segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Detido ex-ministro António Munguambe

Corrupção na «Aeroportos de Moçambique, E.P.»

O ex-ministro dos Transportes e Comunicações António Munguambe foi detido ontem à tarde por ordem da Procuradoria Geral da República que através do Gabinete Central de Combate à Corrupção se encontra a investigar as denúncias que os trabalhadores da «Aeroportos de Moçambique» (AdM) dirigiram à Inspecção de Finanças sem qualquer consequência prática, mas que acabaram por ser tirados do baú pelo semanário Zambeze que as tornou públicas em Outubro.

O ex-ministro António Munguambe é acusado pelos trabalhadores de ter usado 300 mil dólares americanos dos cofres da empresa de aeroportos para compra de uma moradia para o seu filho, estudante na África do Sul. Munguambe viria a usar os serviços do Semanário «Domingo», cujo director Jorge Matine recebia uma avença da empresa de Aeroportos de Moçambique para a assessorar em termos de imagem, para desmentir o «Zambeze» e ofender a dignidade dos seus jornalistas.

O PCA e o administrador financeiro da empresa estão também detidos desde terça-feira (vsff outra notícia sobre o assunto nesta edição).

Entre os vários crimes de que estão indiciados, os ora detidos são acusados de se terem abotoado com largos milhões de dólares para compra de casas que em acta do CA consta que seriam para a empresa mas que registaram em nome pessoal.

Os desmandos diversos protagonizados pelos membros do Conselho de Administração são superiores a vários meses de rendimento bruto da empresa que como se estima ronda o milhão e duzentos e cinquenta mil dólares americanos mensais (1.250.000,00 USD/mês), provenientes de taxas dos aeroportos, mas sobretudo de taxas de sobrevoo do espaço aéreo moçambicano. (NR.: Leia-se outra notícia sobre este mesmo tema, nesta edição.

(Fernando Veloso)

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Mais uma companhia na prospecção do petróleo na bacia do Rovuma

Mais uma companhia de petróleo vai entrar na prospecção deste recurso na Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado. Para o efeito, o Governo e a companhia petrolífera Petronas Carigali, Limitada da Malásia assinam hoje, em Pemba, um contrato de concessão para a pesquisa e produção de petróleo nas áreas 3 e 6 do Bloco do Rovuma.

A entrada da Petronas na região, segue-se às operações das companhias canadiana Artumas Group, da norueguesa Hidro, da americana Anadarko e da italiana ENI. O Conselho de Ministros, na sua 20ª sessão ordinária, aprovou o Contrato de Concessão para Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos naquele bloco.

Fonte do Ministério dos Recursos Minerais não especificou os valores a serem envolvidos nesta operação, mas o “Notícias” soube que de 2006 a 2009, serão investidos em operações petrolíferas na Bacia do Rovuma, pouco mais de 300 milhões de dólares norte-americanos.

Em declarações recentes ao nosso Jornal, o presidente do Instituto de Petróleos, Arsénio Mabote, reconheceu que os estudos até aqui realizados na Bacia do Rovuma são ainda ínfimos, contudo, em termos de intensidade, indica-se que ela tem bastante prospectividade.

“Temos, por exemplo, a ocorrência na zona, de hidrocarbonetos à superfície, naturalmente que isso dita por parte das empresas, grande expectativa não só em termos de ocorrência de petróleo, mas também de gás natural. Sabemos que do outro lado da fronteira, mais concretamente na Tanzania, há ocorrência de gás natural em Navibay e Songo-Songo que já está em produção”, referiu Mabote.

Segundo ele, estes elementos todos ditam a expectativa de que a Bacia do Rovuma, do lado de Moçambique, também tenha bastante interesse, o que quer dizer, por outras palavras, que existem condições para a ocorrência de gás natural ou petróleo na Bacia do Rovuma.
Mesmo assim, Mabote ressalvou que é necessário realizar-se trabalhos para se provar a ocorrência destes recursos, daí os vários contratos rubricados com as companhias, o que vai culminar com as perfurações que nos próximos anos irão determinar com clareza a ocorrência ou não de petróleo.

De referir que no caso específico do contrato com a Petronas, já se encontra em Cabo Delgado, a Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias que com os responsáveis da companhia malaia irão rubricar o acordo numa cerimónia agenda para a cidade de Pemba.





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Asfalto une país de norte a sul


No final de 2009, já será possível percorrer, por estrada, os cerca de 2500 quilómetros do rio Rovuma ao rio Maputo. A Estrada Nacional 1 vai ficar completa

Empreendimento é fundamental para relançar turismo no país

DAVID BORGES

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Banco Mundial e FMI podem perdoar divida de Sao Tome e Principe


Peritos do Banco Mundial e do FMI, vão recomendar ao conselho de administração das duas instituições em Washington que seja perdoada a dívida externa de São Tomé e Príncipe.

