quarta-feira, 25 de junho de 2008

Falta de transporte transtorna utentes



A FALTA de transportes semicolectivos de passageiros, vulgo “chapa 100”, tem se registado com maior incidência, nos últimos dias na cidade de Maputo. O problema é muito acentuado nas horas de ponta, transtornando sobremaneira os utentes que em consequência, são obrigados a não cumprir as suas múltiplas obrigações. E devido à falta de explicação por parte da Federação Moçambicana dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), algumas pessoas entrevistadas pela nossa Reportagem avançaram se tratar de uma crise provocada pelos próprios operadores.
Moradores de alguns bairros como Matendene, Zimpeto, Magoanine, Laulane, entre outros, contactados pela nossa Reportagem dizem ter vivido esta semana maus momentos devido à falta de transporte, a partir das suas zonas para diferentes pontos da capital.


Para Pedro Malate, um outro entrevistado, disse que o problema de transporte na cidade de Maputo é grave. Por isso, todos os dias é obrigado a fazer ligações para chegar ao seu local de trabalho.

“Estamos a passar maus momentos devido à falta de transporte na cidade de Maputo”, disse Malate, acrescentado que “fazer ligações não é fácil, porque não temos dinheiro para o efeito”.
Luís José, residente em Laulane, disse ao nosso Jornal que nas horas de ponta os “chapa 100” não chegam naquele bairro, daí que os utentes são obrigados a caminhar para Hulene Expresso onde aparecem, ainda que em número reduzido.
“A partir das 6 até 8.00 horas é quase impossível apanhar o “chapa” aqui em Laulane”, disse Luís José acrescentado que “o problema de transporte aqui no nosso bairro agravou-se quando a empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM), retirou os seus autocarros que operavam na linha Laulane/baixa e Laulane/Museu”.

FEMATRO EXPLICA-SE
Entretanto, o presidente da Federação Moçambicana dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), Rogério Manuel, contactado pelo “Notícias” disse que o sector privado está a retirar as viaturas nas rotas da cidade de Maputo para as colocar nas interdistritais e inter-provinciais, porque o valor cobrado por passageiro não compensa aos gastos.

“Estamos a retirar os nossos carros porque o Governo, através do Ministério dos Transportes e Comunicações, mostrou-nos que não é sério. A compensação dos “chapa” é feita com muitas dificuldades e como forma de intimidar os chapeiros, o Governo introduziu uma campanha de fazer auditoria nos “chapas”. Tudo isso é só para não pagar os subsídios de combustível”.

Sublinhou que “nós estamos a concorrer com a empresa dos Transportes Públicos de Maputo (TPM) que é subsidiada pelo Governo e sai à rua a praticar os mesmos preços com o “chapa”, mas nós não temos nenhum subsídio e ninguém nos ajuda a comprar os carros”.

A fonte disse que a falta de transporte na cidade de Maputo deve-se aos encurtamentos de rotas por parte de alguns automobilistas, como forma de colectar o dinheiro que lhe é exigido pelo proprietário das viaturas. Deve-se também à retirada de muitas viaturas nas rotas da cidade para as rotas interdistrital e interptovincial.

“Mesmo encurtando as rotas, o negócio de transporte na capital já não é rentável”, sublinhou o nosso interlocutor, acrescentando que “nos últimos dias é frequente vermos carros escritos vende-se, porque o proprietário da viatura já não aguenta operar naquela área e prefere abandonar a actividade”.

Fonte: Notícias

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Aproximam-se os Jogos da CPLP Brasil-2008


Vamos para conviver mas também para ganhar - Inácio Bernardo, apresentando o ponto de situação da preparação do evento
ENTRELAÇADOS pelo idioma e pela História comuns, jovens desportistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa encontrar-se-ão num gigantesco e salutar convívio, dando assim corpo à sexta edição dos Jogos da CPLP, a decorrer entre os dias 26 de Julho e 2 de Agosto próximos, no Rio de Janeiro, Brasil.

À excepção de Timor Leste, cuja participação ainda não foi confirmada, estando os anfitriões a trabalhar que tal suceda, todos os outros membros da CPLP, designadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e S. Tomé e Príncipe, tomarão parte nestes Jogos, destinados a atletas do escalão Sub-16.
Internamente já decorre a preparação das selecções das diferentes modalidades, havendo apenas o registo da indisponibilidade de participação da Federação de Desporto para Pessoa Portadora de Deficiência, devido à inexistência de atletas para a modalidade programada, que é o atletismo para a cegueira total.

Embora os treinos estejam a decorrer sob a égide das respectivas Federações, o controlo e a supervisão são da responsabilidade do Ministério da Juventude e Desportos, através da Direcção Nacional dos Desportos, que, inclusive, destacou técnicos seus para o acompanhamento quotidiano de cada modalidade. É nesta perspectiva que tem vindo a prestar apoio em transporte, lanches e equipamento, acreditando-se, com o desenrolar dos acontecimentos, que até lá todas as selecções estarão perfeitamente à altura desta grandiosa competição juvenil.

Falando ontem no decorrer de uma conferência de Imprensa, o director nacional dos Desportos e presidente da comissão executiva, Inácio Bernardo, revelou que decorrem já os concursos para a obtenção dos equipamentos, pois pretende-se que até ao dia 10 de Julho reste pacote esteja totalmente fechado. Quanto às inscrições, que se efectuam electrónica, as preliminares foram já feitas, esperando-se pelas definitivas depois da constituição final das selecções.

“O esforço que fazemos é no sentido de dotar as nossas equipas de condições à dimensão daquilo que o próprio evento representa. Trata-se de jogos essencialmente de convívio, no entanto, não descuramos a componente competição. Isto é, vamos para conviver, sim senhor, mas também para ganhar, para conquistar medalhas. Compreendemos que estamos em presença de um escalão de formação, mas ganhar é importante, até para permitir que esses atletas cresçam e cultivem cedo o sentido de vitória e de prestigiar o país”, afirmou Inácio Bernardo.

ATLETAS DOS JOGOS ESCOLARES
Uma das estratégias adoptadas pelo Ministério da Juventude e Desportos, visando a valorização dos talentos saídos dos Jogos Escolares, é a sua integração, prioritariamente, nas selecções que irão ao Brasil. Deste modo, segundo a fonte, em coordenação com o Ministério da Educação e Cultura, os atletas escolhidos deverão ser brevemente transferidos para Maputo, sem prejuízo da sua parte lectiva, já que está assegurada a continuação dos estudos na Escola Secundária Josina Machel. São no total nove, sendo dois de Nampula, igual número da Zambézia, um de Manica, um de Inhambane e outro de Gaza, enquanto os dois da província do Maputo continuarão nas suas casas.

No que diz respeito aos objectivos, Inácio Bernardo disse que, a nível da sua instituição, pretende-se superar a classificação obtida na edição anterior, há três anos, em Luanda, pois somente dessa forma será possível afirmar-se que realmente houve um trabalho positivo neste intervalo. Por modalidade, cada Federação estabeleceu também os seus objectivos, sendo de referir, “à priori”, as possibilidades de medalhas no básquete feminino, no ténis e no vólei de praia, com esta última disciplina a beneficiar grandemente do trabalho do técnico cubano destacado para a Federação.

Um dos “calcanhar de Aquiles” de eventos desta natureza, destinados a um determinando escalão (sub) tem a ver com a velha questão da falsificação de idades. Sobre o assunto, Inácio Bernardo referiu que a Direcção Nacional dos Desportos está atenta ao facto, daí que tenha destacado os seus técnicos para junto das Federações fazerem todas as aferições necessárias. “Inclusive, fomos às escolas dos atletas para nos certificarmos da idade dos seleccionados. Não queremos ser manchados devido à irresponsabilidade de algumas pessoas”, vincou.

Fonte: Jornal Notícias

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Animais aquáticos: Veterinários buscam soluções para doenças



ENCONTRAR formas de melhorar o controlo de doenças em animais aquáticos, assim como melhorar a inspecção da actividade pesqueira na região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e para o país, em particular, constitui o principal objectivo do encontro que desde terça-feira última junta peritos da matéria na capital do país.


Ana Paula Balói afirmou, por outro lado, que uma vez delineada a estratégia, os países da região passarão a ter maior controlo de toda a actividade pesqueira, assim como o que pescar, como fazê-lo e o que pescar.
De uma forma geral, a nossa interlocutora referiu que o evento, que hoje termina, vai procurar trazer mecanismos que vão permitir que se passe a desenvolver uma actividade pesqueira mais qualitativa, tendo em conta que os praticantes terão um produto com cada vez menos doenças.

“O encontro junta especialistas em doenças nos animais aquáticos e dele se pretende encontrar uma estratégia que deverá ser aplicada em toda a região da SADC com vista a reduzir os riscos de doenças em animais marinhos”, disse Ana Paula Balói para quem existem condições para se alcançar este objectivo, bastando, para o efeito, confiar-se nos técnicos e haver maior colaboração entre as partes envolvidas no plano.

A iniciativa é do Ministério das Pescas, que é coadjuvado pela Organização Internacional de Doenças Animais (OIE) representado pela Direcção Nacional dos Serviços de Veterinária.
Fonte: Jornal Notícias

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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mais de 600 tecnicos prontos a serem treinados


MAIS de 600 técnicos ligados à Extensão Rural no país estão a ser treinados desde Maio do ano em curso tendo em vista uma melhor prestação no incremento da produção agrícola na safra 2008/2009. A iniciativa é do Ministério da Agricultura e conta ainda com a contribuição de diversos parceiros de cooperação.

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Crescimento econômico e afinidade cultural levam portugueses a viver em Luanda


A presença de portugueses trabalhando em Angola, atraídos por um forte crescimento econômico e as naturais afinidades culturais, é quase generalizada em todos os sectores da economia do país entre investidores e funcionários. Os números consulares apontam para que os portugueses, contabilizando os luso-angolanos, rondem os 60 mil, mas a emigração directa aumenta diariamente e já é estimada em cerca de 40 mil.

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SADC prepara visto unico...


UM visto único para visitantes provenientes de outras regiões do mundo vai ser adoptado em breve pelos Estados da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), no quadro de uma estratégia conjunta visando facilitar o turismo em momentos de topo, nomeadamente durante o Campeonato Mundial de Futebol a realizar-se em 2010 na África do Sul. O director nacional de Promoção Turística, Hiuane Abacar, considera que o visto único vai impulsionar significativamente a economia e estimular novos investimentos.

Abordado num dos intervalos da reunião anual do organismo regulador do Turismo na África Austral (RETOSA), Abacar explicou que o encontro tinha como agenda a discussão de questões sobre o marketing turístico na região, e que nele a questão dos vistos foi tema de fundo, devido às diferentes maneiras como os países da região lidam com a situação.Por exemplo, segundo a nossa fonte, Moçambique possui acordos de supressão de vistos com vários países da região, excepto Angola, Congo e Madagáscar, sendo que já começou a conceder vistos à chegada, a uma média de 25 por dia.

“A ideia geral é discutir questões que possam assegurar o aumento do fluxo de viajantes e turistas na região da SADC e garantir que o visto único seja uma realidade a breve trecho. Neste momento, cada país está a estudar o assunto naqueles aspectos que considera de interesse particular, antes de se avançar para a adopção do visto, sendo verdade que cada Estado precisa de acautelar os seus interesses para evitar que uma decisão do bloco venha, futuramente, a prejudicar um país individualmente”, explicou Abacar.

Numa primeira fase, segundo a nossa fonte, a ideia é conceder o visto único a cidadãos de apenas 15 países, escolhidos entre aqueles cujos cidadãos têm viajado com alguma frequência para a região.

Sobre a capacidade de Moçambique receber o esperado fluxo de turistas por ocasião do Mundial da RAS, Hiuane Abacar disse estar em curso um movimento de sensibilização dos cidadãos que dispõem de casas em condições de ser cedidas em regime de aluguer no período de pico, no sentido de considerarem essa oportunidade de negócio que poderá contribuir com cerca de quatro mil camas adicionais, elevando para 25 mil a disponibilidade global do país.

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Dida nao a Droga



sexta-feira, 20 de junho de 2008

Desmond Tutu apela para demissão do chefe do Regime de Harare


… e pede uma força de manutenção da Paz da ONU para estar no terreno antes da realização da 2.ª volta das presidenciais“O regime de Mugabe transformou-se num horrendo pesadelo”Uma das mais influentes personalidades africanas volta a levantar a sua voz e a juntar-se ao coro de protestos face à aberrante situação que actualmente se vive no vizinho Zimbabwe. Trata-se de novo do Prémio Nobel da Paz, Desmond Tutu, que agora no decurso de uma cerimónia religiosa realizada na passada segunda-feira em Londres, disse que o chefe do regime da ZANU-PF devia demitir-se.Para o antigo arcebispo anglicano da Cidade do Cabo, “o regime de Mugabe transformou-se num horrendo pesadelo”.


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Estabilidade política e macroeconómica angolana permite reforço da cooperação entre Angola e Moçambique


A ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, disse que a estabilidade política e macroeconómica existente em Angola e Moçambique propiciam o reforço das relações de cooperação a todos os níveis da actividade económica e social. Ao falar na abertura da 7ª Sessão da Comissão Bilateral Angolano - Moçambicana, a governante disse ser necessário, no âmbito da implementação dos acordos de cooperação, dar especial atenção aos sectores dos transportes, petróleos, finanças, banca, interior, educação, pescas, indústria, agricultura, obras públicas, comunicação social, comércio, hotelaria e turismo, assim como a área de investimentos. Segundo explicou, é intenção do Governo angolano estudar e discutir procedimentos que nos conduzam ao estabelecimento de parcerias empresariais, que permitam uma maior presença dos nossos operadores económicos nos nossos mercados.

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Graça Machel responsabiliza excesso de imigrantes ilegais pela xenofobia na África do Sul


A presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), Graça Machel, considerou esta terça-feira "insuportável" o excessivo número de imigrantes ilegais na África do Sul, responsabilizando esse êxodo de estrangeiros pela onda de xenofobia naquele país. Mais de 60 estrangeiros foram mortos em ataques contra estrangeiros na África do Sul, que eclodiram no início da segunda semana de Maio, e forçaram também à fuga de milhares de estrangeiros para centros de acolhimento naquele país e para estados vizinhos.

Realçando que "nenhum país suportaria a entrada de repente de quatro milhões de imigrantes ilegais", que fugiram da grave crise económica e política no Zimbabué para a África do Sul, Graça Machel afirmou que "a entrada de muitos estrangeiros pobres neste país tornou as condições de vida mais desumanas do que já eram para a própria população pobre sul-africana, levando à rejeição dos estrangeiros e à onda de ataques xenófobos". "De repente, acordámos chocados e admirados, sem podermos reagir com a cabeça, mas com emoção, a uma onda de ódio, a uma onda de rejeição, de intolerância e mesmo de brutalidade", sublinhou Machel.

A abolição de vistos entre a África do Sul, o país mais forte economicamente em África, e a maioria dos estados da África Austral, incluindo Moçambique, também fez disparar o número de estrangeiros que procuram melhores condições de vida naquele país, tornando mais feroz a concorrência com os nacionais pelo emprego e acesso aos programas de reinserção social das comunidades pobres naquele país, acrescentou a presidente da FDC, uma das vozes mais respeitadas em África.

Entretanto, uma representante da comunidade de imigrantes moçambicanos na África do Sul, Laura Chambisse, disse hoje em Maputo que cerca de 35 corpos de moçambicanos mortos na sequência da violência xenófoba na África estão ainda por reclamar em hospitais sul-africanos, apesar de oficialmente apenas 17 moçambicanos terem morrido na onda de ataques aos estrangeiros. Chambisse deu essa informação à chegada de dois cadáveres de moçambicanos assassinados na África do Sul, elevando para nove o número de vítimas já transladadas para o país, na sequência da perseguição aos estrangeiros naquele país.

Fonte:RTP

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Obesidade



Veja cronologia de acidentes aéreos na África desde 1996


Um avião de passageiros explodiu nesta terça-feira após aterrissar no aeroporto de Cartum, no Sudão, matando ao menos cem pessoas, de acordo com emissoras de TV sudanesas. Segundo informações iniciais, cerca de 200 passageiros estavam a bordo.
Confira cronologia de outros acidentes aéreos ocorridos na África:

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Diga NAO ao Abuso Infantil

Moçambique decide colocar policiais gordos em forma


Policiais de Moçambique terão que passar por um programa de treinamento físico para emagrecer porque estão gordos demais para perseguir criminosos.
O conselheiro do Ministério do Interior moçambicano, Pana Chande, disse à BBC que o estilo de vida dos policiais levou a esta decisão.
"Alguns estão tão grandes que acabam com a saúde e a habilidade para correr afetadas", afirmou.



Chande afirmou que muitos dos policiais são lentos, freqüentemente incapazes de correr ou agir rapidamente para evitar crimes.
O conselheiro do Ministério do Interior diz que o treinamento não é uma forma de punição, mas apenas um exercício para melhorar o desempenho de toda a polícia.

Fonte: BBC

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Irregularidades na criação de Tribunais Fiscais


O processo de instalação de Tribunais Fiscais em Moçambique ao que tudo indica está prenhe de irregularidades e até mesmo ilegalidades. Criados pela Lei 2/2004 , os Tribunais Fiscais já deveriam estar a funcionar desde 2007, mas interesses ocultos na Autoridade Tributária de Moçambique vem emperrando a sua instalação efectiva. Primeiro, foi-se protelando a selecção, admissão e formação dos respectivos juízes.

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Formacao de Professores de Ingles


Formação de professores básicos de Inglês: Instituto de Línguas disponibiliza 5630 vagas
CINCO mil seiscentos e trinta é o número de vagas que o Instituto de Línguas tem disponíveis para o próximo ano lectivo, tendo em vista reduzir a crise de professores de nível básico de língua inglesa que o país continua a enfrentar. Ainda para o mesmo período, a instituição prevê a abertura de 704 lugares para novos ingressos de pessoas que queiram ser formadas em docência de língua francesa, número que suplanta o dos últimos dois anos.

As vagas estarão distribuídas entre a sede e as sete delegações daquele estabelecimento de formação técnico-profissional público.
O director do Instituto de Línguas, José Dinis, afirmou que apesar de algumas dificuldades verificadas ao longo do ano passado, o plano de trabalho foi cumprido com sucesso, destacando, como exemplo, a abertura da delegação de Tete, que entrou em funcionamento no presente ano lectivo.
As 5630 vagas previstas para 2009 fazem parte de um projecto de introdução de um curso de formação de professores de Língua Inglesa nas delegações de Sofala e Nampula, e Francesa nas instalações da sede, na capital do país.
José Dinis explicou igualmente que o curso de formação de professores de nível básico em Inglês já existe em Maputo. O que deverá acontecer será a sua expansão com vista a permitir que mais cidadãos tenham acesso à instituição, o que representa uma forma de redução do desemprego.
Segundo José Dinis, a distribuição de vagas foi feita de acordo com as necessidades de cada delegação, o que equivale a dizer que a sede tem disponíveis 2645 vagas, seguida da Beira com 1065. Para Nampula foram reservados 520 lugares para novos ingressos, Xai-Xai 340, Chimoio 330, Tete 300, Inhambane 250 e, por último, a delegação de Pemba com 180 vagas.
Estes números subiram em relação ao previsto para este ano, assim como o passado, o que resulta do elevado índice de procura dos serviços daquele estabelecimento, como disse o director.
A fonte referiu que no desempenho das suas actividades o Instituto de Línguas depara-se com o problema de falta de equipamento audiovisual para permitir que os estudantes possam pôr em prática os conhecimentos adquiridos nas salas de aula. Para além disso, a instituição precisa de melhorar as suas bibliotecas, assim como ampliar as instalações de algumas delegações, tais são os casos de Manica e Inhambane.
Fonte: Jornal Noticias

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"AdM" perde 55% de producao diaria..


Cento e cinquenta milhões de litros de água processados pela empresa «Águas de Moçambique» (AdM) perdem-se diariamente na província e cidade de Maputo e charcos de água criados por problemas técnicos da empresa fornecedora atentam contra a saúde pública em Maputo – Cento e cinquenta milhões de litros de água processados pela empresa «Águas de Moçambique» (AdM) perdem-se diariamente na província e cidade de Maputo, sem trazer nenhum retorno lucrativo à empresa, o que corresponde a 55 por cento da produção diária da empresa.

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terça-feira, 17 de junho de 2008

Dos Cem autocarros prometidos a TPM ...


Estão em circulação, desde há alguns dias, os primeiros dez autocarros do lote dos cem a serem adquiridos ao longo deste ano para o reforço da frota dos Transportes Públicos de Maputo (TPM). Com os novos machimbombos, a transportadora passa a contar com 89 viaturas, entre as operacionais e as avariadas.Os dez autocarros são da marca Volkswagen (VW) e foram adquiridos na África do Sul, tendo chegado nas últimas duas semanas em duas levas, de cinco cada.

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Maleiane diz que faltam empreendedores no país


O antigo governador do Banco de Moçambique, Adriano Maleiane, considera que em Moçambique faltam empreendedores, razão pela qual empresas do sector privado ainda não são dominantes como requer a economia nacional.

Um dos sectores importantes é a agricultura formal, mas neste momento apenas três por cento das empresas privadas no país trabalham nesta área. Acredito, porém, que é possível fazer mais”, defendeu. Numa entrevista à AIM, Maleiane referiu que, para que o sector privado seja dominante, é necessário que os moçambicanos invistam no país, mostrando o talento que possuem.

Fonte: Jornal Notícias

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A violencia xenofoba da Africa do Sul explicada...


A violência de sul-africanos contra imigrantes de outras partes da África que teve início em 16 de maio e deixou ao menos 56 mortos-- não pode ser considerada xenofobia, na opinião da professora Leila Leite Hernandez, livre-docente em História da África e professora da faculdade de História da USP (Universidade de São Paulo)."Não dá para atribuir a esses conflitos uma dimensão étnica. Não é xenofobia. Nem no Zimbábue, nem na Zâmbia, nem em Moçambique e nem na África do Sul", disse Hernandez, que também é autora do livro "A África na Sala de Aula: Visita à História Contemporânea", em entrevista à Folha Online.


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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Campanha Contra a Malaria



Pfizer - Campanha contra a malaria.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Angola é o maior produtor de petróleo em África segundo a OPEP


Viena, Áustria, 11 Jun - Angola ultrapassou a Nigéria como o maior produtor africano de petróleo, de acordo com o mais recente Oil Mining Report (OMR) divulgado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). No seu OMR para o mês de Maio, a OPEP afirma que a produção angolana em Abril foi de 1,87 milhões de barris por dia ao passo que a produção da Nigéria caiu para 1,81 milhões de barris, contra um pico de 2,5 milhões de barris três anos antes.

De acordo com a OPEP, a produção diária da Nigéria tem vindo a cair com 2,235 milhões de barris em 2006 e 2,125 milhões de barris em 2007. Durante o mesmo período, a produção de Angola passou de 1,385 milhões de barris por dia em 2006 para 1,66 milhões em 2007.O cartel petrolífero atribuiu o aumento da produção de Angola a novos projectos "offshore" na região rica em petróleo junto à costa da província de Cabinda.

Fonte: Macauhub

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Detidos falsificadores da moeda estrangeira


TRÊS indivíduos encontram-se desde semana passada detidos no Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Maputo, acusados de envolvimento num caso de falsificação da moeda estrangeira. No acto da sua detenção foram encontrados na posse de dez mil dólares norte-americanos.


Depois de se fazer ao referido banco, o indivíduo em causa teria tentado ludibriar o funcionário a lhe entregar notas de metical verdadeiras em troca de dólares norte-americanos não autênticos, o que não viria a se concretizar porque a farsa foi descoberta.
O presente caso de falsificação envolveu um estudante da Universidade Eduardo Mondlane, um comerciante e o estrangeiro, que se supõe seja o dono da máquina usada para a falsificação das notas.

Pedro Cossa disse que em paralelo com este crime, outros dois estrangeiros de origem turca, nomeadamente Y. Cubukou e F. Kambar foram presos pela PRM indiciados de envolvimento num caso de violação sexual de duas menores de oito e 17 anos de idade, numa escola muçulmana, no bairro do Triunfo, também na cidade de Maputo.
Supõe-se que estes turcos cometeram o crime com outros dois comparsas que, segundo informações das autoridades policiais, conseguiram escapar dos agentes da lei e ordem, fugindo para a vizinha República da África do Sul.

Outro indivíduo que se encontra a contas com a Polícia é A. Balate, 51 anos, também acusado de ter violado sexualmente uma menor de onze anos de idade, na cidade da Matola, por sinal sua zona de residência.
Ainda de acordo com o porta-voz do Comando-Geral da PRM, 586 indivíduos foram conduzidos às celas na sequência de várias acções criminais registadas pela Polícia.

Fonte: Jornal Noticias

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Fibra óptica sofreu 30 cortes na região norte


Desde a instalação até a este momento, a fibra óptica, infra-estrutura nacional sob gestão das Telecomunicações de Moçambique, TDM, sofreu trinta cortes por sabotagem no percurso Quelimane-Nampula. De acordo com o engenheiro Miguel Massingue, director das TDM em Nampula, com tais sabotagens, a empresa que dirige perdeu avultadas somas monetárias, cujo global dos custos não revelou, mas com efeito, ficamos a saber que num única corte, os gastos chegam a rondar não menos que dois mil dólares norte americanos.
Massingue revelou igualmente que mesmo com as sabotagens em referência, a província de Nampula, por sinal a capital do norte do país, nunca ficou desligada do resto do país e do mundo, mercê de uma outra linha alternativa que as Telecomunicações de Moçambique a nível daquela província dispõem. Num outro passo, a mesma fonte revela que as sabotagens que tem vindo a registar-se, principalmente na zona entre Mocuba e Alto Ligonha, na província da Zambézia, são perpetradas por pessoas que procuram algo que não existe em fibra óptica, neste caso o cobre, tendo em conta a alta de preços que o produto está tendo no mercado internacional, sobretudo no de sucateiras locais.
Tendo em conta que parte da mão-de-obra recrutada para o processo da extensão da fibra ser local, Miguel Massingue, não descura a hipótese das sabotagens estarem a ser perpetradas pelos homens outrora utilizados para efeito, tendo em conta que depois de passar por uma zona o recrutamento da mão-de-obra segue para a região onde se vai e dai são homens que ficam sem trabalho e como tal “é normal que surjam descontentamentos”. Daí serem eles também uma hipótese como autores das sabotagens para poderem voltar a ter trabalho com as reparações. Para reverter esta situação, o director da TDM em Nampula diz ser solução o envolvimento de todos na sensibilização das comunidades para vigilância daquela infra-estrutura nacional. Com efeito, o nosso interlocutor evoca ainda a necessidade de envolvimento massivo dos líderes tradicionais, “com vista a pedirem por intermédio tradicional aos antepassados para atazanarem a vida daqueles que fazem a sabotagem da fibra óptica”.
Em relação às notícias postas a circular sobre o não funcionamento da fibra óptica da sua inauguração oficial pelo presidente da República, Armando Guebuza, a quando da sua presidência aberta àquela província norte, Miguel Massingue, director das Telecomunicações de Moçambique em Nampula, disse não constituírem verdade, porque, segundo nos afiançou, “apenas depois da fibra ter entrado em funcionamento existiram trabalhos de manutenção e pelo que me lembro isto foi antes da inauguração, mas da inauguração para cá esta infra-estrutura nunca parou de funcionar, mesmo com as sabotagens” – disse. Igualmente, a fonte nos informou que com os serviços que prestam em toda a província de Nampula, as TDM chegam a facturar pouco mais de trezentos mil meticais por dia.

Ligação de MecuburíNum outro passo, o interlocutor do «Canal de Moçambique» fez saber que em Setembro próximo, o distrito de Mecuburí, na província de Nampula, passará a estar ligado ao país e ao mundo através de uma linha das Telecomunicações de Moçambique. Mas adiante, Miguel Massingue, anunciou que as obras para efeito poderão arrancar ainda dentro desta semana, tendo em conta que o material a ser utilizado já existe e sobrou de outras obras da empresa. Afirma que com estes novos trabalhos serão gastos cerca de trezentos mil meticais.
Concluídas as referidas obras em Mecuburi, apenas os distritos de Nacarôa e Lalaua, em Nampula, ficarão por ser ligados à rede digital das Telecomunicações de Moçambique, mas para o efeito, segundo a fonte que estamos a citar, há já planos em curso para a ligação dos mesmos. Neste momento, apenas os distritos de Mecuburí e Lalaua encontram-se sem nenhuma comunicação, tendo em conta que o distrito de Nacarôa beneficia já da rede de telefonia móvel de uma das operadoras do país.

Fonte: Aunicio da Silva

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A Fome no Mundo


quarta-feira, 11 de junho de 2008

Mal Agradecidos!


Suponho que por estas alturas já tudo tenha sido dito e explicado em relação à violência na África do Sul. Se junto a minha voz, ou a minha escrita, é simplesmente por uma questão de imodéstia, como sempre, aliás. Tudo foi dito, é verdade, mas não por mim. De entre as várias coisas que foram ditas figuram tentativas de explicação do que levou gente por quem o nosso país verteu sangue e lágrimas, para além de adiar o seu próprio bem-estar, a ver em nós o motivo do seu infortúnio. Porquê, porquê, porquê? Esta é a pergunta que fomos repetindo enquanto cheiravam corpos queimados vivos, enquanto refugiados zimbabweanos desesperavam perante a questão de saber onde ir e enquanto milhares de moçambicanos afluíam às nossas fronteiras à procura de socorro e refúgio na pátria amada que pela exiguidade de oportunidades que lhes oferece os havia obrigado a tentar a sorte lá no Djoni.

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Malaria


No combate à malária: Países da SADC devem cooperar - constata uma expedição multissectorial que percorreu o Zambeze desde Angola até Moçambique
OS países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) devem cooperar no sentido de combater a malária, doença que mata anualmente mais de um milhão de pessoas, na sua maioria neste continente. Esta foi a constatação de uma equipa multissectorial que fez uma expedição em seis países por onde passa o rio Zambeze, com vista a chamar atenção sobre os problemas associados a esta doença.

Segundo Hervé Verhoosel, líder do grupo de uma expedição que durou dois meses, unidos os países podem vencer esta doença, pois quase todos têm escassos recursos que quando partilhados podem aliviar o grande problema que a malária provoca. “Nenhum grupo, mesmo bem intencionado, e nenhum Governo, mesmo bem empenhado, pode sozinho vencer a luta contra esta doença resistente”.

Hervé Verhoosel disse ainda que em Moçambique, 99 por cento da população corre o risco de contrair a malária. “As inundações regulares do Zambeze agravam o problema. Há necessidade de expandir a pulverização, aumentar o uso de mosquiteiras de acção prolongada e melhorar a coordenação”.

Entretanto, os organizadores da expedição, nomeadamente Helge Bendl e Andy Leemann, também disseram a jornalistas que durante a expedição tiveram constatações que poderão futuramente ajudar a mais de 1500 pessoas que vivem ao longo do rio.
Para Helge Bendl, a situação da malária é terrível, as pessoas têm que perceber isso, que se devem unir para combater esta doença.

Fonte: Jornal Notícias

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RUE diz não querer deixar créditos em mãos alheias Nampula


O deputado da Assembleia da República do círculo eleitoral de Nampula, pela bancada parlamentar da Renamo – União Eleitoral, Carlos Manuel, diz que nas próximas eleições autárquicas, marcadas para Novembro próximo, o partido a que pertence, não vai deixar em mãos alheias os créditos que já dispõe nos municípios onde a governação está sob alçada da Renamo. Falando em entrevista exclusiva à reportagem do «Canal de Moçambique» em Nampula, Carlos Manuel afirmou ser aposta do partido de que ele é membro, consolidar os municípios onde eles dirigem e com efeito aumentar o número de autarquias sob direcção da Renamo.


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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Acordo ortográfico cria-me confusão (4)


NOSSA LITERATURA AINDA ESTÁ POR NASCER

“Dizem que sou escritora e que fui a primeira mulher moçambicana a escrever um romance. Eu apenas conto estórias”. Estas palavras pertencem à escritora que mais livros ofereceu à literatura. Mas a qual literatura? Moçambicana? Não, não, porque esta ainda não existe, segundo Paulina Chiziane.

“Não penso que possamos dizer que temos uma literatura moçambicana, ou seja que se identifique como tal. Nós estamos todos os dias à procura de estéticas de isto ou daquilo para escrevermos ou para abordarmos a literatura. Os nossos modelos de aprendizagem ainda são os europeus. Até que ponto nos esforçamos por fazer reviver a estética tradicional moçambicana?” Este questionamento é resposta a um outro, que colocámos a Paulina Chiziane, sobre a literatura moçambicana.

Esta não é uma crítica que faço aos outros, pois eu também sou alvo dela. Reparemos numa coisa: a música é diferente da escrita, porque o músico, pelo menos, canta na sua língua”, explica a escritora, segundo quem “para você poder ser bom na literatura, salvo algumas e raras excepções, tem que escrever em modelos de A, ou de b, ou de C. Ora, bolas, que eu saiba, na nossa estética tradicional, quando se vai contar um grande conto, primeiro começa-se pelos ditados ou provérbios, etc. Essa é a estética da minha terra. Eu sou muitas vezes criticada e os meus críticos dizem e escrevem que ‘a Paulina escreve coisas que não têm forma’. E eu pergunto, forma de quê? Já foi muito bom eu aprender a ler e a escrever uma língua que não é originariamente nossa”, comenta.

Na opinião desta proeminente escritora, os autores moçambicanos e muitos outros de outros países africanos – de expressão portuguesa e não só – têm, ainda que de forma inconsciente, escrito em modelos que lembram os europeus.
Defendendo a ideia de que a literatura moçambicana é algo que ainda está por nascer, “porque os nossos escritos não nos identificam suficientemente como moçambicanos, fora as histórias que contamos”, Paulina Chiziane é de opinião que se devia investir na criação de um modelo de escrita nosso, baseado, por exemplo, na forma como são apresentados os contos orais. “Escrevemos na língua do outro, na estética do outro e ainda não investimos na busca da nossa própria estética. Atenção, eu própria estou inclusa nesta crítica”.

“Não tenho muitas boas palavras para explicar bem o que quero dizer, mas posso dar o exemplo de uma viola: é um instrumento europeu, ao alcance de qualquer indivíduo no mundo. O chinês compra-a e faz acordes chineses, portanto que o identificam. O moçambicano compra-a e faz acordes ou chopes, da marrabenta ou de todas as outras coisas que nós somos na música. O árabe idem, dedilhando o seu som”, comenta.

“Neste momento a nossa viola é a língua portuguesa. O que é que nós fazemos com a língua portuguesa em Moçambique? Eu escrevo na língua portuguesa e ainda me pedem para usar a estética da escrita da língua portuguesa. Por amor de Deus!”, desabafa a autora, que se considera escritora, mas que, segundo ela, ainda não atingiu maturidade para chamar-se a si mesma escritora moçambicana.

Por: GIL FILIPE

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