Corrupção na «Aeroportos de Moçambique, E.P.»
O ex-ministro dos Transportes e Comunicações António Munguambe foi detido ontem à tarde por ordem da Procuradoria Geral da República que através do Gabinete Central de Combate à Corrupção se encontra a investigar as denúncias que os trabalhadores da «Aeroportos de Moçambique» (AdM) dirigiram à Inspecção de Finanças sem qualquer consequência prática, mas que acabaram por ser tirados do baú pelo semanário Zambeze que as tornou públicas em Outubro.
Os trabalhadores da empresa pública que tem a seu cargo todos os aeródromos e controlo de voo em Moçambique, vinham fazendo denúncias graves sem que qualquer autoridade de recurso lhes desse ouvidos. Depois de publicado pelo Semanário «Zambeze» o role de preocupações dos trabalhadores, a PGR resolveu-se a agir e deteve anteontem o PCA da empresa, Diodino Cambaza, e o administrador financeiro, Antenor Sulemane Pereira.
O ex-ministro dos Transportes e Comunicações António Munguambe foi detido ontem à tarde por ordem da Procuradoria Geral da República que através do Gabinete Central de Combate à Corrupção se encontra a investigar as denúncias que os trabalhadores da «Aeroportos de Moçambique» (AdM) dirigiram à Inspecção de Finanças sem qualquer consequência prática, mas que acabaram por ser tirados do baú pelo semanário Zambeze que as tornou públicas em Outubro.
Os trabalhadores da empresa pública que tem a seu cargo todos os aeródromos e controlo de voo em Moçambique, vinham fazendo denúncias graves sem que qualquer autoridade de recurso lhes desse ouvidos. Depois de publicado pelo Semanário «Zambeze» o role de preocupações dos trabalhadores, a PGR resolveu-se a agir e deteve anteontem o PCA da empresa, Diodino Cambaza, e o administrador financeiro, Antenor Sulemane Pereira.
O ex-ministro António Munguambe é acusado pelos trabalhadores de ter usado 300 mil dólares americanos dos cofres da empresa de aeroportos para compra de uma moradia para o seu filho, estudante na África do Sul. Munguambe viria a usar os serviços do Semanário «Domingo», cujo director Jorge Matine recebia uma avença da empresa de Aeroportos de Moçambique para a assessorar em termos de imagem, para desmentir o «Zambeze» e ofender a dignidade dos seus jornalistas.
O PCA e o administrador financeiro da empresa estão também detidos desde terça-feira (vsff outra notícia sobre o assunto nesta edição).
Entre os vários crimes de que estão indiciados, os ora detidos são acusados de se terem abotoado com largos milhões de dólares para compra de casas que em acta do CA consta que seriam para a empresa mas que registaram em nome pessoal.
Os desmandos diversos protagonizados pelos membros do Conselho de Administração são superiores a vários meses de rendimento bruto da empresa que como se estima ronda o milhão e duzentos e cinquenta mil dólares americanos mensais (1.250.000,00 USD/mês), provenientes de taxas dos aeroportos, mas sobretudo de taxas de sobrevoo do espaço aéreo moçambicano. (NR.: Leia-se outra notícia sobre este mesmo tema, nesta edição.
(Fernando Veloso)
Nenhum comentário:
Postar um comentário