Arend Kouwennaar, que chefia a delegação de peritos do Banco Mundial e do FMI, não teve dúvidas após 15 dias de revisão da implementação do programa de luta contra a pobreza e crescimento económico. «No conjunto os objectivos e acções desenvolvidas para atingir o perdão da dívida são satisfatórios», frisou.

Segundo a equipa técnica do Banco Mundial e do FMI, os dados recolhidos tanto no domínio da gestão transparente das finanças públicas, como na política social e na melhoria do ambiente de negócios, satisfazem as exigências das duas instituições. Paragens foi dado ao governo da coligação MDFM-PCD, pelas medidas adoptadas nos últimos 6 meses. «Diante do senhor Presidente da República, felicitamos este governo pelas medidas que tomou a partir do mês de Junho, para controlar a inflação que afecta sobretudo a população mais pobre.
O senhor presidente está de acordo connosco, que o seu governo deve prosseguir com as medidas que possam diminuir a este problema da inflação o mais rápido possível», acrescentou Arend Kouwennaar.

A equipa conjunta, que realçou também o papel desempenhado pela Assembleia Nacional, no que concerne a aprovação da lei de arbitragem, para dirimir conflitos e facilitar a actividade dos investidores, bem como a reforma da lei tributária, prometeu novidades a favor de São Tomé e Príncipe, quando chegarem a Washington. «O conjunto das recomendações satisfazem bastante.
Nós vamos regressar a Washington para apresentar o relatório sobre São Tomé, e recomendar favoravelmente que daqui a 1 ou 2 meses possa ser declarado o perdão definitivo da dívida externa», precisou o Chefe da Delegação, que deu palavra a uma outra técnica para reforçar a convicção do grupo de trabalho. «Estamos satisfeitos de poder regressar a Washington, com as informações que obtivemos para que possamos defender junto aos nossos superiores, isto é do nosso director, de forma que em Dezembro saia a decisão de perdão da dívida para São Tomé e Príncipe», pontuou.

A assinatura do acordo de alívio da dívida externa são-tomense com a França na última semana, não passou despercebida para a equipa do Banco Mundial e do FMI. Por isso segundo o chefe da delegação, a prioridade neste altura tem a ver com a preparação doorçamento geral do estado para 2007. Um instrumento de política financeira do estado que para Arend Kouwennaar, deve obedecer as regras da transparência.
Os fundos resultantes do alívio da dívida externa, deverão ser encaminhados para a melhoria das infra-estruturas de base, a educação e a saúde. «2007 será um ano em que haverá um aumento relativo de receitas em relação a 2006, onde houve muitas despesas, nomeadamente com as eleições etc. Em 2007 poder-se-á fazer melhor com o saneamento das finanças públicas, atendendo as necessidades das populações», conclui.

Com sorriso nos lábios o executivo são-tomense, aguarda com ansiedade a decisão final do Banco Mundial e do FMI. Mas se o perdão da dívida foi declarado em Dezembro, ou no início de 2007, o vencedor será o povo são-tomense que desde 1988 sofre consecutivos apertos dos cintos para se libertar do fardo da dívida externa, que atinge até um feto são-tomense em fase de gestação no ventre da mãe.

Abel Veiga

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Moçambique entre melhores em serviços

MOÇAMBIQUE é o segundo país africano mais inovador na prestação dos serviços, segundo os resultados do concurso “AAPAM Award for Inovative Manangement 2008”, promovido pela União Africana (UA).
Moçambique apresentou duas candidaturas ao prémio, uma do Ministério da Indústria e Comércio e outra do Ministério da Justiça. O primeiro foi desclassificado, juntamente com concorrentes de outros países do continente.

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Moçambique repatria três mil imigrantes ilegais

AS autoridades moçambicanas repatriaram, desde Outubro de 2007, um total de três mil imigrantes ilegais, na sequência de uma série de acções que o Ministério do Interior tem estado a levar a cabo.

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Príncipe mais isolado do que nunca, começa a enfrentar carência de produtos alimentares


O Presidente do Governo Regional do Príncipe, José Cassandra(na foto), que denunciou o isolamento total da ilha por falta de meios de ligação marítima, avisou que a escassez dos produtos de base já se faz sentir na ilha, onde também deixou de haver fornecimento de energia eléctrica. A única embarcação privada que poderia transportar mercadorias para a ilha, o Tornado, também está avariada.

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Portugal Telecom e Sport Lisboa e Benfica oferecem transmissão em directo do jogo da Taça UEFA Benfica/Nápoles a países africanos de língua oficial po

Numa nota enviada ao diário digital, Téla Nón, a empresa Portugal Telecom, que tem 51% das acções da companhia santomense de telecomunicações(CST), garante a transmissão esta quinta-feira, em directo para os países africanos deexpressão portuguesa, destacando-se São Tomé e Príncipe, do jogo da taça UEFA entre o Sport Lisboa e Benfica e o Nápoles. Os amantes do desporto rei, e sobretudo os adeptos do maior club do mundo, o SLB, têm assim a oportunidade de viver o desafio decisivo.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Vítimas de xenofobia voltam à África do Sul para reaver bens

Ao todo, 40% dos 40 mil moçambicanos que fugiram da África do Sul devido aos ataques xenófobos regressaram para reaver seus bens ou recuperar os seus salários, indica um estudo governamental moçambicano.

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Cem autocarros públicos: Demora na entrega motivo de preocupação

A Empresa Transportes Público de Maputo (TPM) está preocupada com a morosidade que se verifica na entrega dos autocarros encomendados pelo Governo, no primeiro trimestre do ano transacto, com vista a fazer face à crise de meios circulantes para o transporte de passageiros. Dos 100 autocarros prometidos, apenas 40 foram entregues, faltando um remanescente de 60.

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Roubo de dinheiro no BCI Maputo


Um trabalhador do «BCI – Banco Comercial de Investimentos» afecto à dependência da Av. Julius Nyere em Maputo foi detido por desvio de dinheiro no valor de dois milhões quatrocentos e sessenta e seis mil meticais, (2.466.00MT) e mais nove mil e quinhentos dólares americanos (9.500USD) na referida instituição bancária.

(Conceição Vitorino)

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Dhlakama nega deixar liderança da RENAMO "nas actuais condições"


O presidente da RENAMO, o principal partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, disse hoje que "nas actuais condições políticas do país nunca" deixará a liderança desta força política, que dirige há cerca de 31 anos.

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LAM investe 100 milhões USD na renovação da frota

A LAM - Linhas Aéreas de Moçambique, anunciou que vai investir cerca 100 milhões de dólares na substituição da frota de aeronaves. Foi o próprio presidente do Conselho de Administração da transportadora aérea, eng.º José Viegas, que deu a conhecer essa intenção.

Os 2 turbo-hélice Bombardier Q400 prevê-se que cheguem ao país até ao final deste ano, enquanto os 4 jacto Embraer 190 poderão começar a chegar no próximo ano 2009, e 2010 e 2011, respectivamente.

O PCA da LAM disse que as novas aeronaves permitirão reduzir os gastos em manutenção, por se tratarem de aparelhos novos.

Ainda de acordo com José Viegas, a substituição da actual frota vai permitir reduzir os encargos com combustíveis, que tem sido ultimamente um dos maiores problemas operacionais da companhia, pelo facto de terem sofrido agravamentos graves nos últimos anos, mas principalmente no primeiro semestre do corrente ano.

Os Boeing 737-200 com que a LAM tem estado a operar gastam 3.600 litros de combustível por hora. Os novos aviões consomem 1.250 litros por hora, disse o engenheiro José Viegas.
“As novas aeronaves são rápidas e silenciosas e também mais eficientes no consumo de combustível e mais amigas do meio ambiente”..

Uma subsidiária da LAM, a MEX-Mozambique Express, tem estado a operar duas aeronaves turbo-hélice com capacidade para 29 passageiros em classe económica. Os aviões operam normalmente de aeroportos moçambicanos para Joanesburgo e Durban e para alguns destinos internos, designadamente Vilankulo, Inhambane, Tete, Manica e Beira quando a tráfego não é suficiente para justificar um equipamento com maior disponibilidade de lugares.

Canal de Moçambique

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Concursos para obras públicas : Corrupção exige mais atenção dos governos


HÁ consenso de que a corrupção nos concursos públicos para obras de manutenção de estradas constitui uma séria ameaça para as economias de muitos países africanos, por conduzir ao descaminho de avultadas somas do erário público. A ideia avançada na 7ª Reunião Anual da Associação dos Fundos de Manutenção de Estradas em África (AFERA), a decorrer em Maputo, é que a vontade política que vem sendo manifestada pelos governos seja traduzida em acções práticas que resultem na erradicação da fraude, suborno e do tráfico de influências que caracterizam a corrupção.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Chissano “Honoris Causa” em Teologia


Joaquim Chissano, antigo chefe do Estado, foi ontem outorgado o título de Doutor Honoris Causa em Teologia pela Universidade Latina de Teologia dos Estados Unidos da América em reconhecimento à sua boa governação e integridade, numa cerimónia que teve lugar em Maputo.

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Millennium bim entre os melhores de África


O Millenium Bim, maior banco comercial do país, foi nomeado um dos sete melhores bancos de África pela “IC Publisher” (Publisher of African Banker Magazine).

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Segundo o «Africa Intelligence Monitor» “Gono Dólar” no centro da crise no Zimbabwe


• A intransigência de Mugabe em relação à manutenção do actual Governador do Banco Central (“Gono”) não é estranha a um passado de relações obscuras entre o regime da Zanu-FP e o Banco, sobretudo em matéria de apropriação de dinheiros públicos .
É esse mercado financeiro que atende à elite da Zanu-FP quando quer recorrer á importação de bens para os seus negócios Maputo (Canal de Moçambique) - A crise em que caiu o processo de formação do novo governo de unidade no Zimbabwe está especialmente relacionada com o Governador do Banco Central, Gideon Gono, na gíria tratado como “Gono Dólar”. É uma das mais controversas mas influentes figuras do país, refere o Africa Intelligence Monitor, editado em Lisboa pelo jornalista Xavier de Figueiredo.
Nomeado por Robert Mugabe, em 2003, Gono termina o seu mandato em Novembro próximo. Em princípio deveria manter-se em funções, mas Morgan Tsvangirai opõe-se à sua recondução alegando que Gono é objecto de reservas da parte de instituições financeiras internacionais e de governos dispostos a ajudar o Zimbabwe, acrescenta publicação que estamos a citar. A atitude de Tsvangirai também decorre de uma posição segundo a qual, nos termos do acordo com o regime, lhe compete nomear o Governador do Banco Central e também o ministro das Finanças. O entendimento de Mugabe é diverso – tal como o é em relação à nomeação do comandante da Polícia, prossegue a «AI-Monitor».
A intransigência de Mugabe em relação à manutenção de Gono não é estranha a um passado de relações obscuras entre o regime da Zanu-Fp e o Banco Central, sobretudo em matéria de apropriação de dinheiros públicos.
O conhecimento que Gono tem desse passado e a sua cumplicidade com o mesmo explicam a protecção que lhe é dada. Gono é dono de uma cadeia privada de casas de câmbio, espalhadas pelo país, através das quais ele faz o controle pessoal das trocas de moeda fora dos bancos. É esse mercado financeiro que atende à elite da Zanu-Pf quando quer recorrer á importação de bens para os seus negócios.
Gono é considerado um dos indefectíveis de Mugabe. Recebe-o com muita regularidade, por vezes em privado, e deposita nele uma confiança traduzida na completa liberdade de acção que lhe dá relativamente às políticas destinadas a lidar com a inflação galopante.

(Xavier de Figueiredo)

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Angola tenta travar processo Angolagate em Paris


Quando o Tribunal Correccional de Paris abriu hoje as portas para dar início ao processo do Angolagate, Luanda tentou impedir que o trabalho da justiça francesa alegando «respeito do segredo de defesa» de um país estrangeiro. Quinze responsáveis angolanos são citados no processo.

Comércio ilícito de armas, tráfico de influências, fugas ao fisco, comissões ocultas, financiamentos obscuros, são todos os ingredientes de um «bestseller» concentrados no chamado Angolagate, que o tribunal correccional de Paris revelará até Março de 2009.

O escândalo de Angolagate começa em 1992 quando José Eduardo dos Santos, presidente de Angola desde 1978, compreendeu que controlava apenas 20 por cento de Angola e estava em risco perder a guerra contra a UNITA que já estava presente em mais de 80 por cento do país.
Sujeito a um embargo internacional, o chefe de estado angolano, aconselhado por «eminências francesas», optou por furar o embargo e adquirir 420 carros de combate, 150 mil obuses, 170 mil minas antipessoais, 12 helicópteros e seis navios de guerra, entre outros armamentos do antigo bloco soviético que acabara de ruir, num valor global de 790 milhões de dólares, através da empresa francesa, Brenco, via uma sociedade eslovaca, ZTS Osos. Os estrategas da acção foram Pierre Falcone e Arkadi Gaydamak, que utilizaram homens de influência franceses remunerados através de complexos mecanismos de comissões apoiados em dezenas de sociedades fantasmas.

Hoje o Tribunal Correccional de Paris assistiu ao início de uma gala jurídica onde começam a desfilar 60 advogados da defesa e verdadeiras celebridades entre os 42 arguidos.

Pierre Falcone, principal arguido, 54 anos, nascido na Argélia de origem italiana, é acusado juntamente com Arcadi Gaydamak de ser o principal estratega no tráfico de armas para Angola. Para evitar «contratempos» com a justiça francesa Luanda nomeou em 2003 Falcone conselheiro na embaixada angolana junto da UNESCO auferindo-lhe a imunidade diplomática «previstas na convenção de Viena». Pierre Falcone reside em Pequim (China) e multiplica as deslocações a Luanda. Esteve presente hoje no tribunal.

Arkadi Gaydamak, 61 anos, milionário israelita nascido em Moscovo, acumula passaportes de França, Angola, Canada e Israel. É acusado, juntamente com Falcone, de ter organizada a venda ilícita de armas a Angola durante 1993 e 98, é também suspeito de abuso de confiança, fraude fiscal e tráfico de influências. Reside em Israel, é candidato à presidência câmara municipal de Jerusalém. Hoje permaneceu em Israel, mas promete comparecer numa audiência em Novembro.

Charles Pasqua, 81 anos, ex Ministro do Interior é acusado de tráfico de influência e abuso de bens sociais. Pasqua teria recebido várias centenas de milhares de euros nas suas acções de lóbi a favor de Luanda. Esteve presente hoje no tribunal.

Jean-Charles Marchiani, antigo conselheiro de Charles Pasqua, ex Prefeito do Var, terá recebido «comissões» nos jogos de influência para favorecer o comércio de armas com Angola. Esteve presente hoje no tribunal.

Jean-Christophe Miterrand, 62 anos, filho primogénito de antigo presidente François Miterrand e conselheiro do Eliseu para os assuntos africanos de 1986 a 1992, é acusado de ter recebido 2,6 milhões de dólares de comissões ocultas. Esteve detido três semanas em 2002, sendo libertado mediante uma caução liquidada pessoalmente por Danielle Miterrand, mãe do arguido. Esteve presente hoje no tribunal.

Jacques Attali, 64 anos, antigo conselheiro e confidente de François Mitterrand, é acusado de tráfico de influências com o objectivo de favorecer a empresa de Falcone, Brenco da qual teria recebido 160 mil dólares pelos «serviços» prestados.

Paul-Loup Sulitzer, escritor francês, acusado de tráfico de influência e abuso de bens sociais, funcionava supostamente como o «relações públicas» da engrenagem do Angolagate, teria recebido 380.000 euros de Pierre Falcone por serviços de «consultadoria de imagem». Esteve presente hoje no tribunal.

Do lado angolano ninguém estará presente no processo, porém o dossier cita 15 responsáveis angolanos entre os quais José Eduardo dos Santos, Joaquim David, então ministro da indústria, e o embaixador Elísio Figueiredo, que presumivelmente receberam 42 milhões de dólares além de 37 milhões recebidos pelo presidente angolano.

O processo Angolagate surge no momento em que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, tenta reforçar as relações com Angola após anos de agonia. Algumas promessas foram efectuadas por Sarkozy durante a visita a Luanda em Maio, o qual aproveitou para convidar José Eduardo dos Santos a visitar o «país do Angolagate» em 2009, após o término do processo que iniciou hoje.

(c) PNN Portuguese News Network

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PIB cresceu em 5,3 por cento


– "O Banco de Moçambique realizou intervenções nos mercados interbancários no montante de 3.949 milhões de Meticais contra 2.153 milhões de Meticais no mês de Agosto, situando a base monetária em 17.506 milhões de Meticais no final do mês". O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em 5,3 por cento no segundo trimestre do ano em curso, comparativamente a igual período de 2007. Em termos trimestrais, a produção também acelerou no segundo trimestre em 1,2 por cento.
O crescimento, segundo o INE, resultou do dinamismo da actividade económica dos sectores de transporte e comunicações com 10,4 por cento, agricultura com 8,9 por cento, indústria de extracção mineira com 8,4 por cento, construção com 7,1 por cento e pescas com 3,4 por cento. Os sectores da indústria transformadora, restaurantes e hotéis, electricidade e água, registaram quedas na produção na ordem dos 9,9, 5,7, e 3 por cento, respectivamente, reflectindo os cortes de energia que afectaram a produção de lingotes de alumínio, devido às restrições no fornecimento de energia eléctrica pela África do Sul à fabrica MOZAL.

Os dados citados são da responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o «INE», as condições prevalecentes no mercado, em Setembro de 2008, "concorreram para que o Banco de Moçambique realizasse intervenções nos mercados interbancários no montante de 3.949 milhões de Meticais contra 2.153 milhões de Meticais no mês de Agosto, permitindo que a base monetária se situasse em 17.506 milhões de Meticais no final do mês".

Quanto ao mercado cambial interbancário, refere-se que a postura assumida pelo Banco de Moçambique foi de disponibilizar divisas ao mercado no valor de cerca 88 milhões de dólares, sem comprometer o cumprimento da meta das Reservas Internacionais Líquidas, "o que permitiu a estabilidade do Metical, tendo se fixado a taxa de câmbio do Metical face ao Dólar, situado nos 24,11 Meticais, equivalentes a uma depreciação mensal de 0,1 por cento e uma apreciação anual de 6,4 por cento".

Outros dados referentes à economia nacional e internacional, dão conta de que o Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique (CPMO), reuniu-se a 3 de Outubro corrente, na sua IX Sessão Ordinária, tendo apreciado o Documento de Política Monetária que reporta sobre os desenvolvimentos económico-financeiros ocorridos nos meses de Agosto a Setembro, inclusive as perspectivas para o mês de Outubro deste ano. "Apresentaram-se os destaques da conjuntura internacional, regional e interna, bem como a decisão tomada pelo órgão".

Na sua Sessão Ordinária, o Banco de Moçambique, debruçou-se sobre os recentes desenvolvimentos da economia mundial que apontam para o agravamento da crise nos mercados financeiros internacionais, "despoletada pela crise no mercado imobiliário nos Estado Unidos da América (EUA) e a propagação de seu impacto noutras economias, patente na falência de instituições financeiras com peso significativo no mercado de capitais".

Entretanto, o efeito desta crise vem-se reflectindo na contracção do crescimento económico como consequência da retracção da procura agregada, daí que "se prevê para o corrente ano uma desaceleração de 1,0 ponto percentual para 1,7 por cento, no crescimento económico dos países avançados, como EUA, Zona do Euro, Japão e Reino Unido".

No capítulo da melhoria da implementação da Política Monetária, o Banco de Moçambique, aprovou recentemente os indicadores de «core inflation», nomeadamente, "o índice de preços que exclui frutas e vegetais e o índice das médias aparadas, que passarão a ser internamente monitoradas com periodicidade mensal".

Importações

Até o mês de Agosto do ano em curso, contrariamente ao preço do trigo que aumentou em 0,35 por cento, os preços no mercado internacional dos principais produtos alimentares importados por Moçambique, nomeadamente, milho, arroz, "reduziram em 11.9 e 7,8 por cento, respectivamente. O preço de petróleo manteve-se em queda". A 2 de Outubro que corre, "o petróleo estava cotado em 92,59 dólares o barril".

(Emildo Sambo)

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Estranha doença na RAS sob monitoria nacional

A evolução de uma estranha doença, que recentemente provocou a morte de quatro pessoas na África do Sul, está já a ser monitorada pelas autoridades nacionais de Saúde, tendo em conta os milhares de moçambicanos residentes naquele país e ao intenso movimento migratório nas fronteiras entre os dois Estados.

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Dhlakama fustigado por simpatizantes em Chimoio

Afonso Dlakama, lider da Renamo


“Davis Simango fez e está a fazer um bom trabalho no Município da Beira, assim como também outros dirigidos pela Renamo constituem o espelho da boa governação do partido” – presidente da Renamo, na capital de Manica
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que desde sábado último encontra-se na província de Manica para participar nas cerimónias fúnebres do ex-deputado da Assembleia da República e irmão mais velho de André Matsangaísse, garantiu à nossa reportagem que está confiante na vitória dos candidatos da Renamo às eleições autárquicas de Novembro próximo. Falando à margem das cerimónias fúnebres de Luís Garife Matsangaísse, o líder da “perdiz”, sustentou que depois de tantos conflitos passados em vários pontos do país para definir as candidaturas dos seus membros, lhe resta agora insistir para que todos os simpatizantes colaborem com o partido, com sentido democrático, e estarem de olhos postos nas campanhas eleitorais que se avizinham no país.
Num aparente ataque a Eduardo Leite, deputado da Renamo pelo círculo eleitoral de Chimoio, que manifestou interesse na sua candidatura independente, tendo chegado a anunciar publicamente tal pretensão mas acabando por não concretizar, Dhlakama disse que estas candidaturas só concorrem para dispersar votos e minar o ambiente no seio do partido.

Entretanto, questionado sobre a retirada de Daviz Simango como candidato oficial da Renamo, na Beira, o líder da “perdiz” afirmou que foi sua a decisão, justificando-a como tendo sido em respeito pela vontade das bases, apesar de reconhecer que Simango desempenhou um papel importante no município que é tido como o principal bastião da oposição ao regime da Frelimo.

“Daviz Simango fez e está a fazer um bom trabalho no Município da Beira, assim como também outros dirigidos pela Renamo constituem o espelho da boa governação do partido, mas mesmo assim, decidimos avançar com uma outra candidatura, não pelo desempenho, mas sim pela falta de transparência na utilização dos fundos do município”.
Alguns políticos abordados pela nossa reportagem afirmam estar a observar-se, particularmente na cidade da Beira, uma situação de ganância pelo poder no seio da Renamo, sobretudo por parte de um grupo que aspira a tirar proveito dos cofres municipais e a que Daviz Simango não deu espaço nos cinco anos do mandato que está termina em Dezembro. E se por um lado Simango granjeou a simpatia de grande número de munícipes, incluindo eleitorado que publicamente se diz simpatizante da Frelimo, esse grupo estará agora a tentar destruir o Edil que se considera ter sido o que mais fez pela Beira desde a Independência Nacional.
De recordar que Daviz Simango foi ainda este ano considerado pela própria Renamo como melhor edil do país ao nível dos municípios governados pela Renamo, e Dhlakama numa das entrevistas chegou a dizer que “nada justificaria a substituição dos seus presidentes na corrida eleitoral”.
A viragem repentina de Dhlakama, de uma opção de continuidade de Daviz Simango como Edil da Beira para passar a apostar em Manuel Pereira, está a ser considerada por alguns analistas uma opção forçada por certos militares da guerrilha que andam descontentes e a ameaçar Dhlakama alegando que ele está a entregar o partido a jovens que têm a mania que são doutores. Contudo, outros preferem subscrever a ideia de que Dhlakama anda com medo da ascensão de popularidade do engenheiro Daviz Simango, lamentando ao mesmo tempo que assim seja porque reconhecem ser o próprio presidente do partido quem com os seus ciúmes acaba por promover a divisão no partido.

Outros ainda consideram que não está posta de parte a hipótese de Dhlakama ter sido enganado por um grupo que se deixou aliciar por benesses que lhes teriam sido concedidas por membros do Comité Central da Frelimo residentes na Beira. E outros chegam mesmo a alegar que Dhlakama está a entregar a Beira à Frelimo a troco de dinheiro que terá recebido.

O certo é que Daviz Simango continua a considerar Dhlakama o seu “querido presidente” e a sua candidatura independente está a ser apoiada pelos núcleos da Renamo de todos os bairros da Beira, enquanto os delegados do partido na cidade e província, respectivamente, que apoiam Manuel Pereira e são tidos por quem enganou Dhlakama, andam agora escoltados pela Polícia de Intervenção Rápida, força de quem há pouco diziam o pior que se podia ouvir de alguma instituição.

(José Jeco) Chimoio (Canal de Moçambique)

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As Inconfidências dos Homens, de Rosa Langa


A OBRA de Rosa Langa “As Inconfidências dos Homens” é uma colectânea da arte de performância e dos seus cultores. À excepção de dois artistas músicos estrangeiros que não escaparam ao crivo avassalador das perguntas inconvenientes de Rosa Langa, a saber, o Bonga de Angola e o português Rui Veloso, esta obra constitui um verdadeiro contributo para o conhecimento da cultura nacional.

JOSÉ MATEUS MUÁRIA KATUPHA

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Banco Terra é inaugurado oficialmente


O Banco Terra que já está em funcionamento em Maputo e Nampula, é hoje (10/09/2008)inaugurado oficialmente, numa cerimónia a ter lugar no Jardim Tunduru, na capital do País.

Este Banco foi constituído em Dezembro de 2007 e segundo uma estrutura accionaria a que um grupo de investidores internacionais – o Rabobank da Holanda (30,7%) , o KfW da Alemanha (20%) e o Norfund da Noruega (20%) – se juntou à Gapi-SI (29,3%) para implantar em Moçambique uma instituição bancária que privilegie os negócios no sector agrícola, refere o PCA do GAPI, António Souto, numa informação enviada ao «Canal de Moçambique».

O BT já está a operar provisoriamente com um balcão em Maputo e outro em Nampula, e planeia “abrir nos próximos três anos cerca de 20 balcões que permitam cobrir as principais zonas agrícolas do País”.

De acordo com a fonte que estamos a citar, o capital inicial do Banco Terra é de 185 milhões de Meticais, “mas existem já acordos que prevêem o seu aumento de forma a fazer face aos desafios a que esta instituição
se propõe”.

(Redacção) Canal de Mocambique

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Crise financeira mundial não afecta Moçambique


A Primeira-Ministra, Luísa Diogo, afirmou ontem, em Maputo, que a sanidade do sistema financeiro nacional ainda é uma realidade tal que o país não incorre em nenhum risco de perder valores no exterior devido à crise financeira mundial.
Para sustentar a sua afirmação, acrescentou que “dispomos de reservas internacionais na ordem dos 1.689 milhões de dólares norte-americanos para suportar cinco meses de importações de bens e serviços em conformidade com o estabelecido pelo Plano Económico e Social de 2008”.
Luísa Diogo falava na sessão do órgão legislativo do país, para onde se deslocou com o Executivo para responder às perguntas dos deputados sobre aspectos essenciais da vida social, política e económica do país.
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Começa obra para centro de inspecção de viaturas

É lançada hoje (10/09/2008) a primeira pedra para a construção das instalações do Centro de Inspecções Periódica de Viaturas, numa cerimónia a ser dirigida pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula.
O centro, cuja empreitada foi adjudicada à construtora Control Gold, estará situado ao longo da Estada Nacional 1, concretamente no bairro de Zimpeto, cidade de Maputo, devendo começar a funcionar a partir do próximo ano, segundo fonte do Instituto Nacional de Viação (INAV).
A inspecção periódica é uma das condições para a introdução do seguro obrigatório para carros particulares, medida que vai contribuir para a redução dos índices de acidentes de viação que ocorrem nas estradas do país. É que parte considerável desses sinistros deriva de problemas mecânicos dos carros em circulação.
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Corredor de Maputo é modelo na SADC - segundo avaliação da Associação das Empresas Ferroviárias da África Austral (SARA)

O CORREDOR de Maputo é considerado modelo em termos de parcerias, gestão e capacidade de atracção de negócios a nível da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), segundo avaliação da SARA, uma associação regional de empresas e instituições ligadas à actividade ferro-portuária. Até muito recentemente, o Corredor da Beira era assumido como referência a nível da região, estatuto que viria a perder devido à crise política que condiciona o desempenho da economia do vizinho Zimbabwe.

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No fim do Ramadão: Muçulmanos apelam à preservação da paz


UM ambiente de festa e de apelo à preservação de paz marcou ontem o fim do Ramadão, num ano em que os muçulmanos vinham observando o jejum desde 1 de Setembro. Com a tolerância de ponto concedida pelo Governo, foi possível que, logo pela manhã, os muçulmanos se concentraram nas mesquitas e noutros locais de culto, para partilharem aquele que constitui um dos momentos mais importantes da sua vida.

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Fazendo explodir duas ATM em Maputo e Matola: Assaltantes ensaiam novas formas de saque

Indivíduos pertencentes, ao que se presume, à mesma quadrilha de assaltantes, dinamitaram e fizeram explodir duas caixas de pagamento automático (ATM) do Millennium bim nas cidades de Maputo e Matola, entre uma e quatro horas da madrugada de ontem. O fenómeno, pouco comum entre nós, poderá ser o início de uma nova e violenta era de actuação dos larápios, uma vez que até este momento os bandidos invadiam os bancos com armas em punho, sacando dinheiro das caixas e até dos bolsos dos utentes ainda por depositar.

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Nacala vai ter maiores silos da África austral

O PORTO de Nacala, em Nampula, vai passar a ser o maior local de armazenagem de cereais da região austral de África, mercê da construção naquele complexo ferro-portuário, num período não especificado, de silos com capacidade instalada de 120 mil toneladas por ano, investimento que conta com capitais tanzanianos.

Fernando Couto, administrador do Corredor de Desenvolvimento do Norte (CDN), disse que com a instalação deste tipo de projectos no Porto de Nacala por parte da empresa Baresa, a província de Nampula não só se propõe conquistar o estatuto de “alavanca” na dinamização do processo de desenvolvimento das zonas norte e centro do país, como também prepara-se para ser um ponto de referência no âmbito do processo de integração económica dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Para além das habituais exportações malawianas de tabaco e açúcar, de produtos locais como a castanha de caju, algodão, sisal, madeira e outros, brevemente será exportada a partir do Porto de Nacala a banana da empresa Matarusca, que neste momento está a investir no cultivo industrial desta fruta, no posto administrativo de Namialo, distrito de Meconta, que se espera venha a abastecer não só o mercado interno, como também o europeu e americano.

A médio prazo, espera-se igualmente exportar através daquele porto os minérios de ferro que serão explorados no posto administrativo de Iapala, no distrito de Ribáuè. Tal irá implicar o aumento dos níveis de manuseamento e transporte de carga.

De referir que o Corredor do Desenvolvimento de Nacala passou três anos da sua privatização a ser uma empresa constituída por capitais inteiramente moçambicanos.

Avaliado em mais de 50 milhões de dólares norte-americanos, o Corredor de Desenvolvimento de Nacala, que preconiza a recuperação de infra-estruturas e aquisição de equipamento portuário, tinha até há pouco tempo accionistas estrangeiros como a Railroad Development Corporation (RDC) e a Edlow Resources (de capitais americanos), Grupo Tertir (Portugual) e Rebnnies (RAS).

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“PLANÍCIE SEM FIM” DE ELÍSIO MACAMO:

Elisio Macamo (centro)

Moçambique é um país cujos problemas não acabam

“PLANÍCIE sem fim”, titulo do último livro do sociólogo Elísio Macamo, lançado sexta-feira última, significa, numa das interpretações do autor, que os assuntos que dizem respeito à planície não acabam. Ou seja, os assuntos da esfera pública não esgotam. E se os assuntos não acabam, então, significa que o país também não termina. E por conseguinte, os problemas de Moçambique não têm fim. Não acabam”.

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