brasil. Os técnicos nacionais irão trabalhar na embalagem em carteiras destes conteúdos já com o selo “Made in Mozambique”. O acto será contínuo até que se criem condições para a sua produção local e plena.

Sobre os prazos para a concretização desta iniciativa, António Sousa e Silva fala dos meados do próximo ano. Contudo, garantiu estarem a ser criadas todas as condições para que se cumpram os prazos e tornar o empreendimento uma realidade.

A entrada em funcionamento da fábrica de anti-retrovirais foi sucessivas vezes anunciada e a sua efectivação ainda não ocorreu. Sobre a efectividade deste projecto, a nossa fonte garantiu que nada será como dantes.

“A diferença é que nós agora não estamos a falar. O processo já está em curso e começou com a capacitação de técnicos nacionais há mais de um ano. Já há movimentação de peritos do Brasil que vêm facilitar o treinamento em Moçambique, já temos inclusive um director fabril, que veio do Brasil para liderar a parte técnica do processo. O que interessa neste momento é que se saiba que o processo é irreversível”,

Afirmou António Sousa e Silva que admite, porém, alguma margem de atraso tendo em conta o processo de tramitação e a própria chegada de ferramentas essenciais para o arranque do trabalho, mas que não chegarão a afectar o ritmo que está a ser seguido.

Sobre a mão-de-obra envolvida no processo, o embaixador brasileiro disse não ter dúvidas que será maioritariamente moçambicana. Contudo, não avançou o número e muito menos a capacidade instalada da fábrica. Adiantou que para além dos paliativos para o vírus do HIV a nova fábrica vai activar o processo de fabrico de soros.

notícias

Nenhum comentário